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Fargo By Paulo





Episodio 1x1 - Nota 9 2015-10-03 01:31:41

Piloto interessante e super competente! Fargo me surpreendeu em praticamente 1h de duração. O único desconforto que tive foi o fato da série ora ter um rosto sério, ora um humor negro com suas pegadas de momentos cômicos. Realmente eu não consegui levar muito a sério nesse triller mixado a comicidade. Mas a proposta da série é muito bacana pra deixá-la de lado. E definitivamente irei continuar pra ver todo o desfecho. E com certeza, os momentos "no sense" da série desencadeiam boas reviravoltas. E de certa forma, faz a estrutura da produção ser intrigante.

Elenco bem escolhido e cada um ali se encaixou e desempenhou bem seu papel. No mais, o fato do cara receber conselhos de um estranho, chegar em casa e matar a mulher com um martelo, já prova o nível loucura da série.

Episodio 1x10 - Nota 10 2015-10-04 14:37:35

Decidir ver Fargo foi uma das melhores descobertas que fiz esse ano. Por fim, acabei descobrindo aqui pelos comentários que a série não é verídica, mas sim uma brincadeira por parte dos produtores. Mas chega um momento que quando você termina de vê-la você percebe a total genialidade da produção, sendo baseada em fatos reais ou não. Ao longo desses 10 capítulos, Fargo mostrou ser espetacular e brilhante, e o que eu achava de uma série drama, de suspense, e mistério, dosado no humor negro, onde não cairia no meu gosto, a série acabou me dando de um belo soco.

Elenco bem inserido e os personagens centrais, Lester Nygaard e Lorne Malvo (menção honrosa a Martin Freeman e Billy Bob T.), desempenharam fantasticamente seus papeis em que foram designados. E tecnicamente falando, Fargo não deixa a desejar nesse nem mesmo em outros aspectos, já que possui um roteiro bem escrito, diálogos precisamente construídos e uma direção impecável.

O mais incrível dessa série, além dos fatos supracitados acima, é o uso de metáforas, parábolas e analogias que Fargo faz uso em suas reviravoltas, dando uma maior contextualização a trama e mergulhando bem nos dilemas dos personagens. Quando eu me refiro aos personagens, me dirijo precisamente a Lester e ao maior antagonista da série, Malvo. E ao passo de que já temos em mente de que Lorne é um assassino de huge calibre, o sensacional é ver Nygaard se equiparando a ele em certo estágio da trama, como por exemplo, o momento que ele arquiteta um plano em cima do próprio irmão, e sendo calculista e frio com a morte de Linda (inclusive de sua primeira esposa também), revelando uma transição de personagem, assim como sua dualidade.

Essa SF finale deu um desfecho perfeito a Fargo. E foi brilhante ver como o imortal Malvo morreu na sua mais estúpida situação, ao passo do fim de Lester que reservou uma bela morte sendo engolido pelo gelo. A série não provou de clichês dando um desfecho carismático a Gus e a Molly, e contra todas os desenganos e insatisfações, os dois mereceram um bom final. A única objeção que tive foi a série não mostrar onde irmão de Lester parou, mas obviamente com a descoberta das gravações de Lorne e Lester, é mais provável que ele tenha saído da prisão.

No mais, ótima minissérie. Drama curioso, intrigante e competente em sua proposta. Ansioso pela 2nd temporada que já começa daqui a 3 dias!

Episodio 1x10 - Nota 10 2015-10-22 02:20:37

Sim, é basicamente isso!

Episodio 2x1 - Nota 9 2015-10-12 01:07:40

Vem Fargo, vem pra me chamar mais uma temporada de perfeita!

Episodio 2x1 - Nota 9 2015-10-17 00:25:05

Sim, os produtores fizeram uma certa brincadeira com essa informação. Os acontecimentos não são verídicos.

Episodio 2x1 - Nota 9 2015-10-17 00:38:25

Ué, mal estreou a temporada e já encontramos esses tipos de jargões por aqui ? Primeiro, Fargo não é True Detective, e segundo, essa foi a melhor temporada do ano de acordo com o Metacritic. Então nada a ver esse tipo de comentário, sendo que a série retornou num ótimo ritmo. Não subestimemos. Se a critica ovacionou a temporada, então teremos 10 capítulos pra analisar se as críticas fazem jus ou não.

Não há necessidade de comparar, ou há ?

Episodio 2x1 - Nota 9 2015-10-17 01:30:01

Retorno espetacular, Fargo não me decepcionou em nenhum aspecto! E é um primor ver como ela se mantém segura na mesma atmosfera que sua antecessora. Não vejo isso como falta de criatividade por parte dos produtores, até porque o cenário de uma produção imprime uma certa personalidade sobre aqueles que moram ali, além de ser um fator importante de uma série, mas essa ambientação em dose dupla confere um dos maiores charmes de Fargo. E todo esse cenário que ela proporciona de uma cidade pacata, mas ironicamente falando porque ela é permeada por acontecimentos mirabolantes e sangrentos, ao passo de seus personagens peculiares, transforma toda a história ao redor de Fargo convidativa e intrigante. E paralelamente a isso, textos refinados, um roteiro bem escrito, produção e direção fieis, conferem mais uma vez a grande qualidade que essa série tem.

O humor negro em está sua dose perfeita e já recheada por reviravoltas competentes. Eu estava jurando que Peggy estava em um affair, mas que nada, Fargo vem e me mostra que ela tinha atropelado Rye e que o tinha levado pra casa numa boa. Perfeito, me pegou de jeito! E o drone ? Já estou curioso pra saber do que se trata.

Não entendo como essa premiere está com 8.8, sendo que o capítulo não é digno desta nota. Estou confiante de que a temporada será tão boa quanto sua antecessora, e irá fazer jus a todas as críticas dadas a seu segundo ano. Com um timing perfeito de acontecimentos, sem ser forçada, Fargo mostra o porquê que é uma das melhores da atualidade.

Episodio 2x1 - Nota 9 2015-10-22 11:38:51

Trilha sonora, isso, bem lembrado!

Episodio 2x2 - Nota 9 2015-10-22 13:07:21

Before the Law foi tenso e recheado por ótimos diálogos. Incrível como Fargo sempre mantem seu charme numa fronteira entre surrealismo e verossimilidade. E essa dinâmica de contar acontecimentos surreais é o que torna toda a história espetacular. E independentemente do enredo não ser baseado numa narração verídica, Fargo é brilhante. Os textos são tão precisos ao passo dos eventos serem meticulosamente executados, que o proposito da atmosfera de tensão e mistério a cada minuto é alcançado.

Floyd me surpreende porque tem aquela cara de durona. Sob seu comando, acredito que ela irá fazer de tudo pra que Dodd encontre Rye (apesar de estar morto). Com certeza, eles serão os antagonistas da temporada juntamente com Milligan e os irmãos Kitchen. Peggy retoma o trabalho na loja de beleza, enquanto Ed fica em casa para limpar a garagem e dar um jeito no corpo de Rye. E é nesse momento que ocorre o timing perfeito dos acontecimentos (inesperados). Lou passa na loja do Ed exatamente no momento em que ele faz picadinho do Rye, e num jogo de malabarismo na queda da moeda, Ed faz o seu melhor para distrair Lou de perceber que ele está colocando partes do corpo de Rye em um moedor de carne. Foi sensacional esse sequenciamento. São momentos como esse que Fargo não deixa de ser Fargo.

No mais, abismado como ainda teve uma galera que não tinha conhecimento de que a "história real" era uma brincadeira por parte dos produtores. Na minha opinião, esse lance é uma particularidade que dá mais charme a série.

Episodio 2x3 - Nota 9 2015-11-01 17:17:50

Exatamente. É algo que nunca entenderei também!

Episodio 2x3 - Nota 9 2015-11-02 15:58:47

The Myth of Sisyphus marca uma sequencia de três ótimos episódios de Fargo. O melhor desta temporada está sendo Ed e Peggy lidando com os desenganos e insatisfações dado a morte de Rye e toda essa procura da família e dos capangas por ele (mesmo que não dê em nada). Como quando por exemplo, Betsy especula pra Hank com precisão que Rye poderia ter sido vítima de um atropelamento. Nesse instante, Peggy ouvindo isso, bola um plano pra que Ed cubra os danos causados ​​pela colisão do carro. Essa confusão foi bacana, e até o final da temporada, eles vão ter que improvisar e disfarçar bem pra que a verdadeira revelação da morte de Rye não venha a tona.

Lou teve um pouco de destaque no capítulo, o que eu gostei bastante. Fargo como é comandada por mafiosos como o Dodd, Milligan, Lou é um policial que soube enfrentar todos eles. Foi muito tenso quando ele deu de encontro com toda a família Gerhardt, peitando Dodd com toda aquele discussão de palavras afiadas entre eles, reforçada pela voracidade de Floyd. E posteriormente, quando Lou encontrou Milligan e os irmãos Kitchen no escritório do Juiz Mundt, ocasionando outro bom impasse.

Quanto a essas críticas da temporada, não entendo como possam ficar metendo pau em todo santo episódio. Até parece que nem viu a primeira temporada e não sabe que Fargo possui ritmo lento e tem como volante do roteiro,a imprevisibilidade dos eventos. Os elementos de um bom episódio não estão só enquadrados em cenas de ação e tiroteio, mas também na soma de bons diálogos. Portanto, a temporada está ótima, que implicância tosca!

Episodio 2x4 - Nota 9 2015-11-08 16:30:45

Fear and Trembling serviu perfeitamente pra dar introdução a segunda parte dessa temporada de Fargo e era isso que estava esperando. Enrolação e encheção de linguiça não é típico de Fargo, e a mecânica do capítulo fluiu dinamicamente dando transição a guerra mafiosa travada entre os Gerhardts contra os Garretts, incluindo o núcleo que envolve a morte de Rye.

Definitivamente agora com o declínio da contraproposta de Floyd, os Garretts irão expandir, de forma corporativa, as atividades ilegais de seus negócios, independentemente da aliança proposta por Floyd, já que principalmente ela quer ter controle sobre a maioria das cidades americanas. Fora que depois que os capangas do Bulo foram espancados pelo o Dodd, é claro que não haveria trégua nenhuma entre eles, o que resultaria na grande eclosão de uma guerra sangrenta e mafiosa na cidade de Fargo. Além do mais, com o marido dela morto, tudo o que Dodd quer ver também é a mãe morta pra assumir o controle de tudo e fazer seu próprio império, o que dará mais ênfase a toda história do segundo ano da série. It's war!

A investigação meticulosa de Hanzze foi o pivô responsável por nos dar um pequeno story development no que diz respeito sobre a morte de Rye. Embora já evidente que uma busca por ele não resulte em nada, será interessante ver toda a confusão envolvendo os Blomquists com toda essa mentira que envolve eles, e logo depois que eles negaram ajuda do Lou, eles estão mais ferrados do que nunca. Através das provas, Hanzee já corroborou que eles foram responsáveis pela morte de Rye, e não vai demorar muito pra os Gerhardts cair matando em cima deles.

O capítulo teve uma filosofia bem interessante utilizando a situação de Betsy como metáfora ou crítica sobre o discernimento do certo e errado. Fazendo uma estreita mas clara linha de conexão com Edd e Peggy, que apesar de serem pessoas de boa índole e moral, acabam no final do dia fazendo más escolhas e entrando em críticas situações.

No mais, com um roteiro consistente e sólido, entre outros parâmetros pelas quais Fargo se destaca na atualidade, essa temporada está magnífica, e longe de se entregar a clichês. Fargo é sensacional!

Episodio 2x5 - Nota 10 2015-11-15 15:06:20

Nossa, que lindo velho! Utilizando essa referência, vemos que certamente essa é melhor filosofia extraída quando pensamos em Ed e Peggy. Entre tantos momentos infortunos e situações críticas, vemos que eles buscam o melhor de si neles mesmos. Eles são pessoas de boa índole e carácter, e não há nada mais primoroso que ver o amor e a confiança que um nutre pelo o outro, nos mais pesares das situações. Parece clichê mas não é.

Fargo é genial. Não entendo como possa ser tão subestimada. As pessoas precisam disso.

Episodio 2x5 - Nota 10 2015-11-19 02:07:32

Eu sempre assisto o capítulo na primeira oportunidade que tenho a legenda, mas demoro muito pra fazer um comentário, pois gosto bastante de escrever um pequeno texto, e como se trata de Fargo, é claro que merece um pequeno espaço para crítica, então nesse caso não importa o tempo.

Na verdade, tô aqui só pra reforçar o quão brilhante tá sendo a escrita dessa temporada, e The Gift of the Magi é mais um capítulo primoroso desse segundo ano da série. Lento aos 40min, mas sem perder o charme típico, o capítulo foi mixado num bom drama conflituoso no início, com Dodd fazendo a cabeça de Floyd pra que ela iniciesse uma retaliação contra Kansas City, rendendo um bom sequenciamento de tiroteio e sangue entre os homens de Bulo e o capanga de Dood, Hanzee. Já no final aos 15min, Fargo nos deu o grande clímax do capítulo com a situação do (futuro ou não) açougue de Ed em chamas, fruto de uma inconveniência gerada por Dodd, na decisão de matá-lo por acreditar que ele tenha sido o responsável por matar Rye. Nesse momento me surpreendi bastante, pois quando se trata de Ed temos aquela impressão de que ele é um cara bobo, mas as aparências enganam, e ele soube completamente lidar com a circunstância.

Ao vender o carro, a decisão de Peggy pra mim foi realmente muito singela, inclusive quando ela chegou em casa com toda aquela felicidade querendo contar ao marido como conseguiu parte do dinheiro que ele precisava, pois ela desistiu do seu curso pra realizar o sonho de Ed, que seria comprar o açougue, o negócio na qual ele dizia que era o sonho da sua vida. No entanto, entre desenganos e insatisfações, tudo se desvanece e dá errado, e como parte de incidentes e más escolhas, mesmo que as intenções tenha sido as melhores, acredito que Ed e Peggy agora irá enfrentar algo muito maior no próximo capítulo. Embora eles tenham recusado a proposta de ajuda de Lou, penso que chegará um momento em que ele irá ser a única válvula de escapa deles dois.

No mais, uma coisa que percebi no episódio é como o mesmo jogo rítmico da trilha sonora nunca perde seu efeito em cenas de tensão, como quando por exemplo, Charlie entra no açougue, há aquele jogo de conversa dele com Noreen e inicia-se a trilha de fundo, assim como vários outro momentos em que a série investe nesse recurso. Já outra característica peculiar de Fargo é a preservação de um bela fotografia, e no timing perfeito de acontecimentos, em destaque neste, na oficina, como quando Peggy reflete por alguns segundos e mais tarde, tem uma grande mudança no coração, na qual no final, decide que irá vender o carro.

Episodio 2x6 - Nota 10 2015-11-22 12:47:46

Eu tive um sorriso maldito no meu rosto do começo ao fim neste capítulo, assim como eu tive aquela pequena apreensão que um dos os mocinhos da temporada acabasse morto, dado a extrema tensão nos 45min de tela. E como disseram abaixo, é inevitável, Fargo é assim. É difícil ir de embate contra todas as críticas de melhor temporada deste ano quando todas elas fazem sim jus a todo o conteúdo de alta qualidade que está sendo mostrado. Meu senso de grande admirador dessa série não me permite dizer que o segundo ano de Fargo está sendo superior que seu antecessor, até porque a primeira temporada foi impecável, mas posso dizer que essa 2nd temporada está inteligentíssima e longe de meros clichês televisivos (reforçando os comentários abaixo), sendo assim tão equiparável quanto a primeira.

Divido entre os danos colaterais da guerra entre os Gerhardt e Kansas City, e com um excepcional malabarismo para libertar Charlie e Ed da prisão, Rhinoceros marca um dos capítulos de Fargo onde todos os componentes e personagens da série estiveram em perfeita harmonia, timing perfeito de acontecimentos e com um pequeno toque de surrealismo dosado. Não é necessário frisar novamente o valor do acervo literário e filosófico de Rhinoceros, com o poema surrealista "Jabberwocky" de Lewis Carroll, recitado pelo o Mike, indo de encontro a uma verdadeira retaliação contra a família Gerhardt. Tal poema, juntamente com os elementos intrínsecos e a soma de decisões dos personagens, ao passo da fragmentação de imagens permitindo duas perspectivas ao telespectador, como quando, os Gerhardts se movimentam enquanto Lou pede ajuda a Karl, mostra todo o propósito de uma peça com tudo o que Fargo vem fazendo este ano.

Além dos fatos supracitados acima, o sensacionalismo deste episódio esteve na maioria das situações. Em primeiro plano, quando observamos Karl simultaneamente bêbado, aterrorizado, incoerente, e descontroladamente heróico no momento em que ele convence (com um grande poder de oratória como tática de atraso) Bear de ir para casa, ganhando tempo pra que Lou e Ed se esgueirarem pela floresta. Já no segundo plano, com o confronto na casa Blomquist por Dodd. É interessante de minha parte dizer como muitas das vezes já tive a sensação de que Peggy fosse uma mulher boba, apesar de ser ousada, determinada e sonhadora (poucamente surtada). Mas que nada, Peggy vem e me mostra que as aparências enganam, mostrando uma grande vantagem de poder sob Dodd, o atacando. Nesse momento, vale também frisar o destaque que as pilhas de revistas (convenientemente colocadas) deram na situação, transformando o porão em um grande labirinto, o que permitiu Peggy realizar todo seu movimento.

O pensamento de Lou rápido, e a loquacidade de Karl sob pressão, conferiu elementos de um episódio que começou parecendo extremidades apocalípticas, no entanto, acabou com uma relativamente baixa contagem de corpos. Há, obviamente, ainda muito potencial para um assassinato e caos à frente (entre a retaliação de Mike Milligan à Hanzee na busca contínua de Ed). Rhinoceros demonstra que a ameaça da violência, quando executada corretamente, pode ser tão potente como uma ferramenta narrativa, quanto a conseqüência fatal resultante da violência (sangue).

No mais, depois de um textão (que é super merecido mesmo), só posso dar destaque, como muitos aqui fizeram, a bela fotografia da série e a soma da boa escolhida trilha sonora dada a Fargo. Elementos como esse, juntamente com um enredo intrigante, e personagens carismáticos, posso afirmar que nenhuma produção atual que acompanho chega ao mesmo nível de conteúdo de Fargo. Essa série é incrível em todos os aspectos, não me canso de dizer, o único problema dela no final das contas é ser tão subestimada.

Episodio 2x7 - Nota 9 2015-11-27 12:38:39

Que interessante! Enquanto temos a temporada em grande foco no conflito de gangues mafiosas na cidade de Fargo, no meu ponto de vista, Hank, o pai de Betsy, teve toda minha atenção voltada a dúvidas sobre ele nesse sétimo capítulo de Fargo. Hank transparece ser um pai maravilhoso, vovô coruja, policial corajoso e ser humano decente. Ele muitas vezes afirma que seu tempo na guerra o endureceu, mas nesse instante, também vejo como suavizou ele, o fez mais compreensivo.

Embora, os 48min de tela deste capítulo não tenha exclusivamente se voltado a ele, Hank me instigou, e seu personagem fez um reflexo das coisas inexplicáveis e voadoras que apareceram lá no piloto. Quando ele solicita Betsy para ir à sua casa e cuidar de seu gato, lá ela abre uma porta e encontra uma câmara de horrores, uma sala cheia do chão ao teto com os rabiscos aparentemente esquizofrênicos de um ufólogo obcecado. Ponha de lado o fato de que, para efeitos de Fargo, objetos voadores não identificados podem ser sim algo muito real, e isso não chega a ser improvável, no entanto, Hank não sabe disso com certeza. Quando ocorre essa cena, o que marca é a expressão de Betsy. O que ela vê o pai como um homem velho que se permanece em casa, cuidando do que lhe resta na vida, na verdade ele fica trancado em um quarto, debruçado sobre livros cheios de bobagens, decifrando um alfabeto estrangeiro inexistente, lentamente perdido na mente.

É isso que me leva a dizer novamente o quão Fargo é genial. Em certos pontos da história dessa produção, vemos como ela desnuda a camada de civilização, do progresso, e da humanidade, como se seus personagens se envolvessem em casacos de inverno contra o frio e as retirassem. Como ela revela o lado obscuro e desconhecido da humanidade através de sua sátira sombria, cheia de surrealismos, mas também de verossimilidade. Ao mesmo tempo que você se perguntaria como alguém poderia fazer outra pessoa de picadinhos sem a mínima importância, você se surpreenderia ao encarar uma grande camada da descrença e se chocaria com verdadeiro quadro da realidade, do não revelado, do não descoberto, e Betsy ao descobrir esse fato sobre o pai mostra um fragmento dessa pauta. Fargo não é só entretenimento, é também uma reflexão da humanidade concebida sob seus conceitos do certo e errado, do realismo e do inexplicável, da índole e do massacre das decisões humanas, tudo isso exponenciado nas atitudes dos personagens desta série.

No mais, que trilha sonora! Fiquei maravilhado com o sequenciamento do massacre inicial do capítulo, acompanhado sob a trilha sonora de Locomotive Breath, do Jethro Tull (que aliás, tive que pesquisar). Isso é perfeita dose daquilo que foi o cenário musical dos anos 70, o que na verdade cai bem com toda essa atmosfera de Fargo, dando um charme a parte nesse segundo ano da série. Não tenho mais nada a declarar. Que série amigos, que série!

Episodio 2x9 - Nota 10 2015-12-10 14:03:05

"E assim, chegamos, talvez, ao capítulo mais sangrento na história longa e violenta da região Centro-Oeste. E aqui, falo de Luverne, Minnesota, 1979, comumente chamado por leigos de o 'Massacre de Sioux Falls'. Os leitores saberão porque apresento este caso como um crime de Minnesota, mesmo a maioria dos assassinatos tendo acontecido em Dakota do Norte e do Sul. Mas creio que a chave para entender este crime complexo e cheio de nuances é concentrar-se no açougueiro e na esteticista de cidade pequena. Ed e Peggy Blomquist tinham apenas 29 anos na noite em que suas vidas mudaram para sempre." - Martin Freeman.

Obra-prima, obra-prima! Tremi só com essa intro. Fargo dando uma pisa de roteiro, direção, autenticidade e fidelidade de criação. Brilhante. É o segundo Globo de Ouro de Série Limitada já merecido! Eu preferia escrever um mega texto como faço comumente, mas as palavras já ditas por mim em capítulos anteriores afirmam o quão essa produção é de outro mundo, e perfeitamente bem escrita (e, infelizmente, subestimada). Sem mais delongas, melhor série/temporada do ano (superando a novata, Mr. Robot, e outras) e The Castle, como um dos melhores, intensos, memoráveis, breathless e perfeitos capítulos do ano.

Que série amigos, que série!

Episodio 2x9 - Nota 10 2015-12-10 14:40:42

Quanto ao Patrick Wilson ser indicado o Golden Globe, não tenho a mínima ideia se ele possa ganhar (não afirmando que ele não teve destaque em Fargo, é claro que ele teve) mas em relação a Kirsten Dunst, ah meu meu caro, nesse caso temos em primeiro plano uma atuação e interpretação de personagem que não merece ser ignorada. Peggy Blomquist, com toda aquela carinha de boba, no entanto, firme, voraz, otimista e determinada, Kirsten foi certamente uma grande figura feminina que se destacou dentre tantas mulheres que temos em frente à tela. Já podemos dizer então que é super merecido o Globo de Ouro. Que venha as estatuetas pra Fargo!

Episodio 2x10 - Nota 10 2015-12-25 18:22:25

Tão chata que foi indicada ao Golden Globe!

Episodio 3x1 - Nota 10 2017-03-29 21:46:41

Fargo é o tipo de série que estabelece novas definições de viver a vida. Eu venero Fargo todos os dias de minha vida. É meu ar, meu elixir, meu pôster fixado com super cola na minha face. É meu tempo que não é perdido vindo aqui pra falar essas coisas loucas de um seriador louco sobre uma série loucamente incrível. Gente, vocês me entendem? Que essa temporada seja tão foderosamente incrível quanto todas as outras só pra eu esfregar na cara dos meus amigos o simbolismo da perfeição. PS: Carrie Coon, meu tesão!

Episodio 3x1 - Nota 10 2017-04-14 21:38:40

Era uma vez uma série perfeita chamada Fargo...and this is a true story.

Episodio 3x1 - Nota 10 2017-04-19 16:28:30

Bem, saiba que FX tem as melhores relíquias da atualidade, inclusive, tenho o prazer de lhe recomendar The Americans. Ela é tão equiparável quanto Fargo, senão melhor.

Episodio 3x1 - Nota 10 2017-04-20 14:22:28

Mas gente, como é que a segunda temporada de Fargo foi pretensiosa, sendo tão bem avaliada pela crítica especializada? Sou suspeito pra falar que não tomo o Metacritic e o Rotten Tomatoes como termómetros de qualidade, mas quem quiser tá aí pra ver que em todos os sites e fóruns de discussão a segunda temporada foi unânime de avaliações positivas, até inclusive, pela atuação da Kirsten que deu um personagem memorável com a Peggy.

A segunda temporada teve referências de No Country for Old Men , do incidente de Val Johnson em Minnesota - por causa da ascensão do gênero Sci-Fi na cultura Pop dos anos 70 - como a Jéssica bem apontou -, do próprio filme Fargo, até mesmo referências literárias. Então, Elaine, você pode até não gostar da temporada como é de direito seu, mas o senso comum e as críticas dizem totalmente o contrário daquilo que você chama de pretensiosa. Fargo em sua segunda temporada deu uma continuidade excepcional pra quem estreou no primeiro ano de forma magnífica. Me desculpe mas, você chamar ela de pretensiosa sem dar argumentos mais claros e menos sucintos invalida seu posição de rebaixar a temporada. Noah Hawley merece todos os elogios possíveis pela excelente continuidade da obra dos Coen.

Episodio 3x1 - Nota 10 2017-04-20 17:16:05

Well, ainda bem que não é somente eu que tá provando o contrário. E não dá mesmo pra levar a sério teu comentário já que tu assistiu só um episódio de The Americans e já quis definir a série inteira. Desculpa mas tu pegou feio.

Episodio 3x1 - Nota 10 2017-04-20 17:18:15

Lembro que tu foi aquela usuária que criticou o piloto de Insecure. Todo mundo gostou menos tu. Por favor, não se torne aquele usuário que tem o avatar do Tobias Funke, porque ele critica negativamente e raramente gosta de algo.

Episodio 3x1 - Nota 10 2017-04-22 17:56:32

Não basta ser apenas dirigido pelo Noah Hawley. Tem que ser escrito, e se bobear, a obra-prima inteira é criada por ele. Um gênio desses bicho, que retorno extraordinário.

Episodio 3x1 - Nota 10 2017-04-22 18:02:07

Noah Hawley criou Fargo e no início desse ano provamos de um alucinógeno chamado Legion. E aí estamos vendo The Leftovers com a explendorosa Carrie Coon e como se já não bastasse, ela vem pra protagonizar em Fargo também. Que salada deliciosa que recebemos nesse semestre, hein? Noah Hawley é meu pastor e nada me faltará!

Episodio 3x1 - Nota 10 2017-04-23 01:02:58

Depois de acompanhar Lester Nygaard e Peggy Blomquist em suas sagas quase que surreais, já é um ritual em Fargo ver que suas premieres a história verídica sempre se precede na narrativa de que o grande cataclisma final é gerado por um simples erro, uma simples e pequena bola de neve que vai descendo da colina e vai se tornando uma grande bola demolidora de tudo o que está pela frente. No terceiro ano de Fargo, a gente vê que essa premissa é retomada com muito gingado, inclusive, com muita soberba por parte do Noah Hawley com essa cena de abertura que é extremamente bela e totalmente emblemática. Nela, sem ser muito didático nos detalhes, vemos um homem que nega ser Yuri Gurka, que nega ter matado alguém, que confirma que sua esposa estava em casa quando a polícia chegou para prendê-lo, mas é dito para ele que se tudo isso fosse verídico, o Estado teria que estar errado. "Não estamos aqui para contar histórias. Estamos aqui para dizer a verdade." Essa é a frase que a cada temporada de Fargo nos é dado, e como um constante lembrete, a história é camuflada ou vendida como verdade. Fargo é um novo jeito de contar as coisas. É uma delícia.

E essa saga, esse jogo de contar a verdade se segue, e dessa vez com os já poderosos e divertidos personagens de Nikki e Jay. Incrivelmente eles me lembram muito a Peggy e o Ed, só que eles são muito menos romantizados e mais pincelados como uma dupla ambiciosa. Bem, pelo menos a Nikki que parece estar alí do lado do Ray pra lucrar. Na primeira vez que vi o Ray junto com a Nikki, tive aquela impressão de que ambos seriam a dupla Bonnie e Clyde. Mas tudo o que Ray quer é pôr as mãos num selo valiosíssimo que pertence ao seu irmão, que de primeira, logo recusa o pedido causando a problemática do capítulo. Como as coisas em Fargo nem sempre dão certo e que, porventura, tomam rumos extremamente drásticos, Ray decide tomar as coisas no sentido mais bruto e contrata um capanga para roubar o selo. Desfecho da história? Maurice acaba perdendo a localização certa do local, acaba matando Ennis Stussy, acaba fazendo coisas que nem mesmo eram pra ter feitas. Seria um erro leviano se ele apenas tivesse errado a casa, roubado e ter ido embora. Mas matar alguém sentencia com certeza uma série de merdas que podem acontecer pela frente. Isso é só o começo.

E Nikki, que mulher habilidosa ela - minha Winstead está incrível no personagem. Eventualmente as coisas envolvendo o erro de Maurice quando ele entra na casa acabam esquentando, com direito a pistola apontada na cabeça e pedido de suborno já estipulado. Mas é surpreendente a forma como ela desdobra a situação a seu favor na segunda tentativa de eliminar essa ponta solta que poderia causar um inferno na vida deles. E a jogada que é bem drástica acaba sendo na verdade a solução deles: um ar condicionado de toneladas - sim, se é Fargo, vale a pena exagerar - é arremessado do alto de um prédio na cabeça do Maurice. Sem dúvidas, ficamos atônitos. Tudo acontece de forma tão rápida, mas precisamente de forma bem lenta pra que toda a jogada dê certo, que pelo menos eu, fico me perguntando se se Maurice não tivesse parado para fumar, nada daria certo. Lembra do Maurice abrindo a janela do carro e perdendo a nota? É uma coisa bem surreal, mas nada impede de realmente ter acontecido, porque são nesses pequenos detalhes que fazem toda a merda acontecer. No fim, tudo vai ser apenas um mero acidente, embora com duas pessoas já mortas. Fargo tem esses toques bem tragicômicos, e é divertido porque tem uma janela do mundo real, no que pode ser crível.

Episodio 3x1 - Nota 10 2017-04-23 12:12:11

Me refiro a produção televisa.

Episodio 3x1 - Nota 10 2017-04-27 12:34:19

Essa temporada terá definitivamente links entre os arcos centrais. É de costume do Noah Hawley malear dois núcleos de história que no final acabam se colidindo, como pode ter nesse da Gloria com o do Emmit. Só não sei como, porém, provavelmente terá. E por falar no Emmit, McGregor está devastador em ambos os adereços de cada seu personagem. Será uma surpresa acompanhá-lo nessa jornada de personalidades distintas. Seria o V.M. Varga o antagonista da temporada? Pelo menos é o que a aura de Lorne Malvo dele indica. E como falar sobre acabar algo se apenas está só começando? Parece muito intimidador, não concordam? Não sei não mas esse lance de investimento em cima do Emmit ainda vai dar muito o que render e provavelmente não será coisa boa.

Já deveria ter falado de antemão, mas o personagem da minha querida Coon me empolga. Gloria é forte e tem tudo pra ser uma personagem de peso nesse ano de Fargo. Inclusive, é muito curioso falar em conexões já que o lado da história dela tem conexão com a segunda temporada. Ela encontra aquele "esconderijo" no solo com livros de ficção científica, o que nos leva ao personagem do Sheriff Hank, pai do Lou na segunda temporada, que era viscerado em temáticas ufológicas. Será que a temporada dará uma continuação mais obscura desse tema? O selo que o Ray quer tanto capturar tem uma imagem de um homem levantando uma rocha em cima de uma colina. Fica a pergunta: Isso é referência ao O Mito de Sísifo, um dos capítulos da segunda temporada de Fargo, ou é algo a mais? Em ressalve, os nomes dos livros são The Dungeon Lurk e The Planet Wyh.

Episodio 3x3 - Nota 10 2017-05-13 02:09:20

Se esse foi um dos melhores episódios da temporada? Caraleo, foi um dos melhores da série!

Noah Hawley é um gênio da dramaturgia e da metalinguagem. Loplop e Palindrome foram totalmente esnobados nas categorias de direção e roteiro nas premiações passadas, The Law of Non-Contradiction não merece ser. Esse capítulo é tão belo, tão cheio de enigmáticas, tão balanceado no leve humor negro fascinante e peculiar de Fargo, que merece uma estatueta só pela existência dele. Sério, um capítulo todo regido pelo personagem da Gloria não dá pra não venerar. Lindelof vem criando em The Leftovers uma grande margem de questões não respondidas, sempre interpretativas. Isso ao mesmo tempo que nos convida a mergulhar no submergir da trama mesmo que fiquemos loucos e perdidos, também deixa a grande confiança e euforia de que tudo terá um magnífico significado no final.

Hawley não faz diferente e segue na mesma narrativa. Numa recontagem intrigante, remodelada e fantástica no terceiro ano de Fargo, Noah segue como um criador supremo em tudo o que ele vem contando dessa história verídica desde a primeira temporada. Sempre digo que Fargo é um novo jeito de contar as histórias mais mirabolantes com seus personagens encantados, estúpidos e destrambelhados. E Noah Hawley é o contador de histórias mais versátil e brincalhão que conheço do mundo das série. Quem disse que tudo isso era sério? Mas também quem disse que isso não poderia ser real? É fascinante, não tem pra onde correr. Enfim, capítulo digníssimo da série. Fargo não precisa de ação pra ser inteligente. Quando bem contada, a ação pode muito bem ficar suspensa e deixar as coisas fluírem do jeito que são. É quase um crime esse capítulo não estar entre os dez melhores. Estou besta, boquiaberto com tamanha genialidade.

Episodio 3x8 - Nota 9.5 2017-06-16 11:49:47

Que nível cinematográfico avassalador! Estou sem palavras.

Episodio 3x9 - Nota 9 2017-06-16 11:20:15

This is always a true story.

Nessa reta final, eu termino dizendo o que eu disse lá no início sobre a temporada: que ela iria iria ter a mesma marca de qualidade intocável de Fargo. E não errei em nenhum momento. Mesmo não carregando uma temática tão avassaladora que configure um ano tão lendário como a primeira temporada, ou como a segunda que é um oceano de criatividade mesclado das melhores idéias de direção do entretenimento, o terceiro ano de Fargo ainda nos mostra aquilo que nos faz aclamá-la pelo o que ela é.

Parafraseando um comentário sucinto que acabei encontrando em um dos fóruns da série, os méritos dessa temporada são os personagens e a grande avalanche em relação ao quesito emocional que eles vem tecendo. Eles podem não ser os mais complexos da série nem os que possuem as melhores histórias, mas as emoções que eles carregam recarregam nossa empatia automática por eles. As ligações de causa e efeito é o que define Fargo. Os pormenores de cada personagem está intrínseco e costurado no universo da mesma. E nesse ano, por causa de uma relação mal resolvida entre dois irmãos, situações acabaram se ramificando nas mais diferentes formas. Se ramificando não nas melhores formas, mas sim nas trágicas.

É inegável como o Noah Hawley não perdeu em nenhum momento sua magia em recontar as histórias mais destrambelhadas com fins trágicos. Isso é Fargo dizendo como uma ação gera uma reação e por conseguinte, como gera um cataclisma de acontecimentos sem freio. As referências dos Irmãos Coen, acoplada a grande gama de easter eggs brilhantes e muitas outras mais alusões ou menções filosóficas usadas em todo o percurso da série, me dá uma lupa com tamanha clareza de que esse ano sim tem a marca genial de produção que ela sempre foi. Fargo é fantástica mais uma vez.

Enfim, o capítulo passado teve um seguimento cinematográfico avassalador. Foi um dos mais bem construídos junto ao 3.03. Aporia abaixou a poeira e foi mais esclarecedor, intimista, calmo, mas também com aquela percepção de que as coisas podem esquentar no último capítulo da temporada. Varga é um personagem desprezível, mas não tem como não dizer que a incorporação de seu personagem não seja algo louvável de se ver. Será que finalmente veremos ele pagando por todas as suas artimanhas soberbas em cima dos outros personagens? Será que Nikki terá novamente um dose dupla de vitória vingando assim a morte de seu amado Ray?

Episodio 3x9 - Nota 9 2017-06-17 17:40:49

Pior ela nunca vai ser.

Episodio 3x10 - Nota 10 2017-06-24 00:54:33

Fico muito feliz que tenham pessoas que compreendem o nível excelente que Fargo teve esse ano. Essa temporada pode não ter sido tão criativamente espetacular como os dois primeiros, mas mesmo assim, os elementos intrínsecos alí inseridos, as vastas referências, a mecânica já peculiar de contar a história de uma nova maneira, além é claro, do final chave de ouro, me diz que essa temporada foi sem dúvida um belo deleito. Fargo é muito além de uma série de infortunados eventos. É muito além da ameaça de violência que pode até mesmo se sobrepor da conseqüência fatal resultante da mesma.

Ela é um conjunto enriquecido de detalhes, quebra-cabeças, personagens que, pela sua terceira vez consecutiva, são excelentemente muito bem costurados e desenvolvidos. Enfim, tenho um enorme carinho e veneração por Fargo. Eu adorei a temporada não porque eu chupo as bolas do Hawley, mas porque quando ele me pede um voto de confiança, sabemos que no final ele impressionará a todos nós, como ele fez nesse fantástico, ambíguo, porém, conciso capítulo. Tiro o meu chapéu pra todos os personagens da temporada que foram muito carismáticos. Pra quem não entendeu, isso também resume a terceira temporada. Síntese emocional. Eles podem não ser os mais complexos ou os que possuam as melhores histórias, mas o registro de personalidade de cada um é automático à nossa percepção devido o quão sedutores eles são. Enfim, sem muito a acrescentar mais do que já foi dito. Fargo merece elogios.

Menção honrosa à: Carrie Coon, Elizabeth Winstead, Ewan McGregor e a David Thewlis.

Episodio 3x10 - Nota 10 2017-06-25 14:24:03

Pois só tu que odiou.


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Paulo

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