1981
Diane, em um determinado momento desse terceiro período da série, ao conversar com outro médico, afirma que em breve poderão chamar de “genocídio” a negligência do governo em relação ao “câncer” que estava matando homossexuais no início da década de 80. E achei isso tão preciso. Porque realmente é de revoltar como o governo americano simplesmente ligou o “foda-se” para a situação e deixou sabe-se lá quantas pessoas morrerem sem nem ao menos saberem com o que estavam infectadas.

E não só isso, mas ver que a infecção aumentou o ódio de pessoas homofóbicas, usando essa doença como “punição de Deus”... Haja paciência. Aquele depoimento do “pastor” na TV. Depois o pobre do Cleve sendo esfaqueado e em seguida agredido no meio da rua. Que época tenebrosa – mas se parar pra pensar que esse tipo de intolerância existe até hoje, pleno 2017, isso fica mais assustador.

Ken e Richard com resultados positivos: não consigo lidar.

Por fim, muito orgulho de ver como o Cleve realmente abraçou e liderou essa luta. E pensar que ele saiu de casa porque se viu escorraçado pelo pai por conta da sexualidade e olha como é a vida dele hoje. Claro que não é mil maravilhas porque ainda há muito o que enfrentar. Mas que dá um orgulho vê-lo tão maduro e tão determinado, isso dá.

Uma aula de história. Sigamos.

"We are going to live"
A série chegou no meu ponto de curiosidade, a época em que o surto de HIV ocorreu. A reação das pessoas quando estão com medo é realmente deplorável, o mais triste é que os órgãos governamentais só começaram a se mobilizar quando era definitivo o alto numero de infectados. Por fim, eles deram a volta por cima após o surto, sobreviveram.

Triste demais
Deve ter sido horrível viver nessa época em que a doença era desconhecida e ver tanta gente morrendo por causa dela

eu amo a ambientação, trilha sonora, roteiro, tudo maravilhoso nessa minissérie!!