A forma como constroem a personalidade do OJ e momento social da época é impressionante, realmente um ótimo documentário.

"i'm not black, i'm O.J" ata

essa primeira parte enfatizou bastante o discurso do o.j de nao se reconhecer como um homem negro e tentar a todo custo se embranquecer. fico imaginando a mente dessa pessoa, q era afundado numa sociedade branca e muita das vezes o unico negro naquele ambiente.... o ódio interno q ele devia sentir por ser negro e nao ser como as outras pessoas q ele convivia sabe, fico com um pouco de pena só por ESSE motivo, pq eu como uma mulher negra entendo mt bem o fator "embranquecimento" imposto sobre pessoas de cor nessa sociedade branca e racista.

Durante toda essa primeira parte do documentário, é enfatizada as palavras de O.J. Simpson sobre si mesmo: “Eu não sou negro. Eu sou O.J.”. Sempre disposto e determinado a se distanciar da raça. Nunca foi um militante, nunca respondeu pela causa que era predominante (e ainda é até hoje) entre os negros contra o racismo e a violência policial. O que podemos entender é que, mesmo com esse tom de pele, O.J. gostava de se enxergar como uma pessoa branca.

Isso torna a coisa bastante curiosa, levando em conta os eventos futuros e o julgamento que definiu a vida dele (e sabemos muito bem a razão por trás do veredito, mas chegaremos lá).

Em suma, gostei dessa Parte 1. Construíram bem a narrativa, mostrando a ascenção de O.J. à fama, definindo seu comportamento como ele já era: absolutamente egocêntrico, centrado em si mesmo e que se dane a dor dos outros.

BTW: Esse documentário não é uma série. Ele é um filme de 7 horas de duração que foi dividido em cinco partes para ser exibido na TV.

Eu gostei, tá bem produzido e o conteúdo mostrado foi muito bom. Pecaram muito na duração de cada episódio, acho que 1h30min torna uma coisa muito maçante de assistir, ainda mais com todos episódios sendo exibidos na mesma semana. Exagero por parte da ESPN, que exibisse um por semana então.