Rillington Place- 1x3 - Reg | 8.17 |
1x2 |
Exibido em: 13-Dez-2016
Ultima edição: | Editar minissinopse |
A burrice e cegueira alheia é tanta, que torna a historia revoltante.
No entanto, mostra muito da psicopatia, que é um assunto fascinante.
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4 0 0 |
Não conhecia a história do estrangulador de Rillington Place e fiquei também imaginando como ela teria sido melhor contada com um ou dois episódios a mais, pra explorar melhor essa fase final, de como ele foi pego, preso, condenado. Mas também não acho que a minissérie pecou na abordagem, ao não explorar os critérios para a escolha das vítimas e dos estrangulamentos em si, mesmo porque o estilo dele fica evidenciado nesse último episódio, sem precisar encenar todos os assassinatos de modo detalhado. A intenção é justamente não cair na tentação de exibir tanto horror e, mesmo assim, despertar a sensação de angústia, medo, insegurança.
Ao focar a personalidade de John Christie, como ele levava sua vida de forma reservada, escondido no meio da multidão, como Ethel chega a apontar, as sensações de pavor para com a degradação humana a partir da crueldade, da frieza, do desprezo pela vida de outrem, são fortes e perturbam não menos do que ver a atuação passo a passo do estrangulador. O caso de Rillington Place espelha muito bem como os maus ousam em se aproveitar das covardias e das fraquezas, das inocências, da boa-fé, como Christie o fez com Ethel, com Beryl, com Tim e os outros. Chama atenção para que as relativizações do que é bom e do que é mau têm limites determinados, que alguns sujeitos desafiam nossa esperança de encontrarmos benignidade, nem que seja um traço mínimo, em todo indivíduo (apesar de que, me pareceu que o assassinato de Geraldine realmente o incomodava, de alguma forma, por se tratar de um bebê ou por fugir de seu estilo de vítima, não sei ao certo). Por fim, vale dizer como conseguiram fazer uma ambientação competente aqui, com as periferias da metade do século na Londres afetada pelo pós-guerra muito bem ilustradas, assim como a misoginia e o racismo pincelando uma sociedade que era um reduto do paradoxo entre o retrógrado e o avanço em tantos sentidos.
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3 0 0 |
A atuação do Roth foi incrível. A Ethel era a vítima certa, mais tempo ou menos tempo, ela ia morrer. Eu não conhecia a história, então, nem sabia qual seria o final. Achei a narrativa meio arrastada em todos os eps, mas isso não tira a vontade de ver a série toda.
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1 0 0 |
No começo eu comecei a questionar se a Ethel realmente acreditava no Reg, mas nesse episódio percebi que estava pensando na pergunta errada, a pergunta certa seria se o Reg confiava nela. Fiquei mto chocado na cena dele matando ela e toda a frieza para esconder o corpo.
Nunca tive a curiosidade de ver a maneira como ele fazia com as vítimas. Sabia do estrangulamento, porém assistindo a frieza e a tranquilidade é algo que revira o estômago. Achei as duas cenas de estrangulamento bem fortes. O Tim Roth está excelente no papel. Ela ainda tentou usar a questão psicológica como desculpa, porém não funcionou. Sem tentar ser pretenciosa, a minissérie foi simples e direta. Gostei.
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