Realmente não estava esperando um episódio tão bom como esse!
Cheio de metáforas… Começando pela Ruth, ela sempre agiu de maneira estranha por sempre ter sido meio deprimida, e aqui vemos a principal razão disso: o fato de ela não querer ficar sozinha. Por isso é que ela se empenha tanto em fazer jus à mulher, por pena e por não querer terminar daquele jeito… A cena dela na casa vazia é perfeita, e a metáfora da construção é foda.
O drama da Brenda também é muito legal de se ver… Ela quer encontrar um propósito na vida, como qualquer um, e assim agindo precipitadamente vez ou outra… Por exemplo, nessa proposta de casamento, porque eu acho que infelizmente ela está enjoando do Nate, não sei, mas essa distância que ela cria entre eles é o que me faz crer nisso. Foi legal ver também que o título do episódio pode não só se referir à mulher que morreu, mas também à própria Brenda… Sendo apenas a observadora, aquela que vê as pessoas fazendo coisas extraordinárias (não só putaria rs), tendo vidas marcantes e ela ficando pra trás. E eu lembro que os próprios amigos dela disseram que esperavam que ela fosse revolucionar o mundo e tudo o mais, e acabaram se decepcionando… Faz todo sentido com a jornada dela até aqui. A personagem pode ser exagerada, mas aqui eles acertaram a dose.
Apesar de ver muita gente reclamando da Claire, eu gosto bastante dela, e me vejo em muitos dos dramas dela, como esse da trapaça da amiga no teste… Achei realmente sacanagem e achei que a Claire agiu certo.
Sobre os plots do David e do Keith, achei que não foram maçantes, mas também não foram necessários. Porque está óbvio que eles vão se entender e ficar juntos, não importa quantos namorados virtuais o David encontre. Aliás, o David é o personagem que eu menos gosto por agir de maneira egocêntrica ao extremo: onde ele estava para ajudar o Frederico e o Nate? Ele é muito irresponsável quando tem recaídas.
Por outro lado, gosto bastante do Nate, e fico triste vendo ele tão mal por estar na corda bamba entre vida e morte. O fato de ele trabalhar no ramo de funerárias com certeza o faz refletir muito a respeito também, e aqui não colocaram isso como enfoque, mas certamente colocarão. Sinto que Brenda irá machucá-lo muito e que ela só vai descobrir da doença dele na pior hora possível, mas enfim… Não sei o que seria do David sem o Nate, porque este é quem realmente cumpre a palavra quando diz que a Fisher & Sons se preocupa em servir bem os clientes e não só com dinheiro. Como disse antes, David é muito egocêntrico.
Enfim, espero que hajam mais episódios assim, escrevi tanto porque esse episódio é um desses que mostra todas as boas qualidades de Six Feet Under, o quanto ela é uma série intensa e inesquecível, com momentos que te fazem refletir na vida.

Esse episódio me deixa muito deprimida. Tipo, sério. Essa mulher que morre sozinha e não tem ninguém na vida dela. Assim como a Ruth, compartilho do medo de se tornar aquela mulher.

Brenda consegue ser mais estranha que todos os Fishers juntos, ein.

Essa série é doida:
Você não espera nada e de repente BANG...Keith mata o cara.
Você não espera nada e BANG ...Brenda vai ver a puta transando.
Não espera nada e BANG...vai ter um casamento.

ai ai <3

Morri com o Dave imaginando como seria o cartão de natal dele e do Ben kkkkkkkk.

A Brenda me irritou nesse episódio. Ela é tão egocêntrica que nem percebe que o cara com quem ela praticamente vive está com problemas de saúde, e ainda acha que ele está se afastando por medo de que ela o abandone.

Gostei do discurso do Pastor no velório. Foi um episódio ótimo e deprimente ao mesmo tempo rs Muito triste a ideia de não ter ninguém no mundo.

Episódio bom!

- A Ruth até certo ponto estava me irritando com a história da planta, meio que consegui ver a Ruth do comecinho da série, mas nesse final .. fiquei com pena, ela se sente distante dos filhos e tal e está vendo o tempo passar.

- Odeio ter que admitir isso, mas o Keith foi um grande fdp, não sei o que ele tá fazendo com aquele Eddie ainda ..

- WTF foi aquele pedido da Brenda? Só fui eu, ou mais alguém teve a impressão de que ela, por uns instantes, se sentiu atraída pela cliente dela ? ou pela profissão, whatever ..

- Gary e Claire? hmm .. tudo é possível.