Fico muito feliz de iniciar essa série depois de já ter me tornado um fã ávido da série original. Foi uma empreitada ousada levar o nome de Star Trek para todo um novo elenco, um nome que já estava bem consolidado e com uma legião de fãs por todo o mundo.

Por sorte, essa tentativa deu certo e é fácil perceber o motivo. Os novos personagens possuem, aparentemente, muito terreno a se explorar. Conseguiram um argumento interessante para as modificações necessárias que deveriam ser feitas em relação à série original como, por exemplo, modificações no cenário da Enterprise (e até mesmo o novo modelo da nave), nas roupas, nas diretrizes, nos papéis militares, etc., já que a série original já estava muito datada. A estratégia funcionou muito bem.

Sobre o piloto, foi uma introdução muito bem feita. Tivemos tempo para conhecer bem os novos personagens e as suas motivações. Acho que por esse motivo o episódio precisou ser duplo, já que a resolução do mistério foi bem rápida, tendo seus maiores destaques no início e no fim. O meio foi uma forma da nova série dizer olá, fazer os espectadores de primeira viagem entenderem o clima de Star Trek e os fãs da série original se acostumarem com os novos rostos.

Picard parece ser um capitão bastante íntegro e humano. Data, que ocupa o lugar de Spock, possui uma diferença substancial deste: enquanto Spock tinha aversão por sua parte humana, Data gostaria de ser um. Talvez seja minha impressão, mas o Primeiro Oficial Riker parece uma mistura de Kirk com McCoy.

E por falar em McCoy, que aperto no peito de vê-lo ali tão velhinho, mesmo que numa aparição tão rápida. Foi uma cena tão terna, tão bonita, tão aconchegante vê-lo interagir com Data e lembrar de seu amigo vulcano com o desdém que parece esconder um respeito oculto de sempre.

Pra quem estava acostumado com a série original, este episódio não teve novidades muito grandes de enredo, afinal já estávamos familiarizados com seres de tecnologia superior fazendo testes morais em humanos e também com seres vivos viajando pelo espaço como se fossem naves, mas talvez por isto mesmo esse episódio tenha sido tão genial, porque trouxe aquilo tudo que é tão a cara de Star Trek sendo original ao mesmo tempo.

Já amei a Deanna! Sempre gostei dessa variação de espécies em Trek, e me parece que TNG não vai me decepcionar nesse ponto.

Q é um dos personagens mais clássicos de Star Trek, não sei se amo ou odeio, mas ele é um importante recurso utilizado na série como uma forma de testar e fazer as pessoas aprenderem mais sobre si mesmas e sobre os outros, mesmo que de uma forma perturbadora...

Fiquei incomodada com o novo visual da ponte, em comparação com a TOS, mas creio que me acostumarei.

Achei, no todo, um excelente piloto. Retoma o debate clássico de Star Trek sobre a humanidade ter sido capaz de transcender suas barbaridades (ou talvez não, como questiona Q), introduz bem o capitão e a nova equipe, e ainda se detém por tempo suficiente em cada personagem para captarmos pelo menos a visão geral de sua personalidade e que papel ele cumpre na nave. O final, com uma sensação de esperança e respeito por outras espécies, é bastante condizente com tudo aquilo que a franquia Star Trek sempre pregou. Muito empolgada para continuar assistindo.

Nooossa, todo o impacto de ver tanta gente nova após assistir há tão poucos dias toda a série clássica e os filmes posteriores (exceto o generations que só verei após essa série). Enfim: ADOREI Data, ADOREI Riker. Dos outros membros também gostei e só achei Picard com pouco carisma, mas isto está sendo compensando com os outros membros da equipe.Vamos lá para mais 7 temporadas! uhruuuu

No final eu gostei, como a serie é bem antiga e tals e estrnho ver esses efeitos USHAUSHA, mas pra época deve ter sido show née...
mas a história em si foi meio blá pro piloto.. mas vou continuar pq é TNG xD