" Seven: My link to the Collective has been severed for nearly four years. If I die, everything that I've accomplished in that time, everything I achieved as an individual, will be lost. My memories, my experiences - it will be as if they... as if I never existed.
B'Elanna: I think... you're a little more memorable than you're giving yourself credit for. You don't need the Collective to validate your existence. You've made an impact on every member of this crew. That's your legacy. "

Interessante como, em The Next Generation, quanto mais Data experimentava humanidade mais essa era trabalhada em função de algo virtuoso, como empatia. Basicamente, Data se aproximava de ser um humano quanto mais virtudes ditas como humana ele desbloqueava. No caso de Seven, que basicamente lida com questões bem semelhantes de individualidade e entender/vivenciar sentimentos, os momentos que a personagem mais se aproxima de humanidade é quando ela se encontra mais frágil, desprotegida.

Em mais um excelente episódio focado em alguém da Voyager lidando com a morte e questionando o que haveria após ela, vemos uma Seven mais vulnerável que nunca e ao mesmo tempo cada vez mais humana, afinal nada mais característico do indivíduo do que o medo do desconhecido. Muito boa a forma que a relação dela com as crianças é abordada, reforçando o quanto ela progrediu em termos de deixar de ser um Borg e conquistar sua individualidade. Sem dúvidas, a personagem é o grande acerto da série.

Não esperava que as crianças fossem embora, mas também não esperava esse aprofundamento em Icheb.