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The Good Fight By Paulo





Episodio 1x1 - Nota 9 2017-01-15 03:17:58

Case: Lockhart x Florrick
Judge: Patrice Lessner

Alicia: In my opinion, your Honor, this is outrageous.
Pratice: In your opinion?
Alicia: Yes, in my opinion. She knows she can't do better. I always been the star of this show. Everyone knows that.
Diane: Since when? Based on what grounds?
Alicia: Since seven years ago? You know that, please.
Diane: I object to this entire line of questioning. It's argumentative.
Pratice: Sustained.
Alicia: C'mon! In seven years I kicked more asses than you ever will.
Diane: Calls for speculation, your honor. This is my ground, this is my show, and I am the only one who can shine now. So, please.
Alicia: Irrelevant.
Diane: Why is this irrelevant? Can't you admit you ruined yourself by your own?
Alicia: Hearsay.
Diane: I want to introduce evidences, your Honor. Here's the The Good Wife final season's storyline.

Episodio 1x1 - Nota 9 2017-01-15 04:17:40

Meu Deus, isso foi um crítica? Nem eu mesmo que fiz sei.

Episodio 1x1 - Nota 9 2017-02-21 17:55:53

Foi um belo de um shade com poder e classe.

Episodio 1x1 - Nota 9 2017-02-28 01:13:43

Caramba, são muitas lembranças, né não? :'(

Episodio 1x1 - Nota 9 2017-02-28 01:17:04

M_Kark, só quem é colaborador pode usar imagens.

Episodio 1x2 - Nota 9 2017-02-28 02:09:41

The Good Wife é sem dúvidas uma das melhores séries jurídicas que já vi e mesmo tendo um final tão amarguroso que nem aquele, não dá pra desconsiderar tudo que o a série já foi e trilhou. Então só de ver que o universo dela está tendo continuidade, embora numa narrativa completamente remodelada e com personagens diferentes - não tão diferentes assim -, eu fico super empolgado com esse spin-off. O piloto de The Good Fight foi extremamente efetivo, até chuto que foi bem melhor que o da obra original, embora o início da jornada de Alicia tenha sido uma das coisas mais memoráveis de todo esse maravilhoso universo jurídico. Inclusive deixo aqui a série como recomendação, vale a pena ver, principalmente porque é uma série que sempre tentou trazer temáticas críveis e abordagens pertinentes da atualidade.

Não estou aqui pra falar de The Good Wife, mas é impossível não ver em tudo um reflexo de sete temporadas da boa esposa, a começar pela trama central que se segue nesse segundo capítulo, a história de alguém que perdeu tudo e que terá que se levantar e reconstruir os alicerces novamente para chegar ao topo. Pois é, a vida é uma eterna luta e essa é uma história de perdas e batalhas onde a Diane é a protagonista e que protagonista é essa onde eu fico eufórico só de saber que irei ter o prazer de vê-la arrasando semanalmente? Essa mulher é dignidade e força pura. Perdeu aquilo que com suor conquistou, mas não desistiu fácil e tá aí decidida a conquistar novamente.

Tivemos nesse capítulo tantos rostos conhecidos, o Juiz Abernathy, a Marissa, a foto do eterno Will, referências o Eli Gold, e isso é só uma parte, porque estou esperando mesmo é a mitagem da Elsbeth. The Good Fight é tudo que os fãs quiseram que fosse e muito mais. É tanto uma homenagem a sua antecessora quanto algo completamente repaginado. O dorsal central da trama que envolve Diane está tão empolgante quanto o da Maia e da Lucca, que aliás, estão arrasando. Notaram como a Lucca tá mais poderosa? Pois é! História empolgante com os mesmos personagens ousados e carismáticos, a escrita perfeita dos King que não é nada curioso, e a atuação impecável. Não é preciso ser fã de The Good Wife para poder deleitar essa série. Que prazer visual, hein? Nível cinematográfico. E essa abertura de matar?

Episodio 1x3 - Nota 8.5 2017-03-04 12:49:02

Gente, os Kings são geniais mesmo, né não? Fez críticas ao Trump sem ser algo danoso, apenas, na medida do perfeitamente crível. Já o caso semanal é reflexo de como os criadores da série sempre foram abertos a dissecar problemáticas construtivas e de alta reflexão da atualidade, como esse que Lucca e Diane estavam enfrentando. Tudo era parte de um estratagema feito pelos militares do Estados Unidos. Usaram o irmão genuíno para atrair o outro, que aparentemente era terrorista, para matá-lo. Fica subtendido que numa guerra ao terror por exemplo, trinta ou quarenta vítimas na Síria é uma situação melhor que cinquenta nos Estados Unidos. Os Kings não puxaram sardinha mesmo pra o governo americano. É isso que eu mais venero nos criadores desta série.

Estava achando mesmo que Diane iria sustentar o núcleo central da trama, mas Maia é quem vem realizando isso. Na semana passada, cheguei a pensar que o drama familiar que ela estava passando era culpa da mãe com o Jax, mas concluo que chegar a esse ponto é bastante óbvio, e o pai dela realmente pode ser o culpado por levar todos a falência. Como Maia é genuína, ele pode estar brincando com ela e usando da confiança que ela tem sobre ele. Isso também não anula a hipótese deles dois terem os dedos sujos no meio, e como agora estão encurralados, estão tentando apagar seus traços. Como Diane e Maia possuem tramas paralelas, acredito que a resolutiva de uma pode se dar pela outra. Por fim, em suma, a dinâmica dos personagens está muito boa. Lucca e Marissa arrasaram como sempre. Diane nem se fala. Tomara que a série já seja renovada!

Episodio 1x4 - Nota 8.5 2017-03-26 11:20:46

Lembro de muitas coisas de The Good Wife, mas não de Mike Kresteva. Se eu não tivesse pesquisado não teria lembrado que ele era o oponente republicano do Peter. E mencionando no cinismo de sua personalidade, como eu poderia recordar do canalha? Quando Diane aparece para testemunhar perante o grande júri, a habilidade de contar mentiras do Mike se torna muito evidente para mim. E eu lembro agora porque o Peter e a Alicia peitaram muito ele. E a gente vê a qualidade da peça quando que ele começa a perseguir a firma de Barbara não para processar os casos de brutalidade com mais rigidez, mas porque Mike quer descredibilizar a empresa que assume a maioria dos casos de brutalidade policial, reduzindo o número de processos sem abordar o problema sistêmico que é o mais falho. Ele vai se tornar uma dor de cabeça constante pra todos ele, em especial para Maia que é mais vulnerável pela situação do pai.

O que se seguiu nesse capítulo com o caso do óvulo me lembrou bastante o leque de diversidades que a série mãe deste spin-ff abordava. É impossível não se recordar de tantas referências, pois as ligações são inúmeras. Na Boa Esposa sempre dissecávamos temas sobre política, sociedade, ciência, e até mesmo sobre a vida, como lembro muito bem de um capítulo que trazia um debate Pro-Life vs. Pro-Choice, que inclusive, a Diane foi a mentora do mesmo. E o que se seguiu nesse capítulo foi sobre a batalha de um óvulo. E é tão complicado porque, nós até percebemos pela necessidade do juiz em sua posição angustiada e desconfortável em discutir a vida humana como um tipo de propriedade. Talvez possa até ter sido por um simples erro gerando uma grande confusão, um detalhe jurídico, mas, quando se deparamos com assuntos tão delicados como esse, temos que ter uma imparcialidade equilibrada e ver qual a melhor decisão a ser tomada. Excelente!

Episodio 1x5 - Nota 9 2017-03-26 11:30:20

Imagina uma aparição dela? Eu iria ficar louco em saber como ela anda atualmente.

Episodio 1x5 - Nota 9 2017-03-26 16:11:28

Quando estiver em apuros, chame a Elsbeth. Dessa forma, mencionava Alicia e agora Lucca. Gente, que ícone! É ótimo ver essa mente jurídica brilhante não convencional das demais arrasando frente a tela novamente. É sempre bem empolgante acompanhar a personalidade dela que percorre entre o estranhamente bizarro e o magistralmente funcional. Elsbeth é Eslbeth, né? O Kresteva não teria chances alguma com ela, fala sério. E mesmo que tivesse, Tascione não demoraria nadinha até ter uma carta na manga, que é a especialidade dela, como acabamos de ver ela colocando ele de frente com a cara na poeira. Pelo menos é uma vitória temporária, porque até agora não está realmente claro qual foi o acordo que o Kresteva fez com o pai de Maia. Não sabemos o que foi que ele deu em troca pela fiança, além dele ter conexão com a Maia. Mas o que seria? Essa é a grande questão, talvez um grande mistério que venha desnudar os podres escondidos do genuíno Rindell.

O caso semanal não foi tão empolgante quanto eu acharia que fosse, embora as críticas à Trump soassem tão fortemente válidas para uma série ousada que não mede limites para debates críveis. É tudo muito fictício para esse universo, mas leis como a Primeira Emenda legitimam mesmo a livre liberdade de imprensa e não deixam por inviabilizar a expressão de opinião. Temos como por exemplo o Julius. É quase difícil de acreditar que ele puxa o chapéu para o Trump, mesmo com tantas questões que colidem com os interesses dele. Trump é racista, e se você é gay por exemplo, e mesmo assim o apoia, você não apoia sua causa e se contradiz. É uma questão que não dá pra acreditar, mas também, você não pode se impor porque cai justamente na base do conceito daquilo de que você tem direito de se expressar e se defender da forma como bem entender - dentro do aceitável. De qualquer forma, é surreal ver um tweet de Trump legitimado dando tanto peso em um tribunal quase real.

Colin e Lucca estão tendo um jogo amoroso que não fica tão entedioso de acompanhar. Dá pra esperar um desenvolvimento proeminente nela num nível tão pessoal quanto no profissional, já é sempre do interesse da série conectá-los em alguma trama paralela de casos ou assuntos que envolvem ambos os seus meios jurídicos. Sai um conflito de interesses ou outro, mas a forma mútua em como eles se ajudam, até mesmo na forma confidente como um se abre ao outro ajuda a manter uma drama pessoal que pode muito incrementar no personagem da Lucca. Nesse sentido, podemos também falar da Diane que tem seu drama amplificado aos poucos. Sempre achei que o relacionamento dela com o Kurt seria algo vitalício. Uma das coisas que mais me desanimou em relação a isso foi a série ter quebrado esse vínculo deles que era forte demais. Entretanto, independentemente da reconciliação deles, é muito bom ver Lockhart juntando os alicerces do que perdeu. Ela não queria a ajuda de Kurt não por orgulho, mas porque sabia que poderia encontrar uma solução por conta própria. Ela é Diane Lockhart.

Episodio 1x6 - Nota 8.5 2017-03-28 21:37:29

Muito interessante ver, como o Renan Garcia comentou, toda essa crível discussão que envolve o uso e a repercussão das plataformas da internet. E é uma coisa extremamente engraçada pra mim porque no capítulo passado mesmo, tinha comentado algo sobre a liberdade de expressão e como ela era aceitável dentro de determinado termo. E no senso de uma boa verdade, todo mundo se acha no direito de julgar e criticar alguém ou algo por trás de uma tela de computador com palavras que dizem hostilidades num espaço que é totalmente não regido por regras. Então, é magnífico The Good Fight trazer essa temática. Tão genial quanto ela colocar um rosto pra essa ameaça. Um rosto real para dizer que comentários daquele tipo são reais e são feitos por qualquer pessoa. Pessoas que ameaçam e expõem em nome da liberdade.

Outra questão extremamente relevante foi sobre o Julius, que trás o debate esquerda x direita. No caso dele, ele ficou furioso quando Barbara e o Adrian a princípio, suspeitaram dele sobre o vazamento da informação sigilosa. Isso comprometeu em dizer que, na visão dele, o alvejaram porque ele votou no Trump. E o cerne da questão fica exatamente nisso, quando suspeitaram que ele tomou o papel de defensor do diabo para determinar o que constituía abuso online. Não é genial esse levantamento? The Good Fight está fazendo o que The Good Wife não poderia fazer em TV aberta, não escondendo na gaveta de "revistas discursivas" uma história sobre as tragédias dos "escombros" das mídias digitais. Excepcional, um capítulo bem alá Black Mirror!

Sinto que as coisas vão se desandar um pouco pra Colin e Lucca. Pelo o que eu entendi, Elsbeth queria envergonhar o escritório do States's Attorney na qual o Colin trabalha, quando ela pediu para Maia vazar aquela informação falsa. Lucca sabe que é uma informação falsa, porque obviamente ela sabe que o cliente não existe, mas ela vai machucar o Colin quando ele souber que eles foram enganados e Lucca não disse nada. E lembrando bem, ela está em dívida com ele já duas vezes, então, vai ser bem tenso, ainda mais quando tem sexo no meio. Por fim, já pra finalizar, já é rotina dizer que quando Diane pega os casos é sempre pra arrasar. Não queria estar na pele daquele Felix Staples, porque a tombada foi grande. Marissa, o que dizer? Sem mais informações. Já anseio por ser a Kalinda que essa série necessita.

Episodio 1x7 - Nota 9.5 2017-04-03 17:14:20

Já podemos chamar a Lucca de criadora de tendencias estratégicas jurídicas com escopo totalmente focado no declive da procuradoria. Play dirty to get hard. Call Lucca. Just call.

Episodio 1x7 - Nota 9.5 2017-04-05 21:48:06

Quando The Good Fight cria sua própria versão de Hitting the Fan. Sério, os Kings são "fucking" geniais.

Só quem viu esse capítulo sabe do que tô falando. Pode parecer uma comparação pífia com um episódio tão magnificente que nem aquele, mas a sensação que tive foi essa. Tivemos a firma de Adrian sendo perseguida pelo caso do Kresteva. O grande júri. Elsbeth formulando as estratégias. Os associados e os sócios trabalhando a questão da raça para prejudicar Kresteva em sua investigação. Os embates de Colin e Lucca na batalha do grande juri com uma pitada de jogada sexual. O caso do pai da Maia rebatendo em Diane, quase fazendo ser cassada. E Henry no final contando a verdade sobre as motivações do "caça às bruxas" do Kresteva, colocando sua credibilidade no chão.

E muito inteligente a Elsbeth ter jogado a carta de interferência tortuosa, que foi uma tentativa camuflada dela obter informações privilegiadas sobre as motivações de Kresteva e da investigação do grande juri. Essa mulher nunca cansa de ser genial dessa forma. Tenho quase a certeza de que ela e a Jessica Pearson foram colegas de faculdade, porque são as supremas do mundo jurídico. E só para ficar registrado, outro personagem que descobriu sobre os procedimentos de um grande júri no universo da série foi o Eli. Lembro que no capítulo ele se escondeu na cabine de um banheiro. Enfim, perceberam que o escritório da Elsbeth é uma sala de exame de um escritório dental de crianças? Esses detalhes...! Capítulo intenso, explosivo, divertido. Que spin-off glorioso!

Episodio 1x7 - Nota 9.5 2017-04-05 21:52:09

Só faltou o Will jogando fora as coisas da mesa de Alicia. Pera, série errada, ahsuahs!

Episodio 1x8 - Nota 9 2017-04-17 01:39:37

Reddick versus Boseman: Um exemplo de mini arco que poderia ser mais trabalhado aqui, pena que foi tão pouco explorado, e nessa reta final, daria um bom cliffhanger se uma batalha jurídica interna na empresa esquentasse ainda mais. Geralmente esse tipo de abordagem entre sócios - como exemplo de Pearson x Hardman, Will x Alicia - é muito mais empolgante que subtramas paralelas, em certo contraste àquelas que não incrementam em nada no desenvolvimento central da trama e dos personagens secundários. Essa é a primeira vez que o Reddick apareceu por aqui e provavelmente será a única. É uma pena que o personagem não tenha sido tão carismático, embora eu ainda achasse que a história poderia render alguns mais capítulos. Sei que eu posso estar exagerando, mas poderia ser uma baita "black war firm".

Lucca e o cafajeste do Colin?: Muito difícil dizer que Colin usou a Lucca como um objeto de trunfo apenas para alavancar sua candidatura ao Senado. Se isso ficou claro no começo do relacionamento deles, devo dizer que nenhuma sutiliza das intenções dele ficaram aparentes. Mas acredito que o elemento surpresa está aí. No fundo ele poderia sim ter usado ela para fins pessoais, mas no final acabou se desenvolvendo uma paixão, que aos poucos, notamos que está mais sólida, mesmo com aquele lance de casualidade e mesmo que Lucca não venha admitir que eles tem algo mais sério. Espero honestamente que eles reatem. O casal tem potencial.

Marissa Sharma/Henry: Eu tô adorando a Marissa dando uma de Kalinda na série. Isso dá mais oportunidade dela se desenvolver no universo da trama, além de que, ela pode sim se tornar uma investigadora particular, o que é exatamente o que ela vem fazendo aos poucos. Ela só tem a crescer profissionalmente, e vê-la novamente sendo a válvula de escape salvadora de mais um caso, me diz muito sobre isso. Já o arco da Maia realmente não tem mais força e não causa empolgação. Henry tentou suicídio depois de achar que a família dele não a mais suporta, que a filha o despreza e que a mulher o trai com o irmão porque o mesmo acredita ser um fardo depois dos crimes na qual foi julgado. Tudo isso não rendeu resolutivas considerativas ao caso, além apenas de um cenário para curar uma crise familiar, ver se agora juntam forças pra superar essa fase. Espero que isso alavanque as coisas para o personagem da Maia. Queria mesmo é vê-la em ação no tribunal.

Episodio 1x9 - Nota 8.5 2017-04-23 23:28:18

Realmente, ela é muito insegura e isso só acaba piorando a situação.

Episodio 1x9 - Nota 8.5 2017-04-23 23:48:24

Meu Deus, seria tão bom ver a Robyn aqui.

Episodio 1x9 - Nota 8.5 2017-04-24 00:38:19

Esse capítulo foi um ponto de virada muito bom pra temporada. Percebemos que ao longo dela, meio que se fez necessário estudar um pouco o comportamento da Maia enquanto a investigação do esquema Ponzi rolava. Nesse aqui, tudo foi mais profundo e teve consequências gravíssimas. E como a gente viu, ela foi uma das mais prejudicadas por conta disso. Ela sofria perseguições no trabalhado, já era um alvo indireto por causa da investigação do Henry, ela teve sua vida pessoal e sua privacidade individual quase violada, duvidou dos laços matrimonias da mãe em relação ao pai e por conta dos vários inquéritos criminais do escândalo Rindell, se fez necessária testar a confiabilidade que ela tinha sobre ambos, porque a situação delicada já não mais envolvia somente eles, mas ela também por saber de aspectos que não deveria saber, mesmo que indiretamente.

E acontece que, no final, Maia se dá conta de que o processo de perder confiança que ela tinha em seus pais não foi só apenas um processo, foi um jogo onde ela apenas estava dando crédito as razões que aparentemente não eram certas. Todos os crimes pelas quais os Rindell estão sendo acusados, agora estão sendo ricocheteados na própria Maia que, deliberadamente, não fez nada de errado. E a intenção daquela investigação não é em prol de recolher provas para prendê-la, muito pelo contrário, e tudo um caça ás bruxas, e ela é somente um peão, uma peça de xadrez que tá sendo movida pra realizar a jogada certa: pegar Lenore, Henry, Jax e todos os envolvidos no esquema Ponzi. Há muitas similaridades na trama de Maia que, como alguns que já tiveram a oportunidade de ver The Good Wife, verão que é um espelho da de Alicia. Espero que isso só venha para fortalecê-la, aliás, Maia é uma fragmentação da história da Florrick.

Colin Sweeney é uma figura. Ele nunca perde a graça, a acidez de sua língua, seu gingado, o jeito extrovertido e o requinte extremamente peculiar e estranho de sua personalidade. Quando ele aparece é diversão garantida, embora sua aparição sempre venha a ser um indicador de que aí vem problema. Lembro que suas interações com Alicia eram sempre únicas pois eram cheias de controvérsias. E é claro, Sweeney sempre foi um personagem dúbio de suas palavras. Por que aqui ele seria diferente? Tá bom, dessa vez ele estava do lado da verdade. Nesse aqui quem mediou ele foi a Diane, e até que ela se saiu bem. Inclusive, não é algo que se faça necessário destacar pontos negativos, acredito que qualquer um possa gostar dele independentemente da Diane. Enfim, essa aparição serviu pra matar as saudades que tinha desse seu jeito. Embaixador do Vaticano? Só ele mesmo! Espero que ele apareça mais, honestamente. No mais, o que será que a SF nos reserva?

Episodio 1x10 - Nota 9.5 2017-04-29 20:53:42

Estou extremamente satisfeito com o rumo que essa temporada de estreia tomou. Geralmente a season finale foca mais no drama pessoal dos personagens e deixa de lado o ritual de casos jurídicos semanais. O último capítulo é essencial pra história porque é determinante em fechar as pontas soltas, assim como também em dar pivôs de novas reviravoltas. Mas incrivelmente The Good Fight decidiu ir em direção contrária e trouxe um caso muito bom de acompanhar, inclusive, por trazer Dylan Stack, que se não tó enganado, já apareceu na série mãe desse spin-off. Foi bacana de ver então que um mero caso da semana teve o poder de guiar dois dos três personagens centrais, com exceção da Maia, é claro, pois a resolutiva do caso dele não teve nenhuma relevância no caso Ponzi. Se temos alguma coisa pra destacar foi o fato de que o caso realmente deu uma alavancada na Maia frente aos tribunais.

Eu acho que só tava precisando a Lucca ser indiciada. Sendo Lucca acusada pela Promotoria, Maia se viu ser a única a exonerar a amiga. Foi uma combustão muito excitante, confesso. Da Maia retraída, vimos ela passear entre uma Maia ousada, feroz e confiante. O caso do Stack também foi bem importante pra Diane, porque permitiu a ela uma brecha de reconciliação com o Kurt. Há tempos que eu estava ansiando por isso, e a série não fez mais que sua obrigação. Um casal charmoso, bonito, ainda jovem e cheio de amor mútuo, merecem estar juntos. Já em relação a Lucca, focando na sua vida romântica, ser acusada deu a ela a chance de ver que o Colin não era o canalha que tinha usado ela. Não terminou de forma bittersweet, mas deu a oportunidade, quem sabe, deles reatarem. Torço por isso?

Maia termina sendo a personagem que deixa um baita cliffhanger no final. Eu vou ser honesto, e vou dizer que não esperava de forma alguma que o Henry fosse tão canalha dessa maneira para com a filha, mentindo e fugindo, deixando ela ser cassada por um crime que ela não cometeu. O perjúrio de Maia da semana passada é a sentença da mesma. Sinto um misto de raiva e de decepção. Nos últimos capítulos finais, Henry ganhava minha confiança de que ele iria se redimir mediante aos seus erros, mediante a sua falha em face a filha que foi alvo de seus esquemas. Espero que ela não fique tanto tempo na prisão, que ela nem mesmo chegue perto das celas. Melhor, espero que ela sinta raiva dele e que ele receba todo o ódio que ele merece pelas coisas que ele fez.

Enfim, uma temporada bem redondinha, satisfatória, um grande deleito pra quem é fã de The Good Wife - e também pra quem não é. Muitos casos que antes não eram abordados na mesma foram discutidos aqui. E muitos personagens em potencial da série raiz mostraram que ainda tinham grandes horizontes para alcançar, aqui, em The Good Fight. Diane brilhou ainda mais. Lucca teve a chance de se expandir muito mais. Marissa arrasou sendo a Kalinda Sharma da série e Maia foi um reflexo muito bom da jornada de Alicia nos primeiros anos da série. Perceberam que foi uma temporada onde só mulheres arrasaram? É isso. Temporada excelente que fez jus a continuação do seu universo original. Espero que na segunda temporada a série progrida ainda mais e que venha a chegar na sua sétima temporada - ou mais.

Episodio 2x2 - Nota 9 2018-03-29 15:23:56

Sucessora natural da eterna Kalinda!

Episodio 2x2 - Nota 9 2018-03-29 15:24:52

Will é lendário demais pra ser esquecido!

Episodio 2x2 - Nota 9 2018-03-30 22:22:37

Não duvida não que ela pode sim, haha!

Episodio 2x3 - Nota 9 2018-03-29 15:28:50

Poderiam trazer todo mundo, a Kalinda, o Cary, o Louis, etc.

Episodio 2x6 - Nota 9 2018-05-05 01:01:49

Nada tão glorioso que ver The Good Fight seguindo os passos da sua mãe. Uma das melhores coisas de The Good Wife sempre foi ela pautar assuntos verossímeis e da atualidade.

Episodio 2x6 - Nota 9 2018-05-05 01:05:22

Sensato, gosto assim!

Episodio 2x7 - Nota 10 2018-04-25 23:42:57

Essa segunda temporada de The Good Fight tem sido um deleito. Lucca, Diane e Marissa rainhas.

Episodio 2x7 - Nota 10 2018-05-05 20:27:57

Morri com a referência.

Episodio 2x10 - Nota 10 2018-05-12 13:29:42

Morto, que foi muito Hittin' the Fan! Até pensei, "estão querendo me infartar novamente como quando fizeram com o Will e a rebelião da Alicia". Mds, que série é essa, minha gente?

Episodio 2x10 - Nota 10 2018-05-12 13:30:35

Quem disse que os Kings não poderiam recriar a sensação do icônico Hittin' the Fan novamente?

Episodio 2x10 - Nota 10 2018-05-12 13:34:51

"It's more visual than verbal!" - Lockhart, Diane.

Quando você nem tá de colete e recebe esse tiro de 12!

Episodio 2x12 - Nota 9.5 2018-05-27 19:07:38

Corrigindo: uma das melhores. Com Handmaids, The Americans, Fargo, etc, tá difícil qualificar uma como a melhor atual.

Episodio 2x12 - Nota 9.5 2018-05-27 19:09:08

Falou bonito igual o dono do comentário!

Episodio 2x12 - Nota 9.5 2018-05-29 20:34:50

Exatamente, Paloma!


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Paulo

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