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Dois Irmãos By Felipe





Episodio 1x1 - Nota 8 2017-01-23 18:57:18

Não li o livro do Milton Hatoum, então a série é basicamente inédita pra mim. Só pelas chamadas na Globo e pela sinopse da história, já tiveram minha total atenção – uma vez que eu sou fascinado por qualquer tipo de história que envolva irmãos gêmeos.

De modo geral, curti esse episódio. Só achei ele meio longo demais, e acho que as cenas que mostraram como Zana e Halim ficaram juntos poderiam ter sido um pouco mais resumidas. O restante foi agradável. Não achei a narrativa confusa e me deixou curioso pra saber o que vem a seguir.

Omar já mostrando que era maldoso desde criancinha... Ele entrando no quarto após ter passado a noite dançando com a Lívia, puxando o canivete e rindo quando percebeu que o Yaqub meio que se assustou... Sem falar na grande reviravolta, no divisor de águas na relação dos irmãos, que foi o cúmulo. Atacar o irmão com uma garrafa quebrada porque a menina não lhe deu a atenção que ele queria... PQP.

Enfim, só tenho elogios. Gosto da direção do Luiz Fernando Carvalho, dessa visão estética dele e como se trata de uma obra de época, combinou perfeitamente. Espero muito da minissérie.

Episodio 1x2 - Nota 8.5 2017-01-24 19:27:58

É de impressionar que Yaqub não tenha retornado com sangue nos olhos, repleto de ódio não só pelo irmão, mas como pelos pais, que permitiram que ele embarcasse sozinho e passasse cinco anos inteiros no Líbano, tendo a vida completamente atrasada e, convenhamos: a troco de nada. Sem falar que, pelo comportamento dele, aparentemente sua estadia com os parentes de Halim não foi tão agradável assim.

Não sei bem o que dizer da Zana... Ela não quer aceitar que ama o Omar mais do que o Yaqub, mas é verdade. Pode ser que seja apenas 1%, mas esse número é significativo. De fato, até a maneira como ela segura na mão do Omar é diferente. Ao mesmo tempo, fiquei penalizado pelas cenas em que ela chora ao ver a situação o qual Yaqub retorna pra casa, aos trapos, com uma trouxa de roupas apenas... Afinal, ela não concordou com a viagem, condenou o Halim por conta disso...

Omar cresceu e ficou mais descontrolado... O que é aquilo que ele fica fazendo com a mãe? Agarra de uma maneira que qualquer pessoa que os desconhecem, acreditaria se tratar de um casal. Fiquei até meio constrangido com as cenas. E como se não bastasse, ainda ficou ridicularizando o Yaqub por não saber das coisas – como o fato de ter feito xixi na árvore, em pleto pátio –, sendo que a culpa disso é dele mesmo.

Quanto ao final: a edição das cenas e o desespero da Domingas só me leva a crer em uma coisa. Que ela foi abusada sexualmente. Omar deve ter percebido que existia algo “a mais” entre ela e o irmão e, invejoso como é, não quis perder tempo. Veremos nos próximos episódios se isso vai se confirmar...

De resto, continuo adorando a série – e achei esse episódio ainda melhor que o primeiro. Juliana Paes tá dando um show, e Matheus Abreu, intéprete dos gêmeos adolescentes, foi um achado pela Globo. Talentoso demais!

Episodio 1x3 - Nota 9 2017-01-25 10:50:12

Omar é uma criatura desprezível mesmo. E tô começando a pegar raiva da Zana também, porque ela vê que o menino é descontrolado, que provoca todo mundo, mas ainda assim fica passando a mão na cabeça dele. Achei um ABSURDO o show que ela deu na sala do Padre, implorando pelo filho para o mesmo permanecer na escola, tendo consciência de que o moleque tinha ESPANCADO o professor. Gente? Amor de mãe sempre fala mais alto, mas em situações assim, não tem como justificar.

E não só esse caso do professor, mas todo o resto também. Atacou o cara da boate só porque ele pediu pro Omar se comportar. Quebrou coisas, partiu pra cima da cantora e ainda sai se vangloriando – com aquelas antas dos amigos dele aplaudindo tudo o que ele faz. Chega bêbado em casa, não dá satisfação pra ninguém. A própria Zana parece ter ficado acordada a noite inteira, preocupada. Provoca o Yaqub o tempo todo. E acima de tudo, não tem o mínimo respeito pelo pai. Dá pena do Halim.

Quanto ao final: CHOCADOOOOO. É muita audácia mesmo! Além de levar a mulher pra transar em plena sala de estar da casa, ainda fez a festa em cima dos pertences significativos da mãe e do pai. Quem faz isso, gente? Halim pegando a corrente... Vai desafiá-lo também, será?

No mais: estou cada vez mais certo de que o filho da Domingas é do Omar. A expressão de medo dela quando o viu chegando na casa cambaleando de bêbado já deixa claro que certamente foi estuprada por ele. Coitada.

Direção da minissérie segue impecável. E o Matheus Abreu tá sensacional na pele dos gêmeos. Consegue separá-los bem demais, nem parece que é o mesmo ator!

Episodio 1x4 - Nota 8.5 2017-01-26 10:23:00

É impressionante como o Omar não muda, pode passar o tempo que for. Era pra ele estar bem mais encaminhado na vida, agora que está mais velho. Bem mais centrado, focado no futuro e etc – mesmo que a rixa com o Yaqub continuasse. Mas não, o cara preferiu se tornar um desleixado, bêbado, dependente, que se aproveita do amor da mãe pra tudo. Sério, quão chocante foi ver a Zana descascando a maçã e colocando os pedaços na boca dele, como se fosse um bebê necessitado de cuidados?

Parte disso é culpa dela, também. Porque Zana, querendo ou não, mimou esse moleque demais. A ponto do mesmo enxergar fragilidade nela e se beneficiar disso. Dá nojo, inclusive. Olha o que ele fez na festa de aniversário dela, coitada! Ela pediu pra ele parar, e ele continuou como se não houvesse mais ninguém ali. Eu ein.

BTW: eu detestei Zana usando o “argumento” de que o filho dele prefere “mulheres brancas e loiras”, quando expulsou a Mulher Prateada de casa. Não precisava.

Em relação ao Yaqub: esse sim seguiu evoluindo e é um exemplo, querendo Omar ou não. Foi mandado pro Líbano, retornou atrasado cinco anos na escola. Correu atrás do prejuízo, estudou, se esforçou, e agora se tornou um engenheiro. Única coisa que eu não curti muito foi ele estar com a tal da Lívia novamente – e tô até agora sem entender a escalação da Bárbara Evans, que só entrou em cena pra fazer pose e pra constranger com os gemidos na sequência de sexo.

Zana, como mãe, quer que os filhos gêmeos se dêem bem. Ela quer acabar com o rancor que existe entre os dois. E creio que na cabeça dela, mandar o Omar pra viver com o Yaqub talvez acabe mudando a cabeça dura dele – o que eu acho que não vai acontecer, assim que ele descobrir que o irmão vive com o pivô da richa deles.

Enfim, o episódio foi muito bom. Curti a transição de cenas para a passagem de tempo. Achei o Matheus Abreu sensacional na composição dos gêmeos, conseguiu distinguir muito bem um do outro – especialmente o Omar, não achei nada caricato. E o Cauã Reymond vem evoluindo muito como ator nos últimos anos, tenho certeza que ele vai dar um show a partir de agora.

Episodio 1x5 - Nota 8.5 2017-01-27 10:49:00

Preciso dizer que eu ADOREI demais a cena em que Omar ressurge na casa da família, em Manaus. A expressão do Nael quando o viu, realmente parecia um fantasma e é como se o menino estivesse com medo – a música de fundo escolhida também contribuiu muito pra deixar a sequência ótima.

Bom... É realmente uma pena que Omar não tenha valorizado a vida em São Paulo (surpresa mesmo é o fato de ter durado seis meses inteiros). Achei tão legal os takes mostrando-o na escola e o narrador dizendo que era tudo o que ele fazia e etc. Mas Omar não seria Omar se não se desviasse, né. E como se não bastasse, ainda tá se envolvendo com contrabando, levando pessoas ruins pra dentro da casa dos pais (tudo bem que foi insistência da Zana o convite pra jantar, mas enfim).

BTW: o que foi aquele surto que ele deu logo no início do episódio? Gritando que ELE era sagrado, atirando as coisas pela janela! A pobre da Domingas desesperada pedindo pra ele parar lá embaixo, ai ai...

Sobre Yaqub: era de se esperar que não aceitaria hospedar o irmão em casa. Tenho por mim que Omar não tem consciência de que a Lívia está entre eles, e que está casada com Yaqub agora. Acho que isso vai complicar mais a relação dos dois.

Zana culpando o Halim pela rebeldia do Omar: menos, querida. Não é rebeldia. Ele é mimado e a culpa disso é exclusivamente sua. Acho que Halim fez o que pôde e abriu mão do filho depois do episódio em que o deixou preso na escada.

Enfim, foi um ótimo episódio. Continuo adorando a série.

Episodio 1x6 - Nota 9 2017-01-28 10:18:03

Consegui gostar ainda mais do Halim com essa interpretação adorável do Fagundes. Mesmo com rancor, saiu à procura do filho em vários lugares desprezíveis e tudo em nome do amor que ele tem pela Zana. E acho tão legal a relação que ele construiu com Nael – adorei ele convidando o menino pra almoçar à mesa, com eles, btw.

Quanto ao Omar: CHOCADO com o surto que ele teve nessa sequência final. Ele é mau, e é louco! Culpando todo mundo pelo quê, exatamente? Disse que Halim é culpado. Ofendeu Rânia, Domingas e Nael. Culpou Yaqub e também direcionou toda a sua raiva para a própria Zana. Mas por qual motivo? Sendo que tudo o que ela fez foi colocá-lo em um pedestal, mimá-lo até não poder mais? Cada uma! Mas preciso dizer: Cauã Reymond estava sensacional evocando todo o ódio e a loucura do Omar naquela cena. Realmente se entregou ao personagem.

Zana desesperada implorando pra ele não destruir a casa... Chorando! E pensar que ela poderia ter evitado isso deixando-o lá com aquela outra louca que fica rindo à toa, sem motivos... Espera-se ele voltar pra casa por conta, já que é um mimadinho que se coloca nas costas dela pra tudo, logo ele voltaria...

Não achei esse episódio cansativo como alguns apontaram.

Episodio 1x7 - Nota 8 2017-01-31 10:00:13

Não adianta, gente. Além da Zana ter um instinto materno fortíssimo, o amor que ela sente pelo Omar é maior do que qualquer coisa que ele possa fazer contra ela mesma. Eu fiquei meio chocado, sim, por ela ir abraçá-lo e mimá-lo AINDA MAIS após todo o surto que ele teve, mas isso não me surpreende de verdade.

Sem falar na cena em que Omar chega todo tristonho e doido porque mataram o professor e Zana grita tanto que Domingas precisa abandonar seu próprio filho, ardendo em febre, pra ir tomar conta do marmanjo da família.

Mas olha: curti as cenas da didatura, do povo enfrentando os militares... Ao mesmo tempo acho isso tão triste, ver as pessoas lutando por direitos que são deles e tendo que pagar com a vida por isso. ARGH. Pobre do professor...

Eu fico sem palavras nessas cenas do Yaqub e Omar se encontrando. De fato, a guerra entre os dois são sempre frias e eles usam o olhar como arma. Existe tanto ódio e rancor ali... Principalmente por parte do Yaqub, que ressente a mãe profundamente – ele nem a abraçou direito, diferente do que fez com o Halim.

Por fim, gostaria de dizer que achei a escalação do Irandhir Santos absurda demais. Não por achá-lo um ator limitado, porque ele não é. Mas o Nael tem 18 anos nessa fase e além do ator ser mais velho que o Cauã Reymond (dois anos), sua aparência física não esconde isso – na verdade, parece ser bem mais velho que apenas dois anos. Acho que faltou um cuidado adicional. Da mesma forma que fizeram um bom trabalho encontrando Matheus Abreu pra dar vida aos gêmeos adolescentes, poderiam ter feito o mesmo com Nael. Creio que isso se deu mais pela voz na narração do que qualquer outra coisa.

Episodio 1x8 - Nota 8.5 2017-02-01 10:22:47

Eu, ingênuo, achando que Omar realmente tinha ficado os seis meses inteiros tentando mudar lá em São Paulo... Ele nunca foi com essa intenção. Até foi à escola vez ou outra, mas logo viu que aquela vida não era suficiente pra ele. Usou a empregada do irmão pra invadir a casa dele, ainda por cima agrediu! Destruiu tudo, escreveu obcenidades nas fotos do casamento. Fala se não é uma pessoa perturbada?

E todos na família sabem disso, sim. Não só o Yaqub. Tanto que Halim já nem suporta. Omar aparece fazendo coisas típicas dele, o pai simplesmente dá às costas. Zana, pelo instinto materno e pelo amor ao filho, é que está sempre em cima. Creio eu que ela enxerga, sim, os problemas do filho. Ela só não quer assumir.

Já em relação ao arco dramático do Omar: pelo menos sabemos que ele não é uma pessoa completamente oca por dentro, já que está ficando mais louco por causa da morte do mestre Laval... Só não sei bem como me sinto com ele vivendo feito um animal no quintal de casa – o pessoal jogando coisas nele pelos muros, tipo?

BTW: tô com tanta pena do Halim... Realmente a vida dele virou de cabeça pra baixo e tudo por causa do Omar. Yaqub e Rânia não deram problemas pra ele...

Episodio 1x9 - Nota 9 2017-02-02 09:57:45

Halim se tornou o meu personagem favorito da minissérie, por isso fiquei muito, muito triste com a morte dele e com o timing – em um momento sem esperanças, triste e decepcionado pelo caminho que um dos filhos estava percorrendo. Omar, aliás, é um monstro mesmo, não há dúvidas. Fiquei chocadíssimo com o show que ele deu ao ver o pai morto, nem assim conseguiu respeitá-lo. Todos chorando a morte dele, Domingas, Nael, Rânia, e sendo obrigados a apartar “surtos de um doente”.

E a sequência foi muito bem executada. Cauã Reymond provando a cada episódio o quanto evoluiu como ator e Eliane Giardini está excepcional.

Falando em Giardini: Zana finalmente passou a abrir os olhos e tratou Omar como ele merece. Adorei ela falando sem paciência, exigindo que ele se levantasse do chão do quintal e reclamando sobre ele continuar um “trapo”. Zana tem muitas culpas, mas eu não consigo realmente sentir raiva dela porque acredito que o amor de mãe é o maior amor que existe no mundo. Filho é pra sempre. E ela sofre com esse Omar, e como sofre!

Outro momento que me deu pena: ela recitando a carta pro Nael, como se Yaqub estivesse presente... Fiquei arrepiado com os pedidos desesperados de perdão, e achei frustrante a resposta que ele deu, sempre muito fria e objetiva – fiquei surpreso, também, por ele não ter ido ao enterro do pai, com quem ele tinha uma relação melhor. Vai entender...

Resta ver agora como será esse “embate bíblico”.

Episodio 1x10 - Nota 9 2017-02-03 09:42:30

Que final mais triste, gente... Fiquei tão agoniado com as cenas, que nem sei. Zana me deixou muito tocado, ela teve um fim de vida horrível de todas as formas. Teve que sair da própria casa, foi abandonada pelos dois filhos, não tinha mais o Halim... Não queria estar na pele dela, de jeito nenhum.

Mais uma vez, repito que não consigo ficar contente pela situação dela. Tudo o que sinto é pena e tristeza e acho ridículo quem diz que ela “procurou e achou”. O único erro da Zana em toda essa história foi ter mimado demais o Omar – e sabemos que existe um motivo dentro do contexto pra ela ter dado uma atenção maior a ele, por conta dos problemas de saúde que o caçula teve como nasceu. NINGUÉM pode culpar uma mãe por amar demais o seu filho.

E por mais que ela tenha errado com Yaqub, é inegável o quanto ela também o ama e o quanto se arrepende. Ele foi sozinho pro Líbano, mas ela fez um show, um escândalo com Halim por conta disso – e quem agarrou a mão dela de volta, pra não ter que viajar, foi o Omar, importante lembrar. Eu fiquei muito, mas muito triste por vê-la desesperada pedindo perdão ao Yaqub, afirmando que não queria morrer sem ter o perdão dele, e no fim foi exatamente isso que aconteceu.

Em relação ao Yaqub: enquanto Omar era maldoso por natureza, Yaqub se tornou apático. É certo que ele tinha motivos pra odiar o irmão e ressentir a mãe, mas acho que faltou consideração por parte dele, faltou humanidade – nem ao enterro do próprio pai, ele foi. Além disso, eu ainda não consigo engolir o casamento com a Lívia, porque ela foi sim o pivô de tudo – é certo que ela não mandou Omar acertar o irmão com a garrafa, mas lembro claramente que ela saía com os dois: ou seja, iludiu um deles, no caso o revoltado. Sei que no livro, que não li, é mencionada rapidamente a morte do Yaqub, aparentemente pularam isso na série, ou deixei passar...

Já sobre o Omar: foi o que teve um desenvolvimento maior e o que mais rendeu pro Cauã Reymond em atuação. Complexo esse personagem, repleto de nuances. Louco, maldoso, mas humano. Omar não foge muito da realidade de muita gente, e de muitas famílias por aí. Gostei do desfecho dele. Com certeza sofreu na cadeia, e quando voltou, já não tinha mais ninguém por ter jogado tudo fora. Pena que ele não conseguiu pedir perdão ao Nael – e tivemos a confirmação do ato monstruoso que ele fez com a Domingas, ARGH.

Enfim, eu realmente achei essa minissérie um luxo. Uma história pesada, com personagens humanos e situações de fácil identificação. Foi algo além daquele clichê do “gêmeo bom, gêmeo mau”. Foi uma história de como o rancor e o ódio podem destruir de cima a baixo, uma família que tinha tudo pra ser unida. Um show visualmente. Já sinto saudades.


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Felipe

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