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The Handmaid's Tale By





Episodio 1x1 2017-04-28 13:11:19

A tradição religiosa judaico-cristã nos imprime não a desgraça, mas a causa dela. E, mesmo para os fanáticos e conservadores cristãos, de nada adiantou a reforma na lei que anunciava o amor como pilar do mundo. Originada da costela de Adão, condenada a sentir as dores do parto, a enganada pela serpente seria a não-pessoa, a antiga decoração do Éden, a criada para servir que não deveria mudar de função, transgredir para além do mal que tinha causado quando condenou todos nós à labuta. Para os fanáticos e até os nem tão fanáticos assim (fora o que essa cultura formatou mesmo para além dos muros das igrejas, no mundo que apenas se pretende laicizado, onde até o ateísmo pode propagar certas diretrizes disso), somos Jezebéis e a face tola/pervertida de Eva. Saras, Esteres e Rutes, Marias e Madalenas arrependidas não seriam suficientes para tirar de nós a causa da maldição, a imagem de fraqueza, a vaidade estúpida. O mito de Eva, invenção para explicar o mistério do surgimento da espécie humana a um povo que não o entendia. Condenadas até hoje por causa de uma ignorância milenar.

Não é à toa que a protagonista foi feita a não-June. Ela está Offred, a serva da Esposa e a Esposa é a serva de seu marido. Cobertas todas elas, para não tentarem, para não atraírem nova maldição. Quando se cobriram, as mulheres foram, claro que por conveniência do discurso que tenta aprisionar suas mentes, eximidas da culpa do estupro: “Antes”, Janine o sofreu e a culpa é atribuída a ela por Tia Lydia; agora, santificadas porque podem gerar mesmo depois da “praga da infertilidade”, cobertas as suas carnes pelo manto vermelho que simboliza a fertilidade, o estuprador é condenado. Mas, no processo, o impacto maior não é a violência contra a mulher e sim ele ter matado o filho que era gerado, o fruto que não é da serva Bilha, é da Esposa Raquel.

É muito angustiante ver as mulheres umas contra as outras, justamente o que ela aponta como a estratégia maior do Estado que as controla... Aliás, a vigilância entre as iguais, a desconfiança gerada a partir daí, obviamente as desmobiliza e desengana. Esse piloto apresentou bem didaticamente as personagens, com as linhas temporais se cruzando a partir das lembranças de June, na sua intimidade, na sua possibilidade de privacidade, quando sua fuga é justamente a memória do passado, não a loucura ou alguma forma de suicídio. Sua fuga é a esperança, afinal, de reencontrar sua filha e seu marido. Espero que a notícia sobre Moira não a desloque disso, mesmo porque, não há como saber se é verdadeira até aqui.

Episodio 1x1 2017-04-28 13:16:11

Tem legenda em português dos dois primeiros episódios no opensubtitles =)

Episodio 1x2 2017-04-28 14:52:21

E eu imaginando que seria bem difícil superar em muito o piloto e eis que esse episódio nos premia com todas essas metáforas, esses diálogos que não deviam ser pronunciados (mas a vontade de resistência supera o medo), a montagem do espetáculo que é a crença fanática, o ridículo em que coloca seus adeptos, como se a instituição mesma zombasse deles, de sua tolice. E a instituição zomba das Esposas, submete-as àquele ritual que, durante o coito, é violento e durante o parto é patético, os dois momentos ridicularizam aquelas que fingem. Todos os enfeites e todo o asseio são falsos, embora as dores sejam apenas substituídas: as do parto pelas da humilhação disfarçada de honraria. Nem elas se convencem disso, a Raquel de June expõe muito bem essa consciência, apesar dos dias serem enfadonhos o suficiente para que se comprometa às atividades totalmente programadas, ela também vigiada por suas “iguais”.

Ao mesmo tempo em que entendemos o quanto a pequena vingança da serva que ri de sua senhora encenando o parto e despreza seu biscoito significa pra ela, vamos compreendendo que, ali, todas elas estão subjugadas, embora algumas se achem aliadas aos donos do Estado, os homens que as espreitam e atacam, mesmo quando totalmente cobertas. Mesmo assim, vem-se imprimindo ao comandante certo ar de constrangimento diante de tudo, como alguém que foi empurrado àquilo, algo semelhante na esposa dele, mas sabemos, nesse episódio, que mesmo entre os casais, a desconfiança deve imperar... a rigidez da lei só é garantida se não há possibilidade de confiança plena entre ninguém (espero que essa substituição da ex-Ofglen não seja um sinal de que a prenderam), mesmo entre aqueles que estão em postos altos. O jogo com June parece o escape da monotonia na vida, no casamento, no coito... e eis a outra vingança da aia, aquilo tudo não faz sentido pra ninguém ou a poucos.

Aqui, é melhor contextualizado o dito da “praga da infertilidade” que Lydia mencionou no piloto: segundo a mitologia, a incapacidade da geração de filhos anunciaria o fim do mundo e, visivelmente, a gravidez e a saúde dos recém-nascidos é algo comprometido. Por isso June falou a Moira do seu medo de sua gravidez não vingar. Vingou e Hannah foi raptada por uma que seria classificada como “não-mulher”. Todo o universo é muito cruel e não apenas com as aias, com todas as mulheres em seus diversos papéis mas, infelizmente, algumas realmente o assumem de bom grado. Algumas cenas nesse episódio conseguiram se sobrepor à beleza misturada com tristeza dele todo: June e Janine acarinhando/alimentando seus bebês, as aias abraçando Janine depois do parto e o momento em que June acariciava as peças do jogo, como se fossem pérolas, um pequeno prazer que não lhe foi forçado, foi cúmplice, ao contrário do biscoito que recebeu da Esposa, dado totalmente a contragosto.

Episodio 1x3 2017-04-29 13:42:24

O que mais assusta em Handmaid's Tale, como já falaram ali, é o quão familiares são as expressões mais fanáticas de Lydia (aliás, o que é Dowd e Moss dividindo a cena? < 3) e o quão comum é a ideia da mulher como abençoada porque gera, porque pode ser mãe, e qualquer uma que desvie desse princípio é condenada, como a Martha; mutilada, como a Aia; humilhada e maltratada, como foi com June quando revelou não estar grávida. É a radicalização da pergunta que todas nós já ouvimos: "quando vai ter filhos?". Por isso mesmo dá pra entender exatamente como a esterilidade pesa para o casal que recebeu June. Inclusive porque imediatamente somos levados a supor que a Esposa é infértil, não o Comandante. A angústia da Esposa é palpável demais, justamente por causa de toda a cobrança que se abate sobre ela, que entende ter sido pela terceira vez amaldiçoada: nem ela nem as duas aias conseguiram gerar até aqui. Ela toma pra si a responsabilidade, a culpada pela não-bênção, pela ausência de graça na sua casa.

Eu espero que a série vá aprofundando cada vez mais no fator da substituição das leis modernas pelas antigas, do Estado que nunca foi plenamente laico se revestindo da teocracia (apesar de tudo, causa muita estranheza ouvir uma sentença de um julgamento baseada em Romanos). Aliás, há uma ironia tão caprichada aqui, não por ser novidadeira, mas por atingir o ponto-chave das relações entre o Ocidente e os muçulmanos hoje: como desculpa pra se combater terroristas, radicais islâmicos, implanta-se um Estado radical, voltado a outro fanatismo religioso, os dois absolutamente perigosos e presentes no mundo moderno.

No mais, enquanto o episódio passado trouxe cenas tão bonitas, embora tristes em suas razões, sobre a solidariedade entre as aias, esse não hesita em nos chocar, muito além dos condenados pendurados no Muro (e isso é um pequeno choque, já que todos são vítimas do radicalismo e deveríamos nos importar com todos). O enforcamento da Martha, mais ainda por "Ofglen" ter sido forçada a testemunhá-lo, é paralisante, terrível. Tudo completado pela mutilação que ela sofre depois, na construção da atmosfera de medo que passou pelo massacre feito pelo "exército" contra as manifestantes e pelo interrogatório de June. Ela, que rezou pra não sentir dor, na medida em que ia sendo torturada pelos choques, vai entendendo que pode aguentá-los, vai perdendo o medo deles, crescendo diante da sua algoz até que rende a fala mais significativa até aqui porque proclamada diante de quem lhe oprime: "eu me lembro".

Episodio 1x3 2018-01-11 14:09:56

A série tem excelentes camadas, né? Dá muito o que pensar (e temer). Bom resto de maratona, Jaqueline ^_^

Episodio 1x4 2017-05-06 04:08:07

O quarto feito em cárcere acabou por lembrar June das possibilidades de resistência, de como as mulheres feitas aias sabem dar as mãos quando preciso. Tanto a cena após o castigo pela tentativa de fuga, quando as outras lhe levam o que podiam, quanto o final, delas caminhando ao seu lado depois de 13 dias sem vê-la, inspiram a força que ela precisa pra continuar seguindo até pensar em como sairá dali. Além disso, a lembrança a Moira e à família, esse exercício contante de rememorar, apesar de fazê-la quase se desesperar diante da tristeza, alimentam a vontade de querer atravessar o muro, levar consigo as outras, ou com elas, derrubá-lo.

O ar de loucura (aliás, a cada episódio Moss se supera) que ela assume na maior parte do episódio, que vai se transformando quando percebe o que tem em mãos, a fragilidade e até certo remorso do Comandante, refletem um pouco como essas resistências cotidianas podem ser tecidas, apesar dos eventos, como o assédio do médico, lhe lembrarem constantemente o seu lugar de submissão. É uma pena que a Esposa esteja assumindo essa posição de opressora, já que ela mesma sofre sua própria submissão. Espero que essas camadas da personagem sejam melhor exploradas no decorrer da narrativa.

Episodio 1x5 2017-05-12 11:30:40

Quando a tomada de consciência se une à certeza de que nada acontecerá sem ações efetivas, o resultado são essas viradas absolutamente transgressoras, das mulheres feitas aias abraçando os meios que lhes aparecem pra demonstrar como recusarão o papel imposto. Elas sabem que qualquer falta menor podem lhes provocar castigos, físicos ou não, e até o exílio ou a condenação à morte. A partir disso, a coragem vai vencendo os receios, as possíveis acomodações (como a que a atual Ofglen revelou) e faz com que Emily, por exemplo, assuma o volante e esmague um dos instrumentos de opressão. A reação diante da violência, da vigilância a tudo, da tomada de suas pequenas liberdades. E é ótimo ver como aquele ato, aquela ideia que lhe tomou a cabeça tão rapidamente, como sua resolução em não aceitar mais a situação, nem se conformar com ela (mesmo estando em um novo posto que, por uns instantes, pareceu menos insuportável, pela disposição da gentileza da Esposa que tentou encontrar uma maneira de faltar à Cerimônia) inspirou o despertar até mesmo da atual Ofglen e desprendeu June das amarras e receios que tinha, de tecer suas próprias resistências possíveis.

Nesse episódio, essa resistência que encaminha a desobediência chega até mesmo a Serena. Ela sabe que adotará uma criança de qualquer forma e não hesitou em burlar a Cerimônia, o sistema de concepção. Todo o processo que elabora poderia lhe render castigos (eu não sei como funciona isso para as esposas) e é visível como desafia tudo aquilo em seus próprios pilares, em pensamento e em ação. Também espero um episódio narrado a partir dela, pra entendermos como foi percebendo que June era uma ameaça, como teve que lidar com a aia anterior e como suporta as recusas do marido às pequenas transgressões, como quando se negou a ser estimulado sexualmente por ela. Aliás, outra personalidade que se desenhou melhor nesse episódio, até pra quebrar certos romantismos que estavam sendo tecidos pelas interpretações sobre as aproximações entre ele e June, Fred se mostra como um fiel, o que não deixa de ser triste. Aqui, ele aparece com ares de déspota, encontrando prazer no ato, o que implica ter assumido e se orgulhado de seu lugar de comando, de poder, não somente pelo status que tem, mas enquanto macho, na relação com suas mulheres. A ideia de que a Cerimônia é estupro se evidencia a partir do momento em que ele sente prazer e ela encara a violência disso, de seu corpo sendo apropriado, tomado para além do que o próprio sistema configurou.

Episodio 1x6 2017-05-20 13:28:26

Serena nunca demonstrou uma subserviência cega ou uma total abnegação e a razão disso foi explicada no primeiro episódio que se desloca totalmente da narrativa do livro (e o faz muito bem)... aqui e ali ela desenhava a si como um pilar pra manutenção daquela ordem, paradoxalmente cometendo transgressões que foram de tentar ter e dar prazer ao seu marido (que pecado!) até fazer June trair o sistema pra que gerasse um filho logo, com Nick, o Olho, outro transgressor. Serena sabe medir seus planos e atos, só pecou pela ingenuidade de imaginar que teria algum reconhecimento por isso, principalmente quando Gilead era organizada pelos seres de barro e não de costela. Possivelmente havia outras vozes que, como ela, mesmo estando entre os oprimidos, não apenas reproduzia, mas pensava pela lógica opressora (quanta semelhança entre ficção e realidade!) e ajudou a legitimar a República de Gilead, onde nem às mulheres como ela permitiam a fala, sequer a presença que não fosse de cabeça baixa, em silêncio.

No passado, quando eram apenas jovens religiosos idealizando uma radicalização política conservadora, Serena e Fred compartilhavam alegrias conjuntas pelas conquistas de ambos. Quando ela veste o papel de Esposa submissa, ele passa a procurar nas suas aias o que via nela: a capacidade de sonhar (cada vez mais nojo desse covarde, aliás... caricatura exata dos machistinhas que dividem as mulheres entre as que são e não são pra casar, mas assediam mulheres enquanto podam suas esposas). Parecem os dois tragados pela sua ânsia de purismo, os dois com seus olhares ingênuos, até que a ele coube a posição de privilégio e a ela, a servidão, numa hierarquia que o tornou Comandante, enquanto Serena é só mais uma Raquel, aquela que organiza os jantares, cuida do lar e espera um filho do marido possivelmente estéril enquanto recebe a culpa por isso; que não pode entrar na reunião pra implementação de algo que ela mesma idealizou, relegada a Eva, a serpente que precisava ser domesticada, domada, privada de qualquer desejo por liderança ou liberdade; aquela que ao soltar os cabelos reencontra o desejo de sensualidade totalmente podado, proibido. Apesar de parecer que o reconhecimento de seu marido bastaria a sua felicidade, sua capacidade de liderança e desejo por alguma ascensão tende a chamá-la a transgredir mais vezes, nem que seja com a ideia de contribuir junto ao sistema, até que se depare com a trágica realidade: eles a querem totalmente subjugada. No meu sonho, todas aquelas mulheres se uniriam pra derrubar o muro e o sistema, inclusive as esposas e as tias.

Episodio 1x6 2017-05-20 23:22:46

^_^

Episodio 1x6 2018-01-04 13:49:38

sonhemos, Vick! Bom fim de maratona ^_^

Episodio 2x13 2018-07-13 17:18:05

Definitivamente, June não podia deixar Hannah. Não porque nunca mais a veria, mas porque sabe que a filha estaria nas mãos de um raivoso e descontrolado Fred, que sabe muito bem os privilégios que tem e como pode usá-los. Até aqui, a série só errou em relação às fugas frustradas com a primeira tentativa, que poderia simplesmente não ter existido. Conseguir tirar Nichole, com um presente do destino que a fez entregá-la justamente a Emily, será o fôlego necessário pra conseguir resgatar Hannah. Só que não fará NENHUM sentido June voltar para a casa dos Waterford. Dali, ela deve se apressar para reencontrar a menina e viver se escondendo até passar pela fronteira. Como Handmaids mostrou, nessa temporada, simpatizar com enrolação, temo bastante que achem simplesmente lógico e aceitável que ela volte para o jugo de Fred.

A personagem de Serena foi a que mais cresceu nessa temporada, muito por causa da potencialidade que existe no desenvolvimento das esposas. Eu sempre senti falta de uma Esposa crítica ao sistema e vimos uma sendo destinada às Colônias, mas sem ser trabalhado todo o processo que a levou a transgredir. Com Serena, acompanhamos as complexidades e empecilhos para isso, em um sistema que estabelece distâncias muito curtas entre ela, as aias e as martas, no fim das contas. Por isso, entregar Nichole a June não foi forçado, mas o foi a ideia do estupro, por exemplo. Foi também forçado, e muito forçado, que a punição a Serena viesse da leitura da Bíblia (podia ser por outro motivo, punições não faltam naquele lugar horrível), simplesmente porque a leitura do começo do Evangelho de João, apesar de ser transgressora em si, não tem um conteúdo transgressor em Gilead. Pra quê, de forma realista, Serena leria aquilo no final? Ela saberia que seria tolo e desnecessário...

Entendo que escolheram não trabalhar as redes de contatos que as martas têm para causar esse elemento surpresa na reta final, impregnar a história com uma surpreendente sororidade de onde menos se esperava e em uma escala tão grande, sem nenhuma falha. Mas teria sido mais crível mostrar tudo isso se desenhando, assim como as Esposas se reunindo para uma petição tão ousada. De toda forma, imagino as consequências que brotarão disso, afinal o sumiço da filha de um comandante vai requerer uma investigação rigorosa, assim imagino.

No mais, acho que erraram muito a mão ao fazer Emily matar Tia Lidia agora. Ela é inteligente o suficiente pra perceber como o dono da casa era também uma espécie de transgressor, só pelo modo como tratava a marta, por não tê-la punido quando leu e por não ter realizado a cerimônia. Matar a carrasca foi um impulso (assim como June bater em Fred), mas também mais um dos pontos de "saída fácil" para o roteiro, por tudo que esse ato implicou.

É difícil enumerar todos os pontos que fizeram dessa temporada uma sequência muito aquém da primeira e eu espero que conduzam melhor esse final, que não deixa de ser promissor, no próximo ano.

Episodio 4x3 2021-06-29 17:09:18

faz sentido não, gente, desculpa

Não dá pra comprar uma série de coisas:
- No final do episódio passado, quando June viu que havia algo de errado na fazenda, teve a possibilidade de correr e não se apresentar (ela vive correndo, era possível sim);
- June não ter cogitado que usariam Hannah em algum momento;
- Lydia e seus humores: uma hora quer botar June no muro, outra hora acha que é boa ideia mantê-la como aia (para tudo que June representa, o custo de mantê-la não compensa, já diziam os comandantes sobre as aias, nem só sobre ela, na reapresentação de Lydia ao comitê). Deixou de ser complexidade da personagem pra ser só incoerência mesmo;
- Depois de tudo, mesmo com a interferência de Nick, não dá pra acreditar que não fariam de June um exemplo (podia até não ir pro muro, pra não se tornar mártir, mas a trancafiariam);
- Pior ainda a saída de colocarem todas as aias juntas novamente (numa fazenda, onde a possibilidade de fuga é maior), tanto que na primeira oportunidade era mais que óbvio que fugiriam;
- Não castigaram as outras aias;
- Botaram todas elas, com todo esse histórico, apenas com Lydia e UM guarda que também fez as vezes de motorista;
- June amar Nick... quê?
- Não mataram Lydia por que danado (eu AMO Ann Dowd e quero vê-la o máximo possível em tela, mas, gente... não tem explicação... Lydia tem mais vidas que um gato)...

por favor, Handmaids Tale, não desengana (mais)...

Episodio 4x3 2021-06-29 17:12:12

não, também não quero
completamente desnecessário

Episodio 4x7 2021-07-01 12:12:10

June estuprando Luke foi pra justificar esse final onde se faz um paralelo entre ela e Serena? Pra dizer o quê? Que no fundo elas são parecidas? Pra tentar deslegitimar a sede de vingança, a raiva e a violência das mulheres contra os verdadeiros opressores? Não me interessa quem June seria. Me interessa que ela é vítima e conseguiu lutar bravamente contra Gilead. Pronto. A série tenta flertar com a complexidade humana e acaba caindo nessas incoerências, igual fazem com Lydia.

Mas olha a atuação de Moss, né, gente.

Episodio 4x7 2021-07-01 12:14:12

eu assisti esse final querendo dar pedrada na tela

Episodio 4x7 2021-07-07 21:21:34

bem assim mesmo: a única terapia que elas têm é aquele grupo, sem um profissional que seja? difícil

quanto a esses caminhos, questionando a sede de vingança delas ´, deve ser pra deixar a série mais palatável pra TV. Mulher pode se revoltar e levantar, mas só um pouquinho. Rapidinho tentam colar essa imagem de má/louca. Dietland, por exemplo, que não pede certas licenças, foi cancelada rapidinho. Tu viu? Só tem uma temporada, mas vale muito a pena.

Episodio 4x7 2021-07-07 21:27:18

"Vamos falar claramente? Vamos. A June estuprou o Luke. Foi tenso demais assistir. No fim, quando ela fala de estupro mencionando a Serena, a câmera foca em quem? Luke. É isso, gente, não tem outra definição. Ela foi tão oprimida que quando provou o gosto da liberdade, reproduziu o que fizeram com ela. É o famoso sonho do oprimido de se tornar o opressor."

Eu não tô entendendo porque esse comentário foi denunciado como abuso. Alguém?
A interpretação tá correta, o erro é da série em tentar imprimir essa imagem a June.

Foi estupro. Cena ridiculamente desnecessária, só pra fazer a mulher vítima culpada. Tem misoginia na série supostamente feministona. Prestemos muita atenção.

Episodio 4x8 2021-07-01 12:21:10

Eu tô vendo espanto com a cena onde Fred e Serena são celebrados?
Gente, olha o Brasil...

Episodio 4x9 2021-07-01 12:53:20

A barriga de Serena cresce que é uma beleza, já Nichole não sai de bebê de colo. Fenômenos...

June e Luke merecem coisa melhor, viu, Nick?


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