The Haunting by Chell

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Episodio 1x1 - Nota 8 2018-12-29 23:00:05

Eu já tinha certeza que eu ia gostar, mas eu não esperava amar tanto. Achei um horror psicológico tão sofisticado, tão profundo e, ao mesmo tempo, tão delicado. A direção é muito refinada, mostrando tudo quando tem que ser mostrado, dizendo quando tem que ser dito e extraindo o melhor da essência da história. A apresentação dos personagens foi muito boa, ia soar corrido se já de uma vez mostrassem que são cinco irmãos - gostei que só me liguei nisso na metade do episódio.

Muito bom mesmo. Dá uma inegável vontade de "quero mais" e, obviamente, eu quero muito mais. Admito que uma das minhas motivações para ver a série são alguns atores como Michiel Huisman, Carla Gugino, Lulu Wilson, Kate Siegel e, o príncipe da minha vida, Oliver Jackson-Cohen < 3 Todos muito bom atores e creio que a direção vá tirar o melhor deles.

A única coisa que eu não gostei foi da morte da Nell. De cara eu já gostei de todos os irmãos. Alguns mais (por causa dos atores, admito) do que outros, mas os cinco já tinham me conquistado com pouquíssimas cenas. Então achei que matar um deles logo de início foi um pouco apressado. Mas confio no roteiro e quero ver onde isso vai me levar. Com certeza a morte dela não foi por nada.

Episodio 1x2 - Nota 8 2018-12-30 15:56:15

Agora entendi a dinâmica. Cada episódio vai ser focado num irmão diferente. O anterior foi no Steven - o irmão mais velho -, esse focou na Shirley - a segunda irmã - e, provavelmente, o próximo se concentrará na Theo. Acho que está indo pela ordem que eles nasceram - do mais velho para o mais novo. Gostei disso :D

A cena da Shirley achando que o gatinho tava vivo e os pais desacreditando partiu meu coração. Fiquei bem triste, mas não durou muito, pois saiu um bicho de dentro da boca do filhotinho. Gente, essa cena foi tensa porque foi um mix de emoções. Eu meio que não sabia o que sentir. A atriz mirim que faz a Shirley, a Lilu Wilson, é fantástica! Ele me fez querer chorar e depois me fez gritar. E a direção é sensacional, pois foi uma cena aparentemente simples, mas foi bem complexa por causa do switch.

Theo é maravilhosa. Já tô gostando muito dela.

Luke indo para a reabilitação >.< Tipo de cena que afeta mais aqueles que já passaram por isso ou tiveram contato próximo com pessoas que já passaram por isso. Bem verossímil a simplicidade da cena, pois transparece a honestidade do momento e da situação. A dor da pessoa e da família... É cru e intenso. Cena curta, mas muito boa.

Shirley mandando o Luke ir embora do casamento da irmã D:

Tem que ter muita coragem e sangue frio para fazer o que a Shirley fez com a Nell. Imagina tu abrir a sua irmã morta, tocar os órgãos dela? Eu ia desmaiar com a cara dentro do estomago dela x.x Muito pesado.

Episodio 1x3 - Nota 8 2018-12-30 22:43:55

Sabia que esse episódio ia ser focado na Theo. Tá mesmo seguindo do irmão mais velho para o mais novo. Eu já tinha gostava da Theo logo no piloto e a cada episódio que passa ela só fica mais interessante e mais encantadora. É a irmã que eu estou mais gostando até agora. Ela, Luke e Nell são os meus queridinhos até então. E, mané, ela é psicóloga! Ela já tinha meu respeito, depois de descobrir isso, ela ganhou a minha admiração. Amei!

Pelo o que eu estou percebendo, ela é a irmã mais esperta, mais corajosa e mais aventureira. Ela tinha noção e mesmo assim se meteu numa possível confusão indo ver o porão onde o Luke foi atacado. Desde pequena que é assim, é a que tem peito para enfrentar os perigos.

Ela pegando a madrinha da Nell x.x Socorro.

A interação dela com o Luke é maravilhosa. Queria muito ver os dois exercendo a interação no presente, pois no passado os dois se davam muito bem. Na verdade, não dá pra ver muita interação do Luke com os irmãos no presente, já que o coitado tá numa situação muito diferente dos demais. O mais traumatizado, eu acho. A cena dele no elevador '~' Aquela assombração se aproximando dele no porão foi medonha. Mal posso esperar pelo episódio dele.

Theo arrasou tirando a máscara do cara que abusava da garotinha no porão da casa. A verdade por trás da história do Mr. Smiley é muito triste. E muito real. Triste quando a gente percebe que isso acontece muito. Crianças reprimindo momentos dolorosos e criando essas fantasias para poder suportar, isso é mais recorrente do que imaginamos. Infelizmente.

A timeline da série é muito fragmentada. Tô me confundindo às vezes x.x

Adorei a explicação para a história das luvas. Ela é sensitiva! Gostei muito desse fator na história por ser diferente. As atrizes que fazem a Theo (tanto a da fase adulta quanto na infância) são muito boas. A atriz mirim é sensacional, ela prega bem a cara da essência da personagem. Completamente apaixonada pela Theo < 3

Episodio 1x4 - Nota 8 2018-12-30 23:19:35

Amei o episódio.

Vendo toda a situação pela perspectiva do Luke foi pesado. E legal que cada episódio que foca nos personagens, o roteiro tem a oportunidade de se aprofundar propriamente no personagem, e uma das coisas que podemos observar do Luke é a lealdade dele. Eu amei como ele ficou ao lado da Joey. Ela o ajudou e ele fez o mesmo por ela. Achei incrível a consideração e empatia dele.

Foi uma pena a história dele com a amiga Joey ter terminado com ela roubando ele. Mas o lado bom (dependendo do ponto de vista) é que não sabemos o que aconteceu com ela depois que ela fugiu. Como não sabemos, o fim dela pode ser qualquer um. Não sei se ela vai retornar, mas se esse não for o caso, então deixaram aberto para a nossa imaginação o destino da personagem.

Sofri junto com o Luke nesse episódio D: Os traumas dele são muito fortes. Ele ter visto nas drogas uma forma de escapar dos pesadelos e do sofrimento. Deu para sentir e entender tudo naquele discurso dele. Fora as cenas dele apanhando na rua, ele derramando uma lágrima com aquela assombração atrás dele, ele sofrendo por não ter conseguido ajudar a Joey, com medo do irmão não acreditar nele (sobre o fato de estar sóbrio)...

Imaginei logo que ele sentindo o corpo frio e duro seria por causa da morte da Nell. E com certeza absoluta a dor no pescoço é porque ela deve ter se matado enforcada - apesar de eu achar que não foi suicídio. Coisa de gêmeos. Achei tão fofo ele e a Nell interagindo quando crianças. E, de novo, assim como eu falei em relação à Theo, eu queria ter visto mais interação do Luke com os irmãos na fase adulta. Ele tá num cenário muito distante, isolado e limitado. O personagem não tem uma liberdade dentro da história (atualmente). Eu queria muito ver ele junto com os irmãos. Mas acho que agora vai, já que o Steven pegou ele para ir ao enterro da irmã. Só falta a Shirley expulsar ele do enterro também, né.

Morri de medo na cena que o fantasma entra no quarto do Luke e ele se esconde debaixo da cama '~' Mané, é desumano fazer isso com essas crianças. Casa do capeta.

Excelente episódio!

Episodio 1x5 - Nota 8.5 2018-12-30 23:33:49

Estou impactadíssima com esse final!

A moça do pescoço torto é ela mesma? x.x Ela estava se assombrando todos esses anos? Isso me fez perceber que só ela e o Luke que viram fantasmas quando eram crianças. Tipo... Eu posso estar enganada, mas pelo o que eu me lembro, nenhum dos outros irmãos viram fantasmas ou assombrações na casa. A Shirley e a Theo ouviram barulhos e alguma coisa batendo na parede... O Steven disse que nunca viu nada. Mas ver, ver mesmo, só os gêmeos viram. E nesse episódio soubemos que eles estavam tomando chá no quarto vermelho com algo que eles achavam que era a mãe e essa Abigail. E nessa fase adulta, só a Nell e o Luke que veem fantasmas. Ela via a moça do pescoço torto e ele vê o cara do chapéu. Os outros irmãos não veem nada, só são atormentados mesmo.

Theo, mais uma vez, arrasando. Ela criança é sensacional. Ela defendendo a Nell nesse episódio e no outro ela defendia o Luke. É a irmã que mais bota a cara a tapa. Tirando o lance do dinheiro pelo livro do Steven, ela é a que mais tem presença e que mais impõe. E socorro com a Shiley vendo ela no casamento da irmã dançando com outra mulher x.x Nell e Steven assistindo ela até cair a ficha KKKKKKKKKK

Esse capítulo todo foi arrasador, mas as cenas da Nell dentro da casa depois que ela volta foram sensacionais! Achei a direção tão elegante, tão sofisticada, tão delicada. Ela vendo os irmãos, vendo o Luke e marido. Ela dançando! Muito bonito (e, ao mesmo tempo, triste). Ficou muito bem feito, eu adorei tudo.

Episodio 1x6 - Nota 9 2019-01-02 22:06:02

Outro episódio emblemático. Como uma única série consegue fazer tantos episódios icônicos numa mesma temporada? Sensacional a direção e atuação nesse episódio. A direção já tinha se provado excelentíssima em evocar o terror da casa, em trazer o drama familiar, extrair o melhor dos atores e amarrar tudo com uma linha do tempo flexuosa. Essa série é um fenômeno!

Foi bem ousado colocar um episódio desses logo depois do impressionante capitulo com enfoque na Nell - com aquele plot twist maravilhoso. Tenho que dizer que a sequência de planos-sequência foram impressionantes. O episódio quase não teve cortes, só começou a cortar mais para o final. Mas, mesmo assim, não tira o mérito de nada. E o legal é que esse formato pode destacar ainda mais a interpretação dos atores. Foi um arraso esse capítulo.

Fora todo o drama no presente e o suspense no passado, o episódio ainda teve uns pequenos e discretos escapes cômicos. Tipo, a Theo se preparando para dar um sermão e caindo do sofá x.x A Shirley brigando com o Steven e do nada trazendo a Theo para discussão x.x Mas a minha parte favorita foi a Shirley preocupada se o Luke iria fazer alguma bosta quando chegasse, mas no final toda a família que deu chilique e a única pessoa que não deu um show de cagada foi o Luke. Todo mundo preocupado com ele fazer alguma coisa, mas o coitado foi o ÚNICO que não entrou ou começou uma discussão.

Eu amei a relação que fizeram do presente com o passado. No passado a Nell desapareceu, mas depois descobrimos que ela estava lá o tempo todo, só que ninguém conseguia vê-la. Como se ela estivesse invisível para a família. E no presente, o fantasma dela estava ali o tempo todo, chamando pela família, e ninguém conseguiu vê-la. Porque, pelo o que eu entendi, todas as coisas estranhas que aconteceram nessa noite, foi a Nell tentando chamar a atenção deles. Acho que foi a Nell quem derrubou o caixão, foi ela quem colocou os botões nos olhos do cadáver, foi ela quem apagou as luzes... Tudo isso foi ela tentando se comunicar. Assim como ela disse no passado que gritou, pulou, acenou e ninguém viu ela. Se bem que eu acho que o pai dela conseguiu vê-la por um instante quando as luzes apagaram, né?

Theo e Kevin? x.x Que que isso?

Eu fiquei pensando alguns momentos que eles receberam tanta comida, mas não vi ninguém comendo nada. Se eu estivesse nessa lavação de roupa suja, eu seria a pessoa que estaria perto da mesa de comida só assistindo o show de cagada x.x

Episodio 1x7 - Nota 7.5 2019-01-03 21:10:22

O episódio mais brando até aqui. Bem que eu estava sentindo falta de um episódio específico voltado para os pais das crianças. Esse foi centrado mais no pai, o que foi muito necessário. Todos os pontos de vista naquela se complementam e nenhum parece deslocado do resto. E o pai conversando com a Olivia (no presente) durante todo o episódio foi mega interessante. A Olivia que ele vê é o fantasma dele - não fantasma do tipo aparição, mas como uma memória do passado. Legal ver que o termo "fantasma" é explorado de ambas as formas.

Ele é assombrado pelo "fantasma" da esposa, como se ele tivesse falhado com ela - de alguma forma. Eu não acho que ele tenha matado ela, embora tenha aparecido cheio de sangue. Acho que alguma coisa na casa a matou ou ela se matou, e quando ele voltou para a casa após deixar as crianças no hotel pode ter encontrado ela morta ou tentado impedi-la de se matar. Enfim, não acho que ele mataria a esposa. De jeito nenhum. Dessa família, ele é o único que parece mais são. Todos os outros (Olivia e filhos) parecem loucos, atormentados ou assombrados, já ele é o único que esteve de boas (até a última noite na casa). Então, pra mim, ele não teve nada a ver com a morte dela.

Steven às vezes me irrita com essa ideia persistente de que a família, na verdade, é louca. Que a mãe tinha uma doença mental e que foi passada geneticamente para os filhos. É verdade que algumas doenças mentais são hereditárias, então eu entendo o argumento dele, mas é tanta coisa em comum que eles vivenciaram e vivenciam que fica difícil dizer que é loucura. Mas, partindo dessa ideia de que eles são loucos, por que diabos ele fica desautorizando os irmãos de sentirem o que sentem? Se dizer o que querem dizer? Se ter medo do que é para eles terem medo? Achei um absurdo ele reprimindo o Luke no cemitério, mandando ele agir normal para ninguém achar que ele é louco. Se tomarmos como verdade a teoria de que isso tudo é doença mental, tanto o Luke quanto os outros irmãos tem mesmo é que exprimir as suas experiencias. Se o Luke viu a mãe e a irmã no cemitério, ele tem que dizer. Pois, se ele é louco como o Steve acha que eles são, então só com eles manifestando esses episódios que essa doença pode ser detectada e tratada. Doenças mentais não podem ser reprimidas, tem que ser identificadas e tratadas. Pra mim, o Steven tá errado na conclusão dele de ser doença mental e de como lidar com isso x.x Tá tudo errado no que ele faz.

Tomara que esse final não signifique o que parece. Não queria que depois de toda essa luta, depois de todo esse sofrimento, o Luke não tenha uma recaída. Mas também, com esses irmãos que o tratam com descaso e reprimem ele toda hora. É compreensível ele se achar irrecuperável, mas espero que ele consiga se conter e essa fuga dele signifique outra coisa. E ele é um dos meus irmãos favoritos, não queria que nada ruim acontecesse D:

O fantasma perseguindo a Theo e o pai no final x.x Socorro.

Episodio 1x8 - Nota 8 2019-01-03 21:48:37

A série é muito tensa. Tem diversas cenas de horror e pânico, assim como também tem altas cargas dramáticas e tensão familiar, com poucos alívios cômicos. Mas quando tem cenas cômicas, eu adoro. Não sei o motivo, mas morri de rir com a Shirley batendo no peito da Theo x.x

E as duas, apesar da briga, ainda tem muita química juntas. Aliás, todos os atores tem química. Mas elas duas são sensacionais. A cena que elas estão na funerária/casa da Shirley e começam a ouvir um monte de batidas remete à cena que as duas passaram quando eram crianças - quando a Theo vai no quarto da Shirley e pergunta por que ela fica batendo na parede. Aí as duas começam a ouvir no quarto todo as batidas. Interessante elas passando pela mesma coisa de novo.

E o que foi a cena do carro? x.x Nunca mais vou ser a mesma depois daquele susto.

O discurso da Theo explicando sobre a noite que a Shirley viu ela com o Kevin foi muito pesado. Ela falando do nada, do vazio, da escuridão... Chega a ser mais assustador do que a Hill House. Foi uma cena muito intensa, ainda mais quando a minha cabeça estava dividida entre ficar pensando no susto de cinco segundos atrás e prestar atenção no impacto da emoção da Theo. Muito bom! A atriz arrasou demais.

Steven também viu fantasmas e o lindo não queria acreditar. Como se sente agora, menino Steven?

Luke não pode morrer como a Nell x.x Ele e a Theo são os melhores irmãos que restaram, nada de ruim pode acontecer com eles. Entendi o que ele quis fazer e acho que ele está certíssimo, mas fazer isso sozinho é suicídio. Lógico que a casa não ia deixar ele terminar esse incêndio. E é possível que nem acender o esqueiro ele tenha feito, já que a casa manipula tudo x.x Luke não pode morrer D:

Segura essa peteca: a casa na árvore não existe!

Episodio 1x9 - Nota 8 2019-01-04 02:24:47

Como a série consegue entregar episódios de extrema qualidade um atrás do outro. Mais uma vez eu fui surpreendida pela capacidade de manter o constante ritmo de ameaça à família quando nos fornece explicações de todo essa hostilidade que emana da casa. Muito bom. A série tá arrasando, não deixa a peteca cair em nenhum momento. Estamos no fim, com quase todas as respostas e ainda consegue ser intensa como se não soubéssemos de nada.

A todo momento eu sentia que, seja lá o que estivesse acontecendo na casa quando eles eram crianças e com a mãe deles, tinha a ver com os gêmeos. E agora entendi o motivo de tudo sempre voltar para eles. O Olivia queria congelar os dois no tempo, protege-los do mundo que julgava cruel. E a única forma de fazer isso era matando os dois. Fique chocada que ela ia envenenar os filhos e acabou sobrando para a coitada da Abigail. A Olivia confundiu a realidade com a imaginação dela e ia mata-los achando que era um sonho x.x Socorro, até eu fiquei louca nesse episódio.

Cada episódio a série te dá um choque pra ver se tu ta prestando atenção mesmo. No outro episódio soubemos que a casa da árvore não existe. E nesse descobrimos que a Abigail existe x.x O que tu acha que é verdade, é mentira. E o que tu acha que é mentira, é verdade. Imagine se um dos irmãos nunca existiu x.x

A Olivia vendo a Nell morta e a Nell morrer no futuro como ela viu me abalou, pois realmente aconteceu. Mas me abala mais é a Oliver ver o Luke morto no futuro e ele ter tido um final indeterminado no capítulo anterior não ajuda x.x Pelo amor de Deus, não matem o Luke. Ele é precioso demais para perdemos ele D:

Depois da história da Sra. Dudley, fiquei pensando que a Abigail poderia ser filha dela. Será? x.x

Mostraram a sala vermelha, mas não explicaram ela. O que ela é na real? Para que serve aquele espaço na casa? Por que as chaves são eles? Por que ela abriu naquele momento para a Olivia? To achando que esse quarto é o quarto que eles dizem que acham coisas lá e os altos ficam meio "onde?". Tipo, a Nell disse que achou as xícaras num quarto lá da casa e a Sra. Dudley ficou meio confusa. O Steven disse que achou a penteadeira num comodo lá, e a Sra. Dudley também ficou meio perdida sobre onde ele achou. E tem a casa da árvore do Luke que não existia. Se não existia, onde ele ficava? *hum

Episodio 1x10 - Nota 9 2019-01-05 22:22:03

The Haunting of Hill House foi uma série que veio sem muito alarde e ninguém esperava. Eu já sabia dessa série antes, pois eu já seguia um dos atores no Instagram antes, então eu já tinha essa série na mira. Confesso que só ia ver por causa dos atores, mas a série em si é tão boa que eu me peguei empolgada por tudo. A história da família Crain é muito intensa e tão comovente que não tem como não se envolver.

Final perfeito para a história. O quarto vermelho esteve presente o tempo todo a gente rachando a cara x.x E achei que era a casa da árvore do Luke e os quartos de jogos do Steven e Nell, mas eu nem me liguei sobre o quarto de leitura, a sala de dança e tal. Muito legal essa resolução. Gostei que deram esse toque místico para o enredo, mas sem aprofundar muito, pois, no fim de tudo, ficou claro que essa história não é sobre fantasmas, assombrações ou casa mal assombrada. É sobre família, trauma, perdas e luto. Achei uma renovação do gênero ou até mesmo a criação de um novo. É suspense, mas é drama, mas é mais suspense, então é mais drama. Afinal, o que é? Interessantíssima essa série, vai além do que vimos na tela.

Os atores são perfeitos! Todos mandaram muito bem. Eu fiquei impressionada com a Victoria Pedretti. Acho que esse foi um dos primeiros (ou o primeiro) trabalho dela e essa menina é a alma do roteiro. Tudo, quase, gira em torno da morte dela, então muitos caminhos sobre os outros personagens sempre acabam voltando para ela, ou seja, ela tava sempre envolvida em todas as histórias. Achei ela bem expressiva e muito linda sz Os atores que fazem os outros irmãos também são excelentes. Mas acho que os que mais se destacam pelo carisma são o Luke, a Theo e a Nell. Os três que eu mais vi as pessoas elogiando. E com razão, não tem como não gostar deles < 3 Se bem eu gosto da família toda.

Hill House é sensacional. O resto é confete.

Episodio 2x1 - Nota 8 2023-10-15 20:09:24

Esperei muito por essa série < 3 Mike Flanagan consegue fazer o que muitos tentam e poucos conseguem, mas ele faz com excelência, que é entregar um bom horror orgânico cheio e mensagens interessantes ao mesmo tempo em que traz um drama metafórico para a mistura. Todos esses elementos ficam homogêneos e coerentes, e não apenas um monte de coisas juntas como uma colcha de retalhos. É um trabalho tão próprio do Mike, com tanta identidade e paixão que o resultado é natural e... perfeitamente esplendido.

Não sei exatamente o que se tornou essa série, porque, apesar de aqui no Banco de Séries estar como uma antologia, na Netflix, Hill House e Bly Manor estão cadastradas como duas obras separadas. A gente junta tudo numa coisa só e chama de antologia, porque é mais fácil pra gente, então, pensando dessa maneira, é intrínseco que esse processo inicial de preparação de terreno para as loucuras que irão se desenrolar aconteça de maneira mais lenta. Só que, mesmo sendo um episódio não tão frenético ou emocionante ou agitado, ainda consegue prender a atenção do início ao fim. Eu entendo que foi um piloto para configurar a história, e fez um ótimo trabalho nisso e mantendo o telespectador curioso, mas, para além disso, foi um excelente episódio. O prelúdio que se passa em 2007, com a icônica Carla Gugino, numa uma elegância inalcançável, é muito incrível, e me passa a vibe de filmes de terror dos anos 2000. O primeiro que me veio à mente foi Contos da Meia-Noite, então o Armadilha do Terror ou os mais recentes como Histórias Assustadoras para Contar no Escuro e Contos do Dia das Bruxas. E, quando a gente vai para a história dela, o núcleo de 1987, com a magnífica narração da Carla, o tom é completamente gótico, o que eu amo! Me lembra bastante Edgar Allan Poe, inclusive; mesmo que Bly Manor seja uma adaptação de Henry James x.x

A gente não sabe muito, além de que os personagens estão escondendo muitas coisas. Dani está claramente fugindo de alguma coisa, e, seja lá o que for, ela é assombrada por isso. Não temos muitas informações, mas o mais óbvio que podemos pensar é que ela pode ter matado alguém – intencional ou acidentalmente. De qualquer forma, afora os fantasmas que ela irá encontrar nesse fim de mundo, ainda terá que lidar com os seus próprios ‘~’ O tio das crianças também está sendo atormentado por algo, afinal, ele não pisa naquele lugar por um motivo. Talvez ele saiba da existência dos fantasmas, mas, se ele sabe, por que ele deixa as crianças viveram lá com mais alguns contratados? Sei lá, vai que ele fez algum tipo de pacto para oferecer almas ou alguma coisa assim. Mas todas as cenas em que ele apareceu, ele não deu a impressão de que estava puro, não >.< Hannah é estranha, porque nunca come, e isso é sinal de algo sobrenatural. Os contos antigos sublinham muito esse fato de que fantasmas não comem, e assim você pode identificar um nas histórias. Mas acho que ela bebeu chá, então não sei ao certo .-.

Muito bom ver os mesmos atores de volta < 3 Victoria Pedretti e Oliver Jackson-Cohen, os eternos gêmeos Crain. Além deles, temos os pais de Hill House, Henry e Carla em papeis bem menores, mas vamos ver no que vai dar. O resto é tudo novo, inclusive as crianças. Adorei a escolha dos dois, porque ambos passam a imagem de crianças educadas e espontâneas ao mesmo tempo que são assustadoras. O Miles vai de 8 a 80 muito rápido, e a Flora vive no maravilho mundo de Flora kkkkkkkk E também amei ver o Rahul Kohli, quem eu acompanhei anos em iZombie < 3

Impossível não ficar comparando com Hill House, porque Hill House veio primeiro e é a obra prima do Mike Flanagan, fora que é uma das minhas séries favoritas dos últimos anos, então é claro que vai ter momentos em que vou ficar comparando, porém Bly Manor foi muito eficaz em construir sua personalidade. É bem diferente de Hill House, isso é certo, mas ainda tem a impressão digital do Mike, o que faz suas obras caminharem na mesma direção < 3

Episodio 2x2 - Nota 7.5 2023-10-20 15:54:22

Uma das melhores coisas sobre as séries do Mike Flanagan é que os personagens terão sempre uma história substancial para dar corpo ao mistério. Acho incrível como os backgrounds não apenas ajudam a construir o personagem, dando mais camadas e nuances, como também verdadeiramente contribuem para a narrativa geral. Esse capítulo focou no Miles, que parece ir de 8 à 80 muito rápido, e isso pode jogar tanto no campo do estranho-psicológico como no estranho-sobrenatural. Eu tendo a acreditar que esse menino está possuído pelo Peter, porque ele age como se tivesse cinquenta anos, e as atitudes dele são de um psicopata mirim, mas não acho que o Miles seja uma dessas crianças psicopatas. O Peter, pelo contrário, já foi descrito na série como um homem de caráter questionável, e, julgando pelo teor das cenas em que ele aparece, o Peter não demonstra ser um fantasma bonzinho x.x

Qual é a da Hannah? Ela não come, não bebe, vê rachaduras onde não tem, ninguém sabe onde ela fica, ela some quando vai dormir... De que buraco essa mulher sai durante o dia e pra onde ela vai à noite? Tô curiosa :D Ela é uma das personagens mais intrigantes da temporada :D

Socorro x.x A Flora mandou a fantasma calar a boca e a fantasma obedeceu. Essa menina tem mais atitude do que eu x.x Adorei a cena dela dando um fecho na fantasma resmungona, mas isso me confundiu um pouco; durante a parte da manhã, ela se recusou a ir até o porão, porque tem medo e diz que é assustador, mas, durante a noite, tudo bem ir até o sótão? E, pelo o que eu entendi, ela já sabia que existia um fantasma lá, então ela foi se esconder justamente onde ela sabia que poderia encontrar um bicho daqueles. A não ser que ela tenha noção de quais fantasmas sejam inofensivos e quais são perigosos. No porão deve ter algum que realmente é melhor não chegar perto, e aquele do sótão é mais tranquilo.

Tô sentindo uma vibe da Jamie. Sabem que vibe é essa? Exatamente, a vibe gay x.x Seria incrível ver ela e Dani desenvolvendo um romance, ainda mais nessa época. Não sei se cabe aqui, porque ainda é uma série de terror, mas o Mike adora um drama, então ele colocar isso aqui seria bem a cara dele mesmo.

Episodio 2x3 - Nota 8 2023-10-24 23:01:42

O que eu mais estou amando nessa temporada é que o Mike não tem problema em colocar Hill House de lado e começar um projeto da estaca zero para contar a história, porque essa temporada não tem NADA a ver com a temporada anterior. Era inevitável as comparações que faríamos de Bly Manor com Hill House, mas, nesse ponto, essas paridades se perdem. O Mike não faz como outros criadores de séries antológicas de terror (vocês sabem de quem eu estou falando, hihi) que mudam a temática geral, mas ainda há muitas semelhanças entre as temporadas, porque estão sempre seguindo o que já foi feito; Hill House e Bly Manor não compartilham tanto assim de elementos narrativos, só do estilo de arte do Mike mesmo, mas são história completamente diferentes, contadas de forma diferente e interpretadas de maneira diferente. E isso é um deleite :D Bly Manor está demorando bem mais para configurar as coisas, e as informações estão vindo parcimoniosamente, mas acho que sabemos o que devemos saber no momento.

Peter é o tipo de homem por qual muitas mulheres se apaixonam facilmente, mas ele mostrou o quão manipulador pode ser, e um episódio focado no relacionamento dele com a Rebecca ajuda a entender como a Dani chegou até essa casa. Uma pena que a parte dois dessa história só vai vir agora lá no final da temporada, socorro x.x Mas já deu pra ver que o Peter é um homem controlador e manipulador. Ele disse ao Miles que precisa encontrar a chave certa para conquistar as pessoas, o que revela a sua filosofia de vida, pois tudo para ele parece ser um joguinho de conquista. Isso tira a legitimidade dos investimentos dele na Rebecca; deixa de ser um romance e passa a ser um movimento de posse. Desde pegar a Rebecca pelo braço a fim de coagi-la a voltar para cama até dizer que ela abriria as pernas para o Owen por ter provado a massa da receita, o Peter exibiu todas as possíveis red flags para que ela não desse continuidade a esse relacionamento.

O cheiro de couro veio aqui < 3 Ai, eu já tô amando Dani e Jaime. Espero que a série desenvolva um relacionamento entre elas duas, porque ela são bem fofas juntas < 3 E dá para suspeitar que poderia haver algo, porque juntando um mais um dá nisso; Dani fugindo de algo (como um noivo que ela deixou no altar, quem sabe), Jamie deu uma encarada tesuda para a Dani na sua primeira aparição na temporada... Ou seja, as coisas meio que se encaixam.

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Chell