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Years and Years By Laah Querino





Episodio 1x1 - Nota 9 2019-07-09 22:12:29

I'M. IN. SHOCK.
😲😲😲😲😲

Episodio 1x2 - Nota 8.5 2019-07-16 00:51:27

Assistir essa série é como olhar para um futuro próximo.

Sabe o que é pior? É que me sinto a Edith. Ela observou o caos, tentou contê-lo da maneira que pôde, mas não conseguiu... E é isso.
O mundo vai pro saco e tudo que vc pode fazer é assistir.

Isso é o mais assustador.

Viktor é um amorzinho.

Ps. A trilha sonora contribui MUITO para o clima de caos e tensão da série. Fico nervosa.

Episodio 1x3 - Nota 8 2019-07-16 21:47:50

Vivian Rook começou como uma política "louca", a doida que xingava palestinos e israelenses na tv e que não entendia nada de nada em 2019. Os contextos interno e externo ficaram piores com o passar dos anos e com eles vinha Vivian, comendo pelas beiradas. Sempre com um discurso supostamente nacionalista, rejeitador de tudo (e todos) que é de fora. Ela formou seu próprio partido e foi puxando cada vez mais votos para seus candidatos. Foram necessários apenas 7 anos para ela virar primeira-ministra e ter uma base mínima no parlamento inglês. É impressionante como as loucuras políticas são construídas ao longo dos anos, e qualquer semelhança com o atual presidente e o atual congresso nacional é mera coincidência. sqn.

Uma coisa que eu acho incrível nessa série é como os Lyons poderiam ser a minha família. Quem sabe a sua também... É uma família diversa vivendo em meio ao caos. A gente tem parentes que votam em pessoas como a Vivian (extrema direita), temos os que votam na esquerda, ou os que votam no centro, e ainda aqueles que são totalmente contra o sistema... Seja qual for a nossa ideologia, quer vc lute contra, apoie ou simplesmente ignore o governo, de uma forma ou de outra, todos somos atingidos. Uns mais e outros menos, mas todos somos atingidos pelas decisões desses caras loucos que chegam ao poder gradativamente.

Ps. Edith, em que vc está metida mulher???

Episodio 1x4 - Nota 8 2019-07-25 22:29:43

A morte do Danny e das outras 16 pessoas foi triste demais. É pior ainda pensar na quantidade de pessoas que tenta (e falha) travessias aquáticas como Cuba-EUA, Estreito de Gibraltar, Líbia-Itália, etc. É triste ver a crise migratória não tem previsão de melhora e, involuntariamente, traz à tona a xenofobia latente de certas pessoas.
Agora, deixando as paixões de lado e pensando de um forma mais racional, acredito que o Danny foi um pouco inconsequente. Particularmente, eu não tenho uma solução a propor, mas sei lá, acho que não faria o que ele fez.

A série veio com o pé na porta, né. Gostei da crítica ao extremismo, seja de direita ou de esquerda. Extremos, via de regra, são ruins. No caso eles colocaram o exemplo de uma revolução de extrema esquerda na Espanha. É no mínimo curioso o fato do recém eleito presidente da Espanha ser do Partido Socialista. Enfim, não dá muito pra saber a base da revolução em si, mas nas imagens notei bandeiras do que seria a Catalunha, a principal crise separatista espanhola da atualidade.

Que significativo foi a Edith falando que a democracia era uma ideia promissora no início, porém está desgastada hoje em dia. De fato, a democracia tem se mostrado falha em certos aspectos, porém o que seria melhor? Ao meu ver, com todas as presentes debilidades, a democracia é a melhor forma de governo que temos. O fato é, precisamos melhorá-la.

Toda vez que a Rose fica feliz com a Vivian, eu fico pra morrer.

Achei engraçado o repórter falar com estranheza sobre eleições obrigatórias. É algo super normal no Brasil.

Celeste tem muito sangue de barata. Eu não sei como ela conseguiu ficar com o Stephen depois daquele tempo todo sabendo que estava sendo traída. Dessa história eu só gostei que a vovó decidiu apoiar a Celeste e não ficou do lado do neto de forma cega.

Episodio 1x4 - Nota 8 2020-01-06 23:07:30

Olá, Ricardo.

Não odeio socialistas e me considero uma pessoa de esquerda, pois se tem algo que o mundo precisa é de justiça social e redistribuição de riqueza. O que quis dizer é que extremos podem ser perigosos por causa do radicalismo, mas não quis dizer que a extrema direita é igual à extrema esquerda. Sei que as motivações das duas são totalmente distintas, bem como os objetivos de cada uma também são diferentes. Eu apenas indiquei a extrema esquerda porque foi o exemplo que a própria série nos apresentou. No caso da série era visível o caos. Apenas pontuei isso.

Acredito que o mundo se tornou muito complexo para extremos, sendo necessário um certo equilíbrio - por favor, não entenda equilíbrio com o desastre que é o centro - e autocrítica. A esquerda, por mais bem intencionada que seja, não acerta em todo momento... A dificuldade que, infelizmente, a esquerda está enfrentando atualmente para se reerguer não só no Brasil como no mundo é prova disso.

Episodio 1x5 - Nota 8.5 2019-07-31 22:57:26

Campos de concentração. Só de pensar neles tenho calafrios. Como apontado pela série, o Reino Unido fez uso de campos de concentração na Segunda Guerra dos Bôeres. Foram cerca de 40 campos de concentração para bôeres, que eram colonos holandeses e filhos de colonos - mais tarde, os descendentes desses caras se tornariam a base do apartheid na África do Sul -, e 60 campos de concentração para africanos negros. De início, esses campos foram concebidos para o acolhimento de refugiados de guerra, porém os dois principais comandantes, Hebert Kitchener e Frederick Roberts, resolveram usar os campos como forma de controle populacional, uma forma de reduzir a força e a capacidade de renovação do movimento guerrilheiro dos bôeres. De forma deliberada eles reduziam a comida, as condições de salubridade e de saúde. Por volta de 26 mil mulheres e crianças morreram nesses campos.

Se é horrível pensar que isso ocorreu num passado não tão distante em Cuba, África do Sul, Alemanha, Polônia, Áustria, Japão e EUA, é pior ainda pensar que isso está acontecendo hoje. A política "tolerância zero" nos EUA separa famílias e coloca adultos e crianças em espécies de campos de concentração. Na China, existem campos de concentração para “reeducação” de minorias muçulmanas uigures na região de Xinjiang. Sabe o que me deixa mais preocupada? Ambas as políticas são amparadas pela legislação local. Isso mesmo, são leis e atos normativos.

Dito isso, eu não consigo descrever o que eu senti ao ver a expressão de alegria do Stephen após transferir o Viktor. Fiquei tão chocada e tão horrorizada. Sério. Mas é isso. O simples fato de termos políticas como as citadas acima mostra como o mundo está doente. Stephen é reflexo desse mundo, do nosso mundo. Aparentemente, ele só teria uma "vingança pessoal" contra Viktor, mas antes de efetuar sua vingança ele se mostrou disposto a relativizar a verdade e revisar a história. Ele se permitiu trabalhar na administração de campos de concentração. Ele sabe o que tem lá. Ele sabe o objetivo dos campos. Ele mandou Viktor pra lá. E se ele tem o poder de transferir Viktor, ele tem o poder de transferir outras pessoas. O fato de aceitar fazer um trabalho desses já é desumano. Simples assim. Stephen deixou de enxergar o próximo, aquele que é diferente dele, o tido como inimigo, como ser humano.

Última coisa. O cartaz mencionado por Rook, o "Britons: Lord Kitchener Wants You. Join Your Country's Army!", foi inspiração para várias propagandas de alistamento militar. A mais conhecida é a "I want you for U.S. army" do Lincoln. E também teve uma propaganda parecida no Brasil, foi a campanha do M.M.D.C., movimento constitucionalista da década de 30 que se insurgiu contra Vargas.

Episodio 1x5 - Nota 8.5 2019-07-31 22:59:41

PROTECT THE BANANAS AT ALL COSTS!

Episodio 1x6 - Nota 10 2019-08-03 17:29:19

"We can sit here all day, blaming other people. We blame the economy, we blame Europe,the opposition, the weather. And then we blame these vast,sweeping tides of history, you know, like they're out of our control, like we're so helpless and little and small... but it's still our fault."

Esse trecho do monólogo da Muriel é uma verdade tão grande! A gente constrói o futuro se não é diretamente ao contribuir com algo, é pela passividade diante de certas coisas. Eu preciso de um autocrítica. Eu preciso ser melhor. Preciso assumir a minha responsabilidade como cidadã, como pessoa. E essa atitude deve ser uma constância, pois como disse Muriel mais pra frente no episódio "quando um monstro cai, outro está na caverna querendo sair.". A ameaça do autoritarismo, do preconceito, da segregação e do ódio estão sempre por aí. Cabe a nós lutar contra elas.

E EU SÓ GOSTARIA DE EXALTAR O CHARACTER DEVELOPMENT DA BETHANY.
Quem diria que aquela menina aparentemente estranha, vidrada em tecnologia, que se escondia atrás de uma máscara tecnológica se tornaria essa mulher que consegue transitar entre os dois mundos, o humano e o tecnológico, e os usa da melhor forma possível??? Para o bem da sociedade! Bethany, assim como Edith, se tornou uma das melhores personagens!

Também achei muito importante a fala do Viktor sobre não sabermos mais números de telefone. Há uns anos atrás, lembro que conseguia gravar muitos dos telefones da minha agenda. Hoje, se eu sei de cor 10 números de telefone já é muito hahahaha O problema em si não é a tecnologia, Bethany mostrou que podemos usá-la da melhor forma possível. A tecnologia é útil, sim, porém a dependência da tecnologia a ponto de nos deixar emburrecidos e obsoletos creio que é nociva.

EDITH E ROSE EU ESCOLHI AMAR VOCÊS! PERFEITAS!
Em especial o monólogo final da Edith foi ótimo. Mesmo que conseguissem colocar a nossa consciência numa nuvem ou em qualquer arquivo, seríamos muito mais que dados. Somos muito mais que isso!

Por fim, eu gostaria de falar do Stephen. Gostei dessa redenção dele. E olha que eu vim criticando ele nesses últimos três episódios. Isso nos faz ter um pouco de esperança na mudança das pessoas para melhor. É difícil, mas não é impossível. Ok que Stephen só se voltou contra o sistema depois que tudo estourou, né. Mas antes tarde que nunca. Além disso, mostrou que os nossos atos têm consequência. Stephen escolheu o melhor caminho, mas teve que pagar pelas escolhas erradas que fez.

Excelente série!


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Laah Querino

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