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Love, Victor By Rhayller Peixoto





Episodio 1x1 - Nota 9 2020-06-17 11:49:12

Adorei esse piloto porque ele tem todos os clichês norte-americanos de uma forma bem trabalhada: nova escola, medo do futuro, possíveis amizades e romances. Chamou muito minha atenção o personagem principal ser cativante, a gente sabe bem que de início é bem comum que protagonistas sejam chatos, mas nesse caso o Victor se sobressaiu. Mostrou inseguranças, fragilidades de convivência, teve um momento de surto (quem nunca) e o fim a mensagem de Simon abriu um leque de possibilidades, mas comento isso mais tarde.

Um brinde aos coadjuvantes pois vou tecer elogios: Felix nessa coisa de ser o personagem hiperativo/atrapalhado que a gente tanto gosta. Acho que a aura aventureiro que dá asas à imaginação quebrou a ideia do amigo-chaveiro "nerd" que sempre aparece nessas tramas. Não que isso seja uma ideia ultrapassada como um todo, mas já deu. Personagens como Felix hoje tem muito mais a acrescentar do que esse tipo comum de amigo estudioso.

O Andrew foi o mesmo caso do Felix, mas na versão vilão: se o primeiro novo amigo do protagonista surge como uma versão progressiva do nerd, o jogador de basquete é a união do jerk da escola com a garota fofoqueira que quer usar as redes sociais para humilhar seus inimigo. O fato dele não se sentir ameaçado pelo Victor por conta de interesse amoroso e sim pela vaga no basquete mexe com esses lugares das séries teen em que tudo é calculado e continua o mesmo. Temos uma disputa entre dois caras e as motivações estão longe de qualquer drama teen convencional em que esse local geralmente é ocupado por garotas.

A família é um ponto interessante a levar em consideração. O que me fez gostar do universo de Victor foi a ideia de o contexto familiar fazer sentido para que ele se assuma ou não, principalmente por conta da religião. Por se tratar de uma produção estadunidense a gente fica sempre com medo de como representações latinas são feitas e talvez essa seja minha ressalva (que espero estar errada). Famílias impõem expectativas e papéis sociais que são fundamentais na hora de alguém de assumir ou não e é ótimo que a série fale sobre isso. Às vezes seu nucleo familiar não é uma sociedade de homofóbicos, mas pessoas que lidam com o diferente conforme o senso comum e sabemos o quão violento isso pode ser.

Por fim destaco os interesses amorosos Mia e Benji. Ela porque tem tudo para ser a coadjuvante da temporada, tanto por sua reputação perfeita na escola como pelo papel que pode vir a desempenhar depois da cena da roda-gigante. Acho real que o Victor ainda vai lidar bastante com esse sentimento em relação à Mia, seja pensando em um possível romance ou engatando um romance para enganar o pessoal da escola enquanto espiona o Benji, só o futuro pode dizer. Por falar em Benji o homem é tudo, né? Adorei essa quebra de narrativa com o boy desejado pelo protagonista ser um cara gay meio lado b da escola. Interessante como isso muda todo o contexto do jogo e quero muito que explorem isso, assim como quero Victor e Benji juntinhos.

Por favor alguém mais precisa saber que o Victor é gay.

Episodio 1x2 - Nota 8.5 2020-06-17 12:48:57

Na busca por uma aceitação que vai além dos valores externos, nosso herói tenta provar a si mesmo que consegue ficar com Mia. Normal? Muito, mas a gente sabe que não vai dar certo e eu adorei o emprego com o Benji como contraponto a essa adequação dele na cidade. Convenhamos: vai dar problema e o tesão/amor vai falar mais alto ainda mais nessa coisa de convivência. Quero só ver no que vai dar.

Pilar lenda gente como a gente: se estressa com bullying na escola, manda nudes pro namorado, fica desesperada ao sentir que está sendo trocada aos poucos, basicamente resumiu minha vida amorosa em dois episódios. Achei boa e nada moralista as cenas em que ela conversa com a mãe sobre a relação que deixou pra trás no Texas. Aquilo ali poderia ser um surto coletivo pela filha que mandou nudes, mas se tornou uma conversa bem fofa até. Espero que o pai seja explorado também nessa coisa dos filhos e da relação com eles mais do que simplesmente fazer /se orgulhar do Victor como pegador.

Andrew lenda continua sendo mais venenoso que todos os personagens juntos. Felix sinceramente cada dia mais fofo a vontade que tenho é de apertar e não soltar mais < 3

Episodio 1x3 - Nota 9 2020-06-17 15:37:19

Victor e sua montanha russa de emoções. Nesse episódio eu pensei "ok, pode rolar com Mia", até a cena da dança. A partir dali tive a certeza de que no mundinho de Victor só um beijo não adianta e ele precisa sentir a mais, coisa que só o Benji proporciona. Benji que, convenhamos, a cada dia fica mais lindo e fofo, não aguento as interações dos dois.

Finalmente encontramos a motivação de Andrew e diferente do que pensei de início, ele está interessado em Mia. Como disse nossa querida Lake, não é difícil pois a garota é incrível mas sinceramente, sacanagem o que ele fez com a menina ao chamá-la para o encontro. Apesar de tudo gostei dessa faceta do Andrew por mais clichê que ela possa parecer, ninguém é ruim só por ser.

Eu simplesmente amo o plot da família do Victor não ser um antro de perfeição em que ele se sente mal por transgredir. O negócio da mãe ter chifrado o pai já é perceptível desde o episódio passado quando o pai jogou na cara dela de quem foi a culpa da mudança. Espero que explorem mais.

Episodio 1x4 - Nota 8.5 2020-06-17 22:15:09

Saudosismo bateu forte com o Mekhi Phifer e a Sophia Bush em tela. Esse episódio serviu bastante para deslocar o foco na escola e entender o núcleo familiar de Victor e Mia. Não que isso tenha bons resultados, mas é sempre importante ressaltar. Veronica é uma personagem bem interessante e quando eu vi que o ciclo das namoradas passageiras do Harold tinha ficado pra trás sabia que haveria uma reação da filha. Pudemos enxergar um lado ruim, mas que proporcionou entender quem é a Mia de verdade.

Falando em entender de verdade a casa caiu ou ao menos está desmoronando para os Salazar. Não julgo o Victor pela reação, acho que a gente quando sente que "deve algo à família" por ser lgbt acaba automaticamdente colocando os outros em um pedestal que não é deles. Perceber que aquelas pessoas não são exatamente o tipo que você imagina que são implica em coisas, a reação de decepção é uma delas. Só achei que eles poderiam ao menos ter falado com o Roger.

O que será que o Armando fez e a Isabela não quis comentar para não comprometer ele com os filhos?

Episodio 1x5 - Nota 9.5 2020-06-18 15:35:17

Talvez esse tenha sido o episódio que mais me causou desconforto (de uma forma positiva) e por isso seja o que mais me identifiquei. As situações envolvendo a família estar perto de gays que não sejam o próprio Victor é vivenciada por toda pessoa LGBT não assumida, ou pela grande maioria delas. Aquele medo típico de como a família vai reagir porque, de alguma forma, responder ofensivamente à diversidade do outro consequentemente reverbera em como ela se porta diante de você na mesma situação.

Deixar o drama de Isabela com o Roger focando em como Victor é o solucionador de problemas da família também foi outro ponto positivo. A frase do Simon sobre querer tanto consertar os outros e fazer disso uma forma de suprimir a si mesmo diz bastante sobre esse comportamento de salvador. Eu gosto de como as coisas são narradas no episódio porque no fim das contas é só o Victor e sua vontade de se descobrir mesmo.

Tratar a LGBTfobia na série tem sido uma coisa que gosto bastante. Sem maniqueísmos e extremismos, Armando consegue ao mesmo tempo validar o posicionamento progressista do filho e endossar o discurso de seu pai no famoso "gay sim mas da minha porta para fora". Toda a inquietude de Victor não é nem um pouco errônea pois ele conhece a família que tem e sabe que não seria expulso de casa, mas essa está bem longe de ser a única violência para quem não é heteronormativo. Tá ficando difícil não tecer elogios sempre, mas é isso. O choque cultural, os avós...tudo convergindo para que o protagonista veja cada vez mais a necessidade de ser quem é.

Ah e tá cada dia mais complexa a relação com a Mia, quero ver como ela vai lidar com tudo isso.

Episodio 1x5 - Nota 9.5 2020-06-18 18:04:32

Talvez esse tenha sido o episódio que mais me causou desconforto (de uma forma positiva) e por isso seja o que mais me identifiquei. As situações envolvendo a família estar perto de gays que não sejam o próprio Victor é vivenciada por toda pessoa LGBT não assumida, ou pela grande maioria delas. Aquele medo típico de como a família vai reagir porque, de alguma forma, responder ofensivamente à diversidade do outro consequentemente reverbera em como ela se porta diante de você na mesma situação.

Deixar o drama de Isabela com o Roger focando em como Victor é o solucionador de problemas da família também foi outro ponto positivo. A frase do Simon sobre querer tanto consertar os outros e fazer disso uma forma de suprimir a si mesmo diz bastante sobre esse comportamento de salvador. Eu gosto de como as coisas são narradas no episódio porque no fim das contas é só o Victor e sua vontade de se descobrir mesmo.

Tratar a LGBTfobia na série tem sido uma coisa que gosto bastante. Sem maniqueísmos e extremismos, Armando consegue ao mesmo tempo validar o posicionamento progressista do filho e endossar o discurso de seu pai no famoso "gay sim mas da minha porta para fora". Toda a inquietude de Victor não é nem um pouco errônea pois ele conhece a família que tem e sabe que não seria expulso de casa, mas essa está bem longe de ser a única violência para quem não é heteronormativo. Tá ficando difícil não tecer elogios sempre, mas é isso. O choque cultural, os avós...tudo convergindo para que o protagonista veja cada vez mais a necessidade de ser quem é.

Ah e tá cada dia mais complexa a relação com a Mia, quero ver como ela vai lidar com tudo isso.

Episodio 1x6 - Nota 9 2020-06-18 22:01:49

As complexidades do Victor sempre levam a boas reflexões sobre o que ele quer e espera das pessoas ao seu redor e de si mesmo. É bem óbvio que ele não é sexualmente atraído pela Mia, mas ver isso estampado na cara dele quando tenta se esquivar de fazer sexo situa o personagem em um local específico: ele é um rapaz gay e atraído pelo Benji (coisa que nós temos em comum hahaha). Inclusive adoro as cenas deles.

Felix botando pra quebrar na declaração um tanto estranha para a Lake mas que deu muito certo. Enquanto isso as motivações do hate de Andrew cada vez mais nítidas: eles ficaram, ele é claramente apaixonado por Mia e ao que tudo indica wla também sente um certo saudosismo em relação a ele.

Episodio 1x7 - Nota 9 2020-06-19 00:42:28

Ai gente ninguém encosta no meu Victor. Coitado, todo frustrado e se sentindo mal por fazer o que tem vontade. Só fico elogiando o personagem e acredito que seja porque me enxergo bastante nele. Essa coisa da culpa, de querer ser melhor e ao mesmo tempo saber que sua melhor versão nem sempre vai ser considerada dessa forma pelos outros é bem real. Gostei da tensão em torno da hora em que foram dormir juntos e claro, do beijo desesperado. Agora é ver como isso vai se desenrolar nos próximos três episódio. Já quero o diálogo entre Victor e Benji.

Episodio 1x8 - Nota 10 2020-06-19 01:25:29

Essa jornada de autodescoberta tem sido a coisa mais fofa que acompanho em tempos. Não acho nada forçado, muito pelo contrário: quem já passou pelos dilemas que Victor enfrenta sabe muito que bem que esses aspectos sempre fazem com que pessoas lgbt's não assumidas se questionem. Rever Simon, Bram e saber que estão vivendo bem em NY com novos amigos, descobertas interessantes e cada vez mais boiolas foi tudo de bom.

Lembrei da minha primeira balada, do medo que eu tinha de dançar no meio das pessoas, de como falar a palavra "gay" tinha um peso para mim na época. Realmente, vivenciar isso tudo não é fácil, mas com as companhias certas a gente arruma um jeito de ser feliz.

Tá que a comunidade tem mil problemas mas hoje, só por hoje, eu quero esquecer deles e ser um viadinho colorido que ama muito ser quem sou e ter amigos como eu por perto. AMEI AMEI AMEI

Episodio 1x9 - Nota 9 2020-06-19 08:30:31

Felix dono de toda a série, cristal lapidado e a definição de fofura. Tão fofo que um dos seus maiores feitos é conseguir ser sincero sem soar arrogante ou maldoso: fez isso anteriormente com Andrew ao falar sobre seu comportamento e nesse episódio foi incrível o modo com que lidou com Victor e Lake. Ter um amigo nessas horas conta muito e estou feliz por ele ter se colocado nesse lugar de auxílio diante do "problema" que Victor enfrenta ao tentar se assumir.

Sempre que a série aborda família do protagonista de forma incisiva acaba também discutindo outros núcleos famliares. Se antes tínhamos a predominância de Mia, nesse episódio fomos apresentados às casas de Lake e Felix, assim como suas complexidades. Como filha de apresentadora, Lake reflete bastante o que é viver pelos aplausos (sim eu fiz um quote da gaga aqui) e nem sempre é bem sucedida nisso. Por outro lado, Felix consegue ser a pessoa mais compreensiva com os outros enxergando. Bom, cada um com suas perspectivas.

Agora a Pilar "sabe". Bora pro último episódio.

Episodio 1x10 - Nota 10 2020-06-19 09:56:25

Segurando as emoções aqui. Teve beijo, teve saída do armário, declaração de amor e sinceridade. Eu tô de coração partido por ver algumas pessoas (hello, Mia) tristes mas entendo que esse foi o melhor caminho para a situação tomar. Imagine só se eles tivessem transado? Se o relacionamento tivesse ido mais à fundo ainda? Infelizmente se faltou coragem a Victor a melhor coisa foi ter acontecido de forma abrupta, ainda que doa. Dói mas passa.

Queria fazer um balanço com tudo o que a série trouxe: a gente só dá valor quando perde, não é, Lake? Ainda bem que a gata voltou atrás e percebeu o homão que o Felix é. Poxa, é de cortar o coração ver o rapaz tristinho assim por causa dela. Outra coisa que me chamou atenção foi Pilar e dessa vez ela me fez raiva, mas se entendo as reações de Victor diante da traição da mãe eu também preciso entender a dela. Ninguém ali age como se tivesse deixado uma vida para trás, exceto Pilar. Temos que dar o desconto.

Andrew ter negado entrar com Mia em casa foi muito bom, principalmente porquqe aquele é o momento dela colocar as coisas em ordem, ou pelo menos tentar. Confesso que fiquei emocionado no abraço em Veronica e quero muito que, eventualmente, ela e Victor voltem a se falar porque eu super acho que eles seriam ótimos amigos, sabe? Mia é incrível, só não tem como funcionar com um cara gay.

Em relação à família, todo o discurso de separação acredito que também será usado para invalidar a decisão de Victor se assumir gay de uma vez por todas. Uma vez que Armando e Isabel estão numa vibe de entender a idade que se casaram (que consequentemente é a de Victor) como algo que possam ter se precipitado, assim entenderão sobre a sexualidade do filho. De modo algum eu penso que isso vai parar o rapaz, pelo contrário, mas é bom para entender também como a projeção dos pais influencia na saída do armário de qualquer pessoa lgbt.

Benji não cansa de ser lindo, perfeito e de me fazer feliz sendo tudo o que o Victor sempre quis. Aff, sinceramente, até eu vibrei durante o beijo dos dois. É muito importante que nesse momento eles sejam suporte um do outro, tô feliz demais com esse encerramento de temporada e início de um novo ciclo para eles.

Ah, uma coisa da produção técnica da série que amei foi a agilidade de fazer com que episódios de meia hora fossem da comédia ao drama de uma forma tão interessante, me lembrou algumas dramádias da Showtime que conseguem, também com maestria, otimizar o tempo dessa forma. Tô apaixonado demais.

Até o ano que vem, Victor Salazar.


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Rhayller Peixoto

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