Episodio 1x1 - Nota 9.5 2020-05-04 18:59:39Não iria assistir Hollywood agora, porém como boa cadelinha que sou do titio Ryan, aqui estou mais uma vez enriquecendo a bixa.O que dizer sobre Hollywood, e que novamente Ryan coloca em uma série as coisas que ele mais ama, saudosismo, cinismo e fama e novamente eu adoro rs. Eu amo a história do cinema, e amo diretor e roteirista que também é cadelinha dessas histórias, não é atoa que sempre quando um diretor faz o saudosismo da época de ouro, rola uma divisão, dos que adoraram por ser amante da temática e dos fãs que acharam desnecessário, vide, Tarantino ano passado com Era uma Vez em Hollywood, eu amei, porém metade dos fãs dele e plateia que foi conferir o filme, achou ele chato. É o que acabou rolando novamente em Hollywood, eu acho super interessante e consistente o Ryan tocar no assunto da bissexualidade dos atores, principalmente daqueles da era de ouro que era lotada de bissexuais, ou como mais conhecidos hoje em dia, os fora-do-meio, enfim, achei a trama instigante e irei obviamente continuar, |
Episodio 1x2 - Nota 9.5 2020-05-04 21:25:26Assistindo esse episódio tive vários pensamentos em relação como as coisas mostradas e ditas nele não mudaram, ou na verdade, se for mais exata, evoluíram em menos de 1%.Ainda hoje, principalmente pensando no mercado audiovisual do brasil, não tem nem 5% de roteiristas pretos, diretores a mesma coisa e em relação a atuação, ainda sim, estamos presos ao estereótipo, é só olhar o mercados das telenovelas, ainda o elenco preto é maior em novelas com teor colonial e escravocrata, enquanto em novelas contemporâneas resta a uma pequena gama ficar com o estereotipo do preto que serve de escada para o protagonista branco ou a preta engraçada e hiper sexualizada, saber que isso era uma luta nas décadas de 30-40-50 e isso ainda hoje estar ocorrendo é muito frustrante, eu como um roteirista e diretor preto fico com um nó na garganta em ver que a gente ainda não tem o espaço que a gente MERECE! Puxo ainda para o lado asiático/coreano que teve AGORA um respiro com Parasita, porém, mesmo assim, um respiro tardio. Eu adorei o episódio e estou amando toda a composição visual e sonora que a série vem construindo. Sigo aclamando a trama das gays fora do meio. |
Episodio 1x3 - Nota 8.5 2020-05-04 23:22:48Que angustiante a cena final do teste do sofá, muito angustiante. |
Episodio 1x4 - Nota 8.5 2020-05-05 01:05:32É angustiante pensar que está nas mãos de pessoas brancas a decisão de dar ou não oportunidade para os pretos, e é mais problemático ainda colocar pessoas brancas pra discutir a situação racial no sul dos EUA... Sei lá, fiquei incomodado e angustiado ao mesmo tempo, porque isso é um comportamento que se perpetua até hoje, os brancos realmente ainda acham que tem em suas mãos a nossa ''liberdade'' (entre MUUUITAS aspas). Cof cof cof White Savior... |
Episodio 1x4 - Nota 8.5 2020-05-05 01:12:07Na real, tipo é impressionante porque realmente eles acham que estão fazendo um favor pra nós, nos dando alguma oportunidade, como fizeram com o Archie, tipo, seu nome não vai estar no filme que VOCÊ escreveu, mas mana, tu ainda vai estar no set e ganhando pra ta lá, olha o privilégio... Cara isso é inacreditável, que uma pessoa acha que está sendo incrível por dar o minimo e nem o minimo ainda, pois o minimo é o roteirista receber os louros que merece pelo o que escreveu... Tanto é que na discussão dos White Savior nem consideraram a questão do Archie, apenas discutiram livremente sobre o destino de Camile, como se tivesse algum direito sobre... É angustiante e repugnante ao mesmo tempo, e é porque é um comportamento como eu escrevi no comentário abaixo, que perpetua até hoje. Sei lá, eu to sentindo várias coisas em relação a esse episódio nesse momento, estou com um nó na garganta por toda a situação criada, revolta por pessoas brancas estarem discutindo racismo com olhar de superioridade e do audiovisual sempre botar os pretos nas mesmas situações, nas mesmas... |
Episodio 1x7 - Nota 9 2020-05-05 02:42:58Representatividade IMPORTA!E que acontecimentos como ocorreram nesse episódio não sejam somente cenas de uma série e comecem a acontecer na realidade, onde nós não precisemos mais cobrar indicações pretas ao Oscar e Papeis descentes aos mesmos, com isso, termino Hollywood apenas com o discurso de Deus, vulgo, Viola Davis: “‘Na minha mente, vejo uma linha. E depois dessa linha, vejo campos verdes, flores adoráveis e lindas mulheres brancas com seus braços esticados na minha direção, depois dessa linha. Mas não consigo chegar lá. Não consigo passar dessa linha.’ Quem disse isso foi [a ex-escrava e abolicionista americana] Harriet Tubman, nos anos 1800. E deixem-me dizer algo a vocês: a única coisa que separa as mulheres negras de qualquer outra pessoa é a oportunidade. Você não pode ganhar um Emmy por papéis que simplesmente não existem. Então aqui vai um agradecimento a todos os roteiristas, as pessoas incríveis que são Ben Sherwood, Paul Lee, Peter Nowalk, Shonda Rhimes, pessoas que redefiniram o que significa ser bonita, ser sexy, ser protagonista, ser negra. E para as Taraji P. Hensons, as Kerry Washingtons, as Halle Berrys, as Nicole Beharies, as Meagan Goods, as Gabrielles Unions: obrigada por nos fazer passar da linha. Obrigada à Academia do Emmy. Obrigada.” |