IMPORTANTE: O Banco de Séries não serve para assistir séries! Somos uma rede social onde os fãs de séries podem controlar os episódios que assistiram, dar notas, comentar, criar sua agenda, saber quando passa o próximo episódio. Somos totalmente contra a pirataria e não disponibilizamos conteúdo que fere direitos autorais.

Mad Men By Leonardo





Episodio 1x1 - Nota 10 2017-07-24 11:29:00

[Revendo]

Como alguns já falaram aqui, em 19 de Julho fez 10 anos que Mad Men foi ao ar pela primeira vez com um piloto, o qual mostrou a que veio, sendo espetacular. Na minha opinião, essa foi uma das melhores séries que eu já vi, não só por eu amar séries de época, mas também a composição de personagens complexos, enredo, trilha sonora, crítica social e um cenário imersivo voltado para o mercado publicitário americano em plenos anos 60, tudo nos mínimos detalhes. Essa série revolucionou a indústria televisiva e é um prazer imenso revisitá-la com uma maratona mais do que obrigatória.

E sobre as temáticas envolvidas desse episódio:

MACHISMO: Em uma perspectiva em uma primeira vista, o episódio já traz debates bastante interessantes no tocante ao machismo nas empresas de publicidade, em contrapartida com o feminismo é crescente onde as mulheres ganham mais e mais espaço. Um diálogo me chamou atenção em que Joan ensina a Peggy como se comportar na empresa, até mesmo, pagando a consulta no ginecologista para Peggy não correr riscos de engravidar, com o intuito de usar o sexo como uma forma de atração para chegar onde deseja. Como também, o Pete encarna na Peggy e o Don a defende e ela tenta dar em cima dele como lhe foi ensinada, como uma forma de agradecimento, mas Don deixa tudo claro a ela com uma resposta bem rígida de um típico chefe de empresa. Portanto, essa é uma temática forte no cenário dos anos 60 e é bem capaz de trazer uma reflexão sobre os dias atuais.

TABAGISMO: O tabaco em paralelo com a a saúde pública, com o governo caindo em cima para tentar acabar com tais propagandas. Naquela época a grande maioria fumava e isso carregava um simbolismo forte de liberdade, trazendo à tona o diálogo de Don Draper em que ele diz que não existe amanhã e ele vive intensamente - parafraseando. Logo, a descoberta de que o cigarro causava sérios problemas já estava sendo uma tecla bastante batida, porém isso só ficou mais evidente anos depois, causando sua diminuição de consumo.

Para encerrar, dois pontos:

- A rivalidade entre Don e Pete bem evidente já no piloto. O Pete quer um espaço, mas é um personagem mesquinho e desprezível. Já Don é o chefe da porra toda, está no topo e sempre bota o colega/subalterno para baixo, fazendo alusão as grandes competições nas grandes empresas, sendo algo muito vigente na época conforme o capitalismo, o qual se tornou muito crescente.

- Vemos o Don ao longo do episódio se encontrando com uma mulher, até ai tudo bem. Mas, o final do episódio é bastante surpreendente, mostrando que ele é realmente casado. Eu lembro que quando vi essa cena, ao assistir essa série em 2013, eu fiquei boquiaberto.

É muito interessante rever uma série quando você tem uma visão mais elaborada das coisas a sua volta. Vai ser fantástico resgatar essa série para a minha memória. Enfim, que comece essa maratona incrível em uma bela viagem a década de 60.

Episodio 1x2 - Nota 9 2017-08-14 09:48:06

[Revendo]

Mais uma vez o machismo na empresa ficou bem evidente nesse episódio. Os homens olham para as secretárias como se fossem objetos e se isso acontecia em 1960 imagine hoje em 2017. Além disso, Peggy tentando entrar no jogo de alguma forma, mas esse episódio mostrou que isso o quanto ela esteve em cima do muro sem saber para onde ia. Mas, a cena final dela foi muito sensacional.

Gostei da propaganda do aerossol. Engraçado como esse produto era visto como algo de ponta na época, mas hoje em dia, não mais.

"Um publicitário que não fala sobre si mesmo?" Adorei essa frase e a crítica! Um resumo do Don Draper que algumas pessoas que ainda estão vendo a série, irão presenciar em breve.


Episodio 1x3 - Nota 9 2017-08-19 09:17:54

[Revendo]

Uma das coisas que eu sempre achei incrível nessa série é com certeza a descoberta do passado de Don Draper à medida que assistimos aos episódios. Logo, esse episódio não foi diferente e tudo começou a se encaixar. As simples trocas de olhares que o Don faz e aqueles fixos olhares para o nada bem sério, muitas vezes acompanhado de um silêncio profundo são características de alguém misterioso. Além disso, tudo ficou mais evidente nesse episódio quando ele está na festinha em casa e vai buscar o bolo, aproveitando a deixa para dar uma fugida da atmosfera suburbana monótona com todos aqueles vizinhos cheios de sorrisos falsos. Todos esses elementos dão uma veracidade absurda ao personagem complexo que é o Don Draper. Perfeito!

A participação da Helen nesse episódio trouxe um impacto na vida de Betty e de outros personagens. De todas as mulheres da série, ela é a única que não está impregnada a esses costumes padrões dos anos 60, sendo que ela ainda sofreu uma discriminação nesse episódio justamente por ser divorciada e isso era uma pauta muito forte para a época, visto que o passar da década para os anos 70 tudo começou a mudar. A reprodução e fotografia dos anos 60 nessa série é algo absurdo de bem feito.

Episodio 1x4 - Nota 9 2017-08-20 11:27:52

[Revendo]

Gostei bastante desse episódio. Um belo foco no Pete, sendo o aprofundamento de um personagem que tenta se sobressair em meio a essa selva que é a agência de publicidade. Eu vejo a intenção dele legal e interessante, mas a atitude foi bem arriscada e quase lhe custou o emprego. Eu juro que eu não lembrava se ele era demitido ou não ou era demitido e depois voltava para a Sterling Cooper. Don tomou uma atitude que todo chefe faz, mas havia coisas mais embaixo para que não ocorresse a demissão de fato. O bom é que Don ficou visto como o ''salvador'' dele e talvez para ele se ligar e não fazer mais besteira.

Ah, esse creepy Glen... As cenas dele são as mais bizarras, ele ainda vai dar o que falar.

Episodio 1x5 - Nota 9.5 2017-08-20 11:33:39

[Revendo]

A cada episódio é que descobrimos mais sobre o Don e o quão surpreso fiquei na primeira vez que vi o Adam, eu já buscava boas intenções partindo do Don, mas foi visto que ele ficou muito desconfortável. Eu jurava que Don iria matá-lo na maior, porém uma alta quantia em dinheiro para que o rapaz sumisse foi talvez tenha sido melhor. Deu muita pena dele ao ver aquele olhar de esperança perante o irmão.

A agência com muita inveja do Ken Cosgrove. Isso só mostra o quanto a agência é fortemente competitiva e quando um se destaca, começa a perseguição até não querer mais. Gostei dessa dose de realidade.

Pete é um personagem odiável demais. Achei a atitude dele muito mal agradecida diante da mulher dele que tentou fazer o mínimo para ajudar. Ele queria o que? Sair na melhor revista de Nova Iorque? Me poupe, Pete.


Episodio 1x6 - Nota 9.5 2017-08-20 11:45:37

[Revendo]

Olha essa Peggy aparecendo no radar dos publicitários com um belo e sutil brainstorming, hein? Gostei de ver! Garanto, ela essa Peggy ainda vai dar o que falar, sem dúvidas uma das personagens que mais evoluem na série.

Até o Roger tem uma amante, rapaz! E nada mais, nada menos que a Joan. Desde a primeira vez que vi, eu sempre achei que os dois combinaram bastante como um casal. A cena final foi foda demais, ambos saindo em momentos diferentes e fingindo que não se conheciam munido de uma trilha sonora sensacional.

Sobre os diálogos dessa série, eu digo: Nunca decepcionam!

- O diálogo do Don com a Rachel naquele restaurante foi muito bem feito, falando sobre utopia. "Os gregos tinham dois significados para a palavra utopia, utopos como sendo o bom lugar e Utopos, o lugar que pode não ser". Me arrepiei e não foi pouco não.

- A cena inicial do Don e Betty na cama também proporcionaram um belo diálogo.

*Primeiramente, citando Joan Crawford e sobre o quanto ela está velha, e isso me lembrou ''Feud'' que é uma série sobre a rivalidade entre Joan e Bette Davis. Aliás, a comparação dela sobre o medo de ficar velha mostra uma realidade da época onde a beleza era um ponto altíssimo para a mulher.

*Segundo, a Betty se entrega ao Don ao dizer que o quer tanto e o quão é apaixonada por ele, enquanto Don faz coisas por trás da esposa. Sem dúvidas, isso é muito triste, na moral. A Betty não merece isso.

Episodio 1x7 - Nota 9 2017-08-20 11:48:36

[Revendo]

Roger foi mexer logo com a mulher do Don, rapaz. Ele não esperava por essa, que bicho filho da puta e mito é esse Donald Draper. Roger até parece que aprendeu uma lição sobre: ''Não mexe com o criativo'' HAHAHA!

Melhor vingança que eu já vi em uma série.


Episodio 1x8 - Nota 9 2017-08-27 10:54:58

[Revendo]

É incrível como um episódio já é capaz de mostrar que Don é um personagem absurdamente complexo. Na minha opinião, ele é o protagonista mais completo que eu já testemunhei em uma série. Esse flashback e o diálogo com o mendigo foi incrível de bem feito, mostrando a infância difícil do menino Dick com pai desonesto, mãe prostituta e tudo em meio a crise de 1929. Não consigo achar um adjetivo que se encaixe perfeitamente ao Don, porque brilhante é pouco demais.

Esse caso do Pete com a Peggy vai dar muita merda. Quando eu vi a série pela primeira vez, eu detestava a Peggy ficando de casinho com ele, justamente por ela merecer coisa muito melhor. Porém, gosto muito do destaque que deram nela nesse episódio, ai é só o começo.

Não só o diálogo do mendigo foi incrível, mas também o Don e a turminha de humanas, trazendo um conflito de ideais em função do capitalismo vigente. Sensacional ver óticas diferentes de um mesmo âmbito.

Episodio 1x9 - Nota 10 2017-08-27 11:12:46

[Revendo]

McAnn Erickson aparecendo nesse episódio e já tentando puxar Don para o lado deles, manipulando a Betty a seu favor, bem sacanagem, né? Aliás, eu gostei muito do aprofundamento da personagem, a qual eu não sabia que teria uma grande importância na série. A personalidade da Betty também é algo a ser valorizado e levado em conta, ao mostrar praticamente uma ''bomba-relógio'' em pleno ''tick tick boom'' total. Ela é uma personagem que está sempre irritada com tudo, frustrada e ainda por cima guarda um certo rancor sobre várias coisas, uma delas, foi mostrada fielmente nesse episódio. Eu achava que a Betty sairia do papel de dona de casa e buscasse algo que até então não é possível de ser concretizado: ser modelo novamente. Talvez a revolta dela nesse episódio traz uma ideia do papel dela de mulher casada, com dois filhos e que vive presa a esse padrão dos anos 60.

O final não poderia ser diferente com uma bela analogia dos pássaros livres e a Betty os matando por saber que não poderia ser livre. Brilhante demais! Sem falar no título do episódio ''Shoot'', referente a tirar uma fotografia, assim como de atirar com uma arma.

Episodio 1x10 - Nota 10 2017-09-12 13:56:18

[Revendo]

"people say life goes on and it does, but no one tells you that's not a good thing."

Os episódios dessa primeira temporada são verdadeiros quebra-cabeças que vão se montando a cada episódio, construindo o personagem do Jon Hamm. É incrível de absurdo como a construção é algo forte nessa temporada inicial. Logo, essa frase não foi diferente e demonstra o quanto ele vive uma vida de mentiras e que não gosta da vida que leva, sendo que acabou revelando algo para uma personagem, uma amante. Achei forte demais esse trecho final e mostrou o lado vulnerável do Don. O desenvolvimento dele não depepciona de forma alguma.

Qual foi a do Roger montando na garota que poderia ser sua filha? Onde aperta para desver? Argh...

Gostei do plot do lesbianismo nesse episódio, muito interessante de verdade.

E o que falar dessas mulheres dessa série? As atitudes dos homens dessa série me fazem cada vez mais amar as mulheres. Joan e Peggy... meu deus!

Episodio 1x11 - Nota 9 2017-09-12 14:10:14

[Revendo]

Quando eu vi esse episódio pela primeira vez eu jurava que a Betty iria trair o Don, mas nem perto disso. Eu torci bastante para que houvesse uma traição nesse episódio, justamente pela Betty muitas vezes ser quase esquecida pelo Don e talvez essa seja a cartada do episódio. Betty idealiza o vendedor trocando amassos com ela, sendo algo que ela sente falta. E eu realmente não entendo... Don tem um mulherão da porra desse em casa e não dá o valor que devia dar. Gostei da forma inteligente como o episódio não entregou a traição de mão beijada para nós, mas que eu esperava? Esperava sim.

Peggy engordou para caralho nesse episódio. Eu a vi pela primeira vez e me espantei totalmente com a personagem e achei que isso poderia estar errado. Gostei demais da participação dela e cada vez mais ela vai ganhando uma certa aparição no radar dos manda chuvas da empresa e isso é algo sensacional de acompanhar. Pô, até aumento de salário ela ganhou! E por aí vai... segue o jogo. Muito bom!

Esse Pete é um maldito mesmo. Puta personagem desgraçado! Sempre odiei o jeito mesquinho, puxa saco e arrogante dele. Logo, a correspondência é uma vantagem ao seu favor.


Episodio 1x12 - Nota 10 2017-09-13 10:26:02

[Revendo]

Esse episódio foi um dos melhores ao mostrar definitivamente o passado do Dick. Em uma primeira assistida, eu não fazia ideia que a fuga do passado dele seria por um roubo de identidade e nem que a morte do verdadeiro Donald Draper fosse daquele jeito. Eu fiquei em choque quando vi pela primeira vez e com certeza isso é uma coisa que pesa ao longo da série. Don é fantástico mesmo, assim como Matthew Weiner, que o criou.

Eu gelei muito na hora que o ridículo do Pete falou para o Cooper sobre o passado do Don. Ele tomou no cu mesmo, porém, Bert é mau caráter, está nem ai para quem porra Don seja, ao menos que ele faça o trabalho dele, trazendo mais contas ao sustentar a Sterling Cooper. Foi algo bem inesperado, diga-se de passagem.

Por último, Mad Men é incrível na forma que traz coisas dos anos 60 em um pano de fundo. As eleições então do Nixon vs Kennedy? É muito legal isso e esse é um dos elementos favoritos dessa série maravilhosa. A sensação de imersão a cada episódio beira o absurdo.

Episodio 1x13 - Nota 10 2017-09-13 10:45:19

[Revendo]

“Ted me disse que em grego a palavra Nostalgia significa a dor de uma velha ferida. É um aperto no coração mais poderoso do que a própria memória. Este aparelho não é uma nave espacial, mas uma máquina do tempo. Ele vai pra trás, para frente, e nos leva a lugares onde nos dói irmos de novo. Isso não se chama roda. Se chama carrossel. Ele nos faz viajar como crianças viajam. Para lá e para cá e de volta para casa, para um lugar onde sabemos onde somos amados“

Depois desse episódio, eu tive certeza absoluta de que eu nunca iria enxergar uma fotografia com os mesmos olhares e realmente foi assim quando vi esse episódio pela primeira vez. Mesmo que o discurso de Don seja para vender um produto, o discurso ainda torna-se verídico e ele traz um sentimento muito grande em sua fala. A fotografia nos faz viajar para o lugar que vai e volta, das quais pessoas estiveram ali e agora não estão mais, mas um simples olhar para uma fotografia antiga traz um ar reconfortante e isso que ele diz quando fala que voltamos para casa para um lugar que somos amados.

Eu não tenho adjetivos e acho que nenhum seria bom o suficiente para contemplar esse monólogo do Don. O momento em que ele chega em casa ele idealiza que a família está ali e depois ele vê que não estão. O distanciamento familiar é real e toda a fala dele torna-se paradoxal quando se trata disso.

Um dos meus episódios favoritos de Mad Men e um dos mais marcantes. The Wheel sempre em minha memória!




Episodio 2x1 - Nota 10 2017-09-15 09:35:10

[Revendo]

Com uma premiere dessa a série dá uma engatada forte em comparação com a 1ª temporada. Mesmo vendo pela segunda vez e nem sempre lembrando de tudo, a Peggy ainda me surpreende nas atitudes, sendo uma das personagens que mais evoluem na série.

Achei que ia rolar algo da Betty e o mecânico na primeira assistida. O desvio de personalidade da Betty é real demais, porém uma excelente personagem. Eu não entendo como o Don trai essa mulher e ainda por cima broxa com uma mulher dessa, mano! Não entendo.

A cena final do Don recitando o poema de Frank O'Hara na narração foi brilhante para encerrar o episódio. O poeta gay e boêmio que fez sucesso nos 50s e 60s traz o poema como uma homenagem ao poeta Maiakóvski - conhecido como o poeta da revolução e de todo coração - sendo um dos favoritos do Frank e nos leva a uma comparação com o Draper e o Frank no tocante as angústias, as emoções descalibradas e as crises de identidade, dos quais os tornam almas irmãs. Logo, Don Draper usurpou o nome e a individualidade de Dick Whitman, um companheiro de batalhão morto em combate na guerra. Sem falar nas aproximações de linguagem publicitária que ambos possuem e a mitologia cinematográfica que o Frank narra em uma das suas meditações em ''Meditations In An Emergency'' de 1957 e que às vezes é presente na série. Sensacional!

''Agora estou quieto esperando pelo
desastre para a minha personalidade
ser atraente novamente,
e interessante e moderna.

O país é cinza... é marrom e branco com árvores,
nevascas e sorrisos estão cada vez mais escassos,
menos divertidos, não tão sombrios.
Não apenas cinza.

Deve ser o dia mais frio
do ano... o que ele acharia disso?
Digo... O que eu acharia? E se eu achasse.
Talvez seja eu mesmo, de novo.''

Detalhe: Misteriosamente Don envia o livro para uma pessoa e dizendo ''pensando em você'' e logo será descoberto e que nos leva a uma nova fase de descoberta desse personagem complexo que é o Don Draper.







Episodio 2x2 - Nota 9 2017-09-16 11:20:20

[Revendo]

O dilema da Peggy é um campo minado fodido. Eu entendo demais a decisão dela em relação ao bebê, justamente por ela ter um objetivo de vida pela frente na Sterling Cooper e isso é real por conta da promoção que ela ganhou. Então, todo o progresso que ela está fazendo poderia ser posto em xeque, além de ser subjugada com força por conta da época em si.

O Pete nesse episódio em estado catatônico pela morte do pai foi incrível e serviu bastante para o desenvolvimento do personagem. Mesmo tendo um ranço dele, a morte foi algo muito forte e eu fiquei bastante surpreso que a pessoa que ele foi conversar foi o Don, sendo o cara que ele tem uma grande rivalidade além de ser um cara que ele tenta se espelhar para melhorar na empresa.

Duck vai ser um desafio e tanto para o Don nessa temporada e esse episódio não foi diferente. Ele ainda vai causar e muito.

Acho a Joan sensacional, do tipo ''que mulherão da porra!'' Mas, cara... Vacilou feio com essa piada racista. Odiei de verdade, totalmente incabível.

Episodio 2x3 - Nota 9 2017-09-16 11:21:28

Gostei do link com The Sopranos! Também pensei a mesma coisa.

Episodio 2x3 - Nota 9 2017-09-16 11:29:26

[Revendo]

Após a recente experiência com The Sopranos, lembrar do plot da Ginny Sack não poderia passar em branco após ver esse episódio. Esse Jimmy Barrett vai dar problema demais e a tentativa de Don de reverter a situação só o fez cair em cima da mulher do cara, além do jantar que o Jimmy deu mais atenção a Betty do que a situação em si.

Eu fico com tanta pena da Betty que eu ficava triste por ela não fazer as mesmas coisas que o Don faz. Ela foi seca do ''NÃO'' que deu para o cara que estava afim. É bem deplorável mesmo, sendo uma mulher que tinha tudo pra ser modelo e está reduzida a ser dona de casa e levar chifres do Don. Esse final só mostrou o quanto o casamento dela está uma merda.






Episodio 2x4 - Nota 10 2017-09-19 18:30:12

[Revendo]

Por um lado a Betty está certa a respeito do Don. Ele só trabalha, sustenta a família e não participa do cotidiano doméstico, enquanto a Betty faz tudo, cuida das crianças, limpa, cozinha e tudo mais, sem sair dessa zona. Mas, faz sentido o Don não querer bater nos filhos como forma de correção, justamente por tudo que ele passou na infância com um pai intransigente e uma mãe prostituta em meio a Grande Depressão. Ademais, chega até ser um pouco estranho ele mesmo não querer usar esses meios autocorretivos, já que a década de 60 isso era meio que a educação da época. O diálogo da Betty foi bem forte quando ela disse: “Você seria o homem que você é, se o seu pai não tivesse batido em você”? Pesado!

Essa é a consequência pelo Don ser caricato, misterioso e não compartilhar do passado e esse episódio provou isso. Sem falar que isso ainda vai pesar muito lá na frente.

Esse final foi um plot twist fodido. A irmã da Peggy é muito tóxica e invejosa, confessou sobre o filho da Peggy ao padre. A expressão da Peggy falou mais do que mil palavras quando o padre falou: ''Para o pequenino [entregando o ovo]'' FODA DEMAIS!

Sally na Sterling Cooper foi demais! Essa menina ainda dá o que falar mesmo depois disso.


Episodio 2x5 - Nota 9.5 2017-09-19 18:32:59

[Revendo]

Esse episódio foi brilhante demais ao mostrar o desenvolvimento da Peggy e Don germinando e tudo levado a uma troca de favores e uma certa conivência. Muito bom como encaixaram o passado e o presente nos momentos certos e tudo foi se encaixando a medida do episódio. Além disso, o relacionamento dos dois é, sem dúvidas, uma das coisas mais sensacionais da série.

''Thank you, Don''

Episodio 2x6 - Nota 8.5 2017-09-19 18:41:41

[Revendo]

Interessante a campanha de sutiãs, a Peggy era a única na sala que usava, mas o trabalho todo foi feito pelos homens. Eu queria encontrar o sentido disso. O pior é que isso acontece depois de 55 anos a fundo, enfim né...

Peggy arrasando muito e mostrando realmente a que veio.

De todas as amantes que o Don já teve, a Bobbi, sem dúvidas, foi a mais chata de todas. Logo nesse episódio, embora Don mereça de foder, ela o jogou em uma saia justa. Quem diria Don Draper chamado de rodado na maior HAHAHA!

Esse final foi forte. Da mesma forma que o Don pediu para a Bobbi discrição e não falar nada, o insight que vem à tona na cabeça de Don quando a filha diz ''Vou ficar calada, não quero que você se corte'' se remete a mesma situação, deixando-o pensativo de forma totalmente existencial.




Episodio 2x7 - Nota 9 2017-09-19 18:49:08

[Revendo]

Eu acho o Jimmy Barrett um bosta, inclusive, eu não gosto desse ator que o interpretou, mas ele disse uma verdades e o Don mereceu muito, e ainda por cima, com um bônus de cortesia, ainda jogou o veneno na Betty. ACORDA, MULHER!!!

Uma coisa que me chamou atenção é como o pessoal daquela época ligava para o meio ambiente. A cena do Don e Betty deixando o lixo lá na maior foi bem escroto, mas temos que lembrar que era década de 60 e ninguém ligava para nada disso. Logo, gostei desse elemento nesse episódio.



Episodio 2x8 - Nota 9 2017-09-19 19:16:34

[Revendo]

Já não era sem tempo para a Betty acordar não é mesmo? Bom demais a Betty dar o gelo nele para Don perceber o quanto errou feio.

Esse lance do Padre ficou muito mal colocado na série, tornando um personagem bem desnecessário. Eu acharia melhor que ele aparecesse só naquele episódio mesmo ou se nesse houvesse alguma finalização do plot. O bicho só fez encher o saco, pqp.

A Joan servia tão bem para aquele trabalho, pô! Ai do nada, como já previsto, foi substituída por um bundinha nada a ver. Achei que ela ia engrenar ali, mas ela ficou subordinada aos homens. Triste demais!

Episodio 2x9 - Nota 10 2017-09-19 19:32:22

[Revendo]

Essa contextualização da morte da Marilyn Monroe foi muito verossímil, o qual abalou a sociedade da época. O mundo realmente parou naquele 5 de agosto de 1962 e a série trouxe isso de forma singela e legítima. Impossível não ter o insight de comparar a Marilyn com as mulheres de Mad Men, principalmente com Joan e Betty. Logo, toda a simbologia sexual que ela possuía e ela sendo vista como desejo de qualquer homem daquela época, tange a Joan e, segundo, esse lance da depressão tange bastante na situação da Betty que está bem depressiva e com a Marilyn não foi diferente. Ambas as situações são amarradas as duas personagens, talvez uma dualidade que a própria Marilyn Monroe possuía e o público só conhecia uma. Foi forte a cena da Joan chorando por ela e isso leva em conta de que a personagem é muito mais do que um simples corpo esbelto e rosto bonito, ela é mais do que isso e a Marilyn possuía tais qualidades e um grande potencial.

Algo que me chamou atenção foi a ênfase no suicídio em si, talvez essa tenha sido a visão da maioria na época, sendo que hoje não se sabe ao certo e é algo que ainda é carregado por teorias da conspiração que supostamente ela pode ter sido morta por espiões, por conta do seu envolvimento com JFK. Enfim, enfim...

Esse Pete é um esboço podre de lixo, na moral. Ele não tinha nada de ter contado sobre o Freddy. Eu fiquei com muita pena dele e ainda mais com os caras rindo na maior da situação. Eu gostei de como Don o defendeu e fez todos se calarem. A despedida dele foi mais do que justa e pelo menos não foi uma demissão na real, só um afastamento.

Eu aguardei tanto que o Don batesse no chato do Jimmy Barrett, mas eu queria que fosse o contrário HAHAHA!

Esse final Don ficou tipo: ''WTF?! Roger!'' e quem diria, né? Roger com a secretária... Vai dar merd... Não, pera! Já deu.


Episodio 2x10 - Nota 8 2017-09-21 19:43:54

[Revendo]

Ah, essa família da Betty... O pai com alzheimer e um irmão invejoso e que só fala em dinheiro. Eu gostei do que o pai da Betty falou para o Don, e por mais que ele estivesse lúcido na hora, o Don mereceu. E que cena perturbadora o pai acariciando a Betty como se fosse a esposa dele. Deve ser horrível ter um familiar nesse estado.

O mais perturbador ainda foi esse diálogo do Glen e Betty. O creepy Glen já é fora da casinha e a Betty ainda vai na onda dele. Quando ele falou que tinha dinheiro e poderia levá-la a vários lugares, eu imaginei que ele pudesse ter feito algo com a mãe dele. Que moleque zoado, mano.

Massa a Betty usar o Don. Ele achando que estava tudo bem, mas no fundo não estava e tudo mais do mesmo.

Ri demais com o babaca do Paul perdendo a chance de ir a Los Angeles, e o pior, foi ele querendo dar uma de desconstruído para ir nessa expedição com a namorada e tentar agradá-la foi o cúmulo da hipocrisia. Que sono desse cara.

O figurino da Betty e Peggy mostrando um pouco mais de modernidade. Gostei!


Episodio 2x11 - Nota 10 2017-09-21 19:56:03

[Revendo]

Esse plot do Don foi estranho demais, mas um estranho maravilhoso. No caso, eu diria exótico, para abordar a crise existencial que o consome. A Joy nem foi mais uma amante qualquer do Don, logo não só ela, mas o grupo em si - bem ''para frente'' - serviu demais para agregar a história e ao personagem, eu gostei bastante. Ademais, a Califórnia é um elemento de ''libertação'' ao Don, sem falar que foi abrupto ver a mudança de cenário entre Nova Iorque para Los Angeles, constatando que L.A. é bem mais vivo, colorido, ensolarado e com coqueiros - percebível nas cenas - já NY é bem cinzento, muitos prédios e uma cidade mais voltada ao trabalho. Amei essa transição.

A revelação do Kurt foi massa demais e sem falar que era raro algo assim em pleno 60s. Agora o foda foram os comentários dos homens... puta que pariu, né. O melhor foi ele dando um visual melhor a Peggy < 3

Episodio 2x12 - Nota 10 2017-09-23 18:25:00

[Revendo]

Vendo esse episódio mais uma vez, me fez lembrar o quão eu me apaixonei pela Anna Draper logo de cara. É incrível como a dinâmica entre Anna e Don funciona e o quanto essa relação representa para um tipo de conforto e abrigo, o fazendo compartilhar coisas que ele nem compartilha com a própria família. A cena flashback em que o Don fala da Betty e que está saindo com ela para Anna só reitera isso que falei acima. Além disso, o dualismo entre Don e Dick ficam cada vez mais bem representadas e bem fortes de enxergar, sendo no fundo um homem que carrega uma simplicidade mesmo estando, em grande parte da sua vida, imerso na selva que é a Sterling Cooper.

Que filho da puta esse noivo da Joan. Aquela cena do estupro na sala do Don foi grotesca e forte demais. Logo, isso só a deixou mais frustrada ainda na agência.

Peggy arrasando demais. Já disse que ela é uma das melhores evoluções da série? Que mulher incrível < 3


Episodio 2x13 - Nota 10 2017-09-24 10:42:40

[Revendo]

Essa foi uma season finale bem além do esperado e passou tão rápido - mesmo sendo um replay pra mim - que eu nem vi o tempo passar. Gostei muito como trouxeram a Crise dos Mísseis à tona em paralelo com as incertezas da Sterling Cooper em função do que Duck fez, além da efervescência interior em cada personagem, simplesmente incrível. E mesmo com a fusão da empresa londrina, Don educadamente ainda saiu por cima de Duck ao falar que ele não tem contrato, deixando-o full pistola. E como eu havia falado antes, o Don carrega uma dualidade entre o homem ambicioso da agência e o cara inseguro que tem conflitos interiores. Nesse final, foi visto a armadura brilhante dele que é o terno e o ambiente da empresa, os quais o deixa convicto.

Uma das coisas que eu não me recordava, era o discurso da Peggy para o Pete e isso foi realmente como se eu estivesse vendo pela primeira vez. Achei absurdamente incrível a atuação da Elisabeth Moss nessa cena.

"Well, one day you’re there, and then all of a sudden, there’s less of you, and you wonder where that part went, if it’s living somewhere outside of you, and you keep thinking maybe you’ll get it back. And then you realize... it’s just gone."

O melhor foi que o final, a Crise de 62 foi contida, porém o míssil estava carregado em cima do Pete que mereceu ouvir cada palavra e isso realmente caiu como uma bomba em cima dele. Sem dúvidas, esse foi o ápice do episódio.

Para finalizar, Don voltando para Betty e recebendo notícias da terceira gravidez. Mais uma bomba na vida de Don e isso vai ser assunto na próxima temporada.

Vamos lá, 3ª temporada!



Episodio 3x1 - Nota 9 2017-09-24 10:57:41

[Revendo]

Um belo início de temporada e ainda mais com a chegada de Jared Harris - ator excelente e de peso - para incrementar o elenco. Lane Pryce possui uma grande importância na série e vai ser muito bom revê-lo.

Com as mudanças corporativas acontecendo, ao mesmo tempo, engrandecendo uma certa competição e isso aconteceu com Pete e Kenny. De fato não dava para entender qual era do Lane em dar o mesmo cargo a ambos, porém fez sentido sim e isso só mostrou que o Kenny foi o que ficou mais de boas com a situação, diferentemente do Pete que é uma criancinha mimada e ambiciosa.

Uma coisa que foi meio vacilo dos roteiristas, foi ter dado aquela chance do Don se redimir e depois deram espaço para ele fazer a mesma coisa, deixando o personagem tremendamente repetitivo. Realmente, nada mudou mesmo.

O Salvatore nessa temporada obtém um desenvolvimento absurdo. A série dava diversas pistas sobre a sexualidade de Sal, mas nunca entregava de bandeja, só agora que finalmente trouxeram isso de verdade, confirmando o que todos especulavam.

O melhor da situação do Sal, foi a sutileza do Don em relação ao assunto: ''Limit your exposure'' ao fazer uma metáfora em função da situação e ainda criou um slogan de publicidade em um diálogo sensacional de genial. Se os personagens soubessem da sexualidade do Sal, as coisas seriam encaradas de forma diferente, assim como ocorreu com o amigo da Peggy, porém o Don foi cirúrgico e discreto sobre o que aconteceu. Incrível!


Episodio 3x2 - Nota 8 2017-09-24 11:09:51

[Revendo]

Don foi estratégico e arriscado ao chamar o sogro para morar com ele, que mesmo sem gastar dinheiro com isso, é algo que vai pesar muito na residência dos Draper.

Peggy só orgulho até aqui, mas não a reconheço. Mesmo que sua ascensão na empresa seja real, ela está tomando decisões que vão além de seus princípios ao procurar parceiros para um sexo casual para satisfazer seus prazeres. Ela ainda não está totalmente a vontade na empresa, sendo uma estranha naquela selva. Adorei a cena em que ela disse ''não'' para o Don haha!

Episodio 3x3 - Nota 10 2017-09-24 11:20:44

[Revendo]

"I'm Peggy Olson and I want to smoke some marijuana.''

A Peggy e os colegas todos chapadões foi demais nesse episódio, amei muito. Mesmo ela estando high, ela despertou um fluxo de criatividade. O melhor foi a secretária a tratando como se ela não soubesse o que estava fazendo e Peggy dando um show."I am going to get to do everything you want from me"

Pete e Trudy dançando foi fofo e a Joan cantando francês foi lindo. O pior foi Roger fazendo blackface, sendo uma vergonha alheia da porra, só que infelizmente, era bem comum. Engraçado que no final, o Roger achando que o Don estava com inveja dele e amei o que ele falou: "No one thinks you're happy, they think you're foolish.''

Sally cada vez mais astuta nos episódios e esse lance do dinheiro foi uma delas. Ainda bem que ela ficou com a consciência pesada e devolveu, fazendo parecer que estava perdido. Amei como Carla se posicionou em relação ao pai da Betty. ''We don't all know each other, Mr. Hofstadt''. TOMAAAA!

Quem diria que Mad Men fosse ter um episódio musical, não é?

Episodio 3x4 - Nota 10 2017-09-24 11:42:11


[Revendo]

A atuação da Kiernan Shipka nesse episódio foi sensacional demais. Nunca pensei que a Sally poderia surpreender como vem entregando como personagem. A cena dela perguntando porque os pais estavam rindo foi o ápice do episódio, mostrando a inocência de uma criança em relação a morte.

Peggy tentando se mostrar divertida e descontraída foi muito engraçado. Gostei que a Joan deu uns toques para ver se ela resolve a situação da colega de quarto e isso é uma evolução na relação das duas.

A cena do Salvatore dançando na frente da mulher e o semblante desconfortável dela escrito na testa foi bem triste, fiquei com dó da Kitty. Além disso, ainda bem que perderam a conta da Patio, pois eu não aguentava mais aquela música.

Uma coisa que achei curioso nesse episódio foi que mostraram sutilmente a data do dia da morte do Gene ao mostrar a reportagem do ato de imolação do monge budista Thích Quảng Đức em protesto contra a Guerra do Vietnã e o governo de Ngo Dinh Diem. Logo, a data é 11 de Junho de 1963.

Digo e repito: Sempre achei incrível a forma como Mad Men trouxe eventos reais como pano de fundo para a série. Simplesmente brilhante!

Episodio 3x5 - Nota 10 2017-09-24 12:01:16

[Revendo]

Igualdade salarial e segregação racial em presentes nesse episódio, achei brilhante de tudo. O posicionamento da Peggy foi demais, ela merece tudo que o mundo tem a oferecer. O diálogo entre ela e o Don foi preciso demais.

Sobre o Pete, ele foi bem racista com o Hollis no elevador. Mas depois, ele buscou integrar negros e brancos no projeto e eram coisas que os sócios não estavam entendendo, nem mesmo o Roger. Mesmo que seja uma ideia vanguarda, tudo no final vai ser em detrimento dos lucros que vão ganhar. Mas, foi válido mesmo assim.

"I'm just a housewife. Why are you doing this to me?''

A Betty nesse episódio me lembrou muito o Tony Soprano com aqueles episódios metafóricos e oníricos que eram marca em The Sopranos. Betty, assim como Don, carrega conflitos internos e esse episódio eles estiveram muito presentes. January Jones foi demais! Que atriz.

Episodio 3x6 - Nota 10 2017-09-26 09:45:45

[Revendo]

Um episódio maravilhoso e com direito a cenas bem bizarras como o do cortador de grama no escritório, decepando o pé do britânico e borrifando sangue para tudo quanto é lado. Sem dúvidas, a Lois é um desastre programado para acontecer. Gostei de como a Joan contornou a situação, e por falar em Joan, a despedida dela com a Peggy foi lindo demais, mostrando que a Peggy aprendeu bastante coisa com ela em relação a empresa. E o que falar do diálogo da Joan com o Don? Gostei dos segundos em que os dois ficaram calados olhando um para o outro com expressões do tipo ''Obrigado por tudo'', sendo algo muito bom mesmo.

O plot da casa dos Draper trazendo a Sally como destaque foi muito bom. Betty errou demais em botar o nome do bebê de Gene e não ter tido uma conversa clara com a filha, bem irresponsável mesmo. Eu já imaginava que ela choraria com a boneca que o Don colocou de volta na maior inocência. A atitude do Don ao menos foi cirúrgica e muito legal, diferentemente da Betty que não teve empatia.

Song To Woody do Bob Dylan foi a melhor coisa para finalizar o episódio. < 3

Episodio 3x7 - Nota 8 2017-09-26 10:01:43

[Revendo]

Um formato bem flashforward nesse episódio, mostrando cenas aleatórias, mas que depois consequentemente foram se encaixando e explicando tudo.

Eu detestei a Peggy com o Duck, sendo algo bem sem sentido. Eu lembro que na primeira vez que vi, eu achava que poderia ser o Pete, porém não. A Peggy não teve o esperado do Don e agora está tentando juntar as peças se aliando com o Duck, justamente para provocar um certo embate.

Don sofrendo pressão em função do seu contrato e no final acabando por ceder a tudo aquilo. Achei ridículo o Roger pressionar ligando até para a residência dos Draper, mas o melhor foi o diálogo fantástico entre Don e Betty:

''Don: Let me explain something to you about business, since, as usual, you're tuning this into something about yourself. No contract means I have all the power. They want me, but they can't have me.
Betty: You're right. Why would I think that has anything to do with me?''

Eu já imaginava que aquele casal ia passar a perna no Don, mesmo vendo pela primeira vez, justamente por causa daquela pílula. E eu também achava que teria uma threesome do casal com Don, porém não.

A cena que eu achei mais bosta foi essa do eclipse com essa professora bem sonsa e se achando. Eu penso que os roteiristas erraram a mão nessa cena trazendo algo bem forçado mesmo e sem sentido. O episódio poderia ter tido só o flashforward mesmo ZzzzZzzz

obs: Conrad Hilton realmente existiu :o

Episodio 3x8 - Nota 9 2017-09-26 10:08:42

[Revendo]

Gostei do plot do Don e Betty na viagem de negócios. Achei bem legal o clima entre eles, algo bem agradável, sem falar na cena em que dois homens ficam cortejando a Betty e chega o Don fingindo que não a conhece, melhor cena inclusive. Porém, nem tudo são rosas e a desgraça já está feita. O final disse tudo com aquele souvenir - por isso o nome do episódio - do Coliseu e a Betty com uma postura bem distante e insatisfeita. Agora já era, Don, só senta e chora.

Pete tendo empatia? Eu vivi para ver isso, aliás a Joan de volta, essa linda. O Pete tem um potencial da porra para ser um grande personagem e ele é um looping de acertos e muitos erros, sendo que esse final foi mais um erro dele. Que raiva, ele não muda.

Não sei se ninguém observou, mas o discurso de Martin Luther King Jr. na rádio, mostrando de forma sutil a crescente luta pelos direitos civis. Não canso de dizer como adoro esses panos de fundo de situações históricas, logo isso nos levou a data de 28/08/1963.

Episodio 3x9 - Nota 9 2013-07-02 23:42:18

Coitado do Sal. (2)

Episodio 3x9 - Nota 9 2017-09-26 10:24:12

[Revendo]

Sacanagem o que fizeram com Sal! Lee Gardner Jr. foi um tremendo filho da puta, na moral. O foda que não sei quem foi pior, se foi ele ou o Don com a desculpa de que ''tem que ser assim, infelizmente'' por medo de perder uma conta milionária da Lucky Strike. Foi uma tremenda injustiça, logo o Salvatore que era um dos que prestavam ali. Ridículo! Eu fiquei com pena dele.

Como falei antes, mais uma vez os direitos civis estão sendo abordados na série. Mais uma chamada de rádio com o mesmo assunto e isso nos trouxe a uma fala da Betty bem pequena, porém imensamente significativa.

"I hate to say this, but it's really made me wonder about civil rights. Maybe it's not supposed to happen right now."

A fala dela se resume a um tipo de zona de conforto, já que ela é de uma camada mais privilegiada e que não sofre descasos em relação aos seus direitos. É o tipo que sente uma certa estima disfarçada pelas minorias, somente isso e que não lhe causa diferença alguma. Logo, um cenário bem frequente em dias atuais, se for parar para pensar.

O noticiário da rádio nos levou ao ''Street Baptist Church Bombing'', o qual matou 4 garotas. Nos levando a data de 15 de setembro de 1963.

Só para finalizar, esse plot da professora e o Don é chato demais e não agrega em nada no enredo, sendo algo forçado ZzzzZzzz! Erraram a mão feio ai.

Episodio 3x10 - Nota 9 2017-09-26 10:37:58

[Revendo]

O cerco se fechando para o Don. Eu só não lembrava a forma como Betty descobria tudo, mas eu sabia que ela era que descobria. O barulho das chaves foi um plot twist genial demais. Enquanto Betty arrumava a roupa dele e colocava na máquina, o barulho das chaves acontecia e a Betty não percebia e isso para nós já era uma pista do que poderia acontecer, logo amei essa sutileza. O final foi bem mais forte quando Don é aplaudido no evento e o olhar da Betty que era imprescindível de disfarçar.

Esse casinho do Don foi o pior de todos e o mais forçado. Eu juro que eu não entendi o motivo dos roteiristas terem colocado essa mulher forçada como um caso para ele. Não acrescenta em nada e não faz o menor sentido! Aaaaaaaaa coisa chata, deusolivre.

Para os navegantes de primeira viagem, eu já alerto: Essa trilogia final dessa 3ª temporada é a melhor de todas. Apreciem tudo isso!


Episodio 3x11 - Nota 9.5 2017-10-03 19:38:16

[Revendo]

Esse episódio foi um espetáculo de atuações em um confronto muito esperado. January Jones e Jon Hamn protagonizaram uma das cenas composta de uma grande reviravolta na série. O semblante da Betty buscando por respostas e sendo incisiva foi absurdamente bem feito, assim como o Don em um momento de vulnerabilidade e vergonha, se tremendo e tendo que explicar sua verdadeira identidade. No fim da discussão, ela meio que entendeu o passado cruel que o Don teve, e o consolou no momento, mas isso não foi desculpa nenhuma para mentir todos esses anos. O final com o trick or treating foi muito bem encaixado com o cara perguntando: "And who are you supposed to be?" Brilhante!

Joan rainha demais tacando o vaso na cabeça do noivo imbecil. Odiei quando ele falou que ela não sabe o que é querer algo e não conseguir, eu fiquei tipo: ''puta que pariu, sério isso?'' Mereceu demais, otário.

Finalmente esse lance de Don com a professora se encerrou. Não acrescentou em nada, sendo totalmente irrelevante. Puta personagemzinha chata!


Episodio 3x12 - Nota 10 2017-10-04 10:41:59

[Revendo]

Mad Men e sua expertise de nos encantar com um episódio de ambientação histórica maravilhosamente bem abordada. É um prazer imenso poder rever essa obra de arte. Eu gostei muito de como retrataram a comoção e a desesperança diante do assassinato de JFK. Logo, ao mesmo tempo, o mesmo clima acontece o casamento de Don e Betty que está em pedaços e beirando a uma reviravolta gigantesca na série. Sensacional!

O final com ''End of The World'' de Skeeter Davis foi a cereja do bolo para o que esse episódio simbolizava.

Episodio 3x13 - Nota 10 2013-07-05 23:22:52

excelente final de temporada, muito bom do começo ao fim!

Episodio 3x13 - Nota 10 2017-10-04 10:51:51

[Revendo]

Sem dúvidas, essa é a minha season finale favorita da série, a melhor de todas e a mais bem escrita. Fantástica a iniciativa de começar uma nova firma para escapar da concorrente McAnn e trazer de volta antigas personagens como Joan e Peggy, a qual acabou cedendo após um diálogo maravilhoso com o Don.

Peggy: What if I say no? You'll never speak to me again.
Don: No. I will spend the rest of my life trying to hire you. :')

Além da relação de Joan e Peggy, tem também a relação do Don e Peggy que demonstra uma cumplicidade brilhante e é algo que só tem a acrescentar na série.

Sobre o divórcio do Don e Betty, foi algo que achei bem triste na primeira vez que assisti a série, e continuou achando. Porém, a reviravolta é grande e eu gosto muito de reviravoltas em séries, desde que sejam bem escritas e abordadas. Mesmo que o Don tenha sido um babaca, é deprimente o casamento se desintegrando, mas, ao mesmo tempo, é revoltante que mesmo depois de tudo que o Don fez, ele ter a audácia de chamar a Betty de whore na maior. Que nojo, deu vontade de cuspir na cara do Don e chamá-lo de filho da puta, porque isso é o que ele é. Entretanto, eu concordo ~EM PARTES~ que Don Draper foi um marido excelente, levando em conta os padrões da época, justamente porque Betty teve tudo do melhor e nunca reclamou disso, sem falar que ele foi um bom pai e também nunca a agrediu, sendo que era algo comum naquela época, os maridos faziam o que bem entendiam.

Episódio excelente e uma qualidade absurda. 10/10 sem pensar!




Episodio 4x1 - Nota 10 2013-07-07 17:14:10

Belo começo de temporada, Sterling Cooper Draper Pryce tá show de bola :D

Episodio 4x1 - Nota 10 2017-10-07 10:32:13

[Revendo]

Em meio a uma reviravolta gigantesca, essa série conseguiu se reinventar de um jeito absurdo e brilhante com essa premiere maravilhosa. Gostei bastante da evolução da Peggy, Pete e até mesmo a Joan, e é muito bom ver evoluções de personagens em séries e esses aqui então, são os exemplos de desenvolvimento bem feito.

A Peggy foi bem ousada ao usar a briga pelo presunto como forma de promover a conta. Pena que não deu muito certo como esperado por causa daquelas mulheres loucas e ainda causou problema, porém a ideia foi ótima.

Essa 4ª temporada é um início para várias coisas, até mesmo para detestar a Betty, a qual já se mostrou chata nesse episódio. Não entendi a dela, muito bom que ela conseguiu se desfazer do relacionamento tóxico com Don, porém ela fica com a casa na maior? Acho mais justo ela procurar outro lugar, logo o Henry que tem dinheiro para manter outra. Sem falar que, quando Don falou que iria cobrar aluguel, até o Henry concordou e não ficou de birra que nem a Betty. Vai entender... ZzzzzZzz!

Don tomando uma postura totalmente diferente no tocante ao jornal. Achei interessante essa mudança de postura do personagem. De início, ele calmo, mantendo a discrição e desinteressado, mas depois tomando outras atitudes por conta das consequências da perda de clientes. Quem diria que isso causaria problemas, não é? Achei foda a cena com ele expulsando os caras da Jantzen, bem boss mesmo. O final com ele mandando a real para o jornalista foi muito bom! Sem dúvidas, como já falaram aqui, Don é um personagem de várias camadas.

Quando vi pela primeira vez, eu nem imaginava esse pulo para a ação de graças de 1964. Logo, onde a série se encontra, é quase chegando perto de um aniversário de 1 ano da Sterling Cooper Draper Pryce. Interessante como eles conseguiram se organizar tão rápido.


Episodio 4x2 - Nota 10 2017-10-07 10:46:42

[Revendo]

Lee Gardner Jr. nesse episódio ninguém pediu. Odeio esse filho da puta do caralho desde quando ele causou a demissão do Salvatore. Interessante é que ele chega na maior já mandando em tudo e o que eles não fazem para agradar os clientes, não é? Aposto que se ele quisesse coisas mais drásticas, como ter relações com Joan, Peggy ou até a mulher do Roger, - não me levem a mal - ou coisa pior, em função de uma troca de favores, talvez ele conseguiria facilmente sem pestanejar. Coitado do Roger, muita humilhação.

Estou abismado, Don conseguiu três interesses amorosos, até mesmo flertando com eles, mas ele não se convenceu com nenhum. O melhor foi a secretária achando que o negócio ficaria sério entre eles HAHAHA! Só que não, dear. Que burrada, hein Don?

Creepy Glen is back e já bem mais psicopata do que nunca, deixando um aviso para Sally. Acho esse garoto tão inconveniente, mas eu rio com as cenas deles ao mesmo tempo, rio de nervoso, mas rio.

Sally foi tão sincera na carta. Uma das melhores personagens e uma das coisas mais preciosas dessa série.

Que zoado esse namorado da Peggy, hein.


Episodio 4x2 - Nota 10 2021-03-23 21:07:02

Fico feliz! < 3

tem comentário que fiz que nem lembro mais kkkkkkkkkk mas é ótimo ver que tem gente que gosta, de verdade mesmo!

Episodio 4x3 - Nota 9 2017-10-07 11:05:20

[Revendo]

É incrível como a Califórnia é a Pasárgada do Don, o qual o deixa mais humano, confortável e seguro em relação ao seu conflito interno. A 2ª temporada mostrou isso com maestria e cuidado, e esse episódio, foi no mesmo nível.

Anna Draper é um amorzinho, não é mesmo? Acho ela tão fofa. E adoro a relação dela com o Dick. Eu fiquei bastante arrasado com esse lance do câncer e aquela cena do Don abraçando-a fortemente é meio que uma despedida mesmo, além do que ele escreveu na parede.

Don: ''I can't take any more bad news, Lane.''

Jared Harris é um puta ator e a interpretação dele no Lane Pryce é sensacional. A cena dele com o Don foi o alívio cômico do episódio, curti demais essa amizade dos dois.

Joan é tão maravilhosa que conquistou meu coração fácil! Amo essa mulher.

Episodio 4x4 - Nota 8 2017-10-07 11:09:22

[Revendo]

Depois de uma sequência primorosa de episódios, aí veio a queda na qualidade. Esse drama com essa secretária foi bem desnecessário, só fez irritar. O engraçado da situação foi a Peggy espirando o Don na janelinha da sala vizinha HAHAHA!

Pete sendo bem desenvolvido nessa temporada, estou gostando dele estar sendo menos pau no cu e mais focado na Sterling Cooper e ainda mais, ganhando um grande espaço e também recebendo boas notícias da gravidez da Trudy. Ademais, Trudy é um amorzinho, gosto demais dela.

E que foda esses olhares entre o Pete e Peggy nesse final de episódio. Falou mais que mil palavras, foi forte!

Episodio 4x5 - Nota 10 2017-10-13 22:00:40

[Revendo]

O comportamento preconceituoso, xenófobo e generalista do Roger em relação a Honda foi bem pé no saco, repulsivo e desnecessário, porém um tanto compreensível e real, levando em conta a ideologia da época, a qual mesmo passados 20 anos pós-guerra, ainda haviam pessoas presas naquela geração, sendo não só aquelas que lutaram no front, mas também quem viveu toda aquela turbulência e isso foi uma coisa que Mad Men mostrou de forma muito bem feita nesse episódio. O que eu achei mais foda disso tudo foi o Pete dizendo verdades para ele.

"You don't think I know what you're doing? You're wrapping yourself in the flag so you can keep me from bringing in an account because you know that every chip I make we become less dependent on Lucky Strike and therefore less dependent on you."

Pete está tendo um destaque absurdo nessa temporada e eu estou gostando do seu desenvolvimento. Sem falar, que esse é um dos momentos da série que o público passa a ter um pouco mais de simpatia por ele por conta dos feitos para a SCDP e a personalidade em si, porém tendo seus deslizes.

A Betty me irritou para caralho nesse episódio. E sem maiores sustos o fato é que todo mundo começa a odiá-la depois que ela se divorcia do Don. Logo, eu detestei o tapa que ela deu na Sally, sendo que ela podia ter conversado decentemente com a filha ao invés de bater, deixando visível a sua incapacidade de dialogar. E também não é culpa só da Betty, Don não é nenhum santo e o problema da Sally está nos pais e não nela. O interessante nisso tudo é que o Henry foi bem compreensivo e ele realmente é uma boa pessoa, algo que eu questionava antes da Betts se divorciar.

Rapaz, Ted Chaough sendo introduzido nesse episódio e já causou a uma primeira vista. O incrível disso é que Don foi gênio demais em fazer a empresa rival construir uma campanha caríssima para Honda, fazendo parecer que SCDP tinha a faca e o queijo na mão. Que bom que eles ganharam a conta da Honda mesmo com as besteiras do Roger. Sensacional!

Peggy pilotando a moto em círculos hahahaha!




Episodio 4x6 - Nota 9 2017-10-13 22:15:25

[Revendo]

Flashbacks sensacionais nesse episódio, amei muito. Incrível como as visões de mundo e expressões dos personagens antes e depois ficaram bem evidentes. O Don da loja de casacos todo sonhador para o homem que é hoje não é brincadeira.

Don se fodeu nessa conta da Life. A cena dele bêbado pra caralho apresentando a conta foi hilária, mas trouxe consequências. O melhor foi o uso do flashback como um paralelo da contratação do Don e a contratação do parente de Roger, o qual ele não queria contratar de jeito nenhum. Ademais, Don está se afogando em bebidas nessa temporada e isso demonstra uma queda do personagem, sem falar que essa foi a primeira situação em que a bebida está afetando sua vida profissional.

Ken is back! Curto demais o personagem do Aaron Staton, acho ele muito bom. Eu elogiei o Pete no episódio passado, mas esse ele foi muito cuzão com o Ken em querer marcar território na reunião. Desnecessário demais a briguinha.

Stan Rizzo introduzido nesse episódio, rapaz, vai vendo. O melhor foi a Peggy com ele! Foi rainha demais, que mulherão é esse, meu amigo?! < 3

A secretária do Don é o melhor alívio cômico que você respeita. As merdas acontecendo na temporada e ela fazendo cada graçola hahahaha melhor pessoa a Sra. Blakenship.


Episodio 4x7 - Nota 10 2013-07-13 23:55:15

Um dos melhores episódios dessa temporada, a atuação de Jon Hamm é realmente indiscutível. Muito bom mesmo!

Episodio 4x7 - Nota 10 2017-10-13 22:29:14

[Revendo]

"I have to make a phone call, and I know it's gonna be bad''

Ahh, The Suitcase... Que obra prima, meus amigos. Esse episódio é um que eu não tenho medo de dizer que é o meu favorito da série. Digo mais, é de longe, o melhor que Mad Men já produziu e um dos mais fantásticos da TV americana. Sem falar, que esse é o episódio favorito do Jon Hamm e rever tudo isso foi uma experiência digna e maravilhosa que eu espero fazer mais vezes.

A relação do Don e Peggy deu um salto nesse episódio de um jeito que eu nem sei descrever. É a coisa mais interessante da série e a química dos dois é muito além do mentor e pupilo. A interação dos dois compartilhando suas histórias de vida foi uma das coisas mais lindas desse episódio, além do Don chorando para a Peggy justamente por conta da morte de Anna Draper. Eu fiquei triste demais com a morte dela, e era algo que viria cedo ou tarde na temporada.

Divórcio, turbulência na SCDP, alcoolismo pesado e agora a morte de Anna. A decadência do Don cada vez mais visível a cada episódio que passa.

Uma obra prima tênue, brilhante e comovente. Obrigado, Matthew Weiner, pela sua maestria em fazer esse episódio sensacional. Eu nunca vou esquecer de The Suitcase, isso é fato.

R.I.P. Anna Draper

Episodio 4x8 - Nota 10 2017-10-19 17:46:10

[Revendo]

Esse foco no Don tentar abandonar a bebida foi muito bom. Gostei muito da forma que ele pôde avaliar sua situação em uma autoanálise pessoal diante de várias esferas de sua vida, seja no trabalho ou na sua vida pessoal, sendo principalmente o divórcio com a Betty. A narração do Don foi bem impecável no início e ao longo do episódio e esse monólogo foi o que eu mais gostei:

''When a man walks into a room, he brings his whole life with him. He has a million reasons for being anywhere, just ask him. If you listen, he'll tell you how he got there. How he forgot where he was going, and that he woke up. If you listen, he'll tell you about the time he thought he was an angel or dreamt of being perfect. And then he'll smile with wisdom, content that he realized the world isn't perfect. We're flawed, because we want so much more. We're ruined, because we get these things, and wish for what we had.''

Essa frase remete muito ao Don, principalmente o trecho final, o qual demonstra que ele é insatisfeito e se vê dentro de um liame conflitante de suas próprias limitações. Ademais, encaixo meu comentário sobre a Betty nesse episódio, a qual ela também se vê infeliz e a partir do momento em que ela encontra o Don no restaurante e faz birra a respeito só mostra o quão ela é deprimida e ainda não achou a felicidade certa nesse casamento com Henry. Ambos personagens são extremos, mas as situações se encaixam bastante.

Sobre a Joan nesse episódio, eu senti muita pena por conta das brincadeiras machistas e pornográficas, mas amei demais a cortada pesada que ela deu nos palhaços. O melhor é que naquela época todo mundo tinha medo de ser chamado para a Guerra do Vietnã, dando até para ver no semblante de cada um. E francamente, esses homens de Mad Men ultrapassam o nível de escrotice. Gostei de como a Peggy se posicionou a favor da Joan ao demitir o Joey, só achei desnecessário a Joan querendo pagar de orgulhosa do tipo ''deixe que eu me viro'' - ela não deveria ter sido tão mal agradecida assim, mas né.

Episodio 4x9 - Nota 10 2017-10-19 18:11:50

[Revendo]

Sally Draper como uns dos destaques desse episódio, incrível mesmo. Essa menina é uma das coisas mais preciosas dessa série e chega a ser bem triste o que ela acabou por se tornar após o divórcio, tendo que encarar o distanciamento dos pais, além da sua pré-adolescência já em uma certa efervescência. É realmente uma pena que tudo isso tenha sido forçado para que ela virasse o que virou, e a cena dela correndo foi muito impactante. No mais, Betty só piora como personagem.

Papel da mulher e direitos civis debatidos nesse episódio nas cenas com Peggy e Abe foram sensacionais e bem significativos. Se naquela época tudo era visto como algo novo, como uma transição, imagine atualmente. Complexo de verdade!

O alívio cômico dessa temporada ''dark'' se foi. A Miss Blankenship fará muita falta daqui para frente. A participação dela foi pouca, mas significou muito para temporada. Impressionante como o Bert ficou bem abalado, os outros comentaram sobre meio que com o ''foda-se'' ligado. Triste!

R.I.P. Miss Blankenship

Episodio 4x10 - Nota 9 2017-10-21 14:54:47

[Revendo]

Nunca pensei que eu fosse ver Don em um estado tão vulnerável e desamparado como esteve nesse episódio por conta do Departamento de Defesa. Deu para sentir a situação de pânico, - me lembrou até o Tony Soprano - à beira de perder tudo o que tinha. Essa situação rompe demais com o Don Draper que conhecemos, não combina com sua personalidade séria e empoderada. Bela atuação do Jon Hamm até aqui!

O lado mais humanizado do Pete ajudando o Don foi bem legal. Essa temporada é o momento que gostamos mais do Pete e ele fica menos mesquinho e chato, mas ainda faz umas besteiras aqui e ali. Achei interessante a frase dele ''Como uma pessoa consegue destruir tudo o que toca?'' (parafraseando, pois não lembro exatamente)

Roger é um dos personagens mais carismáticos da série, porém quando se trata da empresa em si, ele põe tudo a perder. Esse episódio não foi diferente com a perda da Lucky Strike, sendo uma conta milionária que sozinha sustentava a empresa. Agora a SCDP não é mais nada e isso dá uma merda das grandes.

Lane é um personagem interessante, talvez um dos melhores personagens dessa série. Ele sob pressão em relação ao pai foi um plot muito foda. O pai querendo que ele voltasse para Londres e ele querendo ficar, pois encontrou uma certa tranquilidade que não tinha e ainda por cima uma namorada, a qual ele não se importa que ela seja negra ou que se uma garçonete. A cena inicial do plot com ele segurando o balão do Mickey com referência a bandeira dos EUA foi bem metafórica, ao ganhar um ar de entristecimento ao ser colocado em um lugar qualquer quando ele vê o próprio pai.

Sally gritando loucamente com o ingresso dos Beatles é uma reação que até eu poderia ter. Que honra ver os quatro rapazes de Liverpool, né não?



Episodio 4x11 - Nota 9 2017-10-24 18:02:31

[Revendo]

Roger é um covardão da porra mesmo, viu? Não assumiu a responsabilidade pela perda da Lucky Strike e se fez de desinformado o episódio inteiro, fugindo da raia mesmo. Foi bem vergonha alheia e o melhor foi Don, Pete - mais uma vez haha - e Cooper vomitando verdades nele.

Joan dando um ultimato ao Roger foi uma atitude muito legal e deveras importante para a personagem, sem dúvidas. Finalmente puseram um fim ao plot amoroso dos dois, que realmente estava terminado mesmo, só faltava um final digno. Interessante que a Joan sentiu o peso disso tudo e finalmente saiu da passividade, tomando controle da situação. Palmas a Joanie! Agora só falta se livrar do noivo pau no cu e está tudo certo.

Don e o seus casos que não agregam nada/muita coisa no enredo, tornando-se algo tão repetitivo quanto piada de tiozão do pavê. Porém, o que me deixa surpreso, é que esse caso dele com a Dra. Faye não foi pior do que com a professora, pois aquilo foi uma merda, e sem dúvidas uma das falhas dos roteiristas. No mais, pelo menos a Faye o enxerga de uma forma única e não como um casinho qualquer. Ademais, sobre esse lance do Don e Megan, quando eu vi pela primeira vez, achei uma coisa tão repentina e sem sentido que meu deus. Vai vendo...

Stan é tão babaca, puta que pariu! A atitude dele foi bem desnecessária. E sobre a Peggy, então, eu acho que a química entre ela e Abe funciona tão bem.

Pete me dando orgulho nesse episódio não só por, praticamente, carregar a Sterling Cooper nas costas, mas por ainda ter que ouvir desaforo toda hora e mesmo assim, continuar lutando dentro da agência. Ah, e que feliz ele tendo uma filha com a fofa da Trudy. < 3

Ray Wise aparecendo, que atorzão da porra!



Episodio 4x12 - Nota 9.5 2017-10-24 18:30:10

[Revendo]

''You did what was best for you because you're impatient and childish. You had a tantrum on a full page in the New York Times.''

Em meio a tanta merda acontecendo e a SCDP em frangalhos, uma estratégia ousada era necessária e foi o caso do Don nesse episódio. Porra! Achei genial demais essa jogada da carta publicada no New York Times sobre o cigarro, e logo encaixado como um monólogo do Don com ele mesmo narrando, simplesmente sensacional! O interessante é que todos os sócios reclamaram, até mesmo o Bert Cooper, que confiava a própria vida no trabalho do Don, mas ele não tinha o que fazer, algo precisava ser feito e precisou de colhões para tal.

Interessante, mas nada surpreendente é que a Midge não fez nenhuma falta mesmo, apenas fiquei triste pelo fim que ela levou, sendo uma viciada em heroína.

Foi tão desnecessária essa implicância que a Betty teve com o Glen nesse episódio e isso só mostra o quanto ela guarda rancor. Dessa vez ele estava tão de boa e nem estava no mood creepy.

O trecho final foi bem triste com as demissões acontecendo, mas foi o jeito. Sem falar que demitiram até aquele parente do Roger que entrou na Sterling Cooper por acidente hahaha, coitado! Além disso, gostei que Don cobriu a diferença do Pete e foi muito foda o olhar que ele fez para o Don.

OBS: Mano, eu juro que eu não sabia que o ator que faz o Glen é o filho do Matthew Weiner, sério mesmo!! Eu vi essa série em 2013 e encerrei com o episódio final em 2015, ai hoje estou revendo a série e soube só agora, como assim?!

Episodio 4x12 - Nota 9.5 2017-10-24 18:31:33

Só queria deixar registrado o quanto amei essa carta, puta que pariu:

''Recently my advertising agency ended a long relationship with Lucky Strike cigarettes, and I'm relieved. For over 25 years we devoted ourselves to peddling a product for which good work is irrelevant, because people can't stop themselves from buying it. A product that never improves, that causes illness, and makes people unhappy. But there was money in it. A lot of money. In fact, our entire business depended on it. We knew it wasn't good for us, but we couldn't stop. And then, when Lucky Strike moved their business elsewhere, I realized, here was my chance to be someone who could sleep at night, because I know what I'm selling doesn't kill my customers. So as of today, Sterling Cooper Draper Pryce will no longer take tobacco accounts. We know it's going to be hard. If you're interested in cigarette work, here's a list of agencies that do it well: BBDO, Leo Burnett, McCann Erickson, Cutler Gleason & Chaough, and Benton & Bowles. As for us, we welcome all other business because we're certain that our best work is still ahead of us.''

Episodio 4x13 - Nota 9.5 2013-07-16 00:33:55

Season finale muito boa, gostei e parece que o Don encontrou a mulher certa pra se casar hein?

Episodio 4x13 - Nota 9.5 2017-10-24 19:02:30

[Revendo]

A 4ª temporada de Mad Men, sem dúvidas, uma das melhores de todas da série e uma das minhas favoritas. Foi tudo muito cheio de altos e baixos e momentos bem darks cercando fortemente a vida do Don Draper, tanto na sua vida pessoal com a morte da Anna e o divórcio, quanto a profissional, com a queda da Sterling Cooper. Além disso, o mais sensacional de tudo foi essa trilogia final de episódios que abrilhantou mesmo essa temporada incrível.

Esse season finale foi ótimo, porém não alcançou o nível das anteriores e nem mesmo da 3ª temporada, que é a melhor e mais brilhante de todas. Logo, começando pelo Don, que surpreendeu com um pedido de casamento não só a Megan, mas eu também quando eu assisti pela primeira vez. De cara, eu achei algo muito apressado, precipitado e superficial da parte dele, porém confesso que o envolvimento dos dois foi bem melhor com o que ele tinha com a Betty. A Megan é apaixonável e possui uma essência bem bonita e a química dos dois funciona bem, e talvez, isso foi algo que o Don não viu quando estava casado com a Betty.

Que feliz tudo dando certo para a Peggy com essa conta da Topaz! Arrebentou muito, ainda mais com esse team-up com Ken Cosgrove, o qual é um personagem fantástico também. Ademais, o melhor após isso, foi a Joan e a Peggy falando do casamento do Don por trás hahaha maravilhosas! Peggy está certa em ficar indignada com isso, pois estava tudo uma merda e do nada ele chega com anúncio de casamento? Really? Achei sensacional demais essa cena.

Joan mantendo o bebê foi uma surpresa foderosa demais para mim na primeira vez, quem diria? Um puta plot twist envolvido em ludibriação. O mais interessante disso tudo é que a vida da Joan e a postura dela mudam para sempre. E uma pena que o bebê seja do Roger, que merda.

Betty tinha tanto o que amadurecer após o divórcio com o Don, mas ela não chegou nem perto disso, se tornando uma personagem irritante ao extremo. Demitir a Carla foi uma das cenas mais ridículas da personagem, pelo menos o Henry disse umas verdades a ela, coisa que a Carla não fez e deveria ter feito. Que mulher difícil essa Betty, eu hein.

O trecho final da Betty e o Don com a casa antiga deles vazia e cada um saindo para um lado foi brilhante! Realmente representou definitivamente, de forma metafórica, o fim do casamento dos dois. Um belo jeito de encerrar essa temporada.


Episodio 5x1 - Nota 9 2017-10-24 19:28:21

[Revendo]

Deixei para comentar tudo na parte dois mesmo hahaha

Episodio 5x2 - Nota 9 2017-10-24 19:25:17

[Revendo]

Como esse episódio foi duplo e mesmo a Netflix dividindo os episódios, eu deixei para comentar tudo aqui para ficar mais prático. Vamos lá:

Mad Men é uma série da porra, isso é fato! Mas, fazer um episódio duplo sem ser cansativo é para poucos. Esse foi um belo e bem feito início de temporada, gostei de como exploraram cada personagem no início e como a comédia desse episódio foi na medida certa.

Megan é maravilhosa demais, mas eu tive muita pena dela nesse episódio, cara. Ela teve um trabalhão para fazer a surpresa para o Don e ainda por cima virou chacota da agência. Sem falar, que o Don não curtiu muito e eu não vejo a atitude dele com demérito, pois ninguém é obrigado a gostar de aniversário e justamente pela infância que ele teve, mas ele poderia ter dado o mínimo de crédito para a esposa, não é? Deu ruim, bem que a Peggy avisou. E uma coisa foi certa da Megan nesse episódio ao dizer que o pessoal da agência é cínico e frio. Nunca foi dito algo tão verdadeiro.

Fiquei puto com as piadas machistas do Harry sobre a Megan. E na minha opinião, é um personagem que pouco faz falta na série. E uma coisa o Don acertou nesse episódio: Ele não gosta do Harry. Estou contigo, camarada!

Falem o que quiserem do Pete, mas ele evoluiu muito desde a temporada passada e é um dos poucos que está realmente trabalhando duro na empresa. Ele realmente continua carregando a Sterling Cooper nas costas e ao invés de ouvir esporros dessa vez, é o Roger que está empacando a vida dele - como sempre.

Joan insubstituível nessa série, que mulher maravilhosa. Ela estava tão humana nesse episódio que chega deu vontade de entrar pela televisão e abraçá-la. O diálogo da Joan com o Lane foi legal e bem reconfortante, curti demais a interação dos dois.

Interessante como a SCDP se aproveitou da vergonha alheia da outra agência, porém eles não esperavam por essa, não é mesmo? Vai ter secretária negra na Sterling Cooper, SIM!


Episodio 5x3 - Nota 9 2017-10-29 13:32:44

[Revendo]

Mesmo a Betty tendo atitudes desprezíveis e sendo o asco nessa fase da série, eu achei muito legal a abordagem do problema de peso nesse plot dela. Ademais, gostei como encaixaram o sonho dela com a família, deixando claro que ela faria falta e isso fez ela se sentir importante em relação a isso. O bom é que o Francis foi bem compreensível com ela e isso é muito admirável, ele é um personagem legal.

Ah, cara, Michael Ginsberg! como não lembrar desse personagem maravilhoso? Um das adições mais legais dessa temporada, sério mesmo, sendo um dos redatores mais excêntricos e mais maluquinhos que a série já teve. A interação dele com a Peggy foi o ponto alto do episódio hahaha! Interessante como o Don gostou dele.


Episodio 5x4 - Nota 10 2017-10-29 14:00:59

[Revendo]

Esse episódio, sem dúvida alguma, é o melhor e o meu favorito dessa temporada e com certeza, está no meu top 10 da série inteira. Que roteiro maravilhoso, não é?!

As temáticas abordadas foram esplanadas aos montes e fica difícil tecer um comentário a respeito diante desse episódio denso. Logo, a contextualização do massacre das 8 enfermeiras feito por Richard Speck, o qual foi um crime que chocou os EUA nos anos 60 por conta da brutalidade, foi bem interessante e bastante potente para trazer à tona debates sobre empatia e sororidade no que diz respeito a aproximação de Peggy e Dawn justamente por serem mulheres e se sentirem indefesas naquela situação, afetando também não só elas, mas todas as personagens femininas apresentadas nesse episódio. Porém, em meio a isso, a Peggy reproduziu um certo estigma de que ''negros são ladrões'' da época - que ainda é reproduzido em dias atuais - quando se deparou com sua bolsa na frente de Dawn e o olhar falando mais que mil palavras. Tal cena foi poderosa e me fez refletir bastante na perspectiva de ambos os lados e cenários em que as personagens estavam envolvidas, o qual mesmo que a situação seja de aproximação das, houve um abismo, sendo a cor da pele. Tenso, porém real.

''Hey Trotsky, this is advertising'' hahaha! Roger mesmo sendo um banana na Sterling Cooper, eu sempre dou gargalhadas com suas frases icônicas. Ele é um dos personagens mais carismáticos e memoráveis da série, porém a Peggy roubou a cena ao tirar dinheiro dele na maior, sendo algo icônico demais.

Até a Sally foi afetada pelo massacre. Achei absurdamente genial o comercial de TV do brinquedo, servindo de comparação para o assassinato das enfermeiras. O mais interessante, foi a discussão dela com a avó a respeito. A avó reproduziu um discurso sobre as roupas curtas das enfermeiras e assim fez o Speck sentir desejo de matá-las, e isso sem dúvidas, é algo que é levado aos dias atuais, até em pleno 2017 de parar pra pensar. Além disso, a Sally dormindo embaixo do sofá foi pesado demais, e coitada dela que , pela ausência dos pais, se vê cada vez mais mergulhada em coisas que não são da sua idade.

Nunca é tarde, não é mesmo, Joan? Que grande cena dela mandando o marido imundo embora de sua vida. O cara tem que ser muito idiota para largar a Joan - uma mulher maravilhosa dessa - e o filho, por causa de uma guerra que não levou a nada. O melhor foi que a situação do estupro, que eu achava que ia ser passado em branco finalmente teve um resgate e resolução. Eu sempre achei o plot da Joan bem interessante e inesperado diante do contexto da Guerra do Vietnã, no ponto de vista da esposa e marido na guerra. Sensacional demais! Que mulher forte ela é.

Por último, o Don febril e mergulhado em um delírio/sonho onírico parecia ao melhor estilo Tony Soprano - bateu saudade. Foi excelente a forma como ele confrontou seus próprios demônios. Me arrepiei com a cena do Don matando a mulher e jogando para debaixo da cama. Pesado demais!

Por fim, digo: Esse foi um episódio das mulheres. Mad Men sempre incrível.

Episodio 5x5 - Nota 9.5 2017-10-31 19:14:43

[Revendo]

Pete: "I'm not as virtuous as you. So you just cut me loose?"
Don: "What was I supposed to do? Step in? Punch Lane?"
Pete: "Why were we having a fight? At work? This is an office. We're supposed to be friends...I have nothing Don."

É impressionante como o Pete tem potencial para ser um personagem agradável, - como tem sido em alguns episódios anteriores - porém nesse então, a simpatia pelo personagem decai até o fundo de verdade. O cara apresentou os sinais da ''crise da meia idade'' e se sentindo infeliz com a vida que tem, o qual é um cúmulo, sendo que o pior é dizer na cara dura de que não tem nada, mesmo tendo a Trudy que é um amor de pessoa e a bebêzinha. Vale lembrar que ele até parecia neutro quando dava suas ''escapadinhas'' por conta da gravidez da Peggy pelo medo de acontecer a mesma coisa, mas agora é diferente e ele se encontra bem infeliz com o casamento, seja pela carga do trabalho ou então pelo que citei acima que é o peso da idade. Além disso, o diálogo entre ele e Don no táxi foi demais. Até parece que vimos um contraste entre dois personagens, com um estando aparentemente bem - no caso, Don - e outro se sentindo infeliz, que é o Pete. E o pesado disso foi o Pete dizendo ''espere até a lua de mel acabar'' para o Don hahaha.

Lane é um personagem sensacional e esse episódio mostrou mais um pouco disso. Achei muito boa a cena dele tentando fingir para o cliente, pena que deu merda por causa do Pete, o qual mereceu realmente apanhar por tudo que anda fazendo. A cena da briga foi hilária e os três sócios, no caso Don, Cooper e Roger querendo ver a briga foi icônico. Roger dizendo ''eu não sei vocês, mas eu torcia para o Lane'' muito bom!

Don sendo persuadido pela Trudy com uma negociação? Rapaz... e quem diria, hein? Don em um jantar com os colegas de trabalho, bom que rendeu cenas bem legais e bem fora do comum. Bem interessante!

Ken cada vez mais aparecendo na série e isso é muito bom, pois eu curto demais o personagem. Além dele ser um dos que são menos escrotos dos homens, ele é um que faz um trabalho da porra na Sterling Cooper. Uma pena que o Ben Hargrove não foi para frente, por causa do Roger, mas a sacada era muito boa e belo monólogo nas cenas.

Curiosidade: O episódio se inicia no final de Julho de 1966 e seguindo para Agosto de 1966 com a final da Copa - que foi mencionada até - em que a Inglaterra ganhou da Alemanha Ocidental pelo placar de 4x2. Além disso, o massacre no Texas por Charles Whitman e a queda do Flight 250 em Nebraska também foram mencionados, interessante.


Episodio 5x6 - Nota 10 2017-11-01 22:13:01

[Revendo]

Episódio mais ''fora da casinha'' que Mad Men já fez, mostrando situações inusitadas e brincando com linhas temporais diferentes diante dos personagens Don, Roger, Peggy e Megan, logo muito sensacional essa pegada. O melhor de tudo é que o episódio não puxou o telespectador muito pelo braço e encaixou tudo aos poucos para que tudo fizesse sentido.

PEGGY: Impressionante ver como essa personagem evoluiu e está cada vez mais se tornando um ''Don Draper feminino'' com suas táticas agressivas nas contas e encontros sexuais, além da soneca no sofá, - típico hábito do Don - porém nem tudo são flores, pois o amargor de ser mulher - pelo machismo - torna-se um obstáculo para ela, sendo algo totalmente frustrante para a personagem. Gostei do diálogo dela com o Ginsberg, e cara... que pesado a história dele, né? Poxa...

ROGER: Curti demais esse plot do Roger com os efeitos do LSD hahaha! E quem diria que o casamento dele com a Jane fosse acabar logo em uma situação dessa. O melhor do plot foi a música do Beach Boys ''I Just Wasn't Made For These Times'' simplesmente sensacional, a cereja do bolo diga-se de passagem.

DON e MEGAN: A primeira bola no casamento do Don, hein? E o interessante nesse episódio, foi ver que a situação do ''feliz e apaixonado'' do Don nem é uma coisa boa, pois a escapada que ele deu na agência trouxe consequências e isso é fato, porque o Cooper criticar o trabalho do Don é porque a coisa está bem feia. Ademais, a situação dele com a Megan é visível, logo ele pensa que pode controlá-la/dominá-la como era com a Betty, mas ele falhou miseravelmente nesse ponto. O final com o Don se ajoelhando para a Megan minha reação foi tipo: Esse é o Don Draper que conheço mesmo? Cena bem simbólica, aliás.

Episódio fantástico e bem escrito!

Episodio 5x7 - Nota 9 2017-11-02 01:26:29

[Revendo]

Puta destaque da Megan nesse episódio! Ela foi muito inteligente nessa conta da Heinz, salvou mesmo com uma ideia genial para o comercial. Porém, ela nem ficou tão empolgada com os créditos devidos, poxa...

A interação da Peggy e Joan é uma das coisas legais da série. Conforme as temporadas foram passando, a Peggy evoluindo e a Joan enfrentando várias coisas e se fortalecendo, elas acabaram ficando bem mais próximas e esse episódio não foi diferente. Ademais, Peggy evoluiu demais no lado profissional, mas agora está investindo na sua vida pessoal com o Abe e isso foi muito bom. Interessante também a série mostrar nuances diferentes no tocante ao casamento, tornando uma discussão e reflexão bem palpável.

Ah, e a A mãe da Peggy ZzzzZzz demais! Era esperada essa reação.

Sally cresceu absurdamente na série! É interessante refletir a Sally pré-adolescente nessa fase da série para a menina das temporadas passadas. Sem dúvidas, uma das personagens que mais evoluiu e é uma das preciosidades dessa série. E esse final, coitada! Eu tive pena dela, na moral hahahaha!

''How's the city?''
''Dirty''

porraaaaa...

Episodio 5x8 - Nota 9 2017-11-02 01:45:53

[Revendo]

''Just taste it''

Caralho, o drama da Megan foi grande nesse episódio, eu hein! Porém, entendo a situação dela e faz todo o sentido não se sentir bem com aquele cargo na SCDP, almejando um sonho diferente. O mais interessante de tudo, é que Don meio que se chateou de início por isso, mas deixou ela seguir o que ela queria e isso trouxe um contraste em relação ao casamento com a Betty, o qual ele mesmo afirma, pois não quer deixá-la ser infeliz como a Betty e isso só mostra como ele amadureceu depois do divórcio, bem legal mesmo.

Peggy se destacou tanto nesse episódio com cenas tão hilárias e maravilhosas hahaha! Teve cena dela disfarçando no telefone, falando com o Don bem descontraída, interrompendo encenação, dizendo coisas e mandando até o Don calar a boca! Como eu amo essa mulher, cara. No mais, achei que o Don mereceu sim umas verdades, pois ele culpando a Peggy por conta da encenação e da saída da Megan (???) e logo a Peggy que foi exigente na forma mais justa com ela. Mereceu ouvir mais, caro Don!

Alexis Bledel nesse episódio, mano... Não sei vocês, mas eu acho essa mulher linda de tudo e esses olhos encantadores dela, bicho. Ademais, o Don não está traindo nessa temporada, ai pegaram e encaixaram o Pete nessa, pois o cara gostou mesmo da mulher do vendedor, rapaz... Eu tenho é pena da Trudy, sério mesmo.

Tomorrow Never Knows, caralho, que música absurdamente maravilhosa!

Curiosidade: O mais interessante desse plot do Pete - muitos devem saber - é que o Vincent Kartheiser e a Alexis Bledel são casados na vida real, legal isso.


Episodio 5x9 - Nota 9 2017-11-06 22:02:04

[Revendo]

Betty realmente não mudou nada mesmo. Achei muito vergonha alheia a inveja dela em relação a Megan e por conta disso, jogar o Don contra a Megan, botando a Sally no meio e vice-versa. Sem dúvidas, ela não soube seguir sua vida de verdade, diferente do Don. Porém, parte dessa indignação dela é meio que entendível, pois Don demorou muitos anos para contar a respeito da Anna e para a Megan contou rapidinho. Ademais, gostei que trouxeram ''o assunto Anna'' de volta nesse episódio, praticamente fechando o arco da personagem, a qual teve uma aparição breve, porém muito significativa para a série.

Peggy sofreu no início da série, evoluiu absurdamente, chegou onde chegou e ainda por cima, se sentindo frustrada diante do trabalho dela e isso é muito passível de ser entendido, pois é uma personagem que mesmo com tudo isso, ela nunca será parte do time inteiramente. Esse episódio não foi diferente, ela queria ser vista pelo Roger, assim como foi vista pelo Don e isso a deixou frustrada. Como falaram abaixo, essa sede dela a fortalece bastante profissionalmente, porém é uma faca de dois gumes, pois a enfraquece, justamente por não aceitar certas posições em que é colocada - mais do que certo, né.

Quem diria o Don sendo jogado à deriva pelo Michael, e não só ele passa por isso, a Peggy também. Convenhamos, não é? Todos sabemos que Don tem firmeza diante do seu próprio trabalho, mas que ele ficou incomodado com o Michael, ai sim ele ficou. A atitude dele foi escrota demais, apunhalou o Ginsberg pelas costas e isso valida muito bem a selva das empresas corporativas, as quais se na década de 60 era assim, imagine hoje em dia.

Michael: I feel bad for you.
Don: I don't think about you at all.

OBS: Citação de Ozymandias nesse episódio! Simplesmente brilhante..


Episodio 5x10 - Nota 9 2017-11-11 23:00:46

[Revendo]

É simplesmente extraordinária a forma como Don e Joan se conectam, com um dinamismo perfeito e vê-los interagindo nesse episódio foi o ponto alto. Logo, não é atoa que os dois personagens estão imersos a um turbilhão de dilemas da vida pessoal e o próprio trabalho e nada poderia ser diferente com os diálogos que foram trabalhados nas cenas. Além disso, um diálogo em particular é quando a Joan fala sobre um homem sentado perto deles, e no caso ela começa falando sobre ele, mas no meio da descrição ela está se dirigindo ao Don e ambos têm conhecimento disso.

Don: "Well, there's a gentleman over at 7:30, who looks like he wants to dance,"
Joan: "Who do you think he is? Advertising? Insurance? Lawyer? And who do you think's waiting at home? I bet she's not ugly, the only sin she's committed is being familiar."
Don: "So you think it's all him."
Joan: "Because she can't give him what he wants."
Don: "Because he doesn't know what he wants, but he's wanting."
Joan: "He knows, its just the way he is. And maybe its just the way she is."

Sem dúvidas um dos diálogos mais memoráveis de toda série, disparado. O diálogo é uma dicotomia entre os dois sobre ''o que poderia ser um casal'' e o casal impossível ou platônico. No mais, eu li em um lugar - e eu concordo e já havia pensado sobre isso - que Don obtém uma relação de estabilidade com as mulheres, as quais ele não transa, ou seja: Peggy, Anna e Joan. E a Joan é uma das mulheres que consegue ler o Don dos pés a cabeça sem pestanejar, visto que Don não gosta de mulheres que sabem demais sobre a vida dele, mas as três que citei conseguem sim.

Mad Men carrega um roteiro maravilhoso que faz minha mente explodir e sentir prazer ao mesmo tempo. Masterfull! 10/10!

Para finalizar e não passar em branco:

- Quem diria que o Kinsey fosse adotar esse novo estilo de vida e isso é um tanto estranho, porém faz bastante sentido pelo crescimento dos movimentos socialistas, hippies e hare krishna nos EUA em meados dos anos 60. Ainda mais, o retorno dele me fez sentir falta das primeiras temporadas mesmo ele sendo meio embuste. Porém, o Harry poderia ter dado um sumiço da série, não aguento esse cara.

- Lane me deixou nervoso nesse episódio na primeira vez que vi e conseguiu me deixar de novo. OMG!


Episodio 5x11 - Nota 10 2017-11-12 12:10:20

[Revendo]

Don: "I wanted to tell you, its not worth it. And if we don't get Jaguar, so what? Who wants to be in business with people like that?"
Joan: "I was told, everyone was on board."
Don: "I said 'no' and they voted when I left the room."
Joan: "You're a good one, aren't you?"
Don: "So you understand what I'm saying?"

Esse episódio com esse plot da Joan foi agonizante demais e pensar que ela passou por isso me deixa muito puto e triste. Foda que todos os sócios concordaram menos o Don e ainda por cima se posicionaram pelas costas dele e principalmente o Pete que fez a proposta para a Joan e ainda jogou toda a responsabilidade nas costas dela, muita sacanagem! Ademais, infelizmente o Don chegou tarde demais para convencer a Joan a não fazer. As cenas com a apresentação se intercalando com a noite anterior foi brilhante e genial demais, e quando convocam todos os sócios e a Joan chega foi impactante o olhar do Don para ela, já que a proposta envolvia que ela virasse uma sócia da empresa também.

Peggy me deixou orgulhoso ao tomar essa decisão nesse episódio e o Don mereceu isso, pois fiquei puto com ele jogando o dinheiro na cara dela. Mesmo assim, o diálogo final com o Don foi emocionante demais e logo ele beijando a mão dela, sendo muito significativo. Uma das cenas mais memoráveis de toda a série. E querendo ou não, já estava mais do que na hora da Peggy seguir o seu caminho e o Don só acelerou esse processo.

Na minha opinião, esse foi um episódio da Peggy e da Joan. As mulheres mais incríveis dessa série!


Episodio 5x12 - Nota 10 2013-08-23 13:02:24

Fiquei bem triste com a atitude do Lane :( #RipLanePryce

Episodio 5x12 - Nota 10 2017-11-12 12:52:44

[Revendo]

Esse foi um dos episódios mais fortes e pesados que Mad Men já produziu, como se não bastasse o anterior. Porra, muito triste ver o Lane partindo carregado de infelicidade e demitido do emprego, e ainda por cima suicídio é algo que eu não consigo definir, logo por enforcamento que tem um simbolismo bizarro, mesmo não tendo gore, mas na minha opinião, é chocante ver um corpo pendurado. Ademais, o Don não teve culpa de nada e é a segunda vez que acontece um suicídio por conta dele e com certeza isso é devastador para o personagem.

Agora se se for parar para pensar, tratando de morte, o Don está rodeado disso, pois ele ''causou'' a morte da própria mãe no parto, o pai, o verdadeiro Don Draper, Adam e agora o Lane Pryce.

Algo legal em meio a tudo isso, foi acompanhar a evolução e amadurecimento da Sally. Gostei bastante da interação dela com o Glen, ainda por cima, o Glen disse uma verdades sobre a vida hahaha!

Episodio 5x13 - Nota 9 2017-11-13 20:44:51

[Revendo]

Foi um desfecho bem legal, sendo bem superior à 4ª temporada em alguns detalhes, porém nenhum final de temporada foi melhor que o da 3ª temporada, isso é fato.

Preciso nem falar que a melhor cena foi com Don e Peggy no cinema, trazendo um diálogo em alto nível e que é clássico se tratando de uma série como Mad Men. No mais, é inquestionável como a Peggy cresceu nessa série e a cena dos dois foi só mais uma demonstração disso.

Sobre a Megan, eu acho ela uma mulher maravilhosa nessa série, mas para mim não deu esse drama dela no episódio inteiro, e a mãe ao invés de ajudar, só piora a situação. Eu não acho que seja culpa do Don, pois ela desistiu do trabalho porque quis e sabia que poderia se frustrar e seguindo essa linha, a Megan está bem parecida com a Betty que o Don um dia amou.

Por falar em Don, tudo isso o encaminhou como um gatilho para as suas raízes na certa. O final deixou isso claro, sendo quase um tapa na cara do telespectador. Porém, a utilização da pergunta pairando no ar ao deixar subentendido foi muito bem executado. Ademais, as cenas oníricas carregadas de simbolismo no maior estilo Tony Soprano foram bem trabalhadas nesse episódio. Don sonhando com Adam sob efeito de anestésico e o ''vendo'' no trabalho foi breve, mas impactante.

Ah, adorei aquela cena dos sócios se reunindo no novo local de trabalho. Na minha visão, todos eles encarando o lugar vazio trouxe uma ideia de uma nova perspectiva para cada personagem, assim como o futuro da empresa que com certeza seguiu um novo rumo.

Por fim, Pete apanhando mais uma vez, achei pouco. Os dois estavam muito errados e não sei qual foi o pior, se foi aquele cara que introduzia a mulher a choques elétricos para ela esquecer das amantes ou o Pete querendo dar uma de defensor moralista. Que nojo.

Apesar dos apesares, a Alexis Bledel foi sensacional mesmo pela pouca participação. Eu já disse que essa mulher é maravilhosa? Os olhos dela são as coisas mais lindas.

Partiu 6ª temporada! Esse retorno aos anos 60 com essa série está maravilhoso.

Episodio 6x2 - Nota 9.5 2017-11-14 13:50:22

[Revendo]

Um ótimo retorno e nem foi cansativo, passou muito rápido e foi bem melhor que os episódios premiere da 5ª temporada. Achei incrível como a ambientação deu uma guinada absurda e bem imersiva, nos deixando cada vez mais a par das mudanças que se aproximam, assim como o os anos 70 estão batendo na porta, os personagens se renovaram nas aparências, muito incrível. Além disso, a SCDP está bem maior e nem parece aquela a agência que brigava por clientes e vivia uma verdadeira nuvem negra de crise na 4ª temporada e meados da 5ª temporada.

A Peggy dispensa comentários, não é? Muito orgulhoso com o sucesso dela na CGC e ver que tudo encaminha bem. E trocando em miúdos, ela pode ser vista como a versão feminina de Don Draper, sendo a cabeça de todo mundo da equipe e enfrentando obstáculos em relação a conta que ela mesma gerencia. Fantástica evolução dessa mulher!

Mais uma vez Mad Men traz simbolismos e metáforas, e esse não foi diferente com a abordagem do Don sobre a morte em si, logo a campanha entrou para a temática do suicídio e mesmo não agradando, foi bem sensacional. Se tratando de Don, o mesmo já não tem mais volta, pois está traindo de novo - e era o esperado - e agora com uma amante bem pertinho da sua casa, quem diria.

E quem nunca passou pela situação do Roger na vida, não? Eu meio que me identifiquei com ele nesse episódio que passou. Muitos aqui achavam que ele meio que chorou pelo engraxate ao invés da mãe por livre e espontânea vontade, na verdade não. Logo, na minha opinião, foi justamente pela questão do Roger sempre querer sair por cima das situações e nessa então, a morte do engraxate foi só um gatilho para ele botar pra fora o que estava entalado desde o início. Bom, acredito que tenha sido assim.

OBS: Peggy citando no telefonema o Super Bowl e um dos times que eu torço e sou fã que é o Greenbay Packers. E uma curiosidade para quem não sabe, esse time foi o primeiro a vencer uma partida de Super Bowl - na era Super Bowl - em 1967 e então foi para a final novamente em 1968 contra o Oakland Raiders e venceu mais uma vez com um placar de 33 a 14. Curti demais essa pequena citação, pois amo muito o futebol americano e eu sabia/lembrava que teria algo a respeito nessa série, só não sabia quando. Muito bom!

Episodio 6x3 - Nota 9 2017-11-14 14:02:39

[Revendo]

Não sei quanto a vocês, mas esse caso do Don com essa mulher é um dos mais sem futuros da série e mais entediantes de todos. É simplesmente difícil de entender essa fase da temporada, ou até mesmo, esse resgate do Don adúltero novamente. Eu acho que um dos casos que o Don teve e foi mais interessante foi com a Faye Miller que era a que fazia as pesquisas na Sterling Cooper, e talvez a única que compreendeu o Don verdadeiramente.

Pete era todo certinho até certo ponto e agora desandou de vez. Amei demais a atitude da Trudy, pois ela sacou no primeiro indício de traição e tomou as rédeas da situação. O que me deu nojo foi a mulher espancada pelo marido e o Pete preocupado em ser descoberto ou não. Mereceu se foder mesmo!

Herb lixo aparecendo na Sterling Cooper, que desconfortável para a Joan. E curti demais como o Don foi vingativo com esse imundo, eu acho é pouco.

Peggy bem inocente contando sobre a conta da Heinz para o Ted e ele mesmo se aproveitando de tudo. Ah, golpe baixo motivado por inveja... Argh!

Episodio 6x4 - Nota 9.5 2017-11-14 20:23:37

[Revendo]

Como o Harry consegue ser tão cuzão e lixo sem nem mesmo se esforçar? Eu entendo a injustiça em cima dele em relação a não ser um sócio, e até mesmo a forma como a Joan virou sócia que não foi das melhores, mas nada justifica humilhá-la daquela maneira na maior exposição. Agora, entre escolher o Harry e a Joan, eu sempre vou preferir ela 1000 vezes, pois é inegável a importância dela para a Sterling Cooper, assim como a empatia que sinto pela mesma.

Gostei bastante dessa exploração sobre a vida da Dawn, e essa abordagem é muito mais do que ter o conhecimento de que ela sofre preconceito. O melhor foi a percepção dela em relação ao ambiente de trabalho no diálogo.

E o que falar desse início de confronto entre as duas agências? Don e companhia achando que tinham tudo encaminhado para fechar negócios, mas daí chega o Ted e nada mais nada menos que a Peggy. Vale lembrar que houve um vacilo por parte da Peggy sobre a Heinz, mas em contraponto a isso a cena foi incrível e o Don ouvindo atrás da porta a famigerada frase dele e vendo o monstro que ele criou brilhar, estando totalmente confiante foi fantástico. Peggy definitivamente virou um Don Draper feminino para bater de frente com ele mesmo.

Mas, convenhamos, a Peggy deu uma bola fora com o Stan, vacilou mesmo e isso é fato.

Por falar em Don, esse é o momento da série em que ele cai absurdamente no meu conceito. E foi inacreditável como a hipocrisia foi grande nesse episódio. Tudo bem ele traçar a vizinha na maior, mas acha ruim a Megan contracenar uma cena de beijo. Ah, vai te catar, Don Draper! Que nojo dele nesse episódio. SHAME!

Se Kenny Cosgrove ficou full pistola nesse episódio, então temos um problema mesmo.

Episodio 6x5 - Nota 10 2017-11-14 20:55:38

[Revendo]

''Everybody likes to go to the movies when they’re sad''

É esse tipo de episódio que me faz cada vez mais ter fascínio por Mad Men. É incrível como esses episódios com eventos históricos em plano de fundo conseguem ser sensacionais. Logo, esse não foi diferente e talvez foi um dos mais impactantes na minha opinião, superando o da morte da Mariliyn Monroe e empatando com o da morte de JFK. É imprescindível não comentar sobre a sequência da morte da incrível figura que era o Martin Luther King Jr. e da maneira inesperada como foi anunciada, com um grito ao fundo foi bastante imersivo. A reação de cada personagem realmente nos faz pensar como cada pessoa que vivenciou aquilo sentiu, e sem dúvidas, o mundo parou, desandou e se questionou sobre o tanto que Luther King lutou.

O pequeno destaque no Ginsberg e no Bobby foi muito interessante. O Ginsberg em um encontro obrigado pelo pai sem saber o que iria acontecer e até mesmo me despertando curiosidade sobre ele, justamente por ser tão diferente dos outros homens da série, sendo mais novo, inexperiente, autêntico e com visão de mundo fora da curva diante da geração em que se encontra, causando um verdadeiro choque. Esse garoto, sem dúvidas, é um dos meus redatores favoritos. Ah, e o Bobby, então, no cinema com o pai e logo depois, sem conseguir dormir pensando: ''E se atirarem no Francis?'' Logo, eu sei que o garoto participa pouco da série, mas essa pergunta foi muito forte e significativa.

Planeta dos Macacos, quem diria. Filmaço!

Episodio 6x6 - Nota 10 2017-11-15 15:50:44

[Revendo]

''They wanted our ideas and a big agency, so we gave them both.''

Tanta coisa aconteceu nesse episódio que fica difícil construir um comentário digno a respeito, mas vamos lá:

Há quem diga - e eu concordo veemente com isso - que Don é um personagem de várias camadas. Ele é como uma cebola, possuindo várias camadas e é isso que o faz ser um dos personagens mais complexos da TV. Como já foi dito aqui, muitas partes do Don são sujeitas a uma filosofia passiva e determinista diante de um passado bastante complicado, isso é indiscutível, mas ao mesmo tempo, o seu lado selvagem, egocêntrico e o deixa bastante encaminhado para ter o mundo em suas próprias mãos. Nesse ponto, podemos encaixar o seu lado pessoal x lado profissional e o segundo me faz amar o Don Draper, pois é nesse lado da moeda em que grandes plot twists acontecem como aconteceu nesse episódio. Don cortou relações com a Jaguar à sua maneira, ao mesmo tempo que um grande acordo acontecia pelas suas costas, assim como a grande oportunidade de buscar uma conta automobilística bem maior do que a Jaguar, no caso: Chevy.

Porém, nem tudo agradou a todos e isso foi visível na Joan que fez o que fez para conseguir a Jaguar e do nada tudo acabou assim em um piscar de olhos. Amei a cena que ela falou tudo na cara do Don, abrindo o jogo e sem aceitar calada.

Como se não bastasse, a CGC quase perdendo um sócio e ainda por cima competindo com a mesma conta. Daí veio o grande ''boom'' do episódio: CGC and SCDP merged. Tudo isso me lembrou muito o brilhante e memorável ''Shut the door and have a seat''

Além disso, se a Peggy achava que ia sair das amarras de Don e seguir o seu caminho, não mesmo! A expressão insatisfeita e sem entender o que estava acontecendo dela em relação a tudo isso foi visível. Sem dúvidas, esse foi o melhor caminho que os roteiristas colocaram para a Peggy voltar. Foi brilhante!

''New York City, May 17, 1968. For immediate release''





Episodio 6x7 - Nota 8.5 2017-11-16 16:39:01

[Revendo]

Eu bem disse que esse caso do Don é o mais sem futuro de todos, mas tipo, ocupar grande parte do episódio com esse plot deixou o episódio meio cansado de assistir. Logo, foi muito destoante e repulsiva aquela cena em que ele se coloca como um dominador em cima da Sylvia daquela maneira, sendo algo bem desnecessário. Porém, esse plot pelo menos serviu para mostrar o pior que o Don tem e o quanto ele está em uma situação bem sombria, com suas atitudes particulares que parecem ter ido a outro nível um tanto negativo e já apresentando os primeiros sinais de queda, como por exemplo, na cena em que o Ted reclama dele pelo atraso no trabalho. É sério, o cara atrasar o trabalho de outros, prejudicando-os por conta de amante? Really, Don?! Ele já não liga mais para a Sterling Cooper, agora o Ted sim e é por isso que gosto desse personagem, que na minha opinião, ele tende a ser mais organizado com sua equipe e como já falaram aqui, ele tem uma característica peculiar de líder, diferentemente de Don.

Peggy voltou bem mudada da CGC e isso não é algo novo, pois o que a Peggy sempre quis era ter alguma voz ou poder naquela empresa, coisa que na realidade era bem difícil para uma mulher na década de 60. No início da temporada, vimos um pouco de como ela interagia com os colegas do tipo que pisca e já deixavam todos com medo. É incrível, isso é tudo que ela sempre queria e de alguma forma, ela está definitivamente chegou a um tipo de limite dentro de si e que nunca foi tão satisfatório. Achei sensacional ela dando uma bronca no Don, bem que ele estava precisando.

Gostei da interação - um tanto inesperada - da Joan com Bob Benson. É partir daí que ele começa a ter alguma importância para essa temporada, além de sorrir e bajular os outros. Na primeira vez que o vi, tive um grande medo que os roteiristas não fossem explorá-lo e achei que ia ser deixado como algo que pairou no ar, ainda bem que não.

Pete se perdeu demais e a vida dele só desmorona a cada episódio.

Burt Peterson demitido de novo e Don com medo do avião hahaha! Melhores cenas.




Episodio 6x8 - Nota 10 2017-11-16 17:18:06

[Revendo]

Adoro esses episódios bem fora da curva hahaha! Abordaram muito bem os efeitos das drogas e como eu sempre comento: foi algo onírico.

Nada mais bizarro do que a ladra invadindo o apartamento do Don. Eu tive medo da primeira vez, caso ela fizesse algo com a Sally ou Bobby. E a bicha tinha uma lábia tão boa, que até eu fiquei tipo a Sally no começo.

Don demonstrando mais sinais de decadência ao tentar lidar com o fim do caso com a Sylvia. E como falei no episódio passado, está em um nível bem pior, talvez bem pior do que o período ''dark'' da 4ª temporada e se tudo parecia bem na 5ª temporada por conta da Megan, agora isso voltou com tudo, já por conta dos velhos hábitos, chegando até mesmo a ficar de stalker na porta da Sylvia, nada mais creepy. Ademais, esse episódio mostrou um pouco mais da infância do Don em flashbacks e ao mesmo tempo que o odeio por isso, eu sinto pena. Só mesmo Matthew Weiner e Jason Grote para me fazer sentir assim.

Don dando sentido ao episódio com a frase: ''Everytime we get a car, this place turns into a whorehouse.'' Nada mais genial do que isso.

Ponto alto do episódio: Kenny Cosgrove melhor pessoa sapateando na frente do Don e da Dawn. Melhor cena, disparado!

Episodio 6x9 - Nota 10 2017-11-18 11:50:04

[Revendo]

Nunca nessa série Don e Betty tiveram um diálogo cheio de profundidade até esse episódio. Era bem esperado esse ''flashback'' deles porém, foi um bem recheado de amor e ódio contrastante que ao mesmo tempo foi estancado ao se aproveitar o momento. Betty derrubou o Don com poucas palavras emblemáticas, das quais definem o personagem: "That poor girl. She doesn't know that loving you is the worst way to get to you."

Os plots da casa da Peggy sempre era a maior comédia, mas que triste que terminou assim com Abe esfaqueado. O final mostrando Peggy entre Don e Ted foi bem genial e significativo.


Episodio 6x9 - Nota 10 2017-12-07 11:41:52

Exatamente! Me passou um filmão na cabeça de como eles eram e o que se tornaram. Resumiu bem.

Episodio 6x10 - Nota 9.5 2017-11-18 12:19:38

[Revendo]

Esse episódio serviu para mostrar que os anos 70 já estão batendo na porta, virando a esquina já. Gostei dessa ambientação viva e colorida, repleto de drogas e psicodelia de Los Angeles em 1968 e, é incrível como Mad Men sabe encaixar isso tão bem, gerando um contraste com o ambiente de NY e tornando algo tão imersivo para nós que nunca vivemos aquilo. Ademais, trilha sonora poderosíssima no final com ''Piece Of My Heart'' da Janis Joplin, que musicão da porra.

O plot da Joan foi interessante e esse episódio mostrou o quão incrível ela é. Faz sentido a atitude dela nesse episódio em tentar pegar uma conta sozinha, justamente para apagar aquela decisão de ir para cama com Herb que muitos ainda reiteram e mostrar que tem capacidade de fazer muito pela agência.

Finalmente a agência entrou em um consenso sobre o nome da empresa. SC & Partners? Not bad at all. Sem falar que tiraram o nome ''Draper'' e isso é uma deixa bem implícita sobre mais um sinal de queda do Don.

Eu não sabia que aquele baixinho era o Danny que era cunhado do Roger, que havia sido contratado por um erro de Don na 4ª temporada. Eu só soube quem era pelos comentários e foi muito engraçado vê-lo se vingando de Roger hahaha

Pete está muito nervosinho, tá bom de baixar as asinhas e fumar mais baseado do que só esse.

Bela direção do Slattery nesse episódio.

Episodio 6x11 - Nota 9.5 2017-11-18 12:39:26

[Revendo]

Episódio sensacional demais e com certeza muito importante para o desenvolvimento da Sally daqui para frente, pois ela convive com a mãe e a enxerga com desprezo ao mesmo tempo vendo o pai como o homem da vida dela e exemplo a ser seguido, sendo algo compreensível por conta da Sally ser uma criança na época e não ter acompanhado todos os erros do pai. A partir do momento em que ela vê a cena do Don transando com Sylvia, há um rompimento de tudo isso ao fazê-la enxergar a sujeira e falha do Don que estava presente esse tempo todo.

O breve diálogo de Pete e Peggy bem descontraído foi bem inesperado e interessante. Até parecia que eles não carregam um passado tão forte, envolvendo a criança deles dois. E eu tive um medo quando a mãe de Pete falou sobre o filho da Peggy, mas ela estava confundindo ela com a Trudy.

Os sócios se enrolando com as contas mostra que mesmo eles terem juntado as duas agências, eles ainda fazem um trabalho separadamente sem ter um mínimo de comunicação, e a cada episódio parece que quem está mais inteirado da empresa é o Ted e o Don nem aí, cagando literalmente. Aliás, gostei do Ted ter sido mais explorado, mostrando um pouco de sua vida pessoal e brevemente sob o ponto de vista da esposa.

Ora ''eu estava confortando ela'' - só aceita que você se fodeu, Don!




Episodio 6x12 - Nota 10 2017-11-23 12:13:10

[Revendo]

Agora foi que o Don desmoronou de vez, sendo suas atitudes autodestrutivas prejudiciais aos seus relacionamentos pessoais e profissionais. Logo, ele foi muito escroto tentando constranger a Peggy e o Ted naquela reunião tensa, sendo algo que poderia ser resolvido de outra forma, mas não tiro os créditos dele quando ele falou ao Ted em relação as ideias deles que até eram boas, porém muito ambiciosas e ficar pedindo dinheiro assim era demais. Portanto, é aquela velha história: a motivação foi certa, mas a atitude errada.

Eu nunca pensei que veria o Don em posição fetal e isso trouxe um simbolismo fortíssimo sobre sua situação nessa reta final de temporada. No início, ele está em posição fetal na casa da Sally justamente por perder a admiração, prestígio e a estima da única mulher, a qual ele se importava na família. Por fim, o episódio fecha com Don na mesma posição no sofá de seu escritório justamente por perder as mesmas coisas com a única mulher que ele se importava no ambiente de trabalho.

Bob Benson sendo desmascarado foi demais. Ele é tipo um Don Draper, só que mais novo, porém a essência é a mesma pois é mergulhado em mentiras e possui um passado misterioso. Como falaram aqui abaixo, Peggy é uma cópia do Don na publicidade em si e o Bob é o Don na sua vida pessoal.



Episodio 6x13 - Nota 10 2013-10-06 12:18:03

Ótima essa season finale, mas não supera a da 3ª temporada que para mim, foi a melhor de todas. Foi genial a cena do Don na apresentação da Hershey, mesmo ele tendo feito uma ''cagada'' ele relevou parte de sua vida e que ninguém esperava, é claro. Excelente ator! Admiro a atuação dele. O que resta a fazer é esperar 2014, com a 7ª e última temporada :/

Episodio 6x13 - Nota 10 2017-11-23 12:26:46

[Revendo]

''Are you going down?''

Essa temporada foi sensacional e o desfecho melhor ainda. Don realmente chegou ao fundo do poço por conta de uma autodestruição monumental do começo ao fim dessa temporada e acabou por romper vários relacionamentos essenciais da sua vida e ainda por cima sendo bem desleixado no trabalho, isso era visível. Agora que ele fodeu com aquela questão da Hershey's ao falar da sua vida pessoal, a Sterling Cooper tomou as rédeas finalmente, pois foi a gota d'água de tanta irresponsabilidade. Don Draper é um caso de amor e ódio quando se trata do telespectador, eu adorei que ele se fodeu, mas eu quero que ele aprenda com os erros e se reerga, podendo parecer algo complexo, mas é essa complexidade que o Don carrega em si.

Nada mais perfeito do que a apresentação do Don da Hershey's - antes de jogar a merda do ventilador, óbvio. Nada mais gracioso o Don descrevendo aquela barra de chocolate, não sei definir! Até o tom de voz inebriante é algo que me deixou cativado. Perfeito!

O final com Don mostrando aos filhos a casa de prostituição em que passou a infância foi algo excelente para encerrar a temporada e ainda mais com a música ''Both Sides Now'' da Judy Collins, simbolizando que finalmente ele se revelou e a vida dele sempre tem sido uma ilusão, mas mesmo assim ele admitiu ao olhar a fachada pelos dois lados, do que ele era e o que ele é hoje.

Nem acredito que já está chegando ao fim essa segunda viagem que faço por Mad Men. Já estou com um sentimento que dói na alma por encerrar uma série tão maravilhosa. Que maratona incrível!

Vamos lá, 7ª temporada!

Episodio 6x13 - Nota 10 2020-05-29 20:34:18

Muito obrigado, viu? Fico muito feliz. Essa série marcou demais a minha vida!

Episodio 7x1 - Nota 10 2014-04-13 01:54:42

Finalmente! A espera acabou! <3

Episodio 7x1 - Nota 10 2017-12-05 14:17:29

[Revendo]

Pois é, última premiere de Mad Men e o mesmo sentimento de saudade chegando à tona de uma forma bem mais forte do que a primeira vez. Eu me lembro como se fosse ontem do início da 7ª temporada me acabando de incertezas e ansiedade envolvidos do que essa última temporada poderia me entregar, e logo eu que acompanhei cada episódio semanalmente, justamente por ter começado a série quando chegou na 6ª temporada. Foi incrível demais reassistir ela por inteiro, sendo uma das experiências mais fantásticas que já fiz se tratando de artes/obras audiovisuais.

Vamos lá ao comentário:

Introdução do Freddy Rumsen sobre o relógio Accutron foi muito brilhante. Belo jeito de começar.

É o início de 1969 e a Sterling Cooper se vira sem Don Draper. Logo, visto isso foi que literalmente passaram-se uns meses da sua licença e mesmo sendo pouco tempo os problemas típicos já foram apresentados logo de cara. Um dos destaques desse episódio foi a Peggy, sendo ela uma das minhas apostas e torcidas para que ela estivesse mais realizada com o trabalho, mas o buraco é mais embaixo com o Lou, o qual só a desmotivou e não cedeu as ideias que ela tinha, e sinceramente, eram bem melhores. A cena dela chorando com um acúmulo de solidão foi muito pesado.

É bem interessante como os rumos de vários personagens foram levados a caminhos bem inusitados:

- Achei interessante o Pete ter tomado esse rumo e ter ido para L.A. trabalhar junto com Ted. Ele parece estar sentindo que as portas estão começando a se abrir para ele e com um potencial bastante forte de criar sua própria agência por lá. Gostei das cenas dele, o bom é que ele não está causando como um bebê chorão e está seguindo o seu caminho.

- Roger preso em um liame depressivo, trocando em miúdos: está na merda total. O arco dele foi bem trabalhado nesse episódio, pois parece que houve um rompimento daquele personagem engraçadão e sarcástico que preenchia vários episódios e mesmo com algumas cagadas, ele sempre foi o humor da série. Até parece que ele está pagando pelo preço de suas decisões e já não mais é bem visto pelas pessoas que o rodeiam.

- Joan mesmo não tendo aparecido tanto, na minha opinião, foi um grande destaque. E é um destaque do tipo que você começa a passar um filme na cabeça de quem ela era nas primeiras temporadas e o que ela se tornou, seja como pessoa e personagem, sendo uma mulher forte, independente, determinada, persistente e mãe acima de tudo. Mas, uma pena que em meio a isso ela esteja muito solitária que nem a Peggy. Para fechar esse comentário, eu reitero: o amadurecimento dela e da Peggy são as coisas mais fantásticas da série Grandes mulheres.

Don está pior do que da última vez e sua queda parece ter sido a mais brusca até então. Além disso, ele usando inteligentemente o Freddy como um pombo correio o deixando a par de tudo que está acontecendo em sua ausência e com o seu casamento com a Megan em frangalhos, assim como era com a Betty, e quem diria, não é mesmo?

O final do episódio foi muito brilhante diante do elemento da porta da varanda sem conseguir fechar e Don abraça o frio de forma muito simbólica. Talvez a mensagem em si ao som de ''You Keep Me Hangin' On'' do Vanilla Fudge tenha sido o que traz o simbolismo do seu casamento e trabalho, explicando melhor: é que mesmo de longe, a Megan o prende acima de tudo, assim como o seu trabalho, no trecho ''You really dont need me but you keep me hanging on", o qual a agência já não mais precisa de Don Draper e podem se virar sozinho, mas o Don não consegue se desprender dela mesmo depois de tudo, respectivamente. No mais, música brilhante e metáfora impressionante.




Episodio 7x2 - Nota 9.5 2017-12-14 15:35:37

[Revendo]

Nossa, Peggy é maravilhosa, mas esse episódio ela estava tão chatinha com esse plot das flores. Achei muito sem graça jogar esse plot das flores em cima dela, sei lá.

Joan rainha tendo o reconhecimento devido na Sterling Cooper. Gosto!

Sério, acho que Mad Men nunca teve um personagem tão insuportável como esse Lou. Que cara horrível. Nunca quis tanto que o Don voltasse para a Sterling Cooper.

Eu nunca tinha visto um diálogo cheio de profundidade e riqueza entre Don e Sally nessa série e logo isso fruto da fase de queda do Don fora da empresa e com o casamento quebrado. O bom é que esse episódio resumiu bastante a Sally como uma menina de personalidade forte e bastante questionadora e essa foi a grande sacada do episódio, mostrando cada vez mais a evolução da personagem, assim como, botar um ponto final no que o Don fez a Sally passar.

O final com o ''I love you'' da Sally com a música ''This Will Be Our Year'' do The Zombies do álbum ''Odessey And Oracle'' foi muito lindo e me deixou com o coração mole em relação ao Don e justo com aquele semblante dele. Sempre torci pelo personagem adentrar em uma mudança mesmo por tudo que ele fez e esse foi o resumo.


Episodio 7x3 - Nota 10 2014-04-28 22:07:15

Muitas surpresas na Sterling Cooper com o retorno de Don. Porém, foi difícil vê-lo sendo passado para trás por toda a agência, e observar os sorrisos falsos de cada um e as facadas pelas costas. Mal posso esperar para vê-lo dando a volta por cima e derrubando o chato do Lou. Parece que seu retorno foi chave para começar a temporada. Mal posso esperar para os próximos episódios!

Episodio 7x3 - Nota 10 2014-04-30 21:49:26

Gostei muito como o Roger se posicionou contra todos e ficou ao lado de Don, alguém por favor dê um emmy a John Slattery, grande ator!

Episodio 7x3 - Nota 10 2017-12-14 16:10:03

[Revendo]

Bem constrangedor esse retorno do Don Draper à agência. Porém, mesmo com toda a irresponsabilidade que desencadeou a sua derrocada na 6ª temporada e uma queda total nessa 7ª temporada, bateu o coração vê-lo ser passado para trás na maior por todos exceto o Ken, Roger, Michael e quase tudo isso em meio a um tipo de humilhação, visto que ele fez tanta coisa pela empresa e enquanto outros já fizeram cagadas quase no mesmo nível que ele. Logo, ele não é nem mais sombra do que ele era antes e é impressionante como ele acabou virando o estagiário do insuportável do Lou.

Eu me deparei com alguns comentários de que o Roger defendeu o Don justamente por medo e eu não concordo totalmente. Eu acho que teve tanto um lance de altruísmo x segundas intenções. Vale lembrar que foi o Don que procurou o Roger como uma forma de remorso e se não fosse isso, Roger não teria feito nada a respeito, da mesma forma em que todos os sócios haviam demitido e o Roger foi o único que não estava muito ciente disso. Portanto, mesmo esse mix positivo e negativo na atitude do Roger, ele obteve minha admiração nessa jogada de mestre. John Slattery cirúrgico em sua atuação. Que ator fantástico, sou fã!

A reação da Peggy é muito entendível, não tiro o mérito. Ela buscou um caminho sozinha para buscar crescer e longe das amarras de Don. E mesmo seguindo essa linha, a Sterling Cooper emergiu com a CGC e agora com Don fora, ele está de volta do nada e ela é obrigada nesse momento a interagir com um Don quebrado e marcado pela sombra de suas atitudes destrutivas. Agora, quem vai assistir a essa interação dos dois nessa nova fase, uma coisa eu digo: é sensacional, garanto!

Sobre a Betty: nem me dou o trabalho de comentar. Valeu!


Episodio 7x4 - Nota 9 2017-12-19 20:12:41

[Revendo]

Parece que o jogo virou, não é mesmo? Eu não me canso de dizer que essa última temporada é maravilhosa em todos os sentidos, isso é fato. O que torna essa temporada boa de verdade é ver o Don pagando por todas as cagadas que fez na última temporada e vê-lo em um tipo de fundo do poço, em uma situação de perda de prestígio de algumas pessoas a sua volta e sem nenhum poder na agência. Não que isso me fizesse não torcer por ele, mas foi - está sendo - bom ver ele pagando pelos erros.

Quem diria que eu fosse ver Don Draper agora como um subordinado da Peggy Olson. Vale salientar antes de mais nada, que a Peggy não deve nada ao Don, de forma alguma. Ambos foram personagens que tiveram seus momentos de vulnerabilidade ao longo da série e um apoiou o outro, criando um tipo de elo forte. Mas, não foi o Don que descobriu a Peggy a ponto de ele mesmo dever algo, muito pelo contrário. A chance foi dada, ela fez o seu trabalho e ele não valorizou e fim, simples.


Fred Rumsen: ''Do the work Don.''

Ver Don escrever 25 slogans é algo bem humilhante, até eu me sentiria assim. Para um cara que tecnicamente livrou a empresa de várias enrascadas nas primeiras temporadas e acabou criando algo praticamente dele (lembrando o ''Shut The Door and Have a Seat'') é bem nessa linha mesmo. Porém, mesmo o orgulho falando mais alto, o momento agora é engolir sapo e seguir o baile e nada mais cirúrgico do que o Freddy Rumsen o aconselhando nisso. Adorei as patadas que ele deu no Don e sendo o Freddy um dos colaboradores mais antigos da Sterling Cooper, tendo trabalhado até com o pai do Roger nas antigas, nada de surpresa ele ter dado esse choque de realidade no Don.

Depois daquele episódio em que o Kinsey ter entrado no de cabeça no movimento Krishna, então sem maiores sustos foi ver a ''Marigold'' seguir para um grupo Hippie, sendo algo que estava em alta em 1969 e vale lembrar que é o ano do famoso Woodstock. Pois bem, a filha do Roger fui super irresponsável ao deixar o filho na mão e viver longe da sociedade e isso é uma reflexão da péssima ''criação'' de dois pais ausentes e da pessoa mimada que a Jane sempre foi nessa série. Mesmo com tudo isso rolando, gostei da patada que ela deu no Roger no final. Nem foi só o Don que levou um choque de realidade, não é? Para finalizar, na minha opinião, esse foi um dos melhores plots do Roger, sem dúvidas. John Slattery arrebentando na atuação mais uma vez!

Ah, a era dos computadores caindo de paraquedas na SC&P. Gostei da reação dos personagens diante disso - do Ginsberg principalmente - e da reflexão da substituição do homem para a máquina.

OBS: Uma curiosidade que talvez muitos não saibam, é que o John Slaterry é casado na vida real com a Talia Balsam, no caso a Mona de Mad Men. Assim como o Vincent Kartheiser com a Alexis Bledel, tem mais um casal que contracenou junto. Enfim, só mais uma curiosidade mesmo hahaha.


Episodio 7x5 - Nota 9 2017-12-19 20:52:40

[Revendo]

E eu achando que o Henry era um homem bem diferente e bacana, porém nem tudo são flores... que banho de água fria foi esse episódio. Nojo da atitude dele. E eu sei que a Betty não é lá uma pessoa boa e nada, e meu amor e ódio por ela oscila muito, mas ela não mereceu ser destratada nesse episódio. Eu gostei da forma como ela soube de posicionar mais, mostrando que ela amadureceu bastante ao invés de engolir tudo calada como era em seu casamento com o Don.

Eu gostava tanto da Megan antes, mas ela só veio caindo no meu conceito e esse episódio foi uma queda certeira. A reação que ela teve em relação a Stephanie foi muito ridículo e é como se Don não tivesse contado nada a respeito, sendo que ele já havia contado sobre a Anna Draper. Me poupe, você e sua infantilidade, Megan!

Don sempre consegue se sobressair quando a coisa aperta. Uma informação lançada assim do nada pelo Harry foi o ponto chave para ele agir e quem diria, não é? É quem a gente menos espera nas situações mais inusitadas. Eu sempre torci por ele para que ele saísse desse limbo consequente de suas atitudes, mesmo tendo raiva dele por ter deixado tudo a perder.

Michael Ginsberg enlouquecendo de vez era até algo esperado, visto que ele foi o redator mais maluquinho de todos que já passaram pela SC&P. Que triste fim o dele, e nem é só esse encerramento de personagem que me deixa na bad, mas toda a história dele é muito triste. Grande personagem memorável!

''Only Daddy That'll Walk The Line'' do Waylon Jennings no final é a cara de Don Draper. Canção muito bem encaixada no final!


Episodio 7x6 - Nota 10 2014-05-19 22:02:24

Cenas do Don com a Peggy são as que deixam o episódio mais interessante. Super curti esse episódio! E o final foi ótimo.

Episodio 7x6 - Nota 10 2017-12-28 20:57:07

[Revendo]

''And now, the end is near
And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case, of which I'm certain

I've lived a life that's full
I've traveled each and every highway
But more, much more than this
I did it my way''

É simplesmente incrível quando certos episódios de Mad Men começam de um jeito e seguem uma linha que você nem mesmo imagina, daí então, chega na cena que você nem esperava que viesse à tona. E assim foi do Don e Peggy mais uma vez, abrilhantando o episódio e fazendo questão de deixar toda a trama com um ar de esperança e algo mais bonito. Tudo parecia quebrado diante dos dois e parecia até uma ponte intransponível, mas tudo voltou a sua conformidade.

Talvez no meu subconsciente, eu esperava uma reconciliação, até porque o jogo virou entre suas relações profissionais, logo o Don ficou por baixo e Peggy acima. Além disso, quando eles dois ficaram juntos para tratar da apresentação, ai eu percebi que algo ia rolar e deu no que deu. Incrível como Don tem uma capacidade de deixar a Peggy insegura diante do seu trabalho, mas sempre é como forma de mostrar do que ela é capaz e do quanto ela é espetacular no que ela faz. Aí que vem o cerne entre os dois personagens, a típica relação de professor e pupilo, sem ser de um jeito peculiar, mas sob uma perspectiva mais forte e significativa.

Uma obra de arte e muito emocionante a cena dos dois dançando ao som de ''My Way'' do gigante Frank Sinatra, certamente eu não me aguentei... as lágrimas foi algo imprescindível.

E rapidamente sobre os personagens Pete e Joan, respectivamente:

Ele se superou sendo bem infeliz em relação a Trudy, tendo até uma dose de hipocrisia envolvido em seu discurso. Ele sempre fez cagadas na vida pessoal e profissional (a situação da Jaguar, por exemplo) mas, ele sempre carregou a Sterling Cooper nas costas, mesmo quando Roger queria atrapalhá-lo e mesmo ele sendo desprezível, deu para suportar por ele estar formando um time com Peggy e Don, e isso é interessante de ser visto nessa reta final.

Sobre a Joan, eu gostei muito do que ela falou ao Bob e seu pedido de casamento. Eu imaginava que a resposta seria essa mesmo. O cara é realmente jovem, tem uma vida a ser seguida e deveria buscar o que ela realmente busca que é o amor. Simplesmente um verdadeiro banho de água fria e com uma certa realidade numa temática muito bem trabalhada.

Para fechar: O tema ''Família'' acerca do Burger Chef traz à tona reflexões diante dos próprios personagens envolvidos, não é? Se for parar para pensar, o Don tem problemas na infância em relação ao pai e mãe, o Pete depois de crescido, teve seus problemas com a mãe e não assumiu o filho com a Peggy e a Peggy idem sobre o próprio filho. Ademais, o final foi simbólico, sendo todos os três cercados de muitas famílias. Sensacional e cirúrgico!




Episodio 7x7 - Nota 10 2017-12-30 22:36:46

[Revendo]

Bert: ''No man has ever come back from leave, not even Napoleon.''

Não sei como começar esse comentário, mas de início, eu digo que é um prazer imenso rever cada episódio de Mad Men com um certo olhar de detalhes, mente mais aberta e muitas rebobinadas em cenas que são icônicas. Logo, assistindo ''Waterloo'' pela segunda vez, eu apenas reitero que esse episódio é uma verdadeira aula carregado de poesia e muitas temáticas fortes em plena década de 60 trabalhados com muita maestria. O sentimento gostoso que esse episódio trouxe acabou me bombardeando por completo e só agora tive a coragem de desenvolver o comentário que ela merece.

É incrível como Mad Men sempre encaixa momentos históricos em meio ao enredo, não canso de repetir. Esse plano de fundo sempre é muito bem executado nos mínimos detalhes e esse é a carta coringa para fazer um episódio completo e que faz brilhar nos olhos ao assistir. O melhor de tudo é que a chegada do homem à lua foi um paralelo no ''jump of the cat'' da queridíssima Peggy Olson. Meu orgulho por essa mulher é algo monumental e, vê-la naquela apresentação mandando sob os olhos do seu antigo mentor - agora como um parceiro profissional de igual para igual - foi algo muito significativo para ambos os personagens. Orgulho define!

Sobre o Bert Copper, eu realmente senti a morte dele com força. O simbolismo de toda a situação foi grandioso demais, simbolizando o início de uma nova fase, de um começo do fim, praticamente. Bert foi um personagem icônico e bastante importante para a trama. O infortúnio disso tudo, é que ele não se acertou com Don Draper, infelizmente, o qual mesmo horas antes de sua morte, ele ainda o repreendia por conta daquela cagada da temporada passada. Porém, nada foi desperdiçado, nada mesmo.

Sem Cooper, então, o lixo humano do Jim Cutler fez questão de me causar um ódio a mais. Antiético o cara já querer conversar os próximos passos da empresa logo após da morte do fundador. Eu nem preciso dizer o quão Roger foi cirúrgico nessa jogada de inteligentíssima de mestre ao assumir a empresa, trazer a McAnn à tona, - sendo a empresa que eles sempre tentavam escapar, impressionante - colocar Don como braço direito, salvando o emprego dele e chutar o Cutler de vez. Como não amar Roger Sterling? Mesmo ele cometendo erros e sendo um bananão às vezes, eu sempre o admirei, sem falar que ele é um ícone no quesito humor. John
Slaterry é maravilhoso!

Pontos a considerar:

- A despedida de Peggy e Julio foi muito triste. Ela fez do garoto um filho, basicamente. A importância que ela tinha por ele ficou bem forte ao consolá-lo. Sem dúvidas, uma cena muito linda.

- O casamento de Don e Megan chegando ao fim, finalmente. O melhor é que tudo foi sem enrolação, sem rodeios e pôs os pingos nos is devidamente. Deu a entender que foi ali que tudo se encerrou, só faltando oficializar no papel.

- O plot da Sally que eu nem ia comentar, mas vale a pena. Só posso dizer que ela amadureceu em diversos pontos. Eu jurava que ela ia ficar com o garoto atlético, porém ficou com o mais novo, sendo um menino não tão bonito quanto o irmão, mas bastante inteligente e e conteudista. Isso foi muito legal de ver.

- Joan rompeu com a lealdade de Don naquela cena em que ele a chama no momento de tensão. Foi muito bola fora da parte dela mesmo depois de tudo. Até parece que ela botou a empresa acima da relação e estima por Don Draper. Vacilo!

- Pete amadureceu bastante. Gostei de como ele apoiou o Don Draper, sendo que eles sempre tiveram suas diferenças nas temporadas passadas. Ele até está mais palpável nessa temporada, mesmo sendo levemente irritante. Ele conseguiu realmente o que queria, se tornar um verdadeiro e digno gerente de contas.

Para encerrar com chave de ouro, trago o Bert Cooper novamente. Quando o episódio estava para acabar e eu ouvi o ''Don, my boy'' eu me arrepiei, puta que pariu. Robert Morse foi incrível no número com a música ''The Best Things Of Life Are Free'' do Bing Crosby. Que dança, que bela homenagem, visto que ele era uma artista musical. O mais emocionante foi o olhar do Don com os olhos lacrimejando. Fenomenal! Um belo jeito de encerrar um personagem. Adeus, Bert!

R.I.P. Bert Cooper

Mad Men é isso. É arte, é publicidade, poesia, história, cultura, reflexão. É tudo. Obrigado aos envolvidos, obrigado Weiner!







Episodio 7x7 - Nota 10 2018-07-14 11:22:13

Que fofa, muito obrigado, de verdade! Gosto muito de comentar aqui e isso virou um hábito e exercício da escrita, portanto é sempre legal ver críticas e elogios assim. Abração! :)

Episodio 7x8 - Nota 9 2015-04-06 22:48:01

Caramba, como eu senti falta dessa série maravilhosa. Eu apenas estava contando os dias por esse belo retorno para os episódios finais. Episódio muito bom mesmo, fiquei bem triste pela morte da Rachel, realmente quando eu a vi naquela cena eu realmente achei que ela faria uma participação, pena que não. Eu adoro a Maggie Siff, desde sua atuação na 1ª temporada e em Sons of Anarchy, como uma personagem no mínimo importante para a trama. Ela é uma grande atriz e maravilhosa também.

Vejo que o Don ficou um tanto mal pela morte dela, ficou bastante reflexivo em relação a isso. Como grande parte dos episódios, simplesmente quando disseram que ela tinha tudo e tinha falecido de leucemia já foi para chocar de vez. O semblante de Jon Hamm é impecável, o cara sabe fazer certos olhares que impressionam, também a forma como ele incorpora o Don Draper. Aquele clássico Don foi trazido de volta novamente, isso que torna o personagem tão mágico e primoroso. Jon Hamm você merece um Emmy (um ainda é pouco!)

Roger e Pete querendo deixar o Ken de fora dos negócios e parcerias. Mas ele foi lá e sambou neles dois, foi mito demais. Um personagem que se destacou nesse episódio. E não, não consigo entender esse bigode do Roger, ficou super engraçado. Sem falar no Ted com um bigode também hahaha!

Eu ainda não consegui ver algum caminho que leve Mad Men a um final. Talvez esteja implícito ou não. Mas espero que surpreenda de verdade, uma série mágica como essa precisa ser finalizada com total capricho.



Episodio 7x9 - Nota 8.5 2015-04-18 23:58:44

O que deixou o episódio chato foi a aparição da Megan. Pense em uma mulherzinha chata viu? Não aguento! Bom, pelo menos, isso não estragou tanto o brilho do episódio. Os diálogos com Don e Diana foram muito interessantes, espero que esse plot dos dois continue ganhando mais forma e que tenha um arco devidamente concluído para o final.

Episodio 7x10 - Nota 10 2015-04-21 08:50:51

Achei que só eu havia sentido o ar de ''o fim está chegando''. Realmente esse episódio deu aquela velha sensação de despedida, talvez jamais visto com tanta profundidade em uma outra série. Só agora paramos para perceber que só faltam mais 4 episódios para o seu devido fim, já estou começando a dar adeus a uma das melhores séries de drama que já vi.

Um dos melhores episódios dessa temporada. Mesmo sendo um episódio muito bom, ainda não consegui ver algo caminhando para o fim. Tudo está preso nas situações dos personagens, como por exemplo: A Joan dando a chance a um novo relacionamento, que realmente foi quase um destaque do episódio, finalmente ela havia encontrado um novo amor? Talvez, não sei.

Eu sabia que estava demorando o creepy Glen aparecer nessa temporada. Ele aparecendo de surpresa, bem crescido em comparação as outras temporadas e querendo ir para a guerra. Acho muito foda a profundidade nos sentimentos dos personagens em relação a fatos históricos, dava para ver que todos temiam fortemente a guerra do Vietnã, que matou milhares de jovens. Isso realmente torna a série mais realista.

A vida do Don está complicada, até mesmo a filha faz críticas ao pai. A Sally foi muito bem nesse episódio, falou pouco mas falou bonito, ela sempre consegue ser crítica. Eu sabia que ela não iria ficar calada ao ver Don galanteando a amiga dela, porém, é justificável para ela não se constranger. Realmente as ações do Don em temporadas passadas fez acumular o que a filha pensa dele. Foi uma das melhores cenas, dei muito valor.

Espero que os próximos episódios consigam dar uma caminhada ao series finale, que realmente não estou vendo. Mas, o clima de despedida é inegável.

Episodio 7x10 - Nota 10 2015-04-21 22:24:38

Foi só forma de dizer, rapaz. Eu sei muito bem o que aconteceu.

Episodio 7x11 - Nota 9.5 2015-05-01 18:13:25

"This is beginning of something, not the end"

Esse episódio foi pra dizer que realmente o fim está próximo. Está acabando, gente! Depois desse episódio, a ficha está começando a cair.

Esse episódio teve tantas referências que não da nem pra contar nos dedos. Os minutos foram perfeitos, um dos melhores episódios dessa temporada final. Das melhores cenas, posso citar a discussão da Peggy com o Stan sobre o seu filho e direitos da mulher, e várias coisas envolvidas, realmente foi um diálogo inteligente. Outro ponto altíssimo do episódio foi McAnn assumindo a Sterling Cooper. A luta deles para impedir disso não acontecer foi foda, porém, não deu certo. É muito triste esse fim da SC, bem inesperado e muito coerente com a última temporada. O final os sócios comunicando o ocorrido e todos os secretários nem ligando e com medo de perder os seus trabalhos. Além do mais, a música se encaixando com toda veemência na situação, adorei a escolha de "A money burns a hole my pocket" do Dean Martin; um clássico! Sem dúvidas.

Que venham os próximos três episódios! E que me surpreenda!

obs: Cadê a menção ao caso do assassinato de Sharon Tate? Estou esperando isso, Mad Men sempre foi de encaixar a série com eventos que já aconteceram.

Episodio 7x11 - Nota 9.5 2015-05-03 15:19:40

Só menção, mas nada em relação ao assassinato!

Episodio 7x12 - Nota 10 2015-05-11 00:02:13

Poxa, cara! Que puta episódio, o melhor da temporada, sem mais. Maravilhoso e bem reflexivo. Quanta profundidade nas situações dos personagens da série após a mudança para a McCann, foi muito bem feito.

Primeiramente, sobre o Don, ele e aquele jeitão reflexivo de sempre na reunião e checando a janela, vendo todos os diretores de criação de uma forma tão robótica, que de repente o fez sair da sala sem qualquer cerimônia. Acredito que ele pensou na total mudança na empresa, realmente ele tinha uma certa liberdade na Sterling Cooper, saiu e foi atrás da garçonete e chegando até a mentir sobre ele mesmo para chegar onde queria, e nem deu certo.

Depois vemos um diálogo belíssimo e impecável do Roger com a Peggy na antiga Sterling Cooper, agora sem mais ninguém e totalmente abandonada. Aquela conversa deles dois entrou para a lista de um dos melhores diálogos já vistos até então, quando ele diz ''Isso aqui foi um belo barco, não?'', já nos dá aquele sentimento de despedida que vem tendo em todos os episódios, me parte o coração ver essa despedida a todo momento.

O que me deixou mais triste foi a situação da Joan. Daí abordou um dos temas mais polêmicos e que com certeza muitos falam hoje em dia, que é a situação do machismo que ainda vigora nos dias atuais. Com certeza naquela época, fim dos anos 60, ainda vigorava e muito aquele machismo idiota e que hoje é ultrapassado e infelizmente, ainda acontece. Adorei o diálogo da Joan com Hobart, muito bonito ela lutar por um direito dela, muito justo. Essa atitude dela me deixou mais apaixonado pela personagem, ela consegue ser linda e ousada ao mesmo tempo. Joan, eu te amo!

Por fim, a Peggy fechando o episódio de forma mítica haha! Imoral aquela cena, foi pra zerar a série inteira. No final vemos o Hobart reclamando da situação da agência, em que todos ainda estão se adaptando às mudanças. Infelizmente, não é mais como a Sterling Cooper.

O trechinho final foi pra partir meu coração e me deixar choroso. Aquela música, aquela cena, paisagem, enfim. A música por si só, se encaixou muito bem com a situação. Space Oddity do lendário David Bowie, arregaço musical!

Difícil acreditar que faltam só mais dois episódios para o fim de uma era. Quero mais episódios assim.

Episodio 7x12 - Nota 10 2015-05-11 08:04:13

Bela referência ao Jack Kerouac! Essa frase se encaixou muito bem com a cena.

Episodio 7x13 - Nota 10 2015-05-15 00:14:24

Um episódio misto de emoções, sem dúvidas. Senti uma mistura de emoções ao mesmo tempo tanto para o lado feliz, e muito mais para o triste. Fiquei bastante triste com esse encerramento da jornada de Betty. Arrasado por ela ter adquirido câncer de pulmão, era bem evidente que ela teria câncer, mas foi inesperado o jeito de tudo se acabar assim para ela. Ela foi uma personagem que eu tinha amor e ódio ao mesmo tempo, muitas vezes ela conseguia ser odiável, por ser infantil. Muitas vezes ela era amável e realmente mostrava a mulher dos anos 60, sofrendo todo aquele machismo que toda mulher sofria e autoritarismo, etc. Ela representa muito bem a mulher dos anos 60, sempre lembrarei dela e da série quando entrar nesses assuntos.

O pior de tudo é a aceitação dela com aquilo, e não querendo que os filhos saibam. Quando o Henry contou para a Sally sobre o câncer da mãe, eu já fiquei com coração choroso. O jeito em que ela colocava as mãos nos ouvidos como forma de não querer acreditar aquela realidade dolorosa foi impactante, sem dúvidas foi tão triste quanto o episódio 5x07 intitulado como ''The Suitcase'' em que Don recebe uma triste notícia de uma velha amiga, e faz uma atuação incrível expressando tal tristeza. O pior foi a Sally lendo as instruções no final, doeu em mim e muito! Matthew Weiner foi bem criativo e filho da puta, colocar um episódio assim em pleno dia das mães.

Sobre o Pete. Eu nunca fui de gostar dele, mas esse cara conseguiu me surpreender nesse episódio. Depois de testemunhar tantas idiotices desse personagem, no final ele conseguiu surpreender com certeza não só a mim, mas a todos os outros telespectadores e fãs da série. Muito feliz por ela conseguir reconstruir uma vida com Tammy e Trudy, tudo do zero. Foi lindo a forma como ele conquistou Trudy de volta, essa atitude dele valeu por todas as besteiras feitas durante a série. Pete, você é o cara!

E sobre o Don, essa jornada dele está me deixando bem curioso para o que acontecerá com ele no series finale. Nesse episódio teve várias referências sobre sua verdadeira identidade, sobre ele ser Dick Whitman, sobre a Guerra da Coréia e aqueles veteranos, etc. Eu achava que naquela cena em que eles acordam e batem nele, achei que fosse pela sua verdadeira identidade que tivesse sido revelada, porém não. Até agora não tive respostas muito coerentes para esse fim de jornada do Don e o que ele busca. Creio que Matthew Weiner vai surpreender, estou sentindo lá no fundo que ele vai nos deixar boquiabertos. Eu espero que seja assim mesmo, o cara acabou por não dar muitas pistas para o fechamento do arco do Don, talvez outros tenham teorias, acho que só para os viajões mesmo. Que venha o finale!

obs: easter egg de O Poderoso Chefão e a música Mrs. Robinson :D

Episodio 7x14 - Nota 10 2015-05-21 23:49:20

Pela minha falta de tempo, adiei muitos dias para redigir um breve comentário sobre esse series finale sensacional. Aqui estou finalmente para exprimir meus votos de agradecimento e satisfação em ter visto uma série de tamanha qualidade no ar por 8 anos e nunca ter tido algum tipo de queda em sua qualidade, sempre conseguiu se manter ao um nível altíssimo. Com todo seu sex appeal, apresentação fiel a época dos anos 60, elegância, temas abordados e personagens memoráveis e consistentes. Mad Men conseguiu ser uma das melhores séries de época já vistas, na minha opinião. Uma série rica, inteligente, detalhista e direta, sem nenhum rodeio.

Sobre o episódio mesmo, sem dúvidas foi totalmente diferente do que eu poderia imaginar para uma série de drama. Foi lindo de ver todo esse final feliz para os personagens, fiquei choroso em cada minuto desse finale, são sentimentos impagáveis. Fiquei muito feliz que a Joan conseguiu dar a volta por cima e garantindo uma nova oportunidade para ser dona do seu próprio negócio, mesmo após toda aquela discriminação por parte do Jim Hobart e McCann. aliás chupa McCann! Vocês não merecem a Joan trabalhando para vocês, desculpe.

Incrível como depois de temporadas e temporadas, um casal se descobre como aconteceu com Stan e Peggy. Isso foi meio que inesperado, mas, todos já poderiam shippar eles realmente. Muito feliz pelos dois, foi um grande encerramento para a brilhante Peggy e o extrovertido Stan. O desfecho do Pete também foi incrível, embora ter sido mais detalhado no episódio anterior.

Roger finalmente encontrando um novo amor e se acertando com Joan sobre o seu filho. Roger foi um dos meus personagens favoritos dessa série, ele foi demais. John Slattery, de agora em diante você tem um fã! Grande ator, um ícone.

E nem tudo foram flores para os personagens. A Betty doente me deixou mais triste ainda, justamente pela ligação de Don perguntando sobre ela e ele dizendo ''Birdie...'' e aquele silencio posteriormente, realmente doeu muito em mim. Saudades deles juntos nas primeiras temporadas. E mesmo que ela tenha conseguido reunir novamente a família e trazer a Sally para mais perto, a circunstância foi o que tornou a coisa totalmente triste. Infelizmente foi um desfecho doloroso para Betty, porém muito bem feito.

Para finalizar, o desfecho de Don foi algo inteligentíssimo e brilhante. Após tantas viagens, ele se encontrou em um local totalmente diferente do que costumava frequentar. No momento da ligação com Peggy, ele faz entender que planeja desistir de tudo que tem, com um tom bastante pessimista e revelando seus segredos. E ali ele meio que se encontrou com Dick Whitman mais uma vez, houve uma crise existencial entre Dick e Don, duas personalidades dentro de um só. Em meio a isso, surge um homem que tem tudo na vida, e não tem o que é mais importante e não se compra, que é o amor. Uma vida triste e invisível, a cena do Don abraçando ele foi muito linda, ele encontrou alguém que o entendia de verdade. E assim, fez Don conseguir a sua paz, justo nesse momento veio uma grande ideia que revolucionou a nova era dos anos 70. O comercial da Coca-Cola encaixado de forma excelente para o desfecho, deu a entender que Don voltou para a agência e fez o que fazia de melhor.

''Um novo dia traz novas esperanças, as vidas que vivemos e as que viveremos. Um novo dia, novas ideias, um novo você.'' Tem como não lembrar do Don com essa frase? Não!

Por fim, obrigado Matthew Weiner por ter criado uma série tão genial. Com certeza é uma série que marcou realmente, e eu nunca esquecerei. Será uma série que irei reviver mais uma vez, irei reviver o que nunca vivi que é os anos 60. De agora em diante recomendo essa série com total veemência. Difícil dizer se terá séries superiores a Mad Men, realmente é difícil. Isso nos faz acreditar que essa série seja realmente única e nunca haverá alguma superior. Bom, posso estar errado ou não.

Sterling Cooper & Partners, já estou com saudades!



Obs:Precisa de mais de 5 comentarios para aparecer o icone de livro no seu perfil. Colaboradores tem infinitos icones de livrinhos, nao colaboradores tem 5 icones de livrinho do perfil

Leonardo

Copyright© 2023 Banco de Séries - Todos os direitos reservados
Índice de Séries A-Z | Contatos: | DMCA | Privacy Policy
Pedidos de Novas Séries