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Person of Interest By Gustavo Marques





Episodio 2x5 - Nota 9 2016-06-12 16:47:44

Clarke 'Lester Freamon' Peters mito.

Esse episódio foi o primeiro que eu assisti de POI, aleatoriamente na Warner, e por causa dele decidi começar a série. Obrigado "Bury the Lede"

Episodio 5x2 - Nota 9.5 2016-05-11 00:43:56

"Há bem e mal em todos nós. Mas esta ação, salvar vidas, é um bem puro. Eu não posso prometer que vamos sempre fazer a coisa certa, mas nós faremos o melhor que pudermos."

Person of Interest sempre acerta quando entrega um episódio focado na Machine (If-Then-Else, o melhor episódio da série, que o diga), e aqui não foi diferente. Ao mesmo tempo em que questiona a crença em uma inteligência artificial como a salvadora do mundo, ele traz novamente uma discussão interessante sobre "bem" e "mal". No final, é como o Harold falou: não há heróis, nem vilões, apenas pessoas (ou máquinas) fazendo o melhor que elas podem.

A série introduziu muito bem essa temporada final. Primeiro apresentando esse novo mundo com o Samaritan onipresente, e agora "doando" um episódio para desenvolver a Machine, a grande protagonista da série, e restabelecer sua relação com seu criador.

Episodio 5x4 - Nota 10 2016-05-22 15:20:17

Mesmo sabendo que qualquer comentário não estará a altura dessa obra-prima, eu vou tentar traduzir um pouco desse 5x04 em algumas palavras. Talvez a melhor forma de expressar a grandiosidade desse episódio seria dizer que se If-Then-Else e "International Assassin" de The Leftovers (duas das melhores e mais geniais horas televisivas do ano passado) tivessem um filho, ele se chamaria 6,741. Obrigado Denise Thé. Obrigado Lucas O'Connor. Não vai ser fácil algum episódio em 2016 superar esse 5x04 de POI.

Eu vi gente comentando que depois de If-Then-Else ficou meio previsível que era simulação, mas a grandeza desse episódio não está no twist. É claro que o impacto que uma reviravolta mind-blowing traz é sempre muito bom, mas não é só isso. Esse episódio é grande por pegar um conceito já muito bem explorado por Fringe, e dar uma abordagem incrivelmente realista. Por fazer o mesmo com o recurso do sonho. Por pegar o simbolismo e transformar em realismo, ou o mais próximo possível que uma ficção científica pode chegar disso. Basicamente, esse episódio é o encontro de If-Then-Else com universos paralelos e com os sonhos de Kevin Garvey. Isso é arte. Isso é Person of Interest revolucionando ainda mais o sci-fi. E se além disso, eles conseguiram “enganar” o telespectador por mais da metade do episódio, bom... eu acho que isso já diz tudo

- 6,741 é e não é um If-Then-Else 2.0. Apesar de ser uma simulação do Samaritan, ele não caracteriza a ~IA do mal~ como uma personagem, como If-Then-Else fez com a Machine (prova disso é a ausência de flashbacks do supercomputador com o Mr Greer ou com Arthur Claypool, como a gente viu da Machine com o Harold).
- Lambert parece um personagem de Black Mirror/Utopia. Julian Ovenden e seu sotaque dão um toque ainda mais britânico pra Person of Interest (na minha opinião, é a série mais "inglesa" da TV norte-americana, acho que até por isso é tão diferente de tudo que estou acostumado a ver dos EUA)

Episodio 5x5 - Nota 8.5 2016-05-24 12:18:02

Esse episódio é basicamente um complemento a season premiere (onde a gente já viu um pouco dessa "nova ordem mundial", e o poder que o Samaritan pode exercer através das redes sociais, por ex). Mais do que mostrar o que aconteceu com o principal personagem secundário da série (já que não havia confirmação da morte dele), essa aparição do Elias é muito importante para mostrar mais desse novo mundo dominado pelo "Grande Irmão" do século XXI, agora sob a perspectiva dos criminosos.

E o CPF do episódio é um dos mais importantes de toda a série, porque além de ser um alvo do supercomputador, ele apresenta essa mesma abordagem, só que sob o ângulo de um analista da NYPD, que também é um cidadão preocupado com o desaparecimento de uma colega (trazendo novamente aquela ideia do "irrelevante", um dos conceitos mais explorados por POI). E a fala do Fusco, um detetive da mesma NYPD, sobre existirem cada vez mais suicídios e menos assassinatos complementa bem essa ideia.

+ Trazer os dois núcleos da 4T para o mesmo episódio foi uma boa sacada dos roteiristas (além de agradar qualquer fã de The Wire como eu), principalmente por criar uma tensão enorme quando o John foi capturado. Eu realmente achei que ele tinha sido pego pelo Samaritan, até lembrei do trailer da temporada.

+ Talvez a série ainda mostre o Bruce tentando "assumir as ruas" e sendo "descartado" pelo Samaritan, mas ShotSeeker também é provavelmente a despedida desse arco dos criminosos, que teve início no começo da primeira temporada, e foi um dos responsáveis por dar a POI um nível de realismo que não estamos acostumados a ver em uma ficção científica.

+ Para quem estava reclamando da ausência do Fusco nos últimos episódios, ele ganhou seu merecido destaque nesse 5x05.

Episodio 5x6 - Nota 7.5 2016-05-25 00:27:20

Esses corpos descartados foi MUITO Marlo Stanfield.

Os minutos dedicados ao arco central foram excelentes (tanto a simulação da Shaw, como a investigação do Fusco/morte do Bruce) , pena terem dado tanto tempo a um caso aleatório. Ainda assim, foi divertido e proporcionou aquela ótima cena da Root com o Harold.

Episodio 5x9 - Nota 8.5 2016-05-31 21:13:39

Esse episódio teve uma quebra de ritmo em relação aos dois anteriores, principalmente o 5x08, que foi um dos melhores do ano. Acho que teria sido melhor se "The Voice" tivesse sido o "CPF" de dois episódios atrás, não interromperia essa sequência final de excelentes episódios. Mas foi importante fechar o único plot ainda aberto, sem respostas, de temporadas anteriores. E ainda rendeu ótimas interações entre Elias e Harold, e John e Fusco.

Agora o time está todo reunido novamente para as quatro batalhas finais, ao menos assim espero. Que essa sequência final seja, no mínimo, tão incrível quanto a reta final da primeira metade das duas temporadas anteriores.

- Eu tenho a impressão de que "The Voice" seria um arco de pelo menos três episódios se não houvesse a redução de episódios na 5T, eu até acho que poderiam feito isso na segunda metade da 4T, quando houve uma sequência de fillers. De qualquer forma, pra quem se perguntava se a série traria respostas para o "vilão" de "The Last Call", tá aí.

- Só faltou o Elias nessa cena final. Tá bem divertido ver ele no "Team Machine", e a forma com que aos poucos, junto com a Root, ele vai mudando o Harold.

- Acho que poderiam ter envolvido o Samaritan nesse caso "The Voice". Na verdade, me incomodou um pouco um "criminoso" (mesmo que cuidadoso) vivo após "The Correction".

Episodio 5x10 - Nota 9 2016-06-03 12:16:04

É quase regra, última temporada de grande série de crime sempre tem esse episódio mind blowing na sua reta final, onde geralmente morre um personagem principal e muitas vezes supera a própria series finale. The Wire teve Clarifications, The Sopranos teve Kennedy and Heidi, Breaking Bad teve Ozymandias. Person of Interest teve The Day the World Went Away.

É bem triste ver os dois personagens que eu mais gosto, e dois personagens que fizeram de POI a série que é hoje, morrendo no mesmo episódio. Mas ao mesmo tempo estou satisfeito, porque os roteiristas não fizeram ou deixaram de fazer algo para agradar o público.

"Ah, a Root era uma personagem tão foda e morreu desse jeito, como uma ~ninguém~". É aí que está a grandeza da série, a morte dela não só condiz, como caracteriza todo esse mundo distópico de POI. Se até a "imortal" Root morreu... Principalmente se fizermos um paralelo com duas das maiores inspirações da série, 1984 e The Wire (não vou citar "tramas" para não dar spoiler, mas quem conhece essas duas obras, consegue fazer uma correlação com alguns eventos desse episódio). É um soco no estômago. É triste. Mas serve pra mostrar todo o poder do Samaritan. E que um humano não pode vencê-lo. Para isso acontecer, Harold precisa perder a humanidade (ou parte dela), e é isso que deve acontecer nos episódios finais.

Eu só não decidi se eu amei ou odeiei o desfecho da Root. Eu li umas análises de fãs, junto com as entrevistas dos produtores, que falavam que todo o desenvolvimento da personagem foi para ela se unir com a Machine. Eu não sei, o meu leiguismo em física quântica (quem tiver um conhecimento específico maior sobre esse tema, seja bem-vindo para teorizar) também não ajuda, mas sob o ponto de vista narrativo, eu não sei se ela e a Machine precisavam desse "estágio final". Na verdade, uma das coisas mais fantásticas dessa estória de IAs era justamente nenhuma das personagens ter um intérprete humano. Não creio que a narrativa regrediu ao fazer isso, mas não sei se era necessário, apesar de ser uma bela homenagem a quem se entregou por um "bem maior". Mas de certa forma, eu sinto que esse 5x10 é muito mais uma primeira de quatro partes da series finale do que um episódio "isolado", e que a gente não pode entender ainda todo o contexto do que aconteceu aqui. Então vou aguardar os episódios finais.

Root "roubou" a série. POI não seria tão genial e revolucionária se não fosse por ela, e pela relação que ela construiu com a Machine. E é justamente por isso que meu único "questionamento" sobre essa obra-prima é o seu desfecho.

E pelo amor de Machine, como alguém pode resumir uma das melhores personagens da história a sua opção sexual. Tão errado como matar alguém por sua homossexualidade, seria deixá-la viva por causa disso. E será que não entenderam NADA da série?! Eu até acho, olhando pela perspectiva do Harold e da série, que poderiam ter matado o John no lugar dela, principalmente com a volta da Shaw que em alguns momentos é quase uma versão feminina dele. Poderia ser a Sameen também, mas o Finch não tem um ligação tão forte com ela como têm com John e Root. Isso não afeta em nada o brilhantismo desse episódio, mas eu temo que Root fará falta nos 3 episódios finais (que a série me surpreenda, como já fez inúmeras vezes). Mas olhando para toda a jornada da personagem, talvez não houvesse um final melhor (muito melhor do que um inverossímil final feliz) do que morrer para salvar o mundo, o seu grande amor - a Machine, e transformar o Harold.

E que cena FODÁSTICA do Harold. Que atuação monstruosa do Michael Emerson. Digna de Emmy Winner. Eu revi essa cena quase 10 vezes, e cada vez fico mais arrepiado com a atuação dele. O personagem que nós conhecemos a cinco temporadas se transformou. Harold "Heisenberg" Finch?! Harold Finch created a god, Samaritan created a monster. E é aí eu me lembro da cena inicial da premiere. "Será que vencemos? Será que perdemos? Não sei. Não tenho certeza do que significa a vitória"

Já o Elias, foi o personagem que me fez insistir em POI lá na primeira temporada, quando a série não tinha uma mitologia tão rica como têm hoje. Foi ele também que trouxe (na 4T junto com Dominic) muito dessa proximidade que a série têm com o "mundo real". É bem raro ver uma obra sci-fi acontecer no "mundo dos criminosos", e isso contribuiu demais para que POI seja talvez a melhor série já feito do gênero.


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Gustavo Marques

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