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Black Mirror By Capitu aka Anna





Episodio 1x1 - Nota 9.5 2016-11-03 13:03:48

É terrível ver a animação da sociedade com a tragédia alheia. Um dilema tão complexo para os que estavam diretamente envolvidos (Primeiro Ministro, Jane, a princesa), se torna a piada alheia, um mero entretenimento. Mas o mais terrível é o quanto isso é real e condizente com a nossa sociedade. Os vídeos vazados, as brigas que viram meme, o divórcio/novo namorado/traição que vira piada...

A Internet tem um poder imenso, mas muita gente não se dá conta disso. Do quanto é fácil manipular e ser manipulado por ela, de que existem pessoas reais atrás de cada tela e que, sim, suas palavras podem causar um tremendo impacto na vida delas, seja para o bem ou para o mal. Mais do que isso, a Internet é passageira. Em um piscar de olhos já estamos mudando o foco, mais interessados na próxima notícia. Mas o que acontece com as pessoas que afetamos ao expor nossos pensamentos como se ninguém pudesse vê-los ou ouvi-los?As pessoas mudando o voto também foi interessante. A princípio, era repugnante a ideia da zoofilia, então a vida da princesa era, de certa forma, irrelevante para eles. Porém, quando a mídia noticiou sobre o dedo recebido, a suposta dor da princesa se tornou mais real; parece que as pessoas entenderam melhor o que estava em jogo e, então, o que antes era repugnante se tornou a escolha óbvia. Acho que não era nem necessariamente a empatia pela situação x ou y, mas sim a volatilidade do público, a forma como nosso senso moral pode ser facilmente entortado. O surgimento de um novo fato torna o impensável em algo inquestionável.

Acho que um dos momentos mais terríveis foi todo mundo reunido, esperando a transmissão. E comemorando quando começou a acontecer! Há algo nos seres humanos, uma curiosidade meio perversa, que não nos permite desviar os olhos das coisas ruins. Embora todos expressassem feições indignadas e cheias de aversão, ninguém saiu de perto da TV ou desligou a mesma.

O incrível foi que o cara libertando a princesa meia hora antes. Porque ele sabia EXATAMENTE o poder do que tinha criado. Todos estariam quase que magneticamente atraídos para perto de uma televisão, ninguém a veria vagando pelas ruas e, assim, ninguém avisaria sobre o retorno dela até que fosse tarde demais. Ao mesmo tempo, com a ajuda da Internet, toda a situação ganhou proporções absurdas e a pressão exercida sobre o Primeiro Ministro garantiam que ele iria até o fim. Assim, não fazia diferença para o sequestrador esperar. Pelo contrário, libertá-la antes era justamente a prova do poder do que ele criou.

Quanto a Jane, não entendi direito porque ela virou as costas, um ano depois. Ok, de certa forma, serve para mostrar que embora todos os outros tenham seguido em frente, eles foram os reais afetados e ainda estão lidando com o que aconteceu. Por outro lado, acho que ela foi um pouco egoísta... O Primeiro Ministro foi forçado a fazer aquilo para salvar a vida da princesa, não foi realmente uma decisão dele. Se a Jane não podia lidar com aquilo, por que não se divorciou? A situação toda já foi ruim o suficiente, acho que ele podia usar algum apoio de alguém que também estava sofrendo com aquilo. Não que seja fácil para ela, nunca é divertido ser vítima de chacota de gente babaca que não tem nada a ver com o que você está vivendo. Porém, para ela era ego. Para ele, além do ego, foi algo que aconteceu DIRETAMENTE. Foi a "decisão" dele (entre aspas, porque não havia de fato escolha, como já disse), foi o corpo dele, foi ELE.

Um piloto que me deixou agoniada porque, mais do que qualquer coisa, aponta o lado feio que nem sempre percebemos do nosso cotidiano. Real, da pior forma possível, mostrando como nós, humanos, podemos ser frios de forma tão casual

.P.s.: Não me contive, estendi esse comentário com umas divagações complementares, caso alguém se interesse: http://ideiasnoturnas.com.br/2016/11/impressoes-sobre-black-mirror-pilot.html

Episodio 1x1 - Nota 9.5 2016-11-04 14:41:31

Gabriela, você tem razão no que diz, eu também entendo o lado dela. Mas, do meu ponto de vista (que em nenhum momento chega nem perto de ser verdade absoluta), ela poderia ter se divorciado. Apesar do lado social e político que você apontou, não acho que ela teria sido recriminada por se separar, especialmente depois de uma situação tão traumatizante. Como eu disse, "não que seja fácil para ela, nunca é divertido ser vítima de chacota de gente babaca que não nada a ver com o que você está vivendo".

Se pareceu que eu não dei importância o suficiente para os sentimentos dela, não foi esta a intenção. O que eu quis apontar é que ela DE CERTA FORMA poderia se desassociar daquele ocorrido. De certa forma, pois entendo que o evento sempre a seguirá, seja em seus próprios pensamentos ou nos olhares dos outros. Porém—e este é o meu ponto quando falo sobre essa parte do episódio—o Michael simplesmente não pode fazer o mesmo. É ele, foi ele. Se ela poderia recomeçar a partir daquele momento, caso escolhesse seguir um caminho separado, ele não pode. Se ela se separasse, eventualmente as pessoas parariam de associá-la com ele e com aquele acontecimento, ou pelo menos isso diminuiria, perderia a força, sabe? Mas ele é o rosto que estampou a situação, vai ser bem mais difícil para ele sair daquele dia, porque é isso que as pessoas veem quando o olham, é assim que ele é e será lembrado.

Quando digo que ela foi egoísta, é porque a situação dela se baseia no ego, no "eu". Não estou dizendo isso como algo ruim, apenas o que eu interpretei. Jane está pensando nela, no quanto vai ser difícil para ELA, em como a situação A afeta, em como as pessoas A olharão. Isto é o que eu quis dizer com "egoísta": Ela está focando em si. Mas e o Michael? Ele (falei isso na versão estendida do link) foi coagido a fazer o que fez. Não acho nem que tenha sido altruísmo ou nobreza da parte dele, porque do meu ponto de vista sequer foi uma decisão, eu vi como a mais pura pressão mesmo!

Então, se ela não pode ver esse lado, EU acho que ela deveria ter se separado e sinceramente ainda não entendi porque ela não fez isso. Concordo quando você diz que "um trauma desses não se supera jamais". Só que se ela não supera, ela ainda pode se separar, e quem poderá culpá-la por isso? Agora, e ele? Como ele supera? Como ele esquece por um minuto sequer, se as lembranças estão dentro de casa, no relacionamento irremediavelmente quebrado?

Enfim, desculpa o textão, só quis explicar o que eu quis dizer (porque eu tenho mania de falar muito e mesmo assim não ser clara o suficiente, peço desculpa por isso! Hahaha).

Episodio 1x2 - Nota 9.5 2016-11-09 16:04:10

O começo do episódio realmente foi lento, mas acho que era a construção do contexto: Mostrar a monotonia entediante à qual os personagens estavam presos. O que, aliás, ajudou com esse "quê" mais distópico. A falta de cor do dia-a-dia x as cores apresentados nas televisões, as próprias televisões de quatro paredes, imersivas (que lembram Fahrenheit 451), e mais uma vibe geral 1984 e Admirável Mundo Novo.

Antes de entrar no palco, Abi recebendo a caixa de suco (aliás, Compliance aqui me fez pensar em 1. Aquelas condições de uso com as quais a gente sempre concorda sem ler e 2. Uma alusão às drogas já que de fato de que as mesmas te deixariam sem condições para consentir direito, te fariam mais propenso a aceitar mesmo coisas que você não quisesse), tanto que assim que experimenta ela diz que está se sentindo diferente. Mais tarde, um dos jurados também diz que ela não precisa se preocupar com a vergonha porque eles a "medicarão" contra a mesma. Isto é uma triste verdade do mundo do entretenimento adulto. Quantas atrizes pornôs não sofrem de problemas psicológicos e/ou abuso de substâncias?

Falando disso, preciso dizer que senti NOJO da cena em que ela entra no palco e Wraith já começa com o assédio. Sim, eu sei, mais uma vez é a realidade nua e crua, o machismo por trás da indústria. Quantas mulheres não passam por "testes do sofá" para conseguir papéis, etc? E o pior, como foi mostrado, não era algo que ela queria ou que estivesse aceitando numa boa: Eles ficaram falando e falando, botando pressão mesmo para ela aceitar.

Aliás, vale mencionar o momento em que Charity fala sobre as pessoas pedalando e gerando a energia que a está iluminando no palco, pois é uma ótima representação da piramide em que vivemos. Somos nós quem sustentamos as celebridades, consumindo o que elas fazem (seja livro, música, filme, etc). Nós somos a plateia assistindo, nós somos as pessoas pedalando todos os dias em trabalhos monótonos... Nós somos as pessoas na sala de espera superlotada, sonhando com uma chance, sem perceber que são milhões de sonhadores e que a triste verdade é que nem todo mundo conseguirá. Porque sem a base da piramide, o topo não tem a energia dos holofotes. É a nossa esperança de chegar lá, nosso sonho de ser como eles, o que financia quem eles são.

Apesar de tudo isso, o momento mais maravilhoso e triste foi o discurso do Bing. A atuação e o monólogo foram fantásticos. Ainda assim, nós somos criados para procurar a validação alheia e nos sentirmos lisonjeados e importantes ao alcançá-la. A forma mais eficaz de silenciar o cara que estava fazendo barulho, que podia os ameaçar, era transformá-lo em um deles. Pronto, neutralizado.

Pense bem, se Bing fosse preso ou morresse, ele se tornaria um evento, um exemplo. Porém, fazê-lo ascender na pirâmide foi o mesmo que jogar um osso, dar um prêmio de consolação. Ele se conforma de não ter que pedalar e poder dizer o que quiser, mas ele se torna entretenimento e sua mensagem se torna ruído branco. As pessoas o assistem pela comicidade, pelo vidro que ameaça perfurá-lo. Mas ele também se tornou uma das piadas perdidas entre tantas outras, exatamente como criticou no palco.

Talvez pior do que isso, foi ver que a realidade dele quase não mudou. Todos que escalaram, saíram da vida de pedalar, falavam sobre o quanto era melhor, mas a única diferença é que agora a caixa é maior. Bing continuou cercado por paredes (inclusive, acho que eram televisões e não janelas), vivendo do jeito que lhes falaram para viver. Até suas mensagens, que um dia foram reais e que tinham um motivo, acabaram por se tornar um compromisso.

Duas frases de Clube da Luta que também me passaram pela cabeça durante o episódio:
"Gerações têm trabalhado em empregos que odeiam para poder comprar coisas de que realmente não precisam" e "Somos os filhos do meio da história, criados pela televisão acreditar que algum dia seremos milionários, astros de filmes ou da música, mas não seremos. E estamos entendendo isso agora."

Episodio 1x3 - Nota 9 2017-07-06 22:08:20

Os personagens não são tão cativantes. Mas como em todos os episódios da série, há aspectos interessantes. Um deles, por exemplo, são as paredes de vidro da casa do protagonista (é frágil e transparente como o conceito de privacidade deles). Provavelmente isso sou apenas eu overanalyzing, como sempre, mas não deixa de ser um detalhe legal.

Em todo caso, aquilo que uma personagem fala sobre memórias orgânicas serem falsas: Acho que nossa memória realmente não é confiável. Mas acho também que é uma forma de autodefesa nossa. Porque às vezes é mais fácil enfeitar ou esquecer do que lidar com a realidade nua e crua. Reviver o passado é um ciclo que te impede de viver o presente, como bem vimos. E embora você possa analisar melhor e descobrir mentiras, como foi o caso... Vale tão à pena assim? Não estou dizendo que ser enganado é bom, ou que Liam deveria ter se contentado. Mas depois de tudo, ele só conseguia focar nas memórias boas, das coisas que "perdeu".

E como alguém disse, estamos vivendo a mesma coisa, embora de uma forma um pouco diferente. Aquela famosa stalkeada? E ainda tem a questão da memória, né? A gente confia tanto na Internet, na nuvem, no isso, no aquilo... Achamos que é mais seguro guardar nossas lembranças assim do que em registros sólidos. Mas até que ponto é realmente seguro? E se guardamos na Internet, onde outras pessoas podem ter acesso, como em nossas redes sociais?

Enfim, ótimo episódio, embora não seja o meu favorito da temporada.

Episodio 2x1 - Nota 9 2017-07-06 22:16:32

Fiquei pensando nas minhas redes sociais, sem alguém tentasse me recriar usando-as. E realmente é o que a Martha fala, são apenas fragmentos, uma pequena parcela de quem somos. Por mais que hoje em dia vivamos online, é um eco. Há uma infinidade de pensamentos e particularidades que não podemos, não queremos ou não conseguimos compartilhar. Por melhor que a máquina consiga simular, de certa forma ela só faz enfatizar o quanto aquilo está errado, como parece falso. É aí que o tiro sai pela culatra, sendo mais um lembrete constante do porque aquela tecnologia está ali — a perda de um ente querido.

As cores do episódio são bem cinzentas, né? Não sei se foi intencional, mas já dá uma ideia de tristeza, melancolia... Sabe aquela coisa de "a vida perdeu a cor"? Algo mais ou menos por aí.

Episodio 2x2 - Nota 10 2017-07-17 01:34:50

Este episódio é maravilhoso e terrível simultaneamente. Só isso que consigo dizer após assistir (e isso já fala por si só, porque amo fazer textão).

Episodio 2x3 - Nota 9 2017-09-03 22:10:47

Talvez seja só o meu lado Hamiltrash, mas eu só conseguia pensar "if you stand for nothing, Burr, what'll you fall for?". Porque foi bem isso, né? Jamie odeia o sistema e, por isso, representa toda a população desgostosa também. Mas o que ele tem o oferecer, o que ele tem a melhorar? Se ele não tiver seus objetivos, pelo que ele poderia lutar?

Sem contar que o voto de protesto sai pela culatra, de certa forma, pois "desperdiça" votos que poderiam ter ido para alguém que poderia ter algo real para oferecer. Se Waldo não estivesse na disputa, talvez o resultado fosse outro – o que não significa, necessariamente, que seria melhor... apenas diferente. Porém, ao se candidatar, ele apenas ajudou o cara que ele tanto criticou a vencer.

Episodio 3x6 - Nota 9 2018-01-20 00:23:12

É aquela velha lição, né: O que você deseja para o outro, volta para você.

Episodio 4x1 - Nota 7.5 2018-05-26 23:53:41

Gostei da ideia por trás do enredo, mas achei o episódio bem chatinho e arrastado. Um dos que mais demorei para ver (tanto enrolando antes, por preguiça, quanto vendo "picadinho" por tédio).

Episodio 4x2 - Nota 9 2018-05-29 21:34:22

BERRANDO PORQUE NÃO TÔ ACHANDO NINGUÉM COMENTANDO A REFERÊNCIA DE ÉDIPO E ACHEI UM DETALHE GENIAL DEMAIS AAAA.

Para quem não sabe ou não lembra, Édipo é aquela peça de teatro grega. Basicamente, o enredo é o seguinte: Édipo, quando bebê, foi salvo por um rei. Aí, quando o menino cresce, escuta uma profecia de que mataria o próprio pai e se casaria com a mãe. Aterrorizado com isso (e obviamente sem saber que o rei não era seu pai biológico), ele vai embora de sua cidade, para evitar que aquela profecia se concretize. Nisso, ele cruza com o pai biológico, sem saber, e numa briga o mata e depois, não lembro como, acaba casando com a viúva do cara que matou, aka sua mãe biológica. Claro que ele só descobre isso bem depois e tem mais drama envolvido, afinal, é tragédia grega né mores.

Enfim, amo esses pequenos detalhes que sempre são relevantes e conversam perfeitamente com o episódio. Não só o momento é genial, pois é logo antes de Sara descobrir tudo, como também fala exatamente o que acontece aqui: A mãe fez tanto para não perder a filha, que foi exatamente assim que acabou perdendo. Igual aconteceu com o Édipo. Às vezes, é justamente o nosso medo de algo que nos conduz no caminho de que aquilo se torne verdade.

No mais, extremamente importante que os pais tenham noção de limites. Crianças criadas superprotegidas são justamente as mais frágeis (sei disso por experiência). De tanto que os pais vivem pelo filho, quando o filho precisa se virar sozinho ele simplesmente não sabe, não tem o preparo necessário. Uma coisa é ser cuidadoso, outra é exagerar e passar para um nível questionável, entre o abusivo/doentio. Privacidade é importante. Traumas são importantes. Dor é importante. Acima de tudo, CONVERSAR com os filhos e explicar as coisas é importante... E, claro, muito mais efetivo do que tentar manipulá-los como se fossem fantoches.

Episodio 4x2 - Nota 9 2018-05-29 21:36:52

Só não dei dez porque, embora tenha apreciado demais o paralelo, que é a completude do ciclo de tentar evitar/acabar realizando, queria algo mais forte, mais dramático e sofrido, para dar aquele impacto tipo BOOM, olha o que você fez. Ainda assim, um ótimo episódio.

Episodio 4x2 - Nota 9 2018-05-30 11:14:22

Lizandra, concordo que ela só foi ver novamente porque a filha mentiu. Mais do que isso, acho que a mãe ainda guardava aquele medo de quando a menina sumiu na infância, e se viu novamente na mesma posição, sentindo-se impotente sem saber onde a Sara estava, sabe?
PORÉM, a partir do momento que ela viu que a filha estava tendo uma vida sexual e blá-blá-blá, acho que ela deveria ter chegado na filha e conversado; explicado que ficou preocupada com o atraso, aconselhado sobre sexo, contracepção ou o que fosse. Veja que quando descobre sobre as drogas também, ela não vai falar com a filha. A falta de diálogo é o grande problema, como você também falou ali no final.
Então, embora eu concorde com você que o motivo que levou a mãe a procurar a filha pelo app seja justificado, a MANEIRA como a ela lidou com tudo depois disso que foi o grande problema, na minha opinião. Principalmente, até, quando ela dá remédio abortivo para a filha escondido. Tipo, oi?? Achei o cúmulo do absurdo isso, somado com ela indo brigar com o carinha lá, fazê-lo partir o coração da Sara (que ele também aparentava gostar de verdade, aliás), ao invés de conversar com a menina como uma pessoa normal. Sei lá, acho que no fim acabei dando mais razão para Sara do que para a mãe, embora ambas tenham cometido seus e erros, etc.

Episodio 4x4 - Nota 10 2020-03-27 01:16:55

Esse episódio e San Junipero são os episódios mais amorzinhos da série. Mesmo com toda as tecnologias e conceitos geniais da série, esses são os dois que aquecem o coração. Apaixonei real.

Episodio 4xSP 2019-06-01 17:09:44

A frase "nem sei o que dizer" nunca fez tanto sentido. Que experiência foi essa?

Genial e inovador, claro. Porém, G A T I L H O S. Quem já é desgraçado da cabeça e tem certos pensamentos sem nenhum incentivo, pensa no perigo de ver um bagulho desse? Triggered.

Lembrou de leve Inception/A Origem -- mais por uma parte específica, provavelmente -- mas nem sei qual dá mais nó na mente.

Episodio 5x1 - Nota 8 2019-06-05 21:38:48

Ahhh, então é isso que acontece quando os caras dizem que vão fazer uma noite de videogame, é? Hahaha

Só eu que achei, no começo, que o Karl tinha interesse na Theo? Na verdade, achei que os dois tivessem tido algum caso, sem o Danny saber.

E não acho que ele a deixou trair ou que ela o deixou trair. Até porque, traição implica em quebra de confiança, o que não foi o caso, porque eles tinham um acordo. É sobre o que ela falou na conversa do restaurante: Ela também estava deixando de fazer coisas que queria por causa da fidelidade, também sentia falta de algo mais. E não era justo só ele ter isso, então ambos fizeram essa concessão.

O interessante da cena da chuva, é que mostra como o lance não é entre os dois. Se pensarmos bem, o mundo virtual realmente está substituindo o real, se tornando mais interessante. Algo a se pensar.

Enfim... Episódio até que bom, mas comparado aos outros da série, achei bem fraquinho.

Episodio 5x1 - Nota 8 2019-06-06 00:12:07

Isso eu entendi, mas não acho que seja traição se ambos estão de acordo. Como eu disse, traição (ao meu ver) implica em quebra de confiança. Se eles estão de comum acordo, logo é algo que fica sendo "justo" para os dois lados, porque ninguém sai 100% ganhando, nem 100% perdendo.

Episodio 5x2 - Nota 8.5 2019-06-09 18:43:48

Por que denunciaram como spoiler? Considerando que comentários do próprio episódio não são spoiler, só posso concluir que o spoiler é dizer que o governo do nosso país não conseguiria a façanha em questão.

Episodio 5x2 - Nota 8.5 2019-06-12 01:22:51

Esse episódio, para mim, foi uma versão menos intensa do piloto.

Claro, aqui falamos mais sobre a extensão do vício, enquanto o piloto é sobre nossa curiosidade mórbida e a pressão imposta pelas redes sociais, mas acho que tem uma sobreposição, por menor que seja, entre os temas.

Ainda assim, não é o meu favorito. Até aqui, uma temporada boa, mas apenas isso -- não excede expectativas, ainda está no neutro, no mediano. Não vejo o motivo de tantas críticas, mas também não banharia de elogios.

P.s.: Sei que nunca fariam isso e tiraria totalmente o foco do episódio, mas imaginei por um segundo como seria divertido o Cumberbatch como Billy Bauer.


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Capitu aka Anna

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