IMPORTANTE: O Banco de Séries não serve para assistir séries! Somos uma rede social onde os fãs de séries podem controlar os episódios que assistiram, dar notas, comentar, criar sua agenda, saber quando passa o próximo episódio. Somos totalmente contra a pirataria e não disponibilizamos conteúdo que fere direitos autorais.

Westworld By Paulo





Episodio 1x1 - Nota 9 2016-10-03 02:40:36

Anthony Hopkins + Ed Harris + J.J. Abrams + Jonathan Nolan + HBO = Fórmula que não dá de forma alguma para ignorar.

Episodio 1x1 - Nota 9 2016-10-04 01:53:22

Então, para quem não entendeu muito, aqui vai uma explicação de como funciona o universo de Westworld.

Os "cientistas" que foram apresentados, desenvolveram um cenário - o holograma - junto com humanos artificiais - ou androides - que seguem um roteiro pré-definido, com pouquíssima possibilidade de flexibilização, ou seja, alterações, e é por isso que vemos a mesma storyline se repetir. Fica explícito que um dos pontos cruciais do roteiro, era primordialmente de que todos ou pelo menos a grande maioria deles, não devessem matar ninguém. No entanto, porque eles fazem isso? Qual o sentido afinal? Eles lucram. Os cientistas vendem "passagens" de pessoas "reais" para aquele universo criado, o mundo fantasioso, como se fosse um tipo de jogo, uma diversão, um parque, como eles deixam mencionar.

Fica claro que roteiro deveria ser seguido fielmente para não culminar em problemáticas, mas eis que somos apresentados a algumas fatalidades inesperadas: certos androides estão fugindo do script, o grande bottom line é centrado no fato deles estarem desenvolvendo consciência, uma memória real, racional, ou um tipo de resposta emocional. Isso fica bem sublinhado quando o pai da garota - sublime como ele modula as interpretações, é fantástico nesse momento - provoca o cientista, como se estivesse entendendo a "matrix" na qual pertencia. Logo ao final, o maior reflexo desse reviravolta reside no momento em que Dolores mata uma mosca que acaba de pousar em seu rosto, ou seja, por ser uma android ela não deveria fazer isso, mas ela foge do script e possivelmente, torna-se um perigo iminente para seus criadores.

O pensamento eloquente do pai, acoplado e em razão de Dolores ser a anfitriã mais antiga do parque, culmina a resposta para seu comportamento emocional inesperado. Tantos anos revivendo a mesma narrativa de sempre, professando as mesmas palavras, redesenhando os mesmos gestos e ações, por mais que seja surreal, reativa o subconsciente dela. Ela é mais ciente do que realmente aparenta ser, do que representa o "mundo" que ela vive, porém quando o pai dela encontrou a foto e surtou, ela se "fez" de louca, para evitar que ele estragasse tudo alarmando os "criadores". Tanto é que ela responde as perguntas dos criadores "automaticamente", para evitar a desconfiança deles na integridade de sua "versão".

Westworld nos dá um piloto eficiente e excelente de deleitoso, realmente confuso nos primeiros momentos mas conforme a engrenagem do episódio se encaminha, tudo começa a se encaixar e fazer sentido. Estética muito belíssima - principalmente a da abertura -, atuações transbordam numa sensibilidade real e crua, mesmo numa trama que é tecida num universo tão fantasioso com robôs humanoides assumindo o centro do palco. Estou maravilhado com tamanha singularidade, é algo tão belo, não só pelas performances, mas como também os aspectos técnicos, como a cinematografia que é fantástica, que inclusive é dirigida pelo Vincenzo Natali, responsável pela obra de arte chamada Hannibal. Westworld é uma produção arrojada da HBO, que como já de costume sabemos, carrega o selo de qualidade da emissora. É certamente recheada de detalhes e cortinas de mistério que faz tudo ser tão atraente e intrigante, não vende nada de bandeja, por isso estou bastante intimado a ver como ela vai guiar os conceitos da relação entre criação e criado numa perspectiva mais profunda e sensível, fugindo de um cenário completamente mais surreal e fantasioso, e sendo mais antropomorfizada. Westworld é uma junção magnífica entre The Leftovers, Mr. Robot e Hannibal.

Episodio 1x1 - Nota 9 2016-10-04 23:50:09

Estou com planos para ver Black Mirror antes de estrear a próxima temporada. Só vejo elogios referente a ela. Preciso mesmo conferir isso.

Episodio 1x2 - Nota 9 2016-10-11 15:35:32

Westworld por enquanto está divido em três personagens centrais: Dolores, Dr. Ford e o 'Homem de Preto'. O propósito da série a princípio é pavimentar as dúvidas para depois as perguntas serem respondidas. Chestnut serve realmente como um conector do seu capítulo anterior, há varias tramas sendo costuradas, vários roteiros sendo interpretados com um pingo de realidade mixado no irreal, razão esta que nos faz entender quase nada, mas que com certeza fará tudo culminar em um único mistério.

Dolores: Ela sustenta o que será a premissa da série, ela representa os androids que potencialmente estão desencadeando memórias passadas de suas configurações mais antigas. Não sabemos se isso será benéfico ou não, mas se paramos para pensar no momento em que ela mata a mosca no capítulo anterior, então provavelmente ela fará algo do tipo com algum humano por justamente estar fora do script estabelecido. "Os prazeres brutais tem finais violentos" é uma frase que aparentemente está fazendo com que essas memórias ou 'arquivos' estejam sendo acessados e eu até suspeito que essa seja a mesma frase que o pai dela sussurra em seu ouvido. Será ela uma frase vírus criada por um tipo de concorrência exterior? Cada pessoa que ouviu acordou depois disso e agora eles estão conscientes de coisas que não devem, como aconteceu com Sr. Abernathy, em seguida, Dolores e agora Maeve. Como técnico de programação, será que o Lowe na verdade é o responsável por isso? Seu diálogo com Dolores não é um tanto quanto suspeito em vista quando ele menciona que aquela conversa era para ser mantida em segredo? Será que aquela arma que ela encontra no final é do mesmo tipo que a dos convidados, levando em consideração que as armas de fogo dos anfitriões são diferentes daqueles que chegam no parque? O que me confunde muito é a Maeve, com ela as teorias começaram a rolar solta. Está mais crível de aceitar que sua memória com Homem de Preto foi um papel antigo do seu passado, até porque na sua storyline atual ela não possui nenhuma filha.

Homem de Preto: Todos querem saber quem é ele mas até agora realmente ninguém sabe, além de ser um visitante com privilégios. Labirinto é a chave, mas é outro aspecto que também temos poucas informações para associar. Não consigo imaginar porque ele não tentou matar a Dolores no primeiro episódio, visto que todos os anfitriões que ele interagiu até o exato momento acabaram morrendo ou foram brutalmente atacados, como Teddy no primeiro episódio e Maeve neste. Ele procura pelo tal Labirinto, mas com qual propósito, o que será que tem nesse lugar que ele tanto quer saber e porque ele não deve saber? Qual o sentido dele ser atacado por anfitriões, sendo que não é a mesma coisa quando ocorre com os convidados? Será que ele trabalha para alguma organização que quer alguma coisa do parque, ou que quer encontrar esses defeitos recentes? Como o João falou nos comentários, será que existe a possibilidade dele poder ser um tipo de explorador/hacker para encontrar falhas nos anfitriões? Eu entendi que ele visita o parque já por quase três décadas, mas tudo isso tentando achar o tal Labirinto? Qual será do Level 2? Ele é o personagem que sustenta mais perguntas.

Dr. Ford: Hopkins tem dado um personagem incrível, seus diálogos são um deleito. Fantástico quando ele diz para Sizemore que os convidados continuam voltando porque reparam em coisas que mais ninguém reparou, e porque se apaixonam por algo. Quando ele diz para o garoto que não tem como brincar de Deus sem antes conhecer o diabo ele está traçando uma linha de raciocínio baseado na religião, e é por essa razão que acredito na possibilidade dele criar uma nova storyline recontada do Cristianismo. Eu penso que quando ele escuta aquele barulho - sino da igreja - tange muito no conceito do que a série é, sobre o complexo de ser Deus, da antropomorfização de máquinas robóticas, é quase algo metafísico quando ele diz que aquilo é a capacidade do que a mente entediada pode fazer. Na verdade, uma crítica. Se Dr. Ford for ambicioso, ele pode estar criando um cenário mais variado onde o convidado é capaz de criar sua própria versão da história sem ser algo estabelecido pelo script de roteiro. Esse pode ser um tipo de deleito ou fase especial - tal qual como um game - e só poderá ser alcançado com determinadas especificações. Se para uma falha crítica que não acontece há mais de trinta anos e Dr. Ford não esteja assim tão preocupado, como Isadora mencionou, como uma mente tão brilhante pode deixar um erro desse acontecer? Como no filme homônimo há três mundos, o Romanworld, o Medievalworld e o Westworld, e como o personagem trouxe a religião como tema para reflexão no capítulo, pode ser que isso represente a introdução do Medievalworld, em vista de que as pessoas eram obcecadas sobre religião nesse época.

Episodio 1x3 - Nota 9 2016-10-20 18:16:08

Essa série se chama Westworld e não Santoro.

Episodio 1x4 - Nota 9 2016-10-29 12:09:49

Rumores de que foi vazado um tweet do Ford para Theresa:

@FordLordMachine Não tenho paciência para quem está começando.
23h PM - 23 Out 2016.

Episodio 1x4 - Nota 9 2016-10-29 12:10:27

HBO, a maior criadora de diálogos foderosos que você mais respeita.

Episodio 1x6 - Nota 9.5 2016-11-08 18:00:16

Maeve e Dolores, duas representações femininas dominando Westworld. É disso que meu povo gosta.

Episodio 1x6 - Nota 9.5 2016-11-12 10:32:56

Não acho que a ausência de provas mais contundentes desqualifica essa teoria que todos falam, ao passo que também estou inclinado a concordar que estamos tão estimulados a criar teorias ou defende-las, que na verdade, tudo pode não passar de um simples quebra-cabeça que apenas não estamos percebendo, pois a forma como a narrativa está sendo contada se torna o elemento intrínseco que nos permite criar fantasias além do que é mostrado na realidade. Estamos analisando o que a história estaria escondendo, no lugar de refletir sobre o que é mais evidente.

Há teorias rolando na internet que afirmam que evidências físicas como o logo de Westworld, é o que pode comprovar que há duas ou mais linhas temporais - o logo do parque que William e Logan vêem ao entrar não é o mesmo que aparece sempre na companhia. No entanto, penso que o descredibiliza essa teoria é justamente esse sexto capítulo, quando o Bernard vai procurar as anomalias no parque. Quando ele liga o computador, é introduzido a mesma logo de quando Logan e William entram no parque. Se o design da logo é o elemento que pode justificar a existência de várias linhas do tempo, então esse aspecto defendido cai por água abaixo a partir do momento que Bernard, como sendo elemento do presente, se choca com um elemento que pode ser compreendido como sendo do passado - que no caso seria o logo antigo. Na minha ótica, essa teoria se quebra aí.

Essa logo antiga só apareceu duas vezes na série, uma com Logan e William e a outra vez aconteceu quando apareceu no jaleco dos primeiros engenheiros do parque. O que eu notei que poucos notaram é que essa logo aparece novamente pela terceira vez, e dessa vez no computador, provando que pode não existir esse pensamento. Foi defendido também que pra essa teoria de duas linhas do tempo existir, a Dolores que está com o William tinha que ser uma android em sua versão mais primitiva ou no modo antigo, porém, por ser o android mais antigo do parque, pode-se pensar que Dolores sofreu modificações ao longo dos tempos, e, portanto, justificar que sua engrenagem pode não ser mesma que a do jovem garoto, apesar dela ser da primeira geração. É sabido dizer que linhas temporais é um assunto que compreende divergências e disparidades em elementos, indivíduos ou ambientes, mas nesse caso, acredito que não se aplica, não por falta de evidências mais fortes, mas pelo fato de que essas sutilezas não significam de imediato o surgimento de linhas do tempo.

Episodio 1x6 - Nota 9.5 2016-11-13 09:07:44

Exatamente, mas mesmo assim, derruba a teoria das duas linhas temporais. Não há como ela se sustentar somente com isso, pois há um paradoxo.

Episodio 1x7 - Nota 9.5 2016-11-12 09:31:23

Sobre o título do episódio: Trompe L'Oeil é uma técnica artística que utiliza truques de perspectiva para criar ilusões de ótica, fazendo algo parecer ter mais dimensões do que realmente tem. Em francês significa: engana o olho, sendo usada em pinturas e na arquitetura.

Episodio 1x7 - Nota 9.5 2016-11-15 16:22:04

Três aspectos importantes que queria mencionar sobre essa série - e o episódio - que definitivamente veio para 'substituir' Mr. Robot enquanto está em hiatus. Lembrando que, só estou mencionando Mr. Robot pelo simples fato de que ela é a única série da atualidade que me deixa em puro êxtase, ansioso pelo próximo episódio e louco com as teorias. É impossível não dizer que o mesmo está acontecendo com Westworld.

1. Os detalhes intrínsecos existentes que compõem a trama assim como a narrativa dos personagens faz de Westworld uma série que nos surpreende pela sutileza e riqueza dos detalhes, como a técnica Trompe L'Oei utilizada na cena entre Bernard e Theresa, fazendo conexão com o Ford no capítulo anterior e agora no diálogo dele sobre o que os anfitriões são ou não programados para ver. O fato do Bernard ser um android não deixou de ser impactante, apesar das predições e teorias já feitas até aqui. Inclusive é super interessante como a série brinca com nós, telespectadores, mesmo que indiretamente.

2. Ford é master, ele definitivamente está no controle de tudo e sabe como mover as engrenagens ao seu favor, tanto é que aquele robô que estava sendo construído naquela sala é justamente para substituir a real Theresa - que agora está morta. Ford pensou em tudo. Ele eliminou um encalço e não deixou nenhuma ponta solta. Basta nos atentarmos ao seu diálogo quando ele disse que usou o Bernard para que Theresa chegasse aquela sala. Ele planejou tudo e não mediu limites para ser frio.

3. Atuação e protagonismo, é isso. Penso que não só a Dolores tem sido a personagem central, como também a Maeve tem divido esse pódio com ela. Lembro de um diálogo da Viola Davis no Emmy do ano passado que cai diretamente nesse caso. Thandiwe Adjewa faz representatividade para mim a partir do momento que quebra essa regra de que não há versatilidade na séries, de que não há como gente de diferentes tonalidades de peles, nacionalidades ou raças provar do poder de atuação que elas tem. Talvez essa tem sido o problema das premiações de hoje em dia, e enquanto continuarem a negar a eles papéis ou chances importantes, não terão como provar que eles são tão bons quanto atores de cinema. É por isso então que não tenho medo de dizer que Maeve está fazendo um dos maiores personagens femininos desse ano.

Episodio 1x8 - Nota 9.5 2016-11-23 13:56:27

Teoria: Múltiplas Linhas Temporais

1. 35 anos atrás, quando Ford e Arnold testam os primeiros anfitriões na cidade da igreja e ocorre o famoso incidente que quase acaba com o parque. Como vivos no episódio 8, esse incidente - ou massacre - envolve Dolores, que aparentemente foi a responsável pelo ocorrido.

2. 30 anos atrás, com William e Dolores refazendo o caminho da antiga cidade da igreja. Para isso, Dolores tem a ajuda de Arnold, que fala com ela e a guia em seus pensamentos. Por isso os devaneios, as alucinações e a confusão mental que a personagem sofre.

3. 1 ano atrás, que são os acontecimentos envolvendo Maeve, sua filha e o Homem de Preto. É por ver o sofrimento da personagem e suas reações ditas humanas ao tentar salvar a filha, que MIB é apresentado ao labirinto. A partir daí o personagem entra em uma jornada em busca desse labirinto com o objetivo de libertar os anfitriões das prisões em que eles vivem. As dores ditas humanas que eles sofrem, como podemos ver com Maeve em relação à filha baleada, parecem ser a chave para o labirinto.

4. Por fim, o presente, onde os anfitriões estão adquirindo consciência, como Maeve, Dolores, Abernathy e Teddy. Arnold parece estar novamente envolvido nos incidentes que estão ocorrendo no parque, já que no presente ele está conversando mentalmente com alguns anfitriões e fazendo com que eles saim do roteiro, principalmente com Dolores, onde vimos nos primeiros episódios que a personagem, no presente, está tendo novamente devaneios e ouvindo vozes, além das conversas que ela tem com Bernard e o incidente ocorrido com a mesma no celeiro. Já o MIB - possivelmente o William atualmente - continua sua jornada em busca do labirinto com o objetivo de libertar os anfitriões, que foi o que deu a entender anfitriões episódio 8. Maeve sendo a principal anfitriã totalmente consciente, "dona de si" e revolucionária ali do parque e Ford com seus mistérios, surpresas (Bernard que o diga) e ainda sendo uma incógnita.

Episodio 1x8 - Nota 9.5 2016-11-23 15:13:19

Teoria: Linha do Tempo Linear Embaralhada

Basicamente, a teoria é fundamentada num jogo de edição - alguns diriam engrenagem enganosa -, tecnicamente falando. Estamos vendo eventos sendo desembaralhados em vários timeframes. Tudo o que acontece na série está ocorrendo em uma única linha do tempo, mas está sendo mostrado para nós fora de ordem. Duas das principais narrativas estão ocorrendo em Westworld em dois momentos diferentes, separados por pelo menos 30 anos. É por isso então que sempre estamos confusos, não sabemos do que se trata do presente, nem tampouco do que faz parte do passado.

Há o presente e o passado, e mapeando-os de ordem cronológica, ficaria da seguinte maneira. No passado estão William e Logan, dois convidados indo para o parque. William escolhe o chapéu branco, e então começa no trem para Westworld. Como todos os convidados, William e Logan começam na cidade de Sweetwater.
Há o recrutamento do Exército da União, Clementine na frente do Mariposa Saloon, e aparece então a bela e ingenua Dolores. No presente, há o Teddy entrando em Sweetwater e em vez de recrutadores do exército aparecerem, agora é o xerife à procura de caçadores de recompensas. Clementine está no Mariposa, mas agora ela esta acompanhada por Maeve. E Dolores novamente derruba o leite. Entretanto, há uma discrepância nessa cena.

Note que, a fonte existente entre ambas as embalagens de leite é um pouco diferente, e não há espaço entre as palavras "Maiden" e "Brand". Então o que está acontecendo? Como já vemos presumindo, esses personagens estão todos em Westworld, mas eles estão em momentos diferentes. Maeve, Teddy, o Homem de Preto, e a maioria dos funcionários de Westworld estão no presente. William e Logan estão no passado. Dolores aparece tanto no presente quanto no passado, e assim ocorre o mesmo com Clementine, e uma vez que elas são ambas anfitriões, elas parecem exatamente o mesmo.

Mesmo que todos eles estejam em Sweetwater, William e Logan nunca aparecem em cenas com Maeve, Teddy, ou o Homem de Preto. Isso é porque eles estão em diferentes linhas do tempo e embora não saibamos qual é o ano no universo atual de Westworld, é bastante claro que não estamos vendo cenas em ordem cronológica. Os logos, por exemplo, podem ser provas corroborativas desse pensamento. O sub-nível 83 abandonado que foi convertido em armazenamento, no lobby quando William entra no Westworld, e no flashback do Ford quando o parque foi aberto, os logos que aparecem são as mesmas, e são os logotipos antigos.

No presente, há um logotipo completamente diferente, visto por exemplo, quando o Lee está apresentando sua mais nova narrativa, no nível 25, antes de Ford dirigir Westworld, e novamente no nível 14, quando Elsie e Stubbs vão até Westworld para caçar um host disperso. A estrutura da Westworld é altamente sofisticada. Os anfitriões não envelhecem, eles saem e entram em novos papeis, as mesmas cenas exatas são repetidas com pequenas variações. Tudo isso se torna mais fácil de acontecer os pulos entre os vários períodos de tempo e fazê-los parecer como se fossem apenas um. E é claro, se nós permitimos que estamos vendo múltiplos períodos de tempo, a porta também fica aberta para a teoria do William ser o Homem de Preto.

Episodio 1x9 - Nota 9.5 2016-11-28 16:41:50

Está cada vez mais possível de pensar que a rebelião de Maeve e talvez de Dolores compõem a nova narrativa de Ford. Com o controle total do parque, ele no mínimo sabe o que está acontecendo, nunca que ele ira deixar isso passar batido. Se Ford for mais pretensioso do que aparenta, ele pode estar "destruindo" o próprio parque para impedir o conselho de assumir tudo, ou simplesmente, ele pretende fazer uma revolução.

Episodio 1x9 - Nota 9.5 2016-11-30 14:14:28

"We humans are alone in this world for a reason. We murdered and butchered anything that challenged our primacy. Do you know what happened to Neanderthals, Bernard? We ate them" - Robert Ford, Westworld.

Tava faltando uma produção para completar a trindade desse ano das séries recheadas de diálogos foderosos. Tivemos Penny Dreadful, Mr. Robot e agora surge Westworld sempre com uma pérola marcante, com diálogos quase que sempre refinados e talhados numa poesia única. Que orgulho da HBO, GoT que se cuide. Essa série já vai começar arrancando as estatuetas a começar pela estética belíssima dela.

Episodio 1x9 - Nota 9.5 2016-11-30 14:31:20

Bernard é o Arnold. Dolores matou o Arnold. No entanto, Bernard está morto e eu não sei nem quem eu sou mais. Havia tempos em que eu achava que eu era um dos clones da Tatiana Maslany, mas agora percebo que posso ter uma teia de circuitos e programações dentro de mim. Será eu um deles? Será eu um robô? Será um eu um ser programado? São discussões ontológicas como essa que a série levanta que rege perguntas sobre o quanto nós, seres humanos, somos controlados. Claro que não do modo direto e completo dos anfitriões, mas a jornada da Maeve lança essa reflexão sobre a nossa própria autonomia. Em suma, afinal, os anfitriões também acreditam que suas escolhas são completamente autônomas, mas na realidade não é bem assim.

Estamos todos presos a uma rotina, na ansiedade de ter os produtos que ansiamos ter, ou acessar as redes sociais diariamente. Há momentos de monotonia e improdutividade, e estamos vivendo num constante loop e não percebemos. Não percebemos porque somos programados para não perceber, e o único comando que nos livra dessa programação é ter a nossa mente aberta, livre de ignorâncias e ideias egocêntricas. Westworld parece aquela série da HBO creditada pela complexidade e pelos elementos estéticos da produção, mas na verdade, quando paramos para dissecá-la, vemos toda uma soma de pensamentos realistas e crus sobre o comportamento do homem. É, necessário, vermos além, bem mais além para livrarmos daquilo que nos prende.

Episodio 1x10 - Nota 10 2016-12-01 13:41:05

Mente bicameral, o que significa isso? O bicameralismo é uma hipótese situada na psicologia que argumenta que a mente humana assume um estado no qual as funções cognitivas são divididas entre uma parte do cérebro que parece ser "falante" e uma segunda parte que escuta e obedece. De acordo com alguns artigos que estive lendo sobre Julian Jaynes, pioneiro do estudo da mente bicameral, ele, ao identificar a consciência como fenômeno posterior à linguagem, afirma que seu surgimento é um upgrade no software mental dos humanos. Na série, podemos aplicar isso aos robôs, na Dolores, por exemplo, ao escutar o Arnold.

Escritos introspectivos da mente consciente ocorreram em obras posteriores, começando com a Odisseia. Em suma, Jaynes afirma que os homens na idade da Ilíada aprenderam a falar, ler e escrever, bem como realizar suas vidas diárias, mas permaneceu inconsciente por toda parte de suas vidas. Sendo inconsciente, eles não eram responsáveis ​​por suas ações. Quem, então, tomou as decisões? Jaynes afirma que sempre que uma escolha significativa era para ser feita, uma alucinação auditiva intervinha, dizendo às pessoas o que fazer. Estas vozes, antes da evolução cultural da consciência, o cérebro humano foi organizado de forma bicameral: o hemisfério direito (sintético, poético, "cérebro de Deus") usado para transmitir instruções verbais alucinatórias e o hemisfério esquerdo (o analítico, racional, "homem-cérebro"), especialmente em resposta a situações incomuns ou estressantes.

Segue-se que a mentalidade humana foi dividida em duas partes, uma parte decisória (localizada no hemisfério direito) e uma parte seguidora (no hemisfério esquerdo), e nenhuma parte era "consciente". Segundo Jaynes, a mente bicameral deve ser observada não só na literatura mais antiga, mas também nos exemplos contemporâneos de retrocessos à bicameralidade, como hipnose e esquizofrenia, uma vez que as alucinações auditivas ou verbais podem ser consideradas como um remanescente dessa mentalidade precoce. Além disso, a mentalidade bicameral permitiu que um grande grupo carregasse com eles, na forma de alucinações verbais, as direções de reis. Os líderes usaram essas "vozes" geradas pelo estresse para conduzir as massas em uníssono cooperativo. A mente bicameral permitiu que os homens construíssem sociedades e as primeiras civilizações (Oriente Próximo, Egito, África Austral, Índia, China, Mesoamérica) desenvolvidas através de vozes alucinantes comuns atribuídas a deuses e outros governantes - "autoridades" externas - e a vários símbolos, como sepulturas, templos e ídolos.

Episodio 1x10 - Nota 10 2016-12-04 01:58:23

Minha teoria é que o Wyatt não existiu antes do parque abrir. O que aconteceu foi o massacre em Escalante pelas mãos da Dolores, que adquiriu autoconsciência e matou a todos, inclusive o Arnold. A narrativa do Ford é baseada nesse incidente. Por esse pensamento, Wyatt é a Dolores.

Episodio 1x10 - Nota 10 2016-12-05 13:42:27

Por que as melhores séries tem tem os maiores hiatos e por que Fargo, Hannibal e Westworld? Meu deus do céu, só de pensar que minhas funções motoras estarão congeladas pelos próximos dois anos, já me dá vertigem. Mas pera, do que eu tô reclamando? HBO só faz pérola, só faz obra-prima.

De longe, Westworld é a maior estreia desse ano, e uma das melhores temporadas junto a minha trindade, Mr. Robot, House of Cards, e The Americans. Que temporada, meus caros, que temporada!

Episodio 1x10 - Nota 10 2016-12-05 13:47:25

"You're probally right, Dolores. Michaelangelo did tell a lie. See, it took years for someone to notice something hidden in plain sight. It was a doctor who noticed the shape of the human brain. The message being that...the divine gift does not come from a higher power but from our minds." - Ford, Robert.

Wow, apenas, wow para esses diálogos!

Episodio 1x10 - Nota 10 2016-12-06 13:25:41

"This is my design", já dizia Will. Inclusive, o ícone é em fato do Hannibal ser uma das minhas favoritas. Saudades da série.

Episodio 1x10 - Nota 10 2016-12-07 15:17:57

Não acho que teria mais comandos abaixo do que foi mostrado na narrativa dela. Está claro que ela decidiu por consciência própria. Se não por consciência, porque diabos nesse capítulo, a autoconsciência é abordada como a chave para a resolução da narrativa de Ford? Não tem sentido, por exemplo, ela chegar no trem e decidir voltar atrás para pegar a filha, quando ela poderia a ter pego antes e ambas saírem do complexo. Ela, depois de Félix entregar o papel, e ter saído do elevador, poderia ter ido buscá-la, mas não foi. Então, foi por autoconsciência que ela voltou.

Ford apenas a programou para chegar no ponto onde ela se infiltra no continente, mas quando ela está pronta para atingi-lo, a consciência dela é ativada e todas as suas narrativas são desabilitadas. Essa linha de pensamento cai justamente no diálogo do Ford quando ele frisa sobre as decisões que eles irão tomar e no que eles irão se tornar. Se fosse algo programado pelo Ford, teria a palavra "Rescue" dentro da narrativa dela, só que não tinha, e para tê-la, estaria entre "Escape" e "Mainland Infiltrate". Cada comando dela é expresso por um verbo, uma ação. Resgatar não estava explícito entre eles.

Episodio 1x10 - Nota 10 2016-12-07 18:14:27

No final, Maeve e Dolores fizeram suas próprias escolhas, adquirindo assim a autoconsciência. Ford costurou sua nova narrativa baseada na autoconsciência das máquinas e como um deus fez isso desde o inicio.

Arnold queria que Dolores adquirisse a autoconsciência, então para isso criou pra ela o jogo do labirinto. Esse jogo consistia em a personagem, guiada pela voz dele (no começo) junto aos devaneios (também implementado por ele), seguir um caminho que a levasse até esse labirinto (brinquedo) que ficava enterrado em um túmulo falso com o nome dela em um cemitério ao lado da igreja. Porém, com o tempo, mesmo Dolores desvendando sempre esse jogo, a mesma não conseguia entender que a voz que a guiava era a sua própria voz, não mais a de Arnold. É tanto que no último episódio ele fala pra ela que a mesma ainda não tinha entendido o jogo por completo, mas que estava quase. Era isso a autoconsciência, a Dolores pensar e fazer escolhas por conta própria e não achar que seus pensamentos e a voz que lhe guiava sempre era a de Arnold.

O labirinto sempre foi um caminho mental. Teddy em um episódio revelou que no centro do labirinto há um homem que morreu mil vezes. O anfitrião que chegar ao centro de seu labirinto terá consciência de que o homem que morreu mil vezes terá sido ele mesmo. Levando isso para o contexto de Dolores e da autoconsciência, seria que ela teve que refazer o mesmo caminho várias vezes pra no fim das contas entender que a pessoa que a guiava era ela mesma, não Arnold. Por outro lado, na época, Ford discordava das ideias de seu sócio sobre a autoconsciência dos anfitriões e sobre o mesmo não querer abrir o parque. Ele só foi entender que estava errado, como o vimos dizer no último episódio, quando Arnold morreu e ele sofreu a perda do amigo. Mesmo assim, Ford abriu o parque, pois como ele mesmo disse no episódio 10, reconhecer a consciência de Dolores destruiria seus sonhos de criar seu próprio mundo. É tanto que mesmo após a morte de Arnold, os anfitriões continuaram adquirindo consciência, mas Ford sempre os revertia. Isso é até explicado na conversa que MIB tem com Dolores no último episódio quando o mesmo revela sua verdadeira identidade pra ela. Ele (MIB/William) a diz que mesmo após ter a procurado por todo canto, só foi encontra-la no mesmo lugar que a conheceu, em Sweetwater. Ela estava ali, linda como sempre, mas sem ao menos se lembrar dele e de tudo que viveram juntos, pois Ford já tinha lhe “concertado” e isso acabava sempre da mesma maneira em todas as vezes que Dolores fazia o caminho até a cidade soterrada.

Porém, no último episódio, quando por fim Ford esclarece toda essa história do labirinto de Arnold pra Dolores, ela o pergunta se ele nunca deixará os anfitriões saírem dali e o mesmo lhe responde com a seguinte frase de Oppenheimer: “Um homem cujos erros levam 10 anos para corrigir, é um homem e tanto”, “Os meus levaram 35”. Ou seja, ali já estava tudo planejado para que os anfitriões, enfim, pudessem alcançar sua autoconsciência e fazer suas próprias escolhas. Essa era a nova narrativa de Ford, uma narrativa que tinha o objetivo final de libertar os anfitriões. Ford já tinha percebido, desde a morte de Arnold, que os anfitriões poderiam sim adquirir consciência, mas que para tê-la 100% eles deveriam sofrer bem mais e conhecer melhor seus inimigos, por isso o tempo longo. A dor e os sofrimentos (implementados ou não) que os anfitriões sentiam e dos quais se lembravam, muitas vezes causados por crueldades cometidas por hóspedes neles, os tornavam mais fortes e faziam com eles conhecessem melhor seus visitantes (inimigos). Tudo isso para que, no final das contas, ajudassem os anfitriões a tomarem a melhor decisão.

Foi isso que aconteceu à Dolores no final. Após se dar conta, com a ajuda de Ford, de que a voz que a guiava era sua própria voz e também ao se lembrar de todo o sofrimento que viveu nas mãos dos visitantes, é que ela decidiu, dessa vez por escolha própria, que aquele cenário deveria acabar. Foi então que pegou arma e matou o criador daquele inferno como também os convidados ali presentes, entendendo de uma vez por todas que aquele mundo pertencia aos anfitriões e não aos humanos. Algo diferente, mas ao mesmo tempo parecido, Ford (ou Arnold) fez com Maeve. Criou toda uma narrativa revolucionária para ela com o objetivo de que no final Maeve também adquirisse sua autoconsciência e fizesse sua própria escolha. Note que mesmo ela estando em uma narrativa e alguém (Bernard e até Félix, no começo) sempre lhe passando isso na cara, a mesma sempre negava ou se recusava a acreditar. Porém, foi justamente esse jogo de alguém lhe passar na cara e ela negar juntamente com a dor da perda da filha, que despertou, no final, a ira e a vontade da personagem de mostrar para os deuses e para ela mesma que poderia sim pensar e fazer escolhas por conta própria. Foi isso que aconteceu. Bernard lhe diz que sua nova narrativa a levaria até o trem para que, por fim, ela conseguisse fugir. Ele explica que isso já estava programado pra acontecer com ela, mas a mesma se recusa a acreditar que está sendo manipulada e então quebra o tablet das mãos de Bernard. Porém, quando Maeve já está no trem pra partir, se emociona ao lembrar-se de sua filha e então decide voltar para busca-la, saindo assim da narrativa.

Note que ao mesmo tempo em que essa cena dela é passada, ouvimos a voz de Ford dizendo: “... e as escolhas que terão de fazer e as pessoas que decidirão ser”. Ou seja, Maeve mostra uma escolha feita por conta própria. O sofrimento da perda da filha juntamente com a vontade de contrariar os deuses que puxam sua corda e acabar de vez com seus domínios sobre ela lhe ajudou, no fim, a tomar a decisão que julgou certa e a adquirir assim sua autoconsciência. Lembre-se que na série é dito que a dor faz com que os anfitriões despertem. Note também que logo após ela sair do trem, ele parte e o apagão começa, ou seja, Maeve poderia sim ter ido embora, mas decidiu voltar para encontrar a garotinha. Se você prestar atenção, não é a primeira vez que Maeve tem uma reação própria, já que no passado, com a dor da perda da filha, ela sai da narrativa e não atende aos comandos de Bernard e Ford. Até mesmo no presente algumas vezes, mesmo estando nessa nova narrativa de Ford ou Arnold, você nota nela impulsos próprios, falas e até um certo controle, principalmente em Félix e Sylveste, sendo que o primeiro foi quem lhe fez algumas modificações. Sobertudo, no final, Maeve, assim como Dolores, conseguiram sua autoconsciência.

Não ficou muito claro se Arnold também estava ou não manipulando os anfitriões no presente. Porém, os capítulos 5th e 6th deixam pistas que sim. No 5th, Ford questiona Dolores se ela ainda conversa com Arnold, já no 6th Ford faz esse mesmo questionamento ao anfitrião que é a sua cópia quando criança e o garotinho, após negar algumas vezes, confessa que matou o cachorro a mando de Arnold. Se ele está, então isso será abordado mais profundamente na segunda temporada.

Episodio 1x10 - Nota 10 2016-12-07 18:25:10

Com este final, ficou explícito que, a abertura da série na verdade é uma metáfora. Se vocês perceberem, no início dela existe "alguém" tocando o piano. Nas entrelinhas, isso significa o controle da vida dos robôs, a criação das historias, scripts e narrativas. No final já vemos "alguém" deixar de tocar e o piano começa a tocar sozinho, seguindo a música que está sendo desenhada.

Fica claro então que, o desfecho da história acaba terminando de maneira a eles descobrem que nunca foram eles que tocaram o piano, que o piano toca sozinho, e que eles nunca tiveram controle da própria vida, até adquirirem a autoconsciência. Ford esteve por trás de tudo desde o inicio, só não percebemos isso por conta das sutilezas, ou não tínhamos tamanha certeza. No entanto, Ford já nos previa isso desde o capítulo "The Adversary", mais precisamente no minuto 10:02. Observem a mesa de manuseio dele.

Episodio 1x10 - Nota 10 2016-12-08 10:22:08

Estava revendo o capítulo e supus uma nova teoria baseada na morte de Ford, ratificada na ideia de que na verdade ele não morreu. Estávamos todos pensando que aquele protótipo de robô que estava sendo criado no capítulo Trompe L'Oeil seria para substituir Theresa, mas com este capítulo podemos agora presumir que a máquina poderia servir para a morte arquitetada e falsa do Ford. Ou seja, tudo é possível, pode ser que seja o próprio Ford, mas de repente, quem sabe se a Dolores não matou o robô do Ford no evento, e não o verdadeiro?

E convenhamos, Ford fazendo "fordices" dá nisso, acabou dando sua nova narrativa jorrada na realidade, na autoconsciência e no derramamento de sangue. MIB queria algo real, e foi isso que ele deu. Este velho safado tá brincando com todo mundo e eu fico ainda mais besta como na hora da morte ele ainda consegue ser um deus. Não se surpreenderia se isso tudo fosse um plano dele para enganar todos. Ele "fordeu" todos!

Episodio 1x10 - Nota 10 2016-12-08 10:26:51

Se essa série não arrancar estatuetas no Globo de Ouro e no Emmy eu vou baixar um processo contra as duas premiações. Se brincar, taco fogo. Inclusive, na HBO se não renovar ela para dez temporadas.

Episodio 1x10 - Nota 10 2016-12-13 15:20:46

Westworld indicada ao Globo de Ouro. Bem, agora é só esperar o dia 8 pra receber a estatueta de Melhor Drama.

Episodio 2x5 - Nota 9 2018-05-27 18:59:40

E olha que na primeira temporada todo mundo colocava Dolores num pedestal!

Episodio 2x5 - Nota 9 2018-05-27 19:00:43

Rumores de que Maeve é a sucessora natural do Ford.

Episodio 2x5 - Nota 9 2018-05-27 19:02:58

Concordo. O capítulo nem foi tudo isso. O capítulo anterior dá uma pisa nesse.

Episodio 2x5 - Nota 9 2018-05-27 19:04:43

"A primeira de seu nome. A híbrida, a metamorfose, de borboleta à dragão."

Episodio 2x7 - Nota 9 2018-08-19 13:07:12

Ele é overpowered, uma das razões pra eu odiar esse personagem dele.

Episodio 2x9 - Nota 9 2018-08-19 13:13:04

Prefiro a Dolores!

Episodio 2x9 - Nota 9 2018-08-19 13:13:38

Eu achei foi pouca pra esse arrombado overpowered que se acha!


Obs:Precisa de mais de 5 comentarios para aparecer o icone de livro no seu perfil. Colaboradores tem infinitos icones de livrinhos, nao colaboradores tem 5 icones de livrinho do perfil

Paulo

Copyright© 2023 Banco de Séries - Todos os direitos reservados
Índice de Séries A-Z | Contatos: | DMCA | Privacy Policy
Pedidos de Novas Séries