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American Crime Story By Gabriela





Episodio 1x3 - Nota 7.5 2016-02-21 07:27:58

"E mais uma vez a ideia de que pessoas que lutam por igualdade de gênero/classes/etnia são "vitimistas" sai da boca de um homem, sem surpresas." Sua colocação não podia ser mais pertinente! Hahaha Arrasou, Vitória.

Episodio 1x5 - Nota 8 2016-03-05 08:53:47

O racismo existe, com certeza. Não só nos anos 90, na maior "democracia" global, como nos dias atuais, por todo o mundo, seja ocidental ou oriental. É um fato que não pode ser ignorado, que não deve ser empurrado pra baixo do tapete. A cena inicial foi perturbadora, humilhante em tantos níveis e me causou um incômodo gigante. Parabenizo os roteiristas por trazerem mais uma vez a questão racial à tona, algo que parece ser uma "tendência" (De maneira alguma uma crítica) desse final de 2015/início de 2016, principalmente nos EUA, depois dos casos de abuso policial contra jovens negros inocentes. Todo tipo de preconceito precisa ser veementemente combatido, todos os dias. Dito isso, também não posso deixar de expressar minha opinião a respeito do OJ, do Cochran e o restante da equipe de defesa. Como eles ousam se aproveitar de uma situação tão revoltante quanto o preconceito racial pra ganhar um caso que em nada havia disso? Jogar baixo assim é desprezível. Pessoas como o Cochran bradam a plenos pulmões que lutam pela igualdade, mas estão distorcendo ideais e só se importam de verdade com a própria glória, a sensação de poder crescente e em fazer mais dinheiro. Seria isso uma necessidade de provar aos outros que se tem capacidade pra chegar longe, pra vencer, mesmo enfrentando adversidades terríveis? Provavelmente. Mas isso justifica lutar para inocentar um homem que tirou duas vidas por pura barbárie? Jamais. Sei como o caso termina, conheço a história e acho que serve de reflexão pra qualquer um pensar sobre essas personalidades eloquentes que falam por causas nobres, que vestem a camisa de "herói" e "justiceiro", mas tem o espírito corrompido. Pra que, em momentos de crise como o que vivemos atualmente, não nos deixemos ludibriar e nos emocionar por um "líder" que prega coisas bonitas e aparentemente corretas mas não passa de um hipócrita, e que, consequentemente, nos guiará a tomar atitudes equivocadas, das quais decerto nos arrependeremos amargamente depois.

Episodio 1x5 - Nota 8 2016-03-07 10:23:53

Respeito sua opinião, mas não concordo exatamente com o que disse, pelo simples fato de que o OJ nunca foi visto como "o cara negro que matou a ex-mulher branca", e sim como o "herói nacional, a celebridade que assassinou a ex-mulher". Acho que utilizar a questão racial no julgamento foi um golpe baixo da Defesa, que como você citou, sabia que existia sim na sociedade uma divisão velada entre negros e brancos (pobres e classe média, especialmente). Eles maquilaram o X da questão, que era justamente o crime em si, e colocaram os holofotes sobre uma outra questão, já com a malícia de criar uma polêmica racial sobre um assunto incômodo que povoava o inconsciente coletivo dos EUA.
Resumindo, o fato do OJ ser negro foi decisivo para transformá-lo de monstro sanguinário em mártir e vítima do sistema durante a papagaiada midiática que foi o julgamento.

Episodio 1x6 - Nota 8.5 2016-03-13 06:34:51

Que pena eu senti da Marcia o tempo inteiro durante o episódio.
Falou-se tanto em racismo, mas constantemente todos agiram de forma machista com ela. Tentando desmerecê-la por ser mulher e ter obrigações de mãe. Querendo menosprezá-la por não fazer parte de um padrão estético considerado de bom gosto, o qual jamais questionariam se ela fosse um homem. E, por fim, querendo envergonhá-la por uma foto nua que tirou para o ex-marido. O típico gesto de repressão contra a sexualidade feminina. Como se houvesse algo para se envergonhar de fato.
No fundo, reitero (Como já havia falado em um comentário anterior de outro episódio) que a Defesa pode ser eloquente, esperta, cheia de truques e jogo sujo, e pode parecer querer fazer justiça por uma causa nobre, mas não passa de um bando de hipócritas. Como se as mulheres vítimas de machismo sofressem um tipo de preconceito menos relevante que o racismo, né?. Como se fosse menos nocivo à sociedade. Como se matasse menos.
Nicole Brown foi uma vítima de abuso doméstico. Mais uma nas estatísticas que, depois de ser agredida por diversas vezes, sem nenhuma providência efetiva tomada, morreu devido às ações de fundamento machista do ex-cônjuge.
Já o OJ, de negro, tinha só a cor da pele, e mais nada. Só era visto como negro por uma comunidade que ele fez questão de dar as costas depois da fama. Da qual ele não se interessou mais em participar, que não tomou nenhum partido em prol.


Fico triste porque sei que a Promotoria vacilou muito nesse caso. Faltou um pouco de competência, sim. Mas principalmente, faltou muita, muita malícia ao lidar com aquele Dream Team de tubarões midiáticos que era a Defesa do OJ.

Episodio 1x10 - Nota 9.5 2016-04-09 18:20:50

A proposta da série é ótima. Realmente, foi uma das melhores estreias de 2016. Surpreendeu por ser uma série do Ryan Murphy (Famoso por "perder a mão" ao longo dos seus projetos televisivos) tão concisa e bem fechada. Provavelmente pelo fato de ele estar apenas parcialmente envolvido com o processo criativo (pelo que eu saiba, é somente produtor-executivo) e, em especial, por ser uma história real, sem margem para invencionices.
O elenco foi sensacional.Todos os atores deram um show de interpretação. Destaque aos intérpretes do Cochran (Courtney B. Vance), da Marcia (Sarah Paulson) e do Darden (Sterling K. Brown), com menção honrosa ao Shapiro (do excelente John Travolta).
Mas, acima de tudo, o melhor dessa primeira temporada de ACS foi a reflexão que o enredo real é capaz de provocar nos telespectadores. Justo por ser uma história verdadeira, leva, quem assiste com um olhar atento, ao questionamento interno sobre o tipo de sociedade que vivemos, baseada em projeções midiáticas e no controverso culto às celebridades e à fama pela fama, o qual experimentamos ainda hoje um ápice sem perspectiva de declínio (Ironicamente ou não, simbolizado nos dias atuais, por exemplo, nas Kardashians, filhas de um dos personagens principais dessa trama verídica).
Desde os primórdios da história da humanidade, temos a necessidade psicológica de fabricar heróis que nos inspirem e com os quais possamos nos identificar. Seja moral, imoral ou amoral, um herói provoca transformações sociais importantes em uma determinada comunidade, passando por imensos sacrifícios pessoais em prol do seu povo ou concluindo uma missão de extrema importância que somente ele poderia realizar após uma árdua jornada. Dito isso, fica a mensagem: Será que a maioria de nossos heróis contemporâneos exercem alguma contribuição relevante para sociedade? Seriam eles os "role models" que nossa juventude deve se basear e seguir?
Voltando ao enredo, o veredicto do caso foi lamentável. Era mais do que óbvio: OJ Simpson foi culpado pela morte de Nicole Brown e Ron Goldman. Entretanto, todos os dias injustiças como essa acontecem. A Defesa de um modo geral, e mais precisamente o Cochran, se utilizaram de uma narrativa fantástica para tocar o júri. Talvez visando um "objetivo maior" e projetando suas próprias revoltas e frustrações em um caso de grande apelo popular, o Cochran foi um exímio narrador que soube contar uma estória incrustrada de simbolismos arquetípicos. Levados pela emoção, o júri deixou-se seduzir pela mitológica narrativa do herói acusado injustamente, que pagaria pelo resto de sua vida por um crime que não cometeu simplesmente por sua cor de pele. Compelidos em mudar esse destino trágico e identificando-se, não com o OJ, mas com o enredo triste que se repetiu tantas vezes durante os séculos a ponto de povoar o incosciente coletivo de todos, não avaliaram o caso em si e por isso o absolveram.
A promotoria foi incompetente, nem tanto por não fazer seu trabalho direito, mas por, durante várias ocasiões, menosprezar o tipo de Psicologia que estava sendo usada pela Defesa, acreditando que a razão sempre falaria mais alto, quando temos vários exemplos de manifestações coletivas irracionais que precederam grandes injustiças e barbáries (As Cruzadas, A Inquisição, o Holocausto, etc).

Episodio 2x5 - Nota 7.5 2018-02-20 00:36:16

Virou oficialmente uma série do Ryan Murphy... Saudades daquela atmosfera de "série da porra" da primeira temporada.

Episodio 3x4 - Nota 8.5 2021-11-20 01:16:23

Eu conheço bem o tipinho da Mônica: ela não quer uma amiga, mas uma terapeuta que escute tudo e só opine se for pra concordar com ela. Quem já teve "amizades" egocêntricas assim sabe do que tô falando.

Episodio 3x9 - Nota 9 2021-11-29 00:13:31

Em toda essa história, todos agiram errado e ninguém estava completamente sem a razão.


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Gabriela

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