Escrito por: Edson Rafael
Nos dias de hoje, onde as fake news se espalham com uma força tremenda, é sempre bom buscar fontes e mais fontes para ter certeza de que a informação que recebemos é verdadeira. Assim, não somos enganados e nem deixamos outros enganarem-se por causa de uma informação que não checamos direito. Em quem confiamos? Confiamos em jornais de grande circulação, seja sua versão impressa ou web, porque eles ainda têm a credibilidade de comunicar algo que acreditamos que não seja falso. Porém, o que acontece se encontramos notícias falsas até neles?
Em Guilty Party, encontramos Beth, uma jornalista ofuscada pelo nome da mãe inclusive em prêmios que ela recebe mesmo sem a presença da matriarca. Só o fato de citar o nome da mãe gera uma euforia nos espectadores. Entretanto, em uma premiação, ela é chamada à parte por superiores e é questionada a respeito de uma citação da matéria a qual ela recebeu o prêmio. Sim, amigos, ela citou uma fonte inexistente, o que gerou um grande escândalo. Resultado: dispensada e caída no ostracismo por 4 anos.
Os anos se passam e Beth está trabalhando em uma publicação mais voltada para os jovens. Ela insiste em colocar matérias que considera de grande importância, como a história de um sem teto que perdeu tudo, e é rejeitada enquanto a editora prefere coisas do tipo “Looks de Hermione” em comemoração dos 20 anos de Harry Potter (e se você não sabia quem era Hermione antes de eu citar “Harry Potter”, sugiro que você VÁ VER AO MENOS OS FILMES DEPOIS DESSA REVIEW. Perdão, me exaltei. Voltando…). Frustrada, desacreditada, com uma vida particular conturbada pela pressão de ter filhos, em um emprego que odeia, mas que foi o único que a aceitou, ela vê uma luz no fim do túnel.
Beth recebe uma carta de Toni Plimpton, uma presidiária conhecida pela mídia como “Dick Cutter” (cortadora de pinto, em tradução livre). Toni foi presa com a alegação de ter esfaqueado o marido, separando o pênis do seu corpo. Mas por que Toni envia uma carta para Beth? Primeiro porque considera Beth uma ótima jornalista de antes do escândalo e segundo porque espera ser ajudada na prova de sua inocência. Sim, Plimpton afirma ser inocente, contudo não apresenta nenhum álibi comprovando que não foi ela. Caso difícil.
Com essa oportunidade de dar um giro em sua carreira e reconquistar o seu antigo prestígio, Beth Burgess vai fazer de um tudo em um jornalismo investigativo mesmo sem ser o foco da empresa que trabalha no momento. Se ela conseguir inocentar a “Dick Cutter”, o sucesso vem. Mas será mesmo que ela é inocente?
A série é divulgada como uma comédia. Eu, particularmente, não ri em nenhuma cena do episódio. Acho, inclusive, que seria uma boa ela ser uma série de drama de seus 45 minutos e desenvolver melhor os plots, e é aqui que está o problema. Por conter episódios curtos, e com base no primeiro episódio, eu não vi muito apelo em prender o telespectador e fazê-lo voltar para acompanhar os outros nove episódios. A história em si parece ser muito interessante quando sabemos do que se trata, mas achei a execução meio pobre. Tudo acontece muito rápido. O telespectador comum, cheio de séries pra assistir, pode muito bem achar outra série com um roteiro melhor. Se eu continuar a assistir, vai ser pela curiosidade em saber se a Toni é realmente assassina.
Você pode acompanhar essa história pelo Paramount+. Os episódios saem às quintas com exclusividade para o streaming. E aí, ficou curioso também?
Nota: 6,5
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hit bds recomendo mto
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