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Esse episódio nos lembrou mais uma vez quem realmente comanda esse mundo: as mulheres. E não importa se caminham na luz ou na sombra, todas merecem ser reverenciadas.
De Moiraine enfrentando Lanfear com tudo o que tem (inclusive o coração partido), até Nynaeve abrindo as águas como uma força ancestral, passando por Siuan, que permanece inabalável mesmo quando o mundo vira contra ela. E sim, as vilãs também brilham: Lanfear, Liandrin e Moghedien são perigosas, desafiadoras, complexas e absolutamente hipnotizantes. Ao redor delas, outras igualmente memoráveis sustentam e elevam a história, como Egwene, que se recusa a ser apenas apoio; Leane, sempre firme ao lado da verdade; Elayne, corajosa até o fim; Min, com sua visão aguçada tanto do futuro quanto do presente; e Verin, cuja sabedoria esconde mais do que revela. Juntas, elas tecem a Roda com fios de força, mistério e poder.
O show não apenas tem personagens femininas poderosas. Ele é, em sua essência, uma ode ao poder feminino em todas as suas formas: liderança, coragem, sacrifício, vingança. Essas mulheres não existem para orbitar heróis. Elas são a trama. São o destino. São o próprio tecido da Roda. E que ela continue girando ao redor delas.
No fim, que Rand seja o Dragão, não que isso realmente importe, mas o mundo, esse sempre pertenceu a elas.
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