Só eu tive a sensação de estar assistindo uma série totalmente nova? auhaeuhuaeuhuahe

"uncle lucas loves me" jaime me quebrou

NÃO QUERO ELES ADULTOS, NÃO, VOLTA HIGH SCHOOL, VOLTA TREE HILL RAVENS, VOLTA 4 ANOS ATRÁS, chorando rios aqui

O filho da Haley com o Nathan <3

Essa transição é uma das coisas que eu mais amo em One Tree Hill. Comentei no episódio passado sobre como os roteiristas e produtores da série foram inteligentes por conseguir conversar muito bem com o público-alvo e isso é invejável. Dividir a série em duas “partes”, ou duas “fases”, foi uma ideia maravilhosa sim. A primeira parte se passando no ensino médio, abordando temas como descobertas sexuais, amizades, primeiros amores, relacionamentos, fora as discussões sobre o uso de drogas, gravidez na adolescência, etc etc. Tudo o que é muito comum na vida de qualquer adolescente. Já a segunda parte se encarrega de apresentar a vida desses personagens com as responsabilidades da vida adulta, após faculdade, buscando emprego, sentindo-se perdido no mundo, etc. Eu acho impossível não se identificar com várias das situações e por isso essa série é tão única pra mim, a melhor voltada pro público teen já feita na história.

E as mudanças nas vidas deles são bem drásticas, ein? Parece uma série diferente, causa um estranhamento inicial – ainda mais quando está maratonando –, mas acho que tudo funciona e flui muito bem.

Acho lindo demais a Brooke ter conseguido se tornar essa grande executiva, dona da própria empresa. Alguns acham isso bem forçado, uma vez que ela é bem nova, só se passaram quatro anos e já construiu um império multibilionário, mas como a série mostrou grandes marcas se interessando pelos designs dela anteriormente, acho crível que ela tenha alcançado sucesso assim tão rápido. Fora que ela está muito linda, né? Como de costume. Só não gosto daquela tal Victoria, muito chatinha e mandona pra quem “apenas trabalha pra Brooke”. Trabalha pra ela, mas dá as ordens. Até a mandou demitir uma funcionária sem mais nem menos e Brooke obedeceu.

Eu lamento muito pela trajetória do Nathan no basquete ter sido interrompida assim. Ainda mais porque ele estava no auge, prestes a ser anunciando em um grande time (pelo o que entendi), fechando negócios de publicidade, etc etc. Tudo se encaminhando muito bem na vida dele pra acabar assim, por causa de uma bobeira. Acho bem surreal aquela briga no bar, morro de ódio do cara que faz a provocação e até do Nathan por ouvir, ele poderia ter ido embora. Ele diz que nunca mais poderá jogar basquete, o que pode justificar sua depressão. Mas não entendo a razão de se comportar daquela maneira e ficar naquela cadeira sendo que ele tem capacidade de levantar, de fazer terapia, se esforçar e voltar a ser o que era antes. Fora aquele comentário que fez pro Lucas, sobre “Dan não ser o único Scott a matar o irmão”, totalmente desnecessário. Pobre do Jamie por estar presenciando tudo isso, ainda bem que o Lucas está por perto surprindo ao menos um pouco a falta que o menino sente do pai. Pelo menos por enquanto...

Aliás, o que é James Lucas Scott? A criança mais adorável do mundo, bicho. Não poderiam ter escalado uma criança melhor pra esse papel, ele é muito amável e todo espertinho, fico com um sorriso bobo no rosto com essas cenas dele. Fora que é lindo ver Naley com um filho já desse tamanho, sendo tão fofo AAAAA vontade de apertar. Ele indo até o Nate pra entregar o desenho foi TUDO e mais ainda, o esforço que Nate fez pra abraçá-lo. Acho que agora vai! Jamie precisa dele.

Agora aqui entra uma coisa interessante: de um lado temos Brooke Davis: milionária, bem sucedida, famosa, mas se sentindo um tanto deslocada, não é totalmente feliz, acha que falta algo... Do outro, Peyton Sawyer. Em quatro anos, conseguiu chegar em uma gravadora e se tornar a assistente da assistente do chefão. Pra conseguir soltar uma palavra em uma reunião, teve que abrir um botão da blusa sob ordem daquele verme asqueroso. Mas, assim como Brooke, sente-se deslocada, incompleta, como se estivesse faltando alguma coisa. Mas amei que elas continuaram mantendo contato e principalmente, que decidiram voltar para o lar juntas. Brooke não pensou duas vezes e olha que tá cheia de coisas importantes pra fazer. Trocou uma viagem pra Itália pra voltar pra Tree Hill. Amo forte!

Já o retorno da Peyton, no que diz respeito ao encontro com o Lucas, foi bem agridoce. Ele se afastando quando ela tentou abraçá-lo, afirmando que tem alguém... Aquela expressão dela AAAA. É de ver a razão pra eles terem se afastado. Como é conturbada a história de Leyton, bicho. Às vezes dá preguiça e só agora que eu tô enxergando isso de verdade. Acho que não precisava... E o Lucas com bloqueio pra escrever. Dois anos pra escrever um novo livro – curiosamente a mesmo período de tempo em que ficou sem ver a Peyton, pelas palavras dos mesmos. O relacionamento é com a própria editora, WOW.

O Mouth se formou jornalista, espero que consiga um emprego digno logo. Ele é ótimo, vai se dar bem demais como âncora de telejornal.

Senti muita falta da Karen, queria ver a Lily. Morro que ela agora tá viajando o mundo. E o Dan... Quero só ver como ele está na cadeia. Aposto que virou pastor, já que isso é moda para presidiários, principalmente assassinos!

BTW: notei um erro naquela cena da entrevista da Brooke, em que foi dito que ela tem apenas 21 anos. Isso é impossível: ela fez 18 anos bem no início da quarta temporada, basicamente na mesma semana que terminou com o Lucas e assim que a Haley descobriu a gravidez. Levando em conta que até o fim da season passaram-se nove meses, por conta da gravidez Naley, e que a passagem de tempo foi de 4 anos e 6 meses, Brooke tem agora 23 anos, quase 24. Não 21.