Há episódios de alguma personagem experimentando uma vida diferente em todas as séries da franquia, inclusive aqui mesmo em Voyager. Porém, normalmente se tratam de experiências positivas, uma realidade que convida as personagens a permanecerem nela. Esse foi um dos poucos que foi para o lado do horror, tratando de estresse pós-traumático advindo da guerra.

Dilema interessante no final entre apagar a história de um povo ou deixar ela viva e "ameaçando" possíveis viajantes que passarem por ali. Despertou umas reflexões sobre o quanto da história humana foi construída através do sangue de outras pessoas e como é diferente ler sobre isso do que vivenciar na prática. Acho que desligar o monumento seria a alternativa mais segura, mas ao mesmo tempo ele está ali para passar uma mensagem a respeito do terror da guerra que acaba sendo mais eficaz por ser mais vívida. Não tem como apagar o passado, mas é possível o usá-lo para evitar repeti-lo no futuro. O que o monumento faz é simplesmente tornar mais difícil que a história seja apagada - ou ignorada.

Esse monumento me lembrou muito o obelisco que aparece no episódio The Paradise Syndrome da TOS e o plot também lembra um pouco o Inner Light, da TNG.