Que proposta bonita a dessa série, transmitida de forma tão sensível logo no piloto...

Jenny Lee reúne os traços inconfundíveis do iniciante sonhador, entre a inconformação com a realidade bruta e alguns desapontamentos diante das condições de trabalho. Está nesse episódio a quebra da redoma, o contato com as dificuldades inerentes ao início da caminhada profissional, a percepção do mundo para além das teorias, livros e laboratórios.

Gostei mais ainda de saber que a série se baseia em experiências reais. Pode vir daí o mérito da ambientação tão fiel à Londres de 1950, os problemas sociais característicos da cidade que se desenvolvia enquanto seus pobres proliferavam vidas que já surgiam em desafio aos preceitos cruéis da exclusão social.

Gostei demais do piloto e já tenho um carinho enorme pela parteira pioneira, Irmã Monica Joan. Ela diz a Lee:

"Está vendo? Não me consideram capaz de ter lembranças coerentes, mas algumas coisas ficam gravadas na memória, se preservam como... como filigranas num pergaminho."

Ela falando sobre rememoração e esquecimento pareceu uma homenagem às próprias memórias que baseiam a série. Diálogos de uma sensibilidade bem legítima e honesta.

Impossível não se apaixonaaaaaaaaaar

"EU SOU SEU HOSPITAL E ELE MEU SANGUE"
Prevejo eu chorando em todos os epis

é muito lindinho. o primeiro parto foi muito lindo, mais o segundo... tava tão triste, quando o bebê acordou eu comecei a comemorar.

Sinto que vou morrer de chorar cada vez que um bebê nascer. Ou seja, quase todos os episódios.

Por sugestão de uma amiga que também é mãe vou acompanhar este bonita série que não trata apenas sobre gestações e partos, vai mais além, trata sobre vida no sentido mais filosófico da palavra.

Que emoção daquela grande família (25 filhos, putz!!!) quando o prematuro deu sinal de vida. Muito emocionante!