Eu não acredito que a Joanie confiou num assassino e ainda foi visitar ele duas vezes sem levar um gravador. Ela tem emprego, tem família, sério mesmo que não dava pra desmentir o Ben ali na frente dos policiais? Não aguento roteirista preguiçoso que faz personagem burra só pra não ter trabalho. Que saudade das primeiras temporadas.

Quando a Joanie assina aquele termo ela ainda tava "disfarçada" de Gabrielle, então seria muita desatenção dela assinar o próprio nome. Acho que foi um furo do roteiro mesmo. Detesto.

se esse homem não acabar a série sofrendo horrores e depois morrendo eu vou surtar

Foi um episódio de confronto, de acerto de contas e de reavaliação.
Primeiro Noah e Whitney, um confronto de duas gerações e isso fica marcado quando percebemos que Whitney repete os pecados do pai com mais ou menos a metade da idade que Noah tinha quando traiu Helen. É legal ver a trama respeitando a precocidade da geração de Whitney e colocando em confronto com os problemas de liberdade tardia da geração de Noah, além de respeitar e colocar em confronto também os pontos de vista de cada um sobre aquele fatídico dia no restaurante. Aqui fica claro todas as consequências do affair, Whitney precisava entender aquilo que talvez a tenha colocado na situação que ela se encontra agora, Noah precisa entender que os efeitos das suas ações não afetam só a ele e reverberam no futuro e ambos precisam tomar para si as consequências de suas escolhas.
Já no futuro temos o confronto tão esperado entre Joanie e o assassino da sua mãe, mais um confronto geracional, mais uma pessoa tentando entender o passado, mais uma pessoa tentando fugir do presente, mais uma pessoa não assumindo as responsabilidades dos seus atos.
No fundo, parece que os personagens de The Affair estão, em diferentes níveis, no mesmo redemoinho. E, por mais que a trama as vezes acene para uma redenção, eles já não têm mais salvação. Afunde-os de volta no oceano.

Eu nunca vou entender a dificuldade que algumas pessoas aqui tem pra admitir que o Noah sempre foi um bom pai. Péssimo marido, mas bom pai ele sempre foi. O ódio cega.