Duas coisas interessantíssimas aqui: a mais óbvia, a propaganda nazista como forma de gerir um Estado aceitável (e amado) pelo que aparenta representar; se valendo principalmente da pós-verdade, uma vez que não importa se algo é um fato consumado e indiscutível, mas sim os efeitos que este algo (real ou irreal) tem sobre as percepções. Pouco importava a morte do rapaz porque é uma morte, afinal, como todas as outras, mas o que se fazer com ela é que deve ser refletido. A segunda decorre da primeira: a supressão da razão em nome da emoção. Os regimes fascistas tem como princípio básico as paixões como propulsoras do engajamento. As pessoas são levadas, e se deixam levar, pelo sentimentalismo em torno da nação, do bem em comum, do medo e da violência, tendo como personagens principais o salvador (o representante autocrático), a vítima (o povo), o inimigo (inúmeros) e o mártir (os que morreram por), que contribuem pra criação da narrativa emocional do regime.

O FASCISMO SEMPRE ESTÁ À ESPREITA.

Parem de fazer episódios com mais de uma hora, eu imploro

A secada que a Thelma deu na Nicole kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ATENTA

Matar nazistas é essencial

Nessa semana mesmo eu estava lendo um texto sobre o nazi-fascismo (porque, vocês sabem, o brasil 2018 tá aí) que falava sobre as técnicas (até então modernas) de propagandas que líderes como Hitler e Mussolini usavam, e que foram MUITO importantes para a consolidação desses regimes totalitários. Então eu achei bem interessante essa pegada meio Mad Men dessa premiere.

Também adoro a atmosfera da Zona Neutra. O visual, principalmente, me dá uma sensação de claustrofobia, a mesma sensação que eu tenho quando leio algum (bom) romance ambientado no período militar. E acho que esse é o maior elogio que eu posso fazer pra uma série como The Man in The High Castle.

E sobre os filmes, eu lembro sempre de Battleship Potemkin, que foi censurado em vários países - incluindo EUA e URSS - por conta de seu conteúdo subversivo, que poderia "inflamar" as pessoas e dar início a uma rebelião. Acho que a ideia aqui é a mesma, principalmente a parte da esperança em um futuro melhor.