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Damages By Bernardo G.S.





Episodio 1x1 - Nota 9 2015-09-09 17:31:19

Até a metade deste piloto, eu o estava achando bem desinteressante. Não tinha me interessado pela protagonista (interpretada pela Rose Byrne) e tinha uma premissa parecida com a de Suits (que curiosamente, vi seu piloto no mesmo dia), só que menos divertida.

Da metade pra frente, tudo o que eu pude fazer foi calar minha boca e aplaudir tudo aquilo. A personagem da sempre maravilhosa Glenn Close provou, logo de cara, ser uma figura espetacular, com um potencial tremendo a ser explorado. Fora também o plot twist super-inteligente. Fazer uma reviravolta na história soar tão impactante logo no início de tal, é algo raríssimo.

E não dá para deixar de notar nas semelhanças com Bloodline, que é uma série dos mesmos criadores (ou também, o trio mais inteligente na tevevisão, o KZK, Kessler-Zelman-Kessler), indo desde os flashforwards para criar suspense até a narrativa complexa, mas bem contada.

Voltando a comparar com Suits, o que ela e Damages tem de parecidas é apenas a premissa. Só. As duas possuem uma pegada bem diferente, sendo que Damages deverá focar mais na construção dramática do que em qualquer outra coisa.

Resumindo, ótimo piloto! Se o roteiro queria fisgar minha atenção, conseguiu, com louvor. E hey, Glenn Close, mande mais atuações fodásticas, porque cabe muito mais!

Episodio 1x1 - Nota 9 2017-05-15 15:30:30

Exato! Questão de filosofia da personagem, visto que a especialidade dela era chegar a acordos antes mesmo dos processos precisarem ir ao tribunal.

Episodio 1x7 - Nota 8.5 2015-09-12 21:56:16

Chegamos a metade da primeira temporada, e o saldo de Damages é absurdamente alto. Ouso a dizer que esta temporada já uma das mais cativantes que já assisti. O trio KZK sabe o que faz. Pelo que deu para perceber, a história é complexa, bem-contada, os flashforwards tem um timing perfeito, o elenco é top e os personagens são todos bem feitos. Assistindo Damages, eu não me distraio com nada.

Glenn Close, ah Glenn Close. Se eu digo que ela é uma das melhores atrizes que eu já vi, não estou exagerando. E que personagem ela ganhou! Até hoje, em minha história como seriador, vi alguns atores serem únicos em seus papeis de ant-herói, a maioria deles foram homens. Talvez Glenn Close tenha sido a primeira mulher na TV a conseguir uma "anti-heroína" tão singular. Definitivamente, Patty Hewes É Glenn Close, sem mais...

Sobre a Ellen, não gostei dela logo de cara. Fui simpatizando com a personagem aos poucos. Pelos flashforwards deste episódio, deu para perceber que ela levou a sério o conselho da Patty, sobre confiar em ninguém. No ponto em que estamos na história, ela ainda está muito ingênua, mas isto está se esvaindo, também aos poucos. Daqui a pouco ela está mandando no mundo e ninguém percebe a evolução dela, de tão bem escrita que é a personagem.

E o Zeljko Ivanek? Ele sempre teve uma fama de interpretar personagens motherfuckin desgraçados. Lembro dele em Oz interpretando o Devlin, PQP, que cara mais irritante. Mas agora preciso dizer que seu personagem, Ray Fiske, ao menos para mim, está longe de ser um personagem pé-no-saco. Mesmo sendo o grande adversário da Patty, ele não é aquele antagonista clichê, pelo contrário, o roteiro dá um espaço bacana para ele, e já sei o suficiente sobre ele para o achar interessante.

Tate Donovan é outro que prova a competência do elenco. Tom Shayes é para Damages, o mesmo que ele sempre foi para a Patty, um coadjuvante. Mas um dos bons! É outro personagem que ganhou seu espaço aos poucos e se revelou interessante. Aliás, incrível como Damages desenvolveu até agora todos os seus personagens sem perder o foco da história principal. É a definição perfeita de timing!

O David para mim é a grande "incógnita" da série. Não sei se o amo ou o odeio. To muito curioso para saber quem o matou, e qual a sequência de eventos que levou ao acontecido.

Enfim, acho que já elogiei Damages demais por hoje. Só quero que a série continue a surpreender a cada episódio, sem desrespeitar a inteligência do telespectador, uma coisa tão rara hoje em dia, tanto que eu até considero uma dádiva.

Episodio 1x10 - Nota 9 2015-09-16 14:43:34

Olha, maior plot twist da série até agora foi a Ellen ter aceitado tomar o café da manhã junto com o David. Ela é tão magra que eu considerei seriamente a possibilidade de ela não se alimentar. Mas também não me importo, a personagem e a atriz são ótimas. O confronto entre Ellen e Patty foi muito tenso, e revelou que esta última realmente pode fazer de tudo para vencer um caso. Excelente episódio!

Episodio 1x11 - Nota 9.5 2015-09-16 14:55:04

Minha nossa... Este final foi daqueles que chocam tanto, que deixam sem ter o que dizer. Sério, o que foi isso? Esta primeira temporada de Damages tem sido uma de minhas experiências mais deliciosas como seriador, ela possui uma história bem construída e bem contada, e os atores apenas elevam o nível de tal história.

E o Ray Fiske? Sempre foi meu personagem coadjuvante favorito. Ele era um homem complexo, que como vimos durante todos os episódio, nunca foi feliz. Sabemos que ele era um advogado brilhante, tinha um casamento estável e uma amizade forte com seu maior cliente, mas isso nunca foi o que de fato ele quis. O cara sofria de insônia, que diga-se de passagem, é o pior dos distúrbios que um ser vivo pode sofrer, estava envolvido na pura merda por conta dos rumos tomados no caso e tinha uma paixão homossexual não-correspondida pelo Gregory, fora outras coisas. O seu suicídio foi chocante, possuiu uma motivação e muda (mais uma vez) completamente o panorama da série, talvez sendo até agora o grande clímax de Damages.

"It's over Art. It's over."

Ator/atriz MVP: Zeljko Ivanek e a brilhante atuação que lhe rendeu um Emmy.

Episodio 1x12 - Nota 9 2015-09-16 15:08:40

E finalmente chegamos ao ponto de intersecção entre os flashforwards e a história da série. O quebra-cabeça está montado, finalmente sabemos o que aconteceu, quem matou o David, que série de eventos levaram ao acontecido, e principalmente, vimos a primeira aparição da nova Ellen, agora esperta, atenta, sem escrúpulos e determinada, totalmente diferente da menina doce e ingênua que conhecemos no piloto. Conviver com a Patty Hewes por durante seis meses é a melhor maneira de se transformar em outra pessoa.

Porém a temporada ainda não acabou. Ainda tivemos um novo gancho no final, e agora, sem flashforwards, não faço a mínima ideia do que possa acontecer. É esperar pra ver.

+ Aparições de dois dos criadores da série, os irmãos Kessler. Todd interpretando o porteiro da Patty e o Glenn interpretando um dos caras que estava seguindo a Ellen.
+ Arthur Frobisher percebendo o quanto o Ray era importante para ele.
+ Tom Shayes tentando, mas falhando em ganhar espaço na firma.
- Poucas aparições do Uncle Pete. Pensei que ele seria uma figura de mais relevância na série, uma pena.

"There's No 'We' Anymore"

Ator/atriz MVP: Rose Byrne.

Episodio 2x1 - Nota 8 2015-09-19 16:21:03

Achei esta premiere muito boa. É difícil chegar ao mesmo nível da primeira temporada? É! Mas não é impossível. Esta temporada promete e este episódio de introdução seguiu como manda o manual. Continuaram a história mais ou menos um mês após os eventos do excelente 1x13, e as coisas estão bem interessante. Damages continua tendo muita lenha para queimar!

E Ellen do comecinho da série é completamente diferente da Ellen atual. Tudo o que aconteceu com ela, a transformou de forma muito profunda. Agora ela é fria, esperta, desconfiada e sem remorsos. Outro detalhe é que, se antes ela chamava a chefona de Ms. Hewes, agora ela é apenas Patty, prova do quanto elas essão parecidas. Ironicamente, por mais parecida que esteja com a chefe, ela quer a derrubar. Cargas de sinal igual se repelem. É um dos fundamentos básicos da química.

Os novos personagens também são promissores. É fácil simpatizar com o Daniel Purcell. Pouco sabemos sobre o passado dele com a Patty, e dá para acreditar que o histórico deles é turbulento, mas na situação delicada em que ele está, fica difícil não gostar dele. Já o Wes, interpretado pelo Timothy Olyphant, a princípio, me pareceu que seria apenas o clássico e clichê caso amoroso da protagonista, mas após aquelas conversas que ele teve com a Ellen, parece que vem mais coisa por aí (inclusive, vimos ela usando uma arma no flashforward, tal arma que o mesmo Wes sugeriu que ela comprasse).

Zeljko Ivanek fez uma participação especial interessante. A alucinação da Patty vendo o Ray Fiske lembrou até das alucinações que o próprio Fiske tinha na temporada anterior. Espero que ele apareça mais, pois ainda não superei a morte daquele personagem.

E por mais repugnante que o Frobisher seja, fiquei com pena dele. Ele nunca passou de um bobão. Na verdade um bobão com poder, o que é uma combinação perigosa. Será que ele irá buscar a redenção? Espero bastante dele nesta temporada.

Não posso esquecer de falar da Patty. Continua a mesma mulher dissimulada que a gente tanto gosta. Esta armação dela com o Arsenault foi simplesmente genial! Ela fudeu com a carreira política dele, talvez até com a vida da filha dele, ganhou o dobro do que ele tinha inicialmente oferecido para a instituição e ainda manteve o respeito dele. Entretanto, agora mais do que nunca, ela precisa prestar atenção, porque seu maior inimigo está logo embaixo de seu nariz.

Tenho uma teoria: será que o FBI não está no bolso da Patty? Sei que é beeeeem difícil, mas é uma possibilidade. Nada em Damages é o que parece ser. Caso aconteça, seria uma reviravolta interessante.

E os flashforwards tão bem utilizados na primeira temporada, começaram muito bem nesta segunda. Até pensei que a série não utilizaria mais este recurso, ainda bem que eu estava errado. Aquele monólogo da Ellen foi sensacional! Quem será que estava com ela? A primeira pessoa que vem a cabeça é a Patty, mas eu duvido muito que seja ela. Seria o Frobisher? Ou ela estava só "treinando o discurso"? Há muitas perguntas bastante interessantes para serem respondidas.

"Agent Harrison: You got to relax, ok? Lay low.
Ellen: That's easy for you to say, you just want to arrest Patty Hewes.
Agent Harrison: And you don't?
Ellen: I want to destroy her!"

MVP do episódio: Glenn Close.

Episodio 2x1 - Nota 8 2015-09-19 16:23:56

A primeira vez que essa dupla do FBI abordou a Ellen eu pensei: "será que eles não estão no bolso da Patty?". Como em Damages nada é o que parece ser, não duvido disso hehe.

Episodio 2x2 - Nota 8 2015-09-20 16:03:43

Ted Danson saiu da série. Dislike, hein? Só porque eu tava mó empolgado com o novo Frobisher. No mais, acho que Damages continua muito boa. A primeira temporada foi épica demais, mas esta segunda tá bem interessante.

"Claire: (para Wayne Sutry) In the future, don't demand a day-off meeting to clean up another shit storm that you should have been competent enough to keep from exploding out of your own ass. What is it this time?"

^^ Por essas outras que o MVP do episódio foi: Marcia Gay Harden.

Episodio 2x3 - Nota 7.5 2015-09-20 16:09:48

Entre uma reviravolta e outra fica difícil respirar. Acho melhor o roteiro da série dar conta de tantos plot twists. Chega um momento em que brincar assim com a mente do telespectador é exagero, pode ser até desgastante para alguns.

+ A nova Ellen está demais!
+ Relação de Patty Hewes e Daniel Purcell é interessante e bem dinâmica.
- Mas o Purcell é um chato.
- Wes sumiu.
- Anastasia Griffith é creditada sempre na abertura, mas quase nunca aparece.
+ Ao menos a abertura, e sua música, continua sendo uma peça essencial para entrar no clima da série.

"Polygrapher: Ever think about killing your wife?
Daniel: No.
Polygrapher: It's not a crime to think about doing bad things. If it were, I'd be in jail."

MVP do episódio: Detetive interpretado pelo Drauzio Varella.

Episodio 2x4 - Nota 8.5 2015-09-20 16:18:41

Minha nossa! Mais uma reviravolta enorme na história. Incrível como, mesmo já tendo vários indícios e suspeitas de que o Purcell havia matado a esposa, eu comprei a história que ele inventou. Esse twist mudou por completo todo o panorama da série, mais uma vez

O Purcell é um baita personagem. Para apenas quatro episódios com aparições, já parece que ele está na série desde o início. Mas não, não torço para ele. Espero que a Patty não caia mais nessa balela dele.

+ Marcia Gay Harden foi uma adição sensacional. Ela está roubando a cena toda vez que aparece.
+ To bem interessado naquele repórter. Será que ele tinha noção de quem era o Purcell e o que ele queria?
- Flashforwards estão beeeeem abaixo do esperado. Já não aguento mais ouvir "Just for a Thrill" com dois disparos de uma arma e aquele close enjoativo na Rose Byrne.
- Aliás, a história da Ellen tentando se vingar da Patty tinha tudo para ser bem intensa nesta temporada, mas ela esfriou bastante nos últimos episódios.
- Cade Katie? Wes?

"Mr. Kendrick: Tell me how a gal like you doesn't have a husband.
Claire: Uh, maybe because I don't want one."

MVP do episódio: William Hurt.

Episodio 2x6 - Nota 8.5 2015-09-21 15:28:09

Frobisher!!! OMG! Tô perplexo com essa decisão dele, chega a ser difícil acreditar.

Eu amo e odeio a Katie ao mesmo tempo. Tenho pena dela, de tudo que ela sofreu, de tudo que ela continua a sofrer, mas ela se comporta como uma criança, hein? Completamente irritante!

Episodio 2x8 - Nota 8.5 2015-09-23 14:27:27

Olha só as notas desta temporada! Que dó! Ainda mais dó após este ótimo episódio. Acho sim que está inferior a primeira, mas nem tanto, pois esta temporada está muito boa, os plots emplacaram e a história tá interessante e bem contada. Vale lembrar que Damages é um drama sobre duas advogadas muito diferentes uma da outra, com uma dinâmica peculiar, tendo como plano de fundo os processos multi-milionários em New York. A série continua seguindo essa premissa, e muito bem, diga-se de passagem. Não sei como tanta gente se espantou com os rumos tomados pela série, a ponto de não gostar.

Episodio 2x13 - Nota 9.5 2015-09-25 14:35:29

CAR-ALHO! Que episódio fodaaaa! Eu não vi essa chegando, hein? Ninguém viu! Mas que desfecho absurdamente estonteante. Os roteiristas de Damages são o suprassumo da criação de histórias complexas para a televisão. Como é que eles conseguem sempre fazer uma história tão amarradinha, com diversos ganchos, plot twists inteligentes a toda hora e trabalhar o drama dos personagens no meio tempo, sem perder a linha? É muita qualidade, é muita!

O começo desta temporada me deu a parecer que não chegaria aos pés da primeira, mas a continuação me provou errado. Essa temporada esteve sim no mesmo nível da primeira, e se não chegou nisso, ao menos ficou perto!

+ Finalmente o Messer morreu. O Wes fez bem em enfiar uma bala na cabeça daquele chato!
+ A história do Frobisher perdeu fôlego, mas continuou fazendo parte da história.
+ Ellen vingativa! Melhor coisa dessa temporada. Adorei a evolução da personagem, e como ela se tornou tão obcecada por tudo o que odeia.
+ Tom deixando de ser um coadjuvante e participando ativamente da história.
+ Patty Hewes. Só a existência dela já é um ponto positivo.
+ Dave Pell e Walter Kendrick. Esta foi dupla de vilões foi fogo! Nunca sabíamos do que eles eram capazes. Perto deles, o Frobisher é um santo!
+ A relação entre Patty e Michael, que teve um desfecho chocante e dramático. Ela nunca esteve preparada para ser mãe, a maneira que ela trata o filho é repugnante.
- Faltou Marcia Gay Harden neste season finale. O único defeito a obra-prima que foi este episódio.

"Ray: Patty, there are things far worse than death. Like living with lies. You know what you've done. Now you have a chance to set things right.
Patty: Ray...
Ray: There are things far worse than death. Don't worry about dying, Patty. Face your fear. Face yourself."

MVP do episódio: Glenn Close.
MVP da temporada: Glenn Close.
MVP da vida: Glenn Close.

Episodio 3x1 - Nota 9 2015-09-25 17:41:45

JESUS FUCKING CHRIST! Melhor season premiere da série! Esta temporada já começou prometendo muito. O caso principal, inicialmente, pareceu que seria mais do mesmo, foram necessários uns 20 minutos de desenvolvimento para ele mostrar o seu potencial. A introdução foi do caso foi tão cirúrgica, que sinto que já conheço a família Tobin de longa data. E o final foi de cair o queixo, pois eu não estou acreditando que o Tom irá morrer, eu me recuso a aceitar (detalhe desnecessário é que eu assisti o episódio no mesmo dia do aniversário do Tate Donovan).

E tem mais uma coisa que me faz botar muita fé nesta temporada, que é a essência de Damages, de surpreender o telespectador nos momentos mais oportunos. Tanto no 1x01 quanto no 2x01, as informações que a gente recebeu dos casos eram totalmente superficiais. Ao longo destas temporadas, fomos aos poucos descobrindo que as coisas não eram o que pareciam ser. Alguma dúvida de que nesta temporada queixos serão derrubados?

- Não gostei tanto da Ellen trabalhando no D.A, a princípio. Ela não ficou avulsa ainda na história e continuo achando a personagem pra lá de interessante, mas espero que o potencial dela seja aproveitado, pois personagens como essa são tesouro.

"ELLEN: (para Patty) Don't play anymore games. If you wanna talk to me, pick the phone and call."

MVP do episódio: Campbell Scott

Episodio 3x2 - Nota 8 2015-09-26 17:47:19

Nossa, a última cena entre a Patty e o Phil evidenciou bastante o quanto a relação deles sempre foi fria. As vezes eu me pergunto como as pessoas conseguem viver assim, é no mínimo difícil.

"The dog is happier without her."

MVP do episódio: Michael Nouri.

Episodio 3x3 - Nota 7 2015-09-26 17:51:06

Episódio apenas bom, o que é decepcionante, pois me acostumei com Damages sempre apresentando episódios de alto nível.

- A trama de Danielle Marchetti não emplacou em nenhum momento no episódio. O que aconteceu foi previsível até certo ponto.
- A Ellen não tem uma dinâmica muito legal com sua família. Pensei que seria bom para a série mostrar este lado, mas não funcionou.
+ Bob Rebadow é o sogro do Tom Shayes? Gostei!

MVP do episódio: Tate Donovan.

Episodio 3x4 - Nota 7.5 2015-09-26 17:59:15

O nível do episódio se elevou absurdamente na segunda metade. A partir daquela cena excepcional do Joe com seu filho, passando pela entrevista e o posterior suicídio do Tobin, pela "caçada" ao Joe e terminando com aquele flashforward incrível, Damages deu indícios de que voltará a ser aquela série que me impressionou em suas duas primeiras temporadas. Apesar de eu ter gostado bastante do 3x01, este aqui e os dois anteriores esfriaram minhas expectativas. Esta temporada mal começou, mas já tá me deixando desconfiado, como será a desenvoltura dela uma vez que o suposto vilão já morreu?

- A saída do Wes ficou bem mal-explicada. Conhecendo o trio KZK, chega a ser surpreendente sequer haver um personagem esquecido.
+ Patty será vovó? Vem coisa por aí!
+ Tom está com sangue nos olhos, o que deve justificar o porquê de ele ter sido assassinado. To bem curioso para saber o que aconteceu com ele.

"JOE: Sometimes good people do bad things". E quem diria que anos depois, o trio KZK utilizaria justamente essa frase como ponto de partida de sua série nova, Bloodline...

MVP do episódio: Glenn Close, pra variar.

Episodio 3x9 - Nota 8 2015-09-27 22:06:59

O Frobisher é demais, PQP! O cara foi de vilão, na primeira temporada, ao perfeito alívio cômico, nesta terceira (que diga-se de passagem, tem sido a temporada que menos empolgou, mesmo com os chocantes flashforwards). E o mais interessante de tudo, é que ele é um cara que vive no "cinza", como ele mesmo disse. Ele cometeu um erro grotesco no passado ao arruinar a vida de muitas pessoas e isso é digno de punição. Mas sabe qual é o mais importante disso tudo, num caso desses? O verdadeiro arrependimento. Isto apenas ele pode sentir. Pode até não trazer sua reputação de volta, mas já é o suficiente para a pessoa viver de bem consigo mesma. Há muita gente nesse mundo que já cometeu crimes terríveis, mas que hoje são pessoas melhores, bem-intencionadas. Talvez até a irmã da Ellen trace o mesmo caminho, mas eu também nem me importo com ela. Já a Patty, essa sim, daria uma vilã perfeita em Hollywood, tanto numa série do FX. Ela trouxe justiça a muitas pessoas, mas ao mesmo tempo, também arruinou a vida de muitos, e pior, ela não possui pouquíssimo remorso.

"ARTHUR: (para Owen) ...It's always "gray".
OWEN: Not in Hollywood."

MVP do episódio: Glenn Close.

Episodio 3x11 - Nota 8.5 2015-09-28 16:33:59

OMG, o que foi naquela cena do teste do filme sobre o Frobisher, aquele carinha imitando o Ray Fiske? OMG! Que coisa engraçada.

R.I.P. Tessa, única personagem do núcleo Tobin com quem simpatizei.
R.I.P. Malcolm.

Episodio 3x13 - Nota 9.5 2015-09-28 16:56:49

Entendo que esse episódio originalmente seria o series finale. O FX tinha cancelado a série, aliás, pela baixa rentabilidade, foi até surpreendente a emissora ter bancado Damages por três ótimas temporadas. A 4ª e a 5ª foram produzidas pela DirecTV, então não sei se os roteiristas já tinham planos para uma continuação.

De qualquer forma, o episódio funcionou muito bem, como todo season finale em Damages. É incrível como o roteiro abre a possibilidade de tantos questionamentos, fecha tão bem as pontas soltas, sempre colhe o que plantou na dramatização das protagonistas, o caso sempre tem um encerramento foda, e toda hora a série está pronta para nos surpreender com reviravoltas inteligentes e bem boladas. Porra, eu amo Damages demais, até mesmo nesta temporada, que foi muito boa, mas na minha opinião ficou abaixo das duas primeiras.

E no fim das contas, os Tobin não eram mesmo flor que se cheire. O Joe, que começou parecendo um injustiçado, se revelou o pior de todos, a Marilyn mostrou pode fazer qualquer coisa por sua família (palmas para a memorável participação de Lily Tomlin) e o Lenny teve um início bem despretensioso na trama, e neste final se revelou peça-chave para tal. Inclusive, ele foi o único aí que saiu "por cima".

Aliás, só para citar, entre os advogados adversários da Patty em cada temporada:
Ray Fiske >> Claire Maddox > Lenny Winstone

A morte do Tom foi para lá de chocante. O fato é, esta temporada foi dele. O investimento na dramatização do personagem deu lucro, e o cara passou de coadjuvante presente para um quase protagonista. Sempre gostei muito dele, em quase todas as ocasiões eu simpatizava com o cara, por isso senti muito a sua morte, deixou um sentimento de tristeza forte ao assisti-lo ser afogado daquele jeito. O que conforta, é que, até o final, ele lutou bravamente para reverter a situação na qual ele mesmo se colocou. E que perda para a série também! Se a série cair de nível nas duas temporadas finais, não será surpresa alguma, visto que ele até hoje foi peça essencial em Damages.

Entretanto, apesar de todos os elogios, não gostei nem um pouco do encerramento da trama do Frobisher. Se os roteiristas quisessem mesmo trazer um desfecho para a história dele, poderiam ter feito muito melhor, caso contrário, seria melhor mantê-lo na série como alívio cômico, por mais que seja uma tarefa árdua pagar um ator super-requisitado como o Ted Danson para um papel menor. Achei esse retorno do Wes pra lá de pretensioso, e a maneira como ele (Frobisher) foi "pego" bem preguiçosa. Pelo baita personagem que ele foi, merecia tratamento melhor.

Minha inescrupulosa Patty teve, neste episódio, duas de suas mais polêmicas atitudes tomadas, vindo à tona. A primeira foi a indução ao aborto de sua primeira filha, no intuito de priorizar sua carreira, e a segunda foi aquilo que ela fez com a Jill. Tá bom, a Jill foi burra demais por mexer com alguém como Patty Hewes daquele jeito, e pagou por isso, mas o problema é que, a Patty está arruinando a vida do próprio filho de propósito! Planejamento de acidente e granada no escritório não são nada perto do que ela faz com o Michael.

Já a Ellen, teve sua temporada mais morna. Se na primeira a vida dela virou de cabeça pra baixo ao ser contratada pela Patty e na segunda ela buscou sua vingança, nesta terceira tudo em relação a jovem brilhante, foi menos empolgante. O drama familiar dela a princípio foi chatinho, mas teve um final muito bom. A atuação dela no D.A. Office foi previsível. Todos sabíamos que ela iria atrás da Patty, para trabalhar no caso Tobin, e todos sabíamos que no final ela deixaria o emprego. No mais, to bastante curioso para saber qual será o destino dela.

"PATTY: I'll miss Tom". Esta frase foi, para mim, a mais significativa de toda a série.

MVP do episódio: Glenn Close
MVP da temporada: Tate Donovan
MVP da vida: Glenn Close

R.I.P. Tom Shayes

Episodio 3x13 - Nota 9.5 2020-08-03 00:29:52

Oi Thay, consegue refrescar minha memória? Faz anos já que vi a temporada e não lembro do contexto (e tô impressionado com a bíblia que foi esse meu comentário).

Episodio 4x1 - Nota 7 2015-10-01 14:04:07

Achei esse premiere bem abaixo do nível que a série me acostumou. Ainda temos aqueles momentos em que Damages brinca com a cabeça do telespectador, como na cena da babá, onde tudo indicava que a Patty estava contratando uma substituta para a Ellen. Gosto quando a série faz essas coisas, porém todo o resto está bem menos empolgante. O caso da temporada promete ser o mais diferenciado de todos, mas mesmo assim a sua premissa não gera aquele "tesão", e muitas cenas estão caindo na previsibilidade.

Em contrapartida, continuo achando a Ellen e a Patty personagens deliciosas de se acompanhar, ambas com suas complexidades, qualidades e defeitos - e muito bem interpretadas. Por mim, eu assistiria Damages SÓ por causa da história delas, sem precisar de um processo multimilionário como pano de fundo. Os melhores personagens secundários que a série teve, já se foram. Tom Shayes, Ray Fiske, Arthur Frobisher, Claire Maddox, Daniel Purcell. Ao menos ainda temos o Detetive Drauzio Varella para representar a "Old School Damages".

No mais fico no aguardo. Os roteiristas de Damages são inteligentes e criativos, e isso sempre se refletiu na série, não à toa, um deles, Todd Kessler (que dirigiu este episódio), fez parte do time que mudou todos os paradigmas da televisão na famigerada sala dos roteiristas de The Sopranos.

+ Dylan Baker é demais, adoro ele. Além de ser um ótimo intérprete (Colin Sweeney de The Good Wife mandou abraços!), muitos dizem que ele é gente fina demais para alguém que mora em Hollywood.
+ Rayburn? Lowry? Foram os sobrenomes de dois dos soldados mortos, que eram comandados pelo Chris. Quem diria que os criadores de Damages, quatro anos depois, usariam (e bastante) estes mesmos sobrenomes em sua nova série, Bloodline.

"PATTY (para Ellen): STAY AWAY from High Star!"

MVP do episódio: Chris Messina.

Episodio 4x3 - Nota 8.5 2015-10-05 17:15:25

Este foi o primeiro episódio nessa temporada que achei daora. Esta procura desesperada da Patty e do Drauzio Varella pelo Michael, enquanto os flashbacks mostravam o que realmente aconteceu, funcionaram muito bem e mantiveram minha atenção. O núcleo Ellen também foi interessante, só que um pouquinho previsível. Quero muito saber o que irá acontecer com o Chris, o cara arriscou demais ao confiar no Colin Sweeney.

Episodio 4x4 - Nota 8.5 2015-10-06 18:09:34

Eis que a abertura da série roda em minha tela e acabo lendo o seguinte: "Written by Joe Weisberg".
Durante um pequeno momento fiquei sem ar. "O que diabos o criador de The Americans está fazendo, escrevendo um episódio de Damages?" A pergunta ficou grudada em minha cabeça durante todo o episódio. Talvez até por isso eu tenha gostado do episódio, a simples presença do estilo de escrita típico de um de meus roteiristas favoritos. O estilo dele ficou muito explícito. Não à toa, a série abordou com realismo como funcionam as "rendições extraordinárias", método de captura e tortura de terroristas que infringe os direitos humanos, e que foi principalmente promovido pela CIA, que não coincidentemente, foi onde o Joe Weisberg trabalhou por tanto tempo antes de se tornar um roteirista/escritor.

E sim, achei este episódio daora! Damages deu uma decaída? DEU! É um fato incontestável, mas não tanto assim! Já vi séries/temporadas terrivelmente piores do que essa 4ª temporada de Damages com nota maior aqui no BS. Eu queria, do fundo de meu coração, como um fã que foi cativado por essa série tão depressa, que ela voltasse a ser como era nas três temporadas iniciais - especialmente a primeira -, mas, do fundo de minha razão, eu sei que não voltará a ser a "FoDamages" e talvez até por causa deste meu conformismo, eu esteja achando esta temporada até boazinha, e principalmente, quando assisto um episódio, sinto que não perdi meu tempo, que foi uma boa experiência de entretenimento.


Episodio 4x5 - Nota 7 2015-10-06 18:19:36

Damages sempre foi bem caracterizada pelos seus plot twists constantes, sempre foi uma série que brincou muito com a cabeça do telespectador. Quem diria que eu viveria para ver estas reviravoltas geniais da série, se tornarem justamente o maior problema dela! A imprevisibilidade da série, que residia nestes twists, a deixou previsível. Em nenhum momento sequer naqueles momentos finais, eu de fato imaginei que era o FBI batendo na porta do Boorman. O recurso dos plot twists saturaram demais. Eu mesmo, que fui feito de trouxa tantas vezes, não caí nessa, e confesso que, isto estragou minha experiência. Agora que Damages já mostrou sua fórmula-secreta, a graça em acompanhá-la diminuiu. É como se a Coca-Cola liberasse a sua fórmula-secreta publicamente, ninguém mais iria gostar tanto - apesar de que eu nunca gostei de tomar Coca. Sim, sou uma aberração. É meu trio KZK, parece que o feitiço virou contra os feiticeiros.

- Toda a vez que o Erickson aparece na tela, dá um dó desse personagem. E não, não é um dó dele, e sim de seu drama que está sendo mal aproveitado. Os roteiristas tem um baita personagem na mão deles, e não desenvolvem todo o seu potencial.
- Nasir está muito longe de ser o herói que a série precisa. Se o Chris Sanchez já não era isso, o jovem afegão muito menos.
+ Estou gostando, porém, da complexidade do caso, e dos temas abordados.
+ Ellen + Patty continua sendo a essência da série.

MVP do episódio: Rose Byrne.

Episodio 4x10 - Nota 9 2015-10-12 17:18:50

É, terminou a 4ª temporada, e ela ficou abaixo de minhas expectativas. Damages foi uma série que sempre me surpreendeu, sempre teve enredos inteligentes e viciantes, personagens fortes e um elenco que só de ler os nomes na abertura, já me causava arrepios. Trocou a emissora, e Damages decaiu em todos estes aspectos. Continuou sendo uma boa série, mas definitivamente não a mesma coisa que foi antes. A série parou de me surpreender a todo momento, alguns dos eventos foram previsíveis; o enredo não foi tão viciante, foi até um pouco enxuto e abusou de tramas de suporte; os personagens fortes não deram às caras, com a óbvia exceção de Ellen e Patty; e o elenco continuou ótimo, mas neste aspecto ficou abaixo das temporadas anteriores. John Goodman e Dylan Baker são ótimos atores, porém fica difícil comparar com Timothy Olyphant, Zeljko Ivanek, Marcia Gay Harden, William Hurt, Lily Tomlin, etc. Minha maratona praticamente emperrou. Enquanto matei a terceira temporada em apenas três dias, meu recorde pessoal, demorei arrastadas duas semanas para conseguir terminar esta 4ª.

Apesar dos pesares, o episódio final foi excelente. Aliás, nenhum season finale de Damages me decepcionou até agora. Todos nivelados por cima. Os flashforwards, sempre tão bem utilizados em Damages, foram menos empolgantes nesta temporada, mas nem por isso o desfecho foi ruim. Eu definitivamente não imaginava esse confronto final entre todos os personagens, com quase tudo acontecendo na base da High Star.

Tudo fez muito sentido, na maioria dos casos foi verossímil o suficiente, os roteiristas criaram um desfecho ótimo, as atitudes dos personagens corresponderam perfeitamente a quem eles são e quais são suas motivações, e isto eu acho ótimo, pois Damages deixa muito implícito o quanto os seus personagens vão além do bidimensional.

Como a próxima temporada é a última, tenho altas expectativas. Que a relação de Patty e Ellen ganhe um desfecho digno. Com toda certeza, com elas em lados opostos, a última temporada será tensa, mas claro, se o caso de "background" for bom.

MVP do episódio: Rose Byrne
MVP da temporada: Glenn Close

Episodio 5x7 - Nota 9 2015-10-20 18:50:59

Em minha humilde opinião, esse episódio entra no meu top dos melhores de Damages. Em simplesmente adorei! Tudo o que a série precisava era de uma longa conversa entre as duas protagonistas sobre passado, presente e futuro. O clima gelado do Maine manteve as duas presas num mesmo lugar, e o resultado disso foi sensacional, ao meu ver. Vê-las dividindo o mesmo espaço por tanto tempo, sem saber o que vai e/ou o que pode acontecer foi uma decisão admirável dos roteiristas, até um pouco arriscado, visto que estamos na reta final da série. É simplesmente gostoso ver a interação entre essas duas, por mais que nestas últimas temporadas, o ritmo de evolução das duas tenha dado uma freada.

Enfim, o resultado ficou ótimo! Glenn Close e Rose Byrne estiveram no ápice de suas formas, e conseguiram capturar todas as nuances necessárias, ajudando a construir um momento em Damages que eu jamais esquecerei. Excelente episódio!

MVP: Glenn Close e Rose Byrne.

Episodio 5x10 - Nota 9.5 2015-10-21 16:15:23

Minha opinião sincera? Achei o final excelente!

Eu poderia ficar um tempão aqui escrevendo sobre algumas das pontas soltas da série (que no caso desse final, não foram poucas), algumas das decisões broxantes dos roteiristas (pseudo-morte da Ellen), do chroma key escroto no final, de como o caso McClaren foi fraco e ficou bem avulso do arco principal, apesar de eu ter achado o desfecho dele bom (e sim, uma previsão eu acertei, o caso não ia ser julgado no tribunal, isso Damages já me alertou diversas vezes de que não iria acontecer, então nem criei expectativas para isso), de como o Rutger Simon foi mais importante do que o próprio McClaren, ou até de como a 4ª e 5ª temporadas ficaram abaixo da mitagem total que foram as três primeiras ou ainda de alguns dos plots ou situações que foram legais, mas no fim não acrescentaram em nada (cof cof mãe da Ellen).

Mas PQP, eu seria um idiota se eu batesse nessas teclas, que não passam de detalhe quando o final foi forte o suficiente pra me agradar. Esta série sempre foi a rainha da trollagem, então não vejo por que me decepcionar com as trollagens deste final. Se você está lendo isso, imagino que você já deva ter sentido a sensação de ver uma série que te cativa ao extremo, que te joga num universo fictício que te deixa fissurado, que te faz sentir as coisas que estão acontecendo como se você fosse parte daquilo! Damages funcionou assim em mim! Ultimamente tenho assistido muuuuita série espetacular (que fase extraordinária vive a nossa querida televisão, viu só o estrago que você causou, Sopranos?), mas há muito tempo eu não via uma série que me cativasse tanto quanto Damages.

Posso dizer sem medo que, (in)felizmente, sei reconhecer os erros/defeitos das coisas que mais amo. Damages teve os seus, alguns poucos deles chegaram a de fato atrapalhar a dinâmica da série, mas nada que apague o brilhantismo da série.

Não foi só por abordar questões de ambiguidade moral elevada, temas complexos atuais, lidar com maestria com personagens multifacetadas, alfinetar diversos aspectos da sociedade e, principalmente, funcionar como um entretenimento lindamente construído. Diante de todas as adversidades, de todos os obstáculos que a série enfrentou, o saldo dela ficou bastante positivo.

No fim das contas, a única coisa neste mundo que está livre de defeitos é a performance impecável de Glenn Close, tanto que corro o risco de achar pouco ter a chamado de perfeita. Só de a série estampar o nome dela nos créditos de abertura, já garante meu respeito.

Enfim, com o perdão do trocadilho melosamente escroto a seguir, posso dizer que este final causou damages no meu coração. Ou melhor, acho que é exatamente isso a que se resume aquela forte cena final: pela primeira e definitiva vez, algo partiu o coração da Patty. Após cinco temporadas com um ego intocável, descobrimos que algo feriu a Patty Hewes. Por todo o desenvolvimento dado as duas protagonistas, o final delas foi digno, até um pouco poético. É pra quebrar a banca...

MVP do episódio: Glenn Close
MVP da temporada: Glenn fucking Close
MVP da série: Glenn unbelivable fucking Close.

Episodio 5x10 - Nota 9.5 2015-10-21 16:17:46

Concordo com tudo, xará, hehehe. Ter acompanhado Glenn rainha Close durante 59 horas foi uma experiência inesquecível. E também to com saudades da música tema da série :(


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Bernardo G.S.

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