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Big Mouth By LucaSP





Episodio 3x5 - Nota 8 2019-10-05 12:28:30

Foi o meu episódio menos favorito da temporada. Por incrível que pareça, Big Mouth funciona melhor quanto mais personagens estão envolvidas. Aqui, ficou a sensação que algo faltava o episódio inteiro.

Gostei do plot de Jay e como não girou em torno da sexualidade dele. A visibilidade é muito importantes, mas é ainda melhor quando o personagem em questão não se limita apenas a orientação sexual e tem outras funções na narrativa.

Episodio 3x7 - Nota 7.5 2019-10-05 14:15:15

Duke é uma das pouquíssimas coisas que nunca funcionou na série. Sendo assim, a ideia de colocá-lo protagonizar um episódio não tinha como dar um resultado bom.

Porém, incrivelmente, nem foi ele que mais me incomodou aqui e, sim, que o roteiro, bem pouco inspirado, se apoiou demais no uso de referências para tentar tornar o episódio engraçado e compensar a trama ruim. Algumas nem sentido no momento tinham, como a de Game of Thrones e da HBO, que foram utilizadas apenas para emendar a "referência à Netflix do episódio", algo que de tão presente nessa temporada já perdeu a graça.

Episodio 3x8 - Nota 9 2019-10-06 14:28:09

Big Mouth, a animação adulta que todo adolescente deveria ver. Tão preciso essa história de lista, especialmente a sensação que Jessi tem de que isso não deveria existir, mas, já que existe, gostaria de fazer parte.

Igualmente preciso e ainda mais didático foi o plot de Jay se assumindo e percebendo como é diferenciado o tratamento dado a homens e mulheres e que não necessariamente Ali foi mais aceita que ele e, sim, que a fetichização foi maior com ela.

Andrew pode estar na fase mais babaca da adolescência, mas os plots dele são sensacionais no que abordam, vide a fantasia dele em que uma das garotas nem rosto tinha e o monstro que seria a tradução da garota perfeita.

Episodio 3x11 - Nota 8 2019-10-07 19:53:07

Achei muito boa a ideia dos superpoderes e como usaram disso para colocar todos enfrentando seus dilemas, seja com os poderes ou mesmo com a metáfora dos super-heróis. O plot do Jay, por exemplo, casou muito bem aqui, com ele tentando conquistar um espaço na família sem seguir a mesma sina que eles. Jessi com o poder de que as pessoas se abram com ela também casou muito bem com a constante luta que a personagem tem justamente com isso.

Pelo lado ruim, achei tosco ver a série mostrando que no fim era tudo uma fantasia e aquilo não aconteceu de verdade. Ela, literalmente, explicou o tipo de humor que adota, a base de metáforas absurdas e totalmente fora da realidade, depois de 30 episódios. Também não fui muito com esse desfecho da briga entre Nick e Andrew. Não foi algo tão presente, nessa temporada, uma rachadura na amizade dos dois, muito pelo contrário. Pareceu uma trama de última hora apenas para os dois terem um gancho para a próxima temporada.

Episodio 4x3 - Nota 8.5 2020-12-04 20:40:34

Achei bem legal esse plot do acampamento. Muito boa a abordagem da ansiedade através desses mosquitos que zunem no ouvido do Nick inseguranças. Ainda que tenham, aparentemente, resolvido essa questão bem rápido, simplesmente com o protagonista se acertando com Andrew, é interessante o gancho dos insetos escapando do acampamento e seguindo Nick e os demais. Bem curioso para ver a interação das criaturas com as outras personagens.

Comicamente falando, os destaques da temporada vem sendo Jay e Lola. Hilário a festa na piscina deles. Também achei bem engraçado as gags envolvendo o monitor dublado pelo John Oliver, algo que é usado como piada pelo próprio roteiro, com constantes referências a esse fato - como o "Last Camp Tonight".

Episodio 4x7 - Nota 9 2020-12-05 13:28:36

É interessante como esse episódio se desenrola a partir da notícia do término entre Devon e Devin gerando questionamentos e inseguranças nos demais personagens por conta disso, afinal era um casal visto como modelo pelo restante.

O roteiro foi bem preciso na forma como desenvolveu cada segmento. Jay buscando conselho de todos os garotos ao redor ao invés de ir falar com a namorada. Tanto Lola quanto Jessi com a ideia que era dever delas satisfazer os parceiros, entretanto, a primeira percebendo que não era bem assim ao conversar com outras garotas, uma vantagem que Jessi não tem, o que a deixa refém dos próprios medos.

O principal ponto aqui, inclusive, é como o diálogo (com a pessoa certa) é importante para combater as inseguranças. Jay e Lola se entenderam conversando um com o outro. O mesmo com Matthew e o namorado. Andrew deixou o bizarro ritual dele para trás ao contá-lo para Nick. Já Jessi segue se afundando cada vez mais tendo em vista a dificuldade de se abrir com a mãe somado com a inexistência de nenhum amigo por perto.

Episodio 4x10 - Nota 8 2020-12-05 20:22:56

Legal esse plot do Nick fora do corpo, com seu eu do futuro tomando o lugar dele, pois é uma metáfora bem clara do que aconteceu. O protagonista se deixou levar pela fantasia que teve do seu futuro e foi um completo babaca com Jessi em um momento que ela estava vulnerável. É como se ele tivesse aberto espaço para esse alter ego aparecer e assumir o controle.

Entretanto, tirando isso, devo dizer que achei que o desfecho do episódio anterior me agradou mais que o desse. Não sei se gostei dessa ideia de colocar a gratidão como o contrário da ansiedade ou uma forma de combatê-la. As melhores partes aqui foram Matthew com o pai e o gancho que deixaram em relação a Jay e Lola. O relacionamento deles rendeu ótimos momentos nesse ano, mas essa guerra entre eles, já adiantada para a próxima temporada, tem potencial para ser ainda mais engraçada.

Episodio 5x2 - Nota 8.5 2021-11-11 21:41:14

Mesmo tendo uma temporada inteira focada nele, evidentemente o Shame Wizard ainda tinha muito a ser explorado, ou, melhor, a explorar nas personagens. Muito interessante como relacionaram a aula de natação com o aparecimento dessas inseguranças e vergonha dos adolescentes em relação aos próprios corpos. É curioso ver que muitas delas envolviam os mesmos tópicos - ou o excesso de pelos ou os genitais - ainda assim cada uma das personagens se sentiu diferente das demais, mesmo com problemas comuns entre elas. Agoniante demais a sequência delas tentando dar um jeito e todas se ferindo.

A única coisa que destoou aqui foi esse plot do Matthew com vergonha pelo crush no Jay. Não só trouxeram esse assunto do nada, após temporadas, como não tinha absolutamente nada a ver com as inseguranças dos outros - tanto que foi o único que não teve a trama encerrada aqui.

Episodio 5x4 - Nota 8.5 2021-11-11 23:36:20

Achei bacana que resolveram trabalhar várias propostas de amor aqui, seja o romântico com Nick, o desejo com Matthew, aquele entre amigos com Jessi, a admiração com Andrew e até o amor por uma causa com a Missy. Legal que mesmo vindo de lugares diferentes e se manifestando cada um a sua maneira, todos acabam convergindo para um lugar em comum: o sentimento de possessividade que leva a frustração e, em seguida, a raiva ao perceber que o objeto que desperta esses sentimentos não pertence a ninguém.

Em termos de humor, Andrew estava bem engraçado completamente pirado atrás do professor. As duas cenas finais desse plot foram das melhores dessa temporada até agora.

Episodio 5x8 - Nota 8.5 2021-11-13 21:40:28

Apesar de ter sido apenas um filler especial de Natal, claramente para cumprir a cota de 10 episódios, foi provavelmente o melhor roteiro dessa temporada. Afiadíssimo tanto nas referências quanto nas ironias. A esquete de Andrew desejando ser cristão foi disparada a melhor. Ri muito com ele indo parar no inferno por se masturbar.

Também curti que investiram em outros estilos de animações e até usaram de fantoches para dar um ar diferenciado para o episódio. De maneira geral, não acrescentou muito à temporada, mas foi bem divertido de se assistir.

Episodio 5x10 - Nota 9 2021-11-13 23:52:08

Uma temporada dividida entre amor e ódio. Bacana como mostraram que não são sentimentos opostos entre si e que, na verdade, um se origina do outro. Como o roteiro mesmo mostra, as minhocas viravam as borboletas e vice-versa. No fim, Missy gostava tanto do seu projeto que passou a odiar Jessi por tomá-lo e Nick gostava tanto de Jessi que passou a odiá-la por rejeitá-lo.

Gostei muito da resolução metalinguística do plot do Nick. Apesar de ser bem fácil visualizar isso, os monstros hormonais são apenas projeções que as personagens fazem das próprias emoções. Elas precisam justificar porque sentem desejo, ansiedade, vergonha, amor e ódio, mas no fundo, esses sentimentos são elas próprias passando pela adolescência. Nick vaga o episódio tentando achar o responsável pelo que ele estava vivendo e no fim descobre se tratar dele mesmo. Foi ele que foi invasivo com Jessi, foi ele que desrespeitou a privacidade dela e a expôs na frente de todos os outros e foi ele que não soube reagir com ela sendo sincera para ele. Não há terceiros para culpar nessa situação. É algo que, como o episódio mostra com a metalinguagem, Nick tem de lidar consigo mesmo.

Curti bastante os plots de Jay e Jessi no decorrer da temporada. Jay passou os dez episódios buscando o afeto de alguém - algo que é uma questão constante para o personagem, inclusive dentro de casa - e finalmente viu que isso era possível nessa finale com Matthew, que o aceitou apesar de todas as imperfeições dele. Com Jessi, por outro lado, a série mostrou um retrato bem mais pé no chão de alguém descobrindo a própria sexualidade e como é algo que leva tempo. Não tenho problemas com o modo que a série fez isso com Jay, envolvendo os travesseiros, afinal era uma metáfora, porém, sem dúvidas, aprimoraram isso nessa temporada - de uma forma bem mais identificável, diga-se de passagem.

Episodio 6x4 - Nota 8.5 2022-11-06 21:39:21

Um ótimo jeito de fazer um episódio de recapitulação, que não soa apenas flashbacks jogados - aliás muito boa a piada quando mostram o clipshow de Bernie, que nunca aconteceu na série.

Essa história do teste de pureza foi muito bem utilizada, mostrando bem os dois lados disso, 1) os que não fizeram o suficiente e se sentem pressionados; 2) os que fizeram demais e ou se orgulham disso - no geral, os meninos - ou se envergonham - no geral, as meninas.

Também achei interessante mostrarem os pensamentos do pai do Andrew interferindo na visão do filho. Acho que foi a primeira vez que mostraram esse tipo de influência, bem comum nos adolescentes - normalmente, o desenho só trabalha com a influência do círculo social/escola.

Episodio 6x8 - Nota 8.5 2022-11-07 22:05:47

Interessante que mesmo sendo uma animação adulta, há muitos episódios que falam diretamente com o público adolescente, caso desse aqui. Boa a abordagem de gênero e sexualidade, didática na medida ideal. Sempre vou achar irônico que existe um pessoal que ama exaltar diversidade em animações e detesta Big Mouth, que é indubitavelmente a que mais abrange essas questões, por puritanismo - acha o desenho vulgar demais, "feio".

Também é legal notar como conseguiram lidar com a questão de conflito entre gerações no plot de Jessi de modo a respeitar o espaço das duas. Muita coisa mudou de uma época para outra e acho importante estar aberto para ouvir outras pessoas - nos dois casos.

Episodio 6x10 - Nota 8.5 2022-11-07 23:01:37

Foi uma temporada que trabalhou as relações familiares e a finale concluiu bem isso. Bastante surpreso com o desenvolvimento que Andrew teve durante esse ano. Era um personagem que só era usado como tarado e foi tendo ótimos momentos durante essa temporada, especialmente ao dar destaque a relação conturbada entre os pais, algo que dava para ver desde o piloto mas que geralmente era apontado como algo engraçado. Foi nele o que melhor utilizaram o plot "Freaky Friday", explorando o nonsense e também o lado mais dramático.

O ponto fraco ficou por conta de Nick, que só apareceu na temporada por ser o protagonista, pois essa trama com o avô foi bem fraca. Até havia uma ideia interessante, sobre expectativas que os pais criam nos filhos, mas as tentativas de fazer isso um plot engraçado, só o tornou mais chato.

Jessi e Missy tiveram bons arcos nessa temporada e finale. Legal como a troca de corpo da segunda foi com Nathan Fillion levando a momentos legitimamente engraçados aqui, como o merchandising para a série dele. Big Mouth é muito boa nesses momentos de quebra da quarta parede.

Acho que sou minoria nisso, mas achei Jay e Matthew muito subutilizados, especialmente o segundo. Tudo com os dois envolveu o relacionamento deles, o que desperdiçou justamente os dois que haviam a melhor bagagem familiar para se trabalhar. Ficou algo inconclusivo. Lola foi outra mal-utilizada. Ganhou metade de um episódio para ela e fez figuração nos restantes.


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LucaSP

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