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acho que a hannah de vez em quando é misunderstood, tem vez que ela tem boas intenções mas ela acaba vendo só pelo lado dela e acaba criando uma imagem externa que não é o que ela realmente é. acredito que ela é uma personagem que tem até ideias boas. mas não consegue expô-las sem soar, de certo modo, egocêntrica.
os diálogos da série estão ótimos. essa temporada está dando prazer de assistir.
dá até um apertinho no coração ver o quanto elas amadureceram. só amor < 3
tô sem palavras pra esse episódio. sem palavras pra essa temporada. eu queria muito escrever um comentário enorme citando todos os pontos (técnicos ou não) positivos de girls durante esses cinco anos, mas não consigo. girls é muito pessoal pra mim. eu só consigo agradecer à lena dunham por nos oferecer uma incrível representação dos millennials, por romantizar o que poderia ser romantizado e por ser crua com o que pedia um toque de realismo. girls, com certeza, teve e ainda terá uma forte influência sobre mim. nenhuma outra série, na minha opinião, conseguiu retratar com tamanha precisão o egocentrismo e a necessidade de aceitação de nossa geração. (estou falando, obviamente, da parcela classe média da sociedade) é lindo ver o quanto a hannah cresceu. é lindo ver como ela amadureceu e como amadurecimento não significa ser altruísta o tempo inteiro. há cinco anos, tínhamos uma personagem revoltada porque seus pais não queriam mais pagar todas as suas contas. hoje, temos uma personagem lidando com a maternidade e repreendendo uma jovem que não reconhecia o papel de sua mãe. para alguns, pode parecer moralista. para mim, foi profundo e sincero. e nada mais digno que terminar a série em um momento de amadurecimento. no pilot, em um diálogo com seus pais, a hannah solta essa frase que, pra mim, resume tudo que girls é: "i think that i may be the voice of my generation. or at least, a voice of a generation"
e você foi. obrigado, girls. de verdade.
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