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O Barney moreno ficou muito estranho lermalmerl a parte da Lily e do Ted conversando foi muito boa ): e fiquei muito feliz de ver a Rachel Bilson no episódio, ela é uma linda *-*
Li isso em uma comunidade do orkut e concordei com quase tudo dito:
"Bem, acho que eu faço parte dos 0,001% que realmente gostaram do episódio.... Não estou tentando defender nem nada, mas vou externar meu ponto de vista sobre o final da série (e sobre ela como um todo). A série não teve um "felizes para sempre", nem vimos a perfeição do "The one" na vida a dois (acho que para nenhum dos protagonistas). Não acredito que a morte da mother tenha sido uma solução "deus ex machina", pois desde aquele episódio com o Ted batendo na porta dela pedindo para poder viver com ela mais alguns dias os roteiristas realmente pareciam dar dicas de que não haveria um final de conto de fadas (e outras dicas seguiram-se a essas). Concordo que a série teria um final mais feliz se os 3 minutos finais não tivessem ocorrido, mas "Life Happens!"... A vida é assim, mesmo.... Acho que o tom da série sempre foi mesmo o de "aproveitar a viagem"... Ted vivia sempre em busca da "the one", mas mesmo com todos os percalços ele nunca perdeu a resiliência sentimental (qualidade celebrada por Lily no brinde final). Uma dica bem forte de como iria ser o tom da história (e que eu confesso que havia deixado passar até alguém mencionar aqui) é que o livro preferido do Ted "O amor nos tempos do cólera" conta a história de um amor que atravessou décadas. Aqui entra a questão do "Robin não amava Ted", bem, sob o meu ponto de vista, acho que precisamos considerar que o narrador da história não tinha acesso aos sentimentos reais dela (apenas à parcela que ela externava e, convenhamos, a maneira excêntrica como foi criada para não demonstrar fraqueza sempre foi muito explorada na série...) acho que, no fundo, ela sempre amou Ted, mas não iria conseguir abrir mão de seus sonhos (que a levaram mesmo a deixar sua terra natal) para anular-se e ir criar filhos no subúrbio.... Na minha opinião, isso não seria um final feliz (acabaria logo em frustração e matando o "amor" entre eles). Ted sempre foi muito levado pelas emoções, mas Robin privilegiava a razão e acabava mesmo escondendo seus sentimentos. Esse exterior gelado que ela criou como escudo acabou mesmo encaixando-se perfeitamente ao emocionalmente indisponível Barney, que, claramente, tem muitos "dad issues" e não é capaz de levar adiante um relacionamento... Acho que o relacionamento dos dois foi uma coisa meio conveniência para Robin e um "challenge accepted" para o Barney (eles se gostavam, mas não tinham a maturidade emocional necessária para conseguir levar um relacionamento duradouro adiante). Acho, mesmo, que desde o início a história era sobre o relacionamento de Ted e Robin (em sua maioria, sobre os percalços), basta lembrar que quando ele vai começar a história de como conheceu a mother ele nos apresenta Robin (and that's how I met your aunt Robin), faz todo sentido que, mesmo que ela não seja a mother, mas seja o motivo pelo qual a história está sendo contada (ou ele teria contado a partir do momento em que a vida dele e da mother começaram a se encontrar e não da maneira como foi feito). Por fim, acho que o relacionamento dele com a mother foi perfeito e concordo com os que afirmam que queria ter visto mais disso nessa temporada, mas acho que a mensagem dos roteiristas é mesmo que "life happens", às vezes as coisas não saem perfeitas como se pode sonhar, mas mesmo assim são perfeitas a seu modo: ele conseguiu uma mulher com muitas afinidades, disposta a iniciar uma família e um relacionamento duradouro e a quem ele amou (e de quem recebeu em troca o tipo de amor que esse tipo de relacionamento requer)... Isso não anula o amor dele por Robin (que, ultimamente, vamos combinar, já começava a dar sinais de que estava amadurecendo e começando a aceitar seus próprios sentimentos por Ted e talvez repensando sua escolhas.... Mas, apesar do tom bitter-sweet, sinto que todos tiveram a oportunidade de se realizar a seu modo, Ted com sua família, Robin com sua carreira (comecei mesmo a triste por ela, quando sua solidão começou a ser mostrada) e, depois que Ted terminou de criar os filhos (respeitando um intervalo razoável entre a viuvez e o período de luto de seus filhos) seguiu e frente e provou que continua o mesmo.... O relacionamento dele com Robin não é mais da mesma natureza da época do piloto e eles dois já não buscam mais coisas distintas, mas, quem sabe, olham na mesma direção, aí sim o seu amor pode se realizar plenamente.... Acho que amor é isso, mesmo... Olhar na mesma direção, não apenas um para o outro! Ted e a mother olharam por muitos na mesma direção e por isso viveram felizes, acho que ficou a sensação de que finalmente Ted e Robin (depois de muitas voltas) ganharam uma segunda chance, agora num momento em que estão olhando na mesma direção. Essa questão de olhar na mesma direção é muito complicada.... Na minha opinião, achei uma atitude irresponsável da Lily fazer o Marshal largar um emprego estável para ir viver seu sonho na Itália (ela já havia tido seu momento quando foi para S. Francisco, mas pelo menos nessa época não tinham filhos), arriscar o futuro da família por um sonho não é olhar na mesma direção, e isso quase custou o casamento dos dois. Barney, sempre demonstrou ter muitos "issues" durante a série e, sinceramente, acho que um divórcio era muito esperado, suas idiossincrasias faziam dele um personagem muito interessante e traziam humor e cor à série, mas definitivamente, não faziam dele "husband material".... Acho que a filha foi mesmo um choque de realidade e, talvez agora nesse choque de realidade que o força a encarnar uma figura paterna (que nunca teve presente em sua vida) ele tenha começado a, realmente, resolver suas questões interiores (daí a cena em que encarna uma figura paterna diante da jovens no bar). Enfim, achei que o final foi interessante por ter mostrado que "Life happens" e que o importante é ser "emocionalmente resiliente" como disse a Lily no brinde e fiquei feliz por Ted e Robin terem ganhado uma segunda chance, agora olhando na mesma direção (e não mais apenas o deslumbramento juvenil demonstrado por Ted no piloto) e com direito a um grande gesto romântico que, afinal, é a marca registrada do personagem (trompete azul). Mas, assim mesmo sem um happy ending fechado, mas o sentimento de que Ted continua em busca do amor e talvez o tenha encontrado novamente."
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