cada episódio é uma experiência completamente diferente e eu ainda não sei se isso é uma coisa boa ou não, mas sigo bastante intrigado

Que episódio incrível. É impressionante como os três capítulos foram focados em personagens diferentes, em contextos e épocas distintas, porém eles ainda se conversam entre si. Não apenas com as conexões que são jogadas aqui e ali, com os mesmos rostos aparecendo, mas essencialmente os três episódios falam sobre a mesma coisa: a sensação de perder tudo e ter que reconstruir do zero.

O mais interessante é ver que esse processo não se deu apenas pela gripe. Aliás, até o momento, esta vem sendo um elemento secundário dentro da história. Aqui mesmo vemos como era a vida de Miranda antes da doença se espalhar e como ela abandonou tudo por achar que Arthur era sua âncora, que precisava ser cortada para o barco seguir pela tempestade. Decisão que ela demonstra remorso de ter tomado após já ter o perdido de vez. Ou seja, o episódio foi de Miranda construindo uma vida, ela deixando tudo para trás, construindo outra e ainda tendo a sensação que, no fim, ela não tinha nada e nem ninguém.

Nem tudo do enredo está extremamente claro até o momento, mas ainda assim dá para sentir muito o que a série quer passar, porque, mais que mistérios, as personagens que se sobressaem aqui. Por fim, Danielle Deadwyler estava absurda em cena. Não é o tipo de série que faz sucesso nas premiações, porém deveria.

Tava confortável nas timelines e acontecimentos, entendendo tudo de boa, o casamento, a separação, a viagem pra Malásia, a quase fuga pra ficar um ano em um barco, o livro que pegou fogo e depois foi reescrito, mas aí na última cena aparece um astronauta e ferra tudo.

Incrível. Tão bom que lembrou The Leftovers.

nossa, nao entendi nada