Que história cheia de tristeza! Quando histórias sobre lares como esse são contadas, as esperanças são de que tivessem acalentado um pouco aquelas almas geralmente com experiências tão cheias de sofrimento. Constantemente usados nas séries como palco de tristeza, acho que isso acaba contagiando um pouco com essa atmosfera pesada e frustrante, o que o episódio soube construir muito bem.

Gosto desse quê de misticismo em séries investigativas (como as cenas da cachoeira me lembraram Twin Peaks, sem falar nos elementos comuns a Top of the lake e Happy Valley, até The Killing), essa característica que parece tão latente quando são ambientadas em paragens pouco povoadas. A ambientação tende a revelar segredos entre o meio e seus habitantes, como se sempre houvesse algo por vir à tona, que escapa à percepção dos desavisados.

No mais, boas atuações, bons personagens secundários e um protagonista que conseguiu cativar logo. Apesar de ser procedural, creio que alguns elementos podem amarrar as histórias, para além dos investigadores em comum, como a questão que permanece, sobre o estuprador.

Pesado. Putz.
Me lembrou um documentário que investigou muitos casos de abusos em orfanatos e tudo o mais. Horrível.

Boas atuações e roteiro. Seguirei assistindo.

Velho que caso interessante. Que trama. Que atuações.
Eu logo achei alguma coisa estranha naquela mãe desde que ela foi entrevistada pela primeira vez... Que clima essa série traz. Mesmo sendo procedural é tão bem escrita, que nossa!